terça-feira, 23 de julho de 2019

Meditação/Nadia Malta/CLAMEMOS POR ÂNIMO E FORTALECIMENTO!


CLAMEMOS POR ÂNIMO E FORTALECIMENTO!
                                                                                                 
Que o próprio Senhor Jesus Cristo e Deus nosso Pai, que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança pela graça, dê ânimo aos seus corações e os fortaleça para fazerem sempre o bem, tanto em atos como em palavras”. 2 Tessalonicenses 2.16,17.

Esta epístola foi enviada pelo apóstolo para corrigir um ensino errôneo de que as tribulações que aqueles irmãos estavam experimentando eram já as tribulações referentes ou que antecederiam o Dia do Senhor. Este ensino fora disseminado como tendo vindo supostamente de Paulo. Fato comum naqueles dias. O apóstolo trata imediatamente de desfazer o engano e encorajar aqueles irmãos que também haviam passado por perdas de entes queridos. Os versículos mencionados no inicio trazem um duplo pedido na oração do apóstolo por aqueles irmãos: Primeiro: Que o Senhor dê ânimo aos corações. Precisamos de ânimo para seguir em frente mesmo apesar das dificuldades que não são poucas. Encontramos várias exortações do Senhor para encorajar seu povo a seguir em frente. Por meio do salmista ele diz: “Espere no Senhor. Seja forte! Coragem! Espere no Senhor”. Salmos 27.14. Quando as nossas orações, quanto ao que necessitamos aparentemente demoram em ser atendidas é hora de nos aquietarmos e esperar as infinitas possibilidades de Deus. A resposta está à caminho. Segundo: Que os fortaleça para fazer o bem tanto em atos como em palavras. A Palavra também nos exorta a buscar fortalecimento em Deus. Por meio do apóstolo Paulo ouvimos: “Fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder” Ef.6.10. É quando agimos no meio das nossas debilidades fazendo o bem tanto em atos quanto em palavras, que a glória de Deus é avultada. Nesses momentos temos a nítida consciência que a honra e a glória são exclusivamente dele e não nossa.
Como estamos necessitados dessa bendita dádiva do ânimo e do fortalecimento vindos do Senhor para fazer sempre o bem, tanto em atos como em palavras! Aliás, atos e palavras não podem ser dissociados! Ortodoxia e ortopraxia. Discurso e prática andam juntos. Nesses dias ouvi uma dessas histórias tristes de tentativas de “se dar bem”, de se tirar vantagem à custa do outro. Prática, que tem extrapolado as fronteiras da política e encontrado adeptos em todas as áreas da sociedade, na verdade a inclinação para este tipo de coisa está arraigada e tem a origem na própria natureza caída do homem. Podemos pensar: Mas isso é tão comum, qual a surpresa, então? A surpresa é quando as pessoas em questão são cristãs, ou pelo menos, ditas cristãs.  Como é difícil e triste a sensação de não poder confiar em ninguém, ou quase ninguém! Claro que há raras e honrosas exceções! Nesses dias pude ver a tristeza nos olhos de uma amada irmã por ter sido vitima de uma dessas ações inescrupulosas por parte de um suposto irmão na fé, ministro de louvor de sua comunidade eclesiástica. Certamente considerado ali “uma bênção”, mas que foi instrumento do maligno para tentar obter um lucro ilícito à custa daquela querida! Que o ânimo e o fortalecimento do Senhor inundem o coração daquela irmã e de tantos outros que são vitimados por espertalhões sempre apostos! Em tempos de ‘“selfies”, fazer com uma mão sem que a outra veja é quase impossível.  Há uma verdadeira compulsão para se registrar tudo! E as boas ações realizadas no anonimato para a glória exclusiva de Deus, estão quase extintas. E parece que é exatamente nessas horas quando as pessoas ao imaginarem que não estão sendo vistas e nunca serão descobertas que aplicam seus “golpes” pra usar uma palavra da moda. Triste demais! Esses esquecem que somos observados por homens e por anjos. Anjos eleitos e caídos e esses últimos estão sempre à espreita aguardando uma oportunidade dada por nós para calcar nossos pontos de vulnerabilidade.
O que aprendemos aqui? O mesmo desejo que estava no coração do apóstolo Paulo pelos irmãos de Tessalônica deve estar em nós continuamente. Aqueles irmãos precisavam de consolação por causa, tanto das mentiras de ensinos forjados, quanto por causa da perda de entes queridos. Precisavam ter seus ânimos renovados e de fortalecimento para seguir adiante. Nós precisamos do mesmo ânimo e do fortalecimento para seguir a jornada apesar das muitas perdas como a morte da confiança, do zelo, do caráter em nosso meio e, sobretudo, o que é mais trágico, a morte do temor do Senhor! Quando essas coisas acontecem lá fora dói, mas é compreensível, mas quando os protagonistas são aqueles aos quais chamamos de irmãos, aí é trágico e haja graça sobre graça, viu! Que possamos despertar do sono antes que seja tarde! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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