domingo, 30 de junho de 2019

Meditação/Nadia Malta/FÉ É UMA CERTEZA INABALÁVEL!


FÉ É UMA CERTEZA INABALÁVEL!
                                                                              
Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem. De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam”. Hebreus 11.1, 6. 

O capítulo onze desta epístola é chamado de Galeria dos heróis da fé. Aqui encontramos um elenco de homens e mulheres dos quais o mundo não era digno. Eles exercitaram sua fé indo até às ultimas conseqüências. Viveram e morreram por ela. Nada os demovia da certeza inabalável dos agires de Deus. Eles tiveram fé para viver ou morrer pelo que acreditavam. Não a fé pela fé. Muitos têm fé em muitas coisas, mas aqui se trata da fé no Senhor, O Deus Todo Poderoso que fez os céus e a terra e sustenta tudo com a palavra do seu poder. Aquele que mesmo nas situações mais adversas não perde o controle de nada.  Os versículos citados nos apresentam cinco verdades acerca da verdadeira fé: Primeira: Fé é a certeza das coisas que esperamos. Aqui não se trata de confissão do pensamento positivo, mas certeza das infinitas possibilidades de Deus. Segunda: É a firme convicção de fatos que ainda não são vistos. Não são vistos, mas são fatos no reino espiritual. Terceira: Sem fé não agradamos a Deus. Quando Tiago fala em se orar com fé buscando sabedoria ele dá o direcionamento dessa oração e diz: “Peça-a, porém, com fé, sem duvidar, pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, levada e agitada pelo vento. Não pense tal homem que receberá coisa alguma do Senhor”; A dúvida já nos leva a derrota.  Jesus disse a Pedro ao tirar os olhos dele e colocá-los na tempestade: “Homem de pequena fé, por que duvidaste?”. A dúvida é o porém que estraga a fé! Quarta: Aproximemo-nos de Deus na certeza que ele existe. Deus é real, não uma lenda humana. Quinta: Ele recompensa aqueles que o buscam nessa convicção. Nenhum dos que esperam nele e recorrem a ele será envergonhado.

Vale à pena ler todo capítulo e ver o testemunho de cada um, a começar pelo justo Abel passando pelos santos profetas que viveram no passado. Lista esta, a qual podem ser acrescentados muitos outros nomes que viveram tanto tempo depois, até mesmo em nossos dias. O autor da epístola define fé como uma certeza daquilo que esperamos, numa outra versão diz: “a firme convicção de fatos que ainda não vemos!”. Fato é algo verdadeiro, que existe, não uma mera possibilidade! Aqui cabe uma pergunta: Se fé é a firme convicção de fatos, como ainda não são vistos? Arrisco um palpite: Creio que se trate de algo que já podemos contemplar com os olhos espirituais. Essa certeza é comunicada ao nosso interior pelo Espírito de Deus!

Quando essa certeza se estabelece em nosso coração dessa maneira, ninguém pode demovê-la de nós! A corrida da fé é ganha olhando firmemente para o Autor e Consumador da nossa fé, Jesus, o Cristo de Deus! É Ele quem traz à existência o que ainda não existe do ponto de vista humano, mas já é uma realidade no reino espiritual. O que aprendemos com esta breve meditação sobre fé? Se fé é uma certeza inabalável nos agires de Deus, será que temos essa certeza? Conheço muitos “heróis” da fé contemporâneos tanto homens quanto mulheres de Deus que experimentaram a sua fé da maneira mais profunda. Eles possuíam essa certeza inabalável. Fé é um dos aspectos do fruto do Espírito. Seu canteiro é a situação adversa. O autor da epístola em sua explicação sobre fé ainda diz: “Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam”. Sim, Deus é real e se torna presenteador daquele que o busca de todo coração, tendo a certeza que Ele existe. Não falamos às paredes quando oramos, mas ao Deus Vivo que age e interage conosco. Por meio do profeta Jeremias o Senhor diz: “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração; serei achado de vós e farei mudar a vossa sorte!”. Tão somente confiemos! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



sábado, 29 de junho de 2019

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR TEM CAMINHOS ESTRANHOS!


O SENHOR TEM CAMINHOS ESTRANHOS!
                                                                        
“Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos”. Isaías 55.8-9.                      

