NÃO CARREGUE CULPA: CONFISSÃO GERA ALÍVIO!
“Por causa de tua ira todo o meu corpo está doente; não há saúde nos meus ossos por causa do meu pecado. As minhas culpas me afogam; são como um fardo pesado e insuportável. Minhas feridas cheiram mal e supuram por causa da minha insensatez. Estou a ponto de cair, e a minha dor está sempre comigo. Confesso a minha culpa; em angústia estou por causa do meu pecado”. Salmos 38.3-5, 17,18.
Um dos sentimentos mais esmagadores é a
culpa. Contudo, quando ela é associada ao arrependimento sincero que leva à
confissão, gera vida. Por outro lado quando ela é associada ao remorso, que por
sua vez traz à reboque o orgulho, acaba gerando morte. A pessoa portadora desse
tipo implode. Adoece. O apóstolo Paulo fala da tristeza segundo Deus que gera
vida e a tristeza segundo o mundo que gera morte. O Senhor deseja que sejamos
curados e vivamos de modo abundante. A culpa é um dos sentimentos mais
esmagadores que existe. O salmista apresenta alguns dos seus sintomas: Ele
sentia os ossos doentes; Ele sentia sensação de afogamento e de fardos pesados;
Ele sentia a sensação repulsa como diante de uma ferida que cheira mal. Assim
era seu pecado que o leva à confissão. Nesses 40 anos de ministério foram
muitas as horas de escuta dos mais diferentes problemas. Convivi com pessoas
esmagadas que viveram uma vida de salvas, mas miseravelmente infelizes. Também
tive o privilégio de assistir de perto a redenção de outras tantas ao
confessarem as suas culpas e experimentarem o perdão de Deus. Em muitos casos,
as pessoas para as quais foi pedido perdão preferiram reter a mágoa e não
perdoar.
Convivi de perto com pessoas que não
souberam pedir perdão com palavras, mas o fizeram com atos concretos de amor e
cuidado para com aqueles aos quais magoaram. Não adiantou! Esses magoados, por
sua vez, não conseguiram compreender a dádiva do pedido de perdão na forma de
atos e acabaram levando uma vida inteira de infelicidade e espalhando
infelicidade aos que estavam ao redor. Para os maus entendedores nem todos os
atos de amor e nem todas as palavras são suficientes. Contudo, o ato de
confessar diante de Deus e à pessoa em questão já tira o peso esmagador do
coração de quem magoou. Quem retém a mágoa, também retém o peso e acaba escravo
dela. Chegar ao fim da vida carregando o peso da culpa é um verdadeiro terror.
Essas pessoas são assombradas pelo fantasma da culpa e têm seus sonhos
visitados por criaturas medonhas. Temos nos debruçado sobre esse tema nesses
dias para poder levar alento aos que se sentem esmagados. O desejo do nosso
coração é que sejam curados e libertos! Tempo de lançar esse fardo sobre os
largos ombros do Cristo. Não permitamos que o peso das nossas culpas nos
escravize como aquelas bolas de ferro colocadas nos tornozelos dos escravos
antigos. É tempo de gozar da liberdade dos filhos de Deus. Infelizmente ainda
há muitos no nosso meio que não se apossaram do perdão de Deus conquistado por
Cristo no Calvário e seguem trôpegos pelo peso que carregam. Fomos feitos para
a plenitude.
O que aprendemos aqui? Quando o
arrependimento chegar por causa de uma mágoa causada, nos apressemos em pedir
perdão, para que não sejamos escravizados pela culpa. Mesmo que a pessoa para
qual você pediu perdão não lhe perdoe, o ato de ir a ela e confessar faz com
que o Senhor lhe tire o fardo. Agora o problema não é mais seu e sim de quem
não perdoa. Se mesmo depois de confessar a culpa, o fardo permanecer na forma
de acusações na mente pode repreender em nome de Jesus Cristo, porque é ação maligna.
Confiemos no perdão de Deus. Pecado confessado é pecado perdoado e pecado
perdoado é pecado apagado. Vida zerada. “Se
confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos
pecados e nos purificar de toda injustiça”. 1 João 1:9. Nadia Malta
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