terça-feira, 18 de junho de 2019

Meditação/Nadia Malta/JEJUEMOS NO FALAR!


JEJUEMOS NO FALAR! 
                                                                          
Toda espécie de animais, aves, répteis e criaturas do mar doma-se e é domada pela espécie humana; a língua, porém, ninguém consegue domar. É um mal incontrolável, cheio de veneno mortífero. Com a língua bendizemos ao Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. Da mesma boca procedem bênção e maldição. Meus irmãos, não pode ser assim! Acaso pode sair água doce e água amarga da mesma fonte?”. Tiago 3.7-11.                                                                 

A epístola de Tiago é considerada a mais prática das epístolas. Trata de assuntos considerados por muitos nem tão espirituais assim. Contudo, concordem ou não, necessitamos da lucidez didática de Tiago em nosso andar diário por este Caminho Novo e Vivo pelo qual trafegamos agora. Fomos alcançados pela graça de Deus exatamente como estávamos, mas não para permanecer do mesmo jeito. A regeneração é um ato único, através do qual temos o nosso espírito morto recriado pelo Espírito de Deus. Nascemos de novo. Tornamo-nos novas criaturas, não há lugar mais para as velhas inclinações, porque as coisas velhas já passaram. Tudo se fez novo. Precisamos andar em novidade de vida!

Há uma ação contínua e gradativa de santificação. Esta ação é progressiva só cessa na eternidade quando chegaremos à santificação perfectiva ou glorificação. Mas, enquanto estivermos aqui teremos áreas a serem tratadas e sem dúvida a questão do nosso falar é algo bem preocupante. Por isso neste mesmo contexto, Tiago diz: “Todos tropeçamos de muitas maneiras. Se alguém não tropeça no falar, tal homem é perfeito, sendo também capaz de dominar todo o seu corpo”. Quem consegue dominar a língua consegue dominar qualquer coisa. Mas neste quesito, quem está pronto? Respondo: Ninguém! A língua segundo Tiago: “É um mal incontrolável, cheio de veneno mortífero”. Quantas vidas destruídas pela ação de um falar injurioso e irresponsável! O salmista sabia desse perigo e fez uma aliança com seus lábios. Façamos do mesmo modo. Quanto julgamento! Quanta retaliação infame vinda daqueles aos quais nos devotamos tanto! Conheço tantas pessoas mortalmente machucadas pela ação contundente de línguas ferinas! Temos dois olhos e dois ouvidos, mas uma só boca. Será que isso não quer dizer algo? Ouçamos e observemos mais, guardemos as nossas opiniões, sobretudo, quando elas não forem pedidas! Isto poupa muito aborrecimento.

O que aprendemos aqui? Da mesma boca não pode sair bênção e maldição, assim como da mesma fonte não pode sair água doce e amarga. O apóstolo Paulo falando aos efésios corrobora com a mensagem trazida por Tiago dizendo: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem”. Graça de Deus, já sabemos é o seu favor imerecido. Somos chamados de despenseiros da multiforme graça de Deus. Será que o nosso falar tem transmitido graça ou desgraça? Que tal jejuarmos no falar? Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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