Não nos desesperemos diante das circunstâncias, porque muitas vezes elas são veículos de Deus para que as nossas bênçãos cheguem às nossas mãos.  O Texto aponta para duas grandes verdades a esse respeito: Primeira: Os pensamentos e caminhos de Deus são diferentes dos nossos. Não queiramos compreendê-los.  Segunda: Esses caminhos e pensamentos são maiores e mais altos que os nossos (fora da lógica humana limitada). Quanto mais caminhamos com o Senhor, mais e mais percebemos que não se pode enquadrá-lo em nossas formas. Em nossas lógicas humanas. Ele tem em suas mãos infinitas e incompreensíveis possibilidades. Não nos atrevamos a tentar fechar conceitos, chegar a conclusões ou definir ações relativas a Ele. Ele é Soberano e faz tudo como lhe apraz. E Ele não terminou a obra em nenhum de nós, do contrário, nem estaríamos mais aqui.

Ele não trabalha segundo os ditames humanos e muito menos dentro dos nossos cronogramas apressados. Não há nada mais didático do que pacientemente vê-Lo trabalhar. Nossa mente não tem a capacidade de alcançar os propósitos futuros das ações do Senhor. E Ele é mestre em usar caminhos que fogem da lógica humana. Lembram-se de Filipe em Samaria? Tudo estava dando muito certo ali, as pessoas se convertendo ao Cristo e sendo curadas de enfermidades e libertas de espíritos imundos e ele manda seu servo sair de lá e ir à estrada de Gaza que estava deserta. O propósito? Alcançar um homem que por sua vez alcançaria seu povo. Agora faz sentido! Uma coisa, no entanto, é visível, quando Ele entende de trabalhar em nós, de moldar o nosso caráter, Ele será implacável no seu intento! Por meio do profeta Jeremias Ele traz mais luz a questão e diz: “Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês", diz o Senhor, "planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro”. Aprendemos que a vontade de Deus para nós é sempre boa, agradável e perfeita. Contudo, a nossa visão limitada nos impede de enxergar os desígnios de Deus e seus caminhos para que essa vontade se cumpra.

Quando Ele fala por meio do salmista dizendo: “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus!” precisamos aprender a nos aquietar! Tudo faz parte de um plano muito maior do que a nossa vã compreensão pode alcançar. Muitas vezes Ele tenta nos falar por um sussurro, como não prestamos atenção ele usa seu megafone infalível que são as situações incompreensíveis do ponto de vista humano. Ao final tudo se encaixará perfeitamente porque nenhum dos seus planos pode ser frustrado. O que aprendemos aqui? O Senhor não deseja nos causar dano, embora muitas vezes seja isto que pensamos. Ele tem um futuro glorioso para cada um de nós. O grande problema é ter paciência para esperar o “enquanto” de Deus. E o grande antídoto para essa espera é confiar nas grandes e mui preciosas promessas. Lembremo-nos da borboleta que jamais seria o que é se não atravessasse a etapa dolorosa de crisálida! Assim somos nós, seres em transformação até que cheguemos ao que Deus planejou para nós! Até lá não resistamos às ordens de Deus e não nos espantemos com seus caminhos! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sexta-feira, 28 de junho de 2019

Meditação/Nadia Malta/NÃO É CASTIGO É COLHEITA DE UMA SEMEADURA!


NÃO É CASTIGO É COLHEITA DE UMA SEMEADURA!
                                                                      
“Pois o dia do SENHOR está próximo para todas as nações. Como você fez, assim lhe será feito. A maldade que você praticou recairá sobre você. Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá”. Obadias 1.15; Gálatas 6.7. 

As palavras do Senhor tanto por meio do profeta Obadias quanto do apóstolo Paulo falam da mesma coisa: Semeadura e Colheita ou Lei do retorno, como muitos chamam. Não se colhe um fruto diferente da semente que se plantou, nem se recebe uma ação diferente da que se praticou. Ações, são como bumerangues, quer sejam boas ou más voltam para nós.  Muitas vezes queremos em vão mudar esse curso. Esta lei é implacável, nada pode mudá-la. A força de uma Lei é inegociável. Um velho provérbio chinês diz: “Podemos escolher o que plantamos, mas seremos obrigados a colher o que semeamos!”. O Dia do Senhor é o dia da sua vinda, mas podemos também fazer aqui uma aplicação ao dia das nossas colheitas. Ambos os textos apontam para verdades inegociáveis: O Dia do Senhor se aproxima; De Deus não se zomba;  O que semearmos colheremos.

As nações que se levantaram contra o povo de Deus pagaram um alto preço e isto em todas as épocas. Esta Lei é válida tanto para nações quanto para indivíduos. Muitos raciocinam assim: “Mas eu me converti e a Bíblia diz que o Senhor perdoa pecados e apaga transgressões, por que estou passando por isso? O Senhor não me castigaria por algo que ele já perdoou”. Raciocínio está certíssimo, com uma ressalva, não é castigo, é colheita de uma semeadura feita. Semeou vai colher! E isto é imutável. Se semeamos no passado inevitavelmente colheremos não tem jeito. Quanta coisa poderíamos ter feito diferente, mas não fizemos. Numa curva ou outra do caminho essas ações nos emboscarão. Quanto ao passado não há nada que possamos fazer, mas podemos escolher com cuidado as novas sementes que plantaremos. Delas dependerá a nova colheita.

