domingo, 8 de agosto de 2021

Meditação/Nadia Malta/PRECISAMOS TER A NOSSA ESPERANÇA RENOVADA!

 PRECISAMOS TER A NOSSA ESPERANÇA RENOVADA! 

                                                                                    


Quero trazer à memória o que me pode dar esperança”. Lamentações 3:21. 


Pior que não ter esperança é ter uma falsa esperança. O Senhor enviou profetas para advertir o povo quanto à observância da aliança com ele. A quebra dessa aliança implicaria em cair nas mãos dos adversários, mas o povo obstinado e rebelde não quis ouvir. Depois enviou profetas durante o cativeiro para que o povo se arrependesse, mas ele preferia dar ouvidos aos falsos profetas que prometiam saídas mágicas e iminentes. Os falsos profetas procuravam trazer falsas esperanças ao povo com relação ao fim do cativeiro. No entanto, aquele cativeiro durou setenta anos. Muitos em nosso meio têm estado assim, desesperados, desesperançados achando que suas vidas não têm mais jeito. Acham que o Senhor os esqueceu e de certa maneira têm olhado para vários lugares tentando achar uma saída e até mesmo se apegado a falsas esperanças, como o povo de Deus do passado.  Quero convidá-los hoje a juntos irmos a Jerusalém assolada dos dias do cativeiro de Babilônia e, sobretudo, olharmos para o próprio profeta Jeremias e aprender com ele a redescobrir a esperança no meio do caos. Poderíamos perguntar: Como ele fez isso? Ele mesmo responde no v. 21: “Quero trazer à memória o que me pode dar esperança”. Descobrimos aqui que Jeremias deixou de olhar para fora e olhou para dentro de si mesmo. Foi buscar o que estava impresso em seu coração. O que Deus tem imprimido em seu coração?

No meio dos caos, o profeta Jeremias redescobre três razões para continuar tendo esperança: As misericórdias do Senhor não têm fim e se renovam a cada manhã; A grandeza da fidelidade de Deus; e A bondade do Senhor se manifesta aos que esperam nele. Jeremias parou e deixou de olhar para sua própria miséria para lembrar-se da misericórdia de Deus. Ele continuou sentindo dor e sofrimento, mas cria no amor compassivo de Deus, apesar da dureza da cerviz do povo. Isso lhe deu forças para continuar pela fé exercendo seu difícil ministério. Assim como as misericórdias de Deus se renovam a cada manhã, no final do dia podemos perceber a sua fidelidade. Já contou as bênçãos de hoje? Deus é fiel ao seu povo e espera pacientemente que ele descubra a sua fidelidade imutável. A consciência da misericórdia e da fidelidade de Deus fez Jeremias redescobrir a Esperança Viva e isso lhe deu novo ânimo em meio a todo o caos. Jeremias não se deixou levar pelas falsas esperanças dos falsos profetas. Revelação do Senhor se cumpre, nem que para isso seja preciso setenta anos! Às vezes a espera faz parte da resposta e é um treinamento de Deus. A Palavra do Senhor nos assegura que Ele é bom e que a sua misericórdia dura para sempre.

O que aprendemos aqui? Por mais difíceis que sejam as nossas adversidades e assolações, elas poderiam ser ainda piores, à semelhança do que aconteceu a toda a nação de Judá nos dias do cativeiro de Babilônia!  Quando Deus entende de nos consertar e trazer as mudanças pelas quais clamamos, ele usará todos os recursos, até mesmo as adversidades, dores e perdas. Precisamos aprender a redescobrir a Esperança no meio da agonia olhando para os atributos eternos e imutáveis de Deus especialmente: Misericórdia, fidelidade e bondade. Aprendemos em Lamentações que mesmo no meio do sofrimento mais atroz Deus se manifesta ao seu povo dando-lhe oportunidade de mudança e crescimento. Pense nisso! Deus é a nossa fonte de cura e plenitude, busquemos, pois, a ele! O cativeiro em Babilônia durou setenta anos, enquanto não se cumpriu o tempo não houve resposta de Deus. Por isso, aguarde o agir de Deus, a resposta vem, não desista! Agora deixe o Espírito do Senhor fazer uma revelação: O tempo para a bênção chegar não é definido por Deus, mas pela nossa obediência, arrependimento, confissão de pecados e volta para Deus.  E Deus espera para ter misericórdia de Nós como fez com a nação rebelde de Judá. Nadia Malta

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