ESCOLHA HOJE A QUEM SERVIR!
"Agora temam o Senhor e sirvam-no com integridade e fidelidade. Joguem fora os deuses que os seus antepassados adoraram além do Eufrates e no Egito, e sirvam ao Senhor. Se, porém, não lhes agrada servir ao Senhor, escolham hoje a quem irão servir, se aos deuses que os seus antepassados serviram além do Eufrates, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra vocês estão vivendo. Mas, eu e a minha família serviremos ao Senhor". Então o povo respondeu: "Longe de nós abandonar o Senhor para servir outros deuses”! Js 24. 14-16.
O Senhor a quem servimos é
o Deus de pactos, de alianças e reclama para si o povo que escolheu para louvor
de sua glória. Ele não é Deus de rituais, mas de relacionamentos. O problema da
infidelidade do povo de Deus não é novo. Mesmo em nossos dias, conseguimos
enxergar essa prática maligna. Como diz o Senhor em Jr 2.13: “Dois males cometeu o meu povo: a mim me
deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que
não retêm as águas”. Percebemos um lamento de Deus, nas palavras do seu
profeta. A tendência de abandonar o Senhor é antiga, sobretudo em um tempo em
que o espírito de engano está muito mais sofisticado que naqueles dias,
tentando seduzir se possível, os eleitos do Senhor de todo jeito. As nossas
infidelidades têm ferido a santidade de Deus, santidade é o único atributo que
é ratificado três vezes. Contudo, parece que há um “Alzheimer espiritual” que
nos tem feito perder de vista a santidade do Senhor. Deus é santo e quer que
sejamos santos (separados para ele) também! É tempo de renovar a nossa aliança
com o Senhor, de passar a limpo o nosso relacionamento com ele temendo e
tremendo ante a sua santidade. Deus requer fidelidade, nos versículos 14-16
deste contexto, encontramos a palavra servir sete vezes. O que será que o
Senhor quer nos dizer com isto?
Atentemos para três
atitudes enquanto povo de Deus: Temer (reverenciar) ao Senhor; Jogar fora os
ídolos e Servir ao Senhor somente; e Escolher e Priorizar o Senhor. Temer ao
Senhor não significa sentir medo de Deus, mas uma profundíssima consciência, de
sua presença santa aonde quer que estejamos. Ele deseja que honremos e
respeitemos a sua presença. Muitos se comportam como se Deus estivesse apenas
dentro das quatro paredes da igreja visível; ali, oram, cantam, usam cacoetes e
jargões pentecostais e vão seguindo entre aleluias e prevaricações. Até quando?
Muitos têm agido frontalmente contra a Palavra de Deus achando que ele não está
vendo, mas ele está e Por isso tantas portas de legalidade têm sido abertas,
depois você diz que não sabe o porquê está passando por este vale tão árido!
Tema ao Senhor meu irmão, em nome de Jesus! Quando as nossas práticas se tornam
contrárias ao que apregoamos é sinal que perdemos o temor de Deus. “O Temor do
Senhor é o princípio da sabedoria”.
No Reino de Deus não há
servos temporários, o contrato, dura por toda a eternidade; a decisão de
servi-lO não é uma brincadeira emocional; é algo para toda a vida presente e
futura; ai daqueles que brincam de servir! Josué afirma que essa decisão deve
ser feita com integridade e fidelidade; Deus não aceita corações divididos; a
rendição precisa ser plena e total. Muitos querem servir ao Senhor e ao
dinheiro ou querem um Deus self–service, que atenda seus desejos egoístas e
carnais; quando não são atendidos, agem como crianças mimadas, batem o pé e
dizem: “Não quero mais saber desse Deus” ou “não vou mais aquela igreja”.
Meninice espiritual, acorda, igreja! A quem estamos servindo, afinal? A quem
achamos que estamos enganando, a Deus? Certamente que não! Josué fez a escolha
certa: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”. Nós também precisamos fazer. Será
que nós podemos bradar como Josué, ainda que pela fé: “Eu e a minha casa
serviremos ao Senhor”? Ninguém é obrigado a servir a Deus, a entregar-se a Ele;
mas se fez essa escolha, ela deve ser com integridade, de forma plena, “porque,
de Deus não se zomba”. Escolher a Deus significa dar a ele a primazia em todas
as coisas; dar-lhe o primeiro lugar em nossa vida. Essa decisão deve ser
consciente e permanente para se tornar restauradora. O povo então, tocado pelas
palavras ungidas de Josué, declarou: “Longe de nós, o abandonarmos o Senhor”. Faça
como Josué, decida-se hoje, ratifique a sua aliança com o Deus Todo Poderoso e
diga: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor!”. Nadia Malta.
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