O apóstolo Paulo é categórico: “De Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá”. Fato incontestável. Paulo ainda continua trazendo suas instruções a esse respeito: “Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna. E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos”. Se esta Lei é válida quanto à espécie de semente também o é para a quantidade de semente e falando aos coríntios o apóstolo Paulo instrui: “Lembrem-se: aquele que semeia pouco, também colherá pouco, e aquele que semeia com fartura, também colherá fartamente”. Embora a primeira aplicação aqui seja outra, podemos também aplicar ao que estamos tratando hoje. Assim, semeemos com abundancia para o Espírito e colheremos vida eterna. O que aprendemos aqui? Antes de quebrar maldições e se deixar enganar por todos os “pantins” das “igrejas-mercado”, como quebra de maldições e atos proféticos, verifiquemos se o que estamos vivendo não é uma colheita de uma semeadura feita no passado ou até mesmo o curso natural das coisas. Aprendemos também que o melhor adubo para as nossas semeaduras é a oração e a melhor rega são as lágrimas. Aqueles que assim fazem voltarão com alegria trazendo seus feixes diz por experiência própria o salmista. Atentemos! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


quinta-feira, 27 de junho de 2019

Meditação/Nadia Malta/SERVIR E SEGUIR: O DESAFIO DE SER CRISTÃO!

SERVIR E SEGUIR: O DESAFIO DE SER CRISTÃO!
                                                                                 
Quem me serve precisa seguir-me; e, onde estou, o meu servo também estará. Aquele que me serve, meu Pai o honrará”. João 12.25,26. 

Este versículo está no contexto que fala do episódio em que alguns gregos queriam ver Jesus. André e Filipe discípulos do Senhor vão comunicar a ele do desejo dos gregos de vê-lo. Jesus responde de um modo, que ao olharmos grosseiramente parece não ter entendido o recado. Na verdade, ele entendeu e muito bem o verdadeiro intento do coração daqueles e de tantos outros até mesmo dentre os judeus. Não é sem razão que justo aqui ele fale tão pormenorizadamente à respeito da sua própria morte e do desafio que teriam que enfrentar aqueles que queriam segui-lo. O texto nos leva a três verdades. Primeira: Servir e seguir andam juntos. Segunda: Seguir implica em sacrifício. Terceira: Servir implica em abdicar da própria vida se for preciso. O contexto todo vai do versículo 20 até o 36. O texto é rico e profundo só aqueles que têm olhos espirituais perceberão a profundidade do ensino trazido aqui. Interessante ler todo o conteúdo.  Seguir a Cristo implica em sacrifício da própria vida se for preciso. O Dr. Russell Shedd em seu comentário deste versículo diz: “Cada discípulo de Jesus deve ser outro “grão de trigo” pronto a dar a sua vida pela expansão do Evangelho”. Uma atitude sacrificial que contrasta frontalmente com a filosofia hedonista dos gregos da busca do prazer pelo prazer. Jesus diz aqui logo nos versículos anteriores: “Digo-lhes verdadeiramente que, se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, continuará ele só. Mas se morrer, dará muito fruto. Aquele que ama a sua vida, a perderá; ao passo que aquele que odeia a sua vida neste mundo, a conservará para a vida eterna”.

A pergunta é: Será que todo o arrazoado de Jesus no contexto não serviu para afugentar aqueles que queriam vê-lo? Outro dia li uma frase notável de C. S. Lewis a esse respeito, ele diz: “Se alguém procura uma religião que o deixe confortável, certamente não é o cristianismo!”. Uma grande verdade. “As ovelhas do Senhor são marcadas nas orelhas e nas patas, elas o ouvem e o seguem” disse o reformador Lutero, mesmo à despeito de todo e qualquer sacrifício. Os que são de Deus querem Deus. O cristianismo contemporâneo, no entanto, tem “vendido” uma “imagem” absolutamente oposta. Tudo se promete em troca de adeptos: Riqueza, poder, saúde, uma vida prazerosa. Por isso é tão difícil encontrar aqueles que verdadeiramente queiram seguir e servir sacrificialmente. Os versículos 34-36 dizem: “Replicou-lhe, pois, a multidão: Nós temos ouvido da lei que o Cristo permanece para sempre, e como dizes tu ser necessário que o Filho do Homem seja levantado? Quem é esse Filho do Homem? Respondeu-lhes Jesus: Ainda por um pouco a luz está convosco. Andai enquanto tendes a luz, para que as trevas não vos apanhem; e quem anda nas trevas não sabe para onde vai. Enquanto tendes a luz, crede na luz, para que vos torneis filhos da luz. Jesus disse estas coisas e, retirando-se, ocultou-se deles”. Segundo alguns comentaristas aqui encerra o ministério público de Jesus, daqui para frente ele passa a ministrar aos seus discípulos em particular.

