NADA A ACRESCENTAR, NADA A TIRAR!
“Nada acrescentareis à
palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos
do SENHOR, vosso Deus, que eu vos mando. Eu, a todo aquele que ouve as palavras
da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo,
Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; e, se alguém tirar
qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da
árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro.”. Deuteronômio 4.2; Apocalipse
22.18,19.
Tenhamos cuidado com a santa palavra de
Deus, para não lhe acrescentar ou tirar nada. Tanto um texto quanto o outro
trazem uma severa advertência quanto a não acrescentar nem retirar nada da
Palavra de Deus! A penalidade para essas práticas não é pequena. E deveria nos
fazer estremecer nas bases. O texto de apocalipse é ainda mais drástico e
preciso. Ali o Senhor diz: “Se alguém
lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste
livro; e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia,
Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se
acham escritas neste livro”. O Senhor é taxativo: NÃO ACRESCENTE NEM TIRE
NADA DA PALAVRA! O que estamos vendo é Obra do Espírito Santo ou fogo estranho
aceso irresponsavelmente diante do Altar? Por que, então, tem sido tão
banalizada a prática do acréscimo e da retirada de ordenanças de Deus da sua
Palavra? Só consigo enxergar uma resposta: Têm faltado temor e tremor diante do
Eterno! Paulo falando aos Gálatas diz que se ele ou mesmo um anjo trouxer
evangelho que vá alem do que ele tem pregado que seja anátema ou maldito! Hoje
os evangelhos malditos parecem proliferar com uma rapidez assombrosa para
atrair adeptos e engordar contas bancárias de espertalhões. Por que tem sido
tão fácil disseminar o falso ensino? Ao longo dos séculos, heresias têm nascido
a partir da má interpretação da Palavra, por ignorância ou má fé.
É tempo de despertar do torpor ingênuo
que tem feito com que muitos se deixem enganar com falsos ensinos, sobretudo,
no que diz respeito à obra do Espírito Santo. Jesus em certa ocasião disse aos
que o questionavam sobre a ressurreição dos mortos: “Errais não conhecendo as Escrituras e o poder de Deus!”. Palavra e
Poder andam juntos. E este poder é transformador. É algo que age de dentro pra
fora como uma santa semente. Quantos embustes, quanta palhaçada dentro dos
picadeiros eclesiásticos, nos quais têm se transformado muitas ditas igrejas
cristãs! Quanta doidice histérica que tão desrespeitosamente tem sido atribuída
ao Santo Espírito! Quanto fogo estranho
oferecido diante do altar pelos obreiros da iniquidade! Cadê o temor de Deus? Judas
em sua Epístola sentencia contra esses obreiros da iniquidade: “Esses homens são rochas submersas nas festas
de fraternidade que vocês fazem, comendo com vocês de maneira desonrosa. São
pastores que só cuidam de si mesmos. São nuvens sem água, impelidas pelo vento;
árvores de outono, sem frutos, duas vezes mortas, arrancadas pela raiz. São
ondas bravias do mar, espumando seus próprios atos vergonhosos; estrelas
errantes, para as quais estão reservadas para sempre as mais densas trevas”.
Misericórdia! Como diz John Mac. Arthur em seu livro Fogo Estranho (leitura
imperdível para todos que amam a Palavra de Deus e têm zelo por ela):
“Encoberta por uma linguagem de fé e generosidade, toda farsa é um artifício
ilusório projetado para explorar o ganancioso e enganar os desesperados”. Um
diagnóstico perfeito da enfermidade espiritual que tem acometido a muitos nos
guetos eclesiásticos.
Pregadores da prosperidade rasa têm
iludido os incautos com revelações extra-bíblicas. Resultado: Prejuízo ao
Evangelho da Graça. Diz ainda Mac. Arthur: “Do ponto de vista do marketing é
eficaz. Um cheque em branco como garantia de saúde e riqueza, misturado com
doses insanas de pensamento positivo e banalidades superficiais, podem aumentar
a audiência e vender livros. Mas tudo isso é um grande embuste, e não tem nada
a ver com o cristianismo bíblico!”. É tempo de voltar ao verdadeiro Evangelho.
Deus não é empregado de homens, não trabalha ao comando de “senhas” humanas
para satisfazer desejos caprichosos e muito menos faz barganhas, pois Ele não
precisa de nada. Ele cura se quiser. Ele concede bênçãos financeiras a quem
quer. Ele faz o que lhe apraz, pois é Deus soberano. Todas as tentativas de
manipular o Senhor são vãs. Paulo falando aos Romanos diz: “Pois o Reino de Deus não é comida nem
bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo”. O que precisamos ter
em mente? O Símbolo do Cristianismo é uma cruz sangrenta não um pódio iluminado
a neon para ressaltar as performances humanas. Quem quiser seguir ao Cristo a
si mesmo se negue tome a sua cruz e então, o siga. Não há nova revelação. Não
há nada a acrescentar nem a tirar da Palavra de Deus. O que sempre existiu é a
necessidade de entendimento iluminado para compreender o que já foi revelado!
Por que o espírito que dizem ser santo faz tanto barulho, mas não traz a
verdadeira transformação? Porque não é o Espírito Santo de fato! O Divino
Consolador e Conselheiro. Aquele que foi enviado para glorificar o Cristo. Para
convencer da justiça do juízo e do pecado. O Conselheiro e Guia Celestial nos
guiará a toda Verdade. O Santo Espírito derrama do seu divino Fruto para
fortalecer os crentes e seus dons para habilitá-los a fazer a obra de Deus e,
sobretudo, para glorificar o Senhor Jesus Cristo com um viver testemunhal, não
para promover espetáculos públicos de gritaria e desordem. Temamos e tremamos
em sua presença! É tempo de acordar! Pensemos nisto! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário