TODO INGRATO É UM INSATISFEITO INCORRIGÍVEL!
“Conservem-se livres do amor ao dinheiro e
contentem-se com o que vocês têm, porque Deus mesmo disse: "Nunca o
deixarei, nunca o abandonarei". Hebreus 13.5
O autor de Hebreus nas suas exortações
finais traz a ordenança oportuna do versículo acima. O apóstolo Paulo em suas
instruções ao pastor Timóteo traz mais luz a este assunto e diz: “Os que querem ficar ricos caem em tentação,
em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens
a mergulharem na ruína e na destruição, pois
o amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o
dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram a si mesmas com muitos
sofrimentos”. A ordenança traz três
verdades que nos ajudarão a nos livrar da ingratidão: Primeira: “Conservem-se livres do amor ao dinheiro!”.
Não estamos falando aqui da necessidade real de pagar as contas inevitáveis à
sobrevivência, mas de fazer contas pra Deus pagar, nunca se contentando com o
que se tem; Segunda: “Contentem-se
com o que vocês têm! Por que tanta insatisfação e a compulsão de adquirir
coisas que nem temos necessidade? Terceira: “Porque Deus mesmo disse: "Nunca o deixarei, nunca o abandonarei!".
Deus é o nosso supridor por excelência e nunca nos abandonará!
Chequemos as nossas reais motivações. Será
que não lutamos tão freneticamente por um ter voltado à auto-glorificação? Não seria isto dar socos no ar e correr atrás
do vento? Tudo neste mundo é tão passageiro, tão efêmero! Ao fim da vida
olha-se para trás e quanto sacrifício desnecessário! É um caso a se pensar! Um
coração grato reconhece cada dádiva recebida como presente de Deus, e,
sobretudo, reconhece o supremo doador de cada uma. É sem dúvida a insatisfação
que tem levado à ingratidão. Tem um pensamento atribuído a Shakespeare que diz:
“Ter um filho ingrato é mais doloroso que a mordida de uma serpente!”. Muitos por cobiçarem tão avidamente o
dinheiro se desviaram da fé e acabaram atormentados. O autor de Hebreus alerta
quanto a se conservar livre desse amor ao dinheiro e a nos contentarmos com
aquilo que temos. Alguns podem ver nesta exortação uma desculpa para a
improdutividade. Mas a produtividade do servo de Deus só faz sentido se for
para glorificá-lo como fez José no Egito e Daniel em Babilônia!
O
apóstolo Paulo no mesmo texto em que fala a Timóteo diz: “De fato, a piedade com contentamento é grande fonte de lucro, pois nada
trouxemos para este mundo e dele nada podemos levar; por isso, tendo o que
comer e com que vestir-nos, estejamos com isso satisfeitos”. Um excelente
conselho do apóstolo. A insatisfação é a mãe da ingratidão! O não contentar-se
gera tanta angustia e uma série de sentimentos malignos como a inveja e a
cobiça. Hoje vemos as pessoas ávidas pelo último celular quando o seu ainda
está em perfeito uso. A aparência conta mais que a possibilidade de ter
determinadas coisas. E isto tem levado muitos a se endividarem
irremediavelmente, tudo para aparentar o que não se é. Sejamos gratos pelo que
temos, do contrário, até aquilo que achamos que temos será tirado de nós!
Considerando a rapidez da nossa passagem pela terra, não seria mais prudente
investir no Reino de Deus? Não falo de uma vida ascética ou de autoflagelação,
mas de uma consciência de que nada trazemos e nada levaremos daqui. Por que se
desgastar tanto naquilo que não tem peso de eternidade? Sejamos gratos pelo que
temos e aquilo que chegar às nossas mãos o ofereçamos ao Senhor. Tudo vem dele
e é para a glória excelsa dele! Que tal a partir de hoje fazermos um
investimento no exercício da gratidão ao Senhor. Proponho mais uma vez: CEM
DIAS DE GRATIDÃO, SEM MURMURAÇÃO! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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