Muitos líderes têm apostado na ideia da postura da aparência de sucesso. Todos muito bem vestidos com suas roupas de grife dirigindo seus carrões importados, ostentando suas jóias. Até se endividam para alcançar tais status. Uma busca frenética do prazer pelo prazer. Uma ressurreição do hedonismo? E para convencer seus ouvintes fazem longas orações com suas vozes cuidadosamente impostadas dentro das regras da oratória. E até gestos cuidadosamente pensados dentro das regras de PNL (Programação neurolinguistica). Há uma diferença abissal entre unção e persuasão. A primeira só os que estão cheios de Deus possuem, quanto à segunda é usada pelos caçadores de almas sempre a postos. “Nem todo o que diz Senhor, Senhor entrará no Reino dos céus!”. O que tudo isto nos ensina? Precisamos anunciar o Cristo sim, em tempo e fora dele. Contudo, só os que tiverem olhos e ouvidos espirituais serão tocados e perceberão. Nenhum esforço humano pode contribuir para isto. Essa obra é de Deus. “Não é para quem quer ou quem corre, mas para aqueles dos quais Deus se compadece. Tudo vem dele, é para ele e acontece por meio dele!”. Crer no Cristo segui-lo e servi-lo implica em sacrifício e só os que são eficazmente chamados serão também eficazmente habilitados para tal. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quarta-feira, 26 de junho de 2019

Meditação/Nadia Malta/FICA CONOSCO, SENHOR!


FICA CONOSCO, SENHOR!
                                                                     
Mas eles insistiram muito com ele: "Fique conosco, pois a noite já vem; o dia já está quase findando". Então, ele entrou para ficar com eles”. Lucas 24.29.                                    

Este é sem dúvida, pelo menos para mim, um dos textos mais tocantes da palavra de Deus! A dor daqueles discípulos à caminho da aldeia de Emaús após a morte de Jesus é semelhante a dor de cada um de nós ao nos sentir sozinhos e desamparados tantas vezes. Não falo da solidão de pessoas, mas da solidão existencial mesmo. Daquela solidão que enche o nosso coração de um vazio insuportável. Como essa solidão é humana e democrática e numa certa medida atinge a todos nós! Muitos julgam aqueles discípulos em meio à dor da “perda” do Mestre, achando que não deveriam se sentir desolados, depois de tudo que ouviram do Senhor. Os que assim agem são “Sujos falando dos mal lavados” como diria a minha mãe. Jesus estava certo como sempre. Somos sim demorados para entender e crer tudo o que Ele tem nos dito. Isso vale para os discípulos do passado e os de hoje. Agimos assim até que sintamos as dores doerem na nossa carne. São tantos os obstáculos que se levantam para embarreirar a nossa fé e a emoção é o pior deles! “Crer é pensar” diz John Stott. Como seria bom se aprendêssemos a criticar nossos próprios pensamentos e emoções! Mas a boa notícia é que Jesus sempre vem ao nosso encontro e se coloca ao nosso lado compreendendo o que sentimos na nossa fragilidade humana.

Aqueles pobres discípulos tristes e deprimidos naufragaram em sua dor, assim como cada um de nós tantas vezes. Tudo parecia irremediavelmente perdido. O Mestre amado em quem eles haviam depositado a sua confiança e esperança estava morto. Tudo perdera o sentido, havia um crepúsculo no coração deles. Só restava desânimo, dor e desesperança. A tristeza era tanta que não reconheceram o Cristo andando com eles. Jesus se coloca no meio deles, pergunta de que eles estavam falando e começa a discorrer acerca de tudo que as Escrituras falam sobre ele próprio. O coração deles ardia o tempo todo, mas sem discernimento.

