CUIDADO, NÃO TIRE A CENTRALIDADE DO CRISTO!
“Ele
é o cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os
mortos, para em todas as coisas ter a primazia; E pôs todas as coisas debaixo
dos pés e, para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja, a qual é o
seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas”. Colossenses
1.18; Efésios 1.22-23.
Tenhamos cuidado com o perigo de tentar
ofuscar o brilho do Cristo, chamando para nós a glória pelos feitos na obra
dele. Aqui há a junção de dois textos de duas epístolas Colossenses e Efésios.
Enquanto a primeira apresenta Jesus como a cabeça da igreja a segunda apresenta
a igreja como Corpo de Cristo. Jesus em todas as coisas tem a primazia, a
preeminência. E como seguidores dele não podemos aceitar nada menos que isto.
Toda tentativa de tirar ou obscurecer a centralidade do Cristo é blasfema, por
melhor que sejam as intenções. Ele é tudo em todos! Jesus é o nosso dono, ele
pagou a nossa dívida com seu sangue. Ambos os textos citados no inicio apontam
para duas verdades essenciais que não podemos negligenciar. Primeira: Jesus
é o Cabeça do Corpo da Igreja e tem a primazia, a preeminência sobre tudo e
todos. Segunda: Tudo e todos estão sujeitos a Ele. Não há autônomos no
Reino de Deus. Tudo que somos, temos ou sabemos vem dele e é para a exclusiva
glória dEle.
É com pesar que temos testemunhado em nosso
tempo algo que já atravessa séculos, que é a tentativa de tirar a centralidade
do Cristo. Isto acontece tanto em obras quanto em palavras. Esta inclinação é
praticada pelos sinceramente equivocados por não terem um conhecimento da
palavra e pelos que agem de má fé, com o fim de alcançarem uma notoriedade
maligna. Já mencionei esta pequena ilustração outras vezes, mas é sempre
oportuno trazer à memória. Conta-se que certa igreja recebera numa manhã de
domingo um pastor de pequena estatura. E um garotinho perguntou a mãe: “Cadê
aquele pastor que não deixa a gente ver Jesus?”. O menino se referia ao pastor
titular daquela comunidade que por ser muito alto encobria um vitral com a
figura do Cristo, que ficava por trás dele no púlpito. É assim que muitos têm
feito procurado encobrir o Cristo em suas ações e palavras.
O Senhor procura adoradores que o adorem em
espírito e em verdade. Através do evangelho segundo João, Jesus diz: “Mas a hora vem, e agora é, em que os
verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai
procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o
adoram o adorem em espírito e em verdade”.
As pessoas estabelecem um ídolo com muita
facilidade e nem gostaria de falar em ídolos de pedra e cal, mas daqueles que
estão lá dentro escondidos nos oratórios secretos dos nossos corações. E o EGO
tem sido o maior dos ídolos. Assim, a centralidade do Cristo vai sendo minada
malignamente por tantos disfarces. Sim, os ídolos têm muitos disfarces, eles
são muito espertos! Todo cuidado é pouco para não empanar o brilho da glória de
Deus nas nossas práticas religiosas! O Senhor não divide a sua glória com
ninguém! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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