Os olhos daqueles discípulos estavam como que impedidos de o reconhecer. É, tristeza faz isso! E se foi assim com aqueles que tiveram o privilégio de ver o Senhor face a face nos dias de sua carne, o que se dirá de nós? Continuamos seguindo vezes sem conta para o nosso Emaús de cada dia! Emaús representa a rota das nossas fugas. É para lá que corremos cabisbaixos sempre que a jornada se torna insuportável. Tanto pode ser um lugar exterior ou interior. É o refúgio das dores mais atrozes. Até já falamos sobre isto outras vezes, mas sempre voltamos ao assunto, pois a necessidade de fuga é sempre recorrente na vida do servo de Deus. E não é falta de fé. É humanidade frágil! Sobretudo, quando as coisas dão errado do ponto de vista humano. Embora o nosso coração arda ao ouvir a sua voz por meio da palavra e das impressões do Espírito Santo em nossos corações, a dor que dilacera o nosso coração nos faz perder a visão. E só quando Jesus faz menção de seguir adiante é que paramos e apelamos: “Fica conosco, já é tarde e o dia já está quase findando”. Ele fica e abre os nossos olhos! Louvado seja Deus!  Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

terça-feira, 25 de junho de 2019

Meditação/Nadia Malta/O DESAFIO DE UM VIVER QUE GLORIFIQUE AO SENHOR!


O DESAFIO DE UM VIVER QUE GLORIFIQUE AO SENHOR!
                                                        
Tenham cuidado com a maneira como vocês vivem; que não seja como insensatos, mas como sábios, aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus. Sejam sábios no procedimento para com os de fora; aproveitem ao máximo todas as oportunidades. O seu falar seja sempre agradável e temperado com sal, para que saibam como responder a cada um” Efésios 5.15,16; Colossenses 4.5,6.           

Andemos de modo que glorifiquemos ao Senhor. As instruções paulinas nas duas epístolas visam levar seus leitores a um andar que glorifique o santo e excelso nome do Senhor. O apóstolo pontua aqui de maneira prática como seria esse andar testemunhal: Um viver sábio e sensato; Aproveitar as oportunidades de anunciar o Cristo; Ter um falar agradável, temperado com sal que transmita graça. O cristão não pode viver de maneira insensata, mas deve primar por um viver em sabedoria atento a cada oportunidade de apresentar Cristo aos que não o conhecem. Esse viver sábio passa pelo zelo com os que são de fora. Temos afirmado inúmeras vezes que somos observados por homens e por anjos eleitos e caídos.

Que estejamos atentos às oportunidades de anunciar o Cristo com palavras se for preciso, mas, sobretudo com ações. Palavras sem vida no altar já não convencem ninguém. São facilmente desmascaráveis. O maior sermão é o que é pregado com a vida. O nosso falar precisa ser agradável, temperado com sal, ou seja, ter a motivação certa que possa transmitir graça aos que ouvem e responder a cada um conforme a necessidade. Nunca se viu tanta mentira no meio dos que se dizem cristãos. O Senhor nos adverte que: O diabo é mentiroso e o pai da mentira. Portanto, entendemos que o mentiroso é filho do diabo. Nada pode ser mais destrutivo que um falar leviano, crítico, injurioso e maledicente. Não somos fiscais da “fazenda celestial” para fazer auditoria da vida do irmão! E como esta prática tem encontrado adeptos em nosso meio. Cuidado com os que tentam se engrandecer denegrindo o outro. Misericórdia! Temos testemunhado com pesar vidas completamente destroçadas por causa da ação danosa de línguas ferinas que abusaram do “sal” e provocaram “hipertensão espiritual”. Sal tem que ser usado na medida certa!

O que podemos aprender aqui? A preocupação do apóstolo com a saúde espiritual da comunidade cristã é grande e visível. E este zelo apostólico alcança a igreja em todas as épocas. Como tem sido difícil conter os absurdos travestidos de espiritualidade! Fomos chamados para ser sal, luz e perfume. Essas coisas por si mesmas se anunciam sem que haja necessidade de aviso prévio. Não podemos perder de vista essa santa vocação. Ainda falando aos efésios Paulo diz: “Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês, mas apenas a que for útil para edificar os outros, conforme a necessidade, para que conceda graça aos que a ouvem”. Nada com cheiro de peixe podre deve sair dos nossos lábios como o julgamento precipitado ou o criticismo repulsivo que coloca seu autor sempre na posição de incólume! Ninguém é impecável! Esse, sem dúvida, não é um viver que agrada ao Senhor e muito menos o glorifica! Lembremo-nos das ações de graças de Paulo pelos tessalonicenses ele diz: “Sempre damos graças a Deus por todos vocês, mencionando-os em nossas orações. Lembramos continuamente, diante de nosso Deus e Pai, o que vocês têm demonstrado: o trabalho que resulta da fé, o esforço motivado pelo amor e a perseverança proveniente da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo”. Será que essas palavras poderiam ser aplicadas a nós? Receio que não! Pensemos sobre isto e nos coloquemos como guardas e “fiscais”, mas da nossa própria vida! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



segunda-feira, 24 de junho de 2019

Meditação/Nadia Malta/JÁ MORREMOS COM CRISTO, NÃO NOS SUJEITEMOS MAIS AO MUNDO!


JÁ MORREMOS COM CRISTO, NÃO NOS SUJEITEMOS MAIS AO MUNDO!
                                                         
Se morrestes com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, vos sujeitais a ordenanças: não manuseies isto, não proves aquilo, não toques aquiloutro, segundo os preceitos e doutrinas dos homens? Pois que todas estas coisas, com o uso, se destroem. Tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e de falsa humildade, e de rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a sensualidade”. Colossenses 2:20-23.                          

Outra vez meditemos sobre a liberdade cristã. O arrazoado do apóstolo Paulo aqui visa coibir a ação nefasta dos falsos mestres daqueles dias com suas falsas doutrinas que pretextavam uma pseudo-piedade, na verdade eles queriam aprisionar as almas em seus laços malignos. A chamada “teologia do terror”! Aqueles cujas mentes não estavam firmadas em Cristo como cabeça de Todo Corpo se deixavam persuadir. Paulo argumenta com os seus leitores quanto a essa questão: Se realmente morreram com Cristo para o mundo por que se sujeitam às suas regras? Essas coisas estão destinadas a perecer porque vem de homens. Essas coisas podem até ter aparência de piedade, mas não são eficazes na luta contra o pecado. Apenas testificam de uma falsa religiosidade.

Será que isto acontecia apenas naqueles dias? Claro que não! Hoje podemos com pesar assistir a ressurreição desses invólucros feiticeiros com seus rigores ascéticos. Falando aos Gálatas o apóstolo recomenda: “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão". Claro que essa liberdade não é licença para fazer a vontade da carne e a esse respeito Paulo diz: “Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; pelo contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor”. Aqui está o paradigma para as nossas ações: Jesus Cristo. Ele nos libertou. É, pois, o nosso verdadeiro dono. Olhar para o Cristo e fazer o que Ele ordena nos faz andar em segurança. Claro que nem sempre conseguimos, afinal não somos impecáveis, mas quando caímos temos advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo. Ele é também o que nos justifica.

O que tudo isto nos ensina de fato? Falando aos Romanos Paulo traz mais luz a essa questão dizendo: “Porquanto o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo; Pois quem serve a Cristo desta forma é agradável a Deus e estimado por todas as pessoas”. E aqui ouvimos o apóstolo falar de interioridade, não da aparência exterior de piedade como muitos querem impor. Claro que tudo podemos fazer, mas nem tudo nos convém. A nossa liberdade não pode causar escândalo ao irmão mais fraco na fé. Devemos ter esse zelo com o nosso irmão por quem Jesus também morreu. Desfrutemos, pois, da alegria do Espírito Santo e nada disponhamos para a carne no tocante às suas inclinações e apetites, não por exigências de homens, mas por amor ao Senhor! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

domingo, 23 de junho de 2019

Meditação/Nadia Malta/CRISTO, A VERDADE LIBERTADORA!


CRISTO, A VERDADE LIBERTADORA!
                                                                                
E conhecerão a Verdade, e a Verdade os libertará. Portanto, se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres”. João 8.32, 36. 

Atentemos para Cristo, A Verdade que liberta! O texto citado traz duas afirmações que mudam a história daqueles que as recebem. Primeira: Os que conhecem a Verdade são libertos. Segunda: Aqueles aos quais o Filho libertar serão de fato livres e jamais serão aprisionados  outra vez. Não há sensação mais desoladora do que a de se sentir aprisionado. Seja qual for o elemento opressor. Às vezes o que nos oprime são contingências ou jugos familiares, contudo, o pior jugo ainda é o espiritual. Olhar para o Cristo como a Verdade que liberta é alentador sob todos os aspectos. Só aqueles que conheceram um jugo espiritual sabem do que estamos falando aqui.

No encontro de Pilatos com Jesus relatado nos evangelhos, prestemos atenção a este diálogo: “Então, você é rei!", disse Pilatos. Jesus respondeu: "Tu dizes que sou rei. De fato, por esta razão nasci e para isto vim ao mundo: para testemunhar da verdade. Todos os que são da verdade me ouvem". "Que é a verdade?”, perguntou Pilatos”. Esta pergunta ecoa ainda hoje. Ficou sem resposta naqueles dias porque Jesus e Pilatos estavam falando de coisas diferentes. Enquanto Pilatos talvez tivesse em mente o conceito filosófico acerca da verdade, a própria Verdade estava diante dele e ele não tinha olhos para perceber. Talvez a pergunta correta fosse: “Quem é a Verdade?”. O silêncio de Jesus aqui não significa que ele não soubesse a resposta sobre o assunto, visto que ele próprio é a Verdade. Aliás, esta resposta já havia sido dada antes mesmo da pergunta ser formulada.

Jesus em outro momento deste mesmo Evangelho traz a resposta à pergunta de Pilatos, ele diz: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim”. O Senhor é a Vereda e o Destino para os que se encontram sem rumo. Ele é a Verdade para os que estão encarcerados pelo engano e é a Vida para todos os que estão mortos em seus delitos e pecados. Contudo, se faz necessário que os olhos espirituais sejam desvendados para que se possa compreender aquilo que aqui está sendo tratado. A Verdade se revela a quem quer se revelar! O que aprendemos aqui? Quando o Filho nos liberta, verdadeiramente seremos livres. Nossa alma experimenta algo indizível, o nosso espírito é vivificado e nunca mais teremos outros senhores sobre nós. Experimentaremos a liberdade dos filhos de Deus, que não é licença para pecar, mas para um andar numa Vereda luminosa que vai brilhando mais e mais até que seja dia perfeito. Somos o povo da Aurora, não do crepúsculo! A Verdade ilumina os olhos do nosso entendimento de modo que nada mais nos aprisionará. Somos resgatados do velho cativeiro. Somos de Cristo, Cristo é nosso! Tudo se faz novo! Verdadeiramente somos livres! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sábado, 22 de junho de 2019

Meditação/Nadia Malta/FILIPE FOI! VOCÊ IRIA?


FILIPE FOI! VOCÊ IRIA?
                                                                
Um anjo do Senhor disse a Filipe: "Vá para o sul, para a estrada deserta que desce de Jerusalém a Gaza". Ele se levantou e partiu”. Atos 8.26,27ª. 

Não resistamos às ordens de Deus! Para termos certeza que a ordem que nos foi dada veio do Senhor precisamos conhecê-lo e reconhecer sua voz! Foi o que aconteceu com Filipe. Ele era um evangelista experimentado na palavra, estava em Samaria numa jornada evangelística onde tudo estava dando muito certo. As pessoas entregando suas vidas a Jesus, muitas libertações de espíritos malignos acontecendo, outras tantas sendo curadas de enfermidades graves. O que estava acontecendo ali, através da instrumentalidade de Filipe era o sonho de todo evangelista ou pregador da palavra. Mas ainda assim, o Senhor envia seu anjo para dar uma ordem expressa a Filipe que vá para um lugar que estava deserto. Isto não faz sentido algum, pelo menos, não do ponto de vista humano e mais especialmente ainda do ponto de vista dos “marqueteiros religiosos” dos nossos dias.

Filipe não discute obedece e parte para o lugar indicado. Quantas vezes não somos impactados com ordens e decisões de Deus que nos parecem maluquice da nossa cabeça? Há situações que compreenderemos. Outras não, pelo menos, não deste lado da eternidade. Quem disse que entenderemos tudo que nos sucede? Na verdade temos mais perguntas que respostas. Tudo na vida de um servo faz parte da preparação de Deus para com ele. Você sairia de Samaria, onde tudo estava dando certo e iria para uma estrada deserta? Pois é, que ordem mais estranha, será que veio mesmo de Deus? Qualquer um de nós certamente faria esta pergunta. Filipe não, ele simplesmente obedeceu.

Ele conhecia bem o autor da ordem, talvez já tivesse recebido outras ordens semelhantes. Intimidade é assim, conhecemos aqueles que nos são íntimos sem que sejam necessárias explicações. Se isto é uma realidade entre seres humanos, por que imaginamos que seria diferente com o nosso Pai Celestial? O que aprendemos com esta situação? Ao chegar ao local indicado Filipe encontra a razão da ordem aparentemente estranha e o texto relata: “No caminho encontrou um eunuco etíope, um oficial importante, encarregado de todos os tesouros de Candace, rainha dos etíopes. Esse homem viera a Jerusalém para adorar a Deus e, de volta para casa, sentado em sua carruagem, lia o livro do profeta Isaías. E o Espírito disse a Filipe: "Aproxime-se dessa carruagem e acompanhe-a". Então Filipe correu para a carruagem, ouviu o homem lendo o profeta Isaías e lhe perguntou: "O senhor entende o que está lendo?". Ele respondeu: "Como posso entender se alguém não me explicar? "Assim, convidou Filipe para subir e sentar-se ao seu lado”. A palavra foi entregue e mais uma vida ganha para Cristo que se tornou instrumento para ganhar outras tantas em seu país! Ordem de Deus não se discute, se cumpre! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sexta-feira, 21 de junho de 2019

Meditação/Nadia Malta/PRECISAMOS EXERCITAR UMA CONFIANÇA INCONDICIONAL!


PRECISAMOS EXERCITAR UMA CONFIANÇA INCONDICIONAL!
                                                           
Assim diz o Senhor: "Maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal a sua força, mas cujo coração se afasta do Senhor. Ele será como um arbusto no deserto; não verá quando vier algum bem. Habitará nos lugares áridos do deserto, numa terra salgada onde não vive ninguém. Mas bendito é o homem cuja confiança está no Senhor, cuja confiança nele está. Ele será como uma árvore plantada junto às águas e que estende as suas raízes para o ribeiro. Ela não temerá quando chegar o calor, porque as suas folhas estão sempre verdes; não ficará ansiosa no ano da seca nem deixará de dar fruto". Jeremias 17.5-8.                     

Exercitemos uma confiança incondicional no Senhor. O texto na verdade, começa um pouco antes e estabelece o contraste entre aquele que coloca sua confiança no homem e o que efetivamente confia no Senhor. O profeta traça um perfil bem lúcido dos dois tipos de confiança. E aqui cabe uma pergunta: Em quem temos colocado a nossa confiança neste tempo de incertezas? Vale parar para meditar sobre isto! O nosso país atravessa uma das maiores crises de confiança da sua história, na verdade, não só o país, mas todo o mundo. Percebemos então a contemporaneidade da palavra de Deus. O texto do profeta Jeremias escrito há tanto tempo em um contexto de cativeiro, traz palavras que se adéquam perfeitamente a realidade vigente.

Não seria o que estamos vivendo também um tipo de cativeiro? O profeta diz: “Maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal a sua força, mas cujo coração se afasta do Senhor. Ele será como um arbusto no deserto; não verá quando vier algum bem. Habitará nos lugares áridos do deserto, numa terra salgada onde não vive ninguém”. Aqueles que priorizam a inteligência humana com seus conchavos em detrimento da sabedoria de Deus amargam derrotas irremediáveis. O profeta diz que esta pessoa será como um arbusto solitário no deserto e é chamada de maldita! E por se afastar de Deus não enxergará bem nenhum.

Em contrapartida, aquele que ousa confiar em Deus apesar de todos os pesares e prognósticos humanos será como uma árvore plantada junto às águas, que estende suas raízes para o ribeiro e ali bebe nas águas profundas. Esta pessoa jamais deixará de dar frutos mesmo em tempo de calor e sequidão ao redor. O calor das provas não assusta aquele que confia no Eterno. O exercício da confiança deve ser uma constante na vida do servo de Deus. Confiança e esperança andam juntas! O que aprendemos com esse pequeno arrazoado? A difícil estrada da confiança absoluta, muitas vezes se torna intransitável pelos entulhos das impossibilidades. Mas ousemos avançar por ela e enxergar Aquele que tem o controle absoluto de todas as coisas em suas soberanas mãos. Não sejamos tolos de confiar em nosso enganoso coração, ele é corrupto e nos trai o tempo todo. Coração aqui fala de emoções. Não nos deixemos levar por elas. O Senhor afirma ainda por intermédio de Jeremias: "Eu sou o Senhor que sonda o coração e examina a mente, para recompensar a cada um de acordo com a sua conduta, de acordo com as suas obras”. Atentemos para isto e ousemos crer e esperar mesmo contra a esperança! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quinta-feira, 20 de junho de 2019

Meditação/Nadia Malta/CUIDADO, NÃO TIRE A CENTRALIDADE DO CRISTO!


CUIDADO, NÃO TIRE A CENTRALIDADE DO CRISTO!
                                                                                 
Ele é o cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia; E pôs todas as coisas debaixo dos pés e, para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja, a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas”. Colossenses 1.18; Efésios 1.22-23.                                      

Tenhamos cuidado com o perigo de tentar ofuscar o brilho do Cristo, chamando para nós a glória pelos feitos na obra dele. Aqui há a junção de dois textos de duas epístolas Colossenses e Efésios. Enquanto a primeira apresenta Jesus como a cabeça da igreja a segunda apresenta a igreja como Corpo de Cristo. Jesus em todas as coisas tem a primazia, a preeminência. E como seguidores dele não podemos aceitar nada menos que isto. Toda tentativa de tirar ou obscurecer a centralidade do Cristo é blasfema, por melhor que sejam as intenções. Ele é tudo em todos! Jesus é o nosso dono, ele pagou a nossa dívida com seu sangue. Ambos os textos citados no inicio apontam para duas verdades essenciais que não podemos negligenciar. Primeira: Jesus é o Cabeça do Corpo da Igreja e tem a primazia, a preeminência sobre tudo e todos. Segunda: Tudo e todos estão sujeitos a Ele. Não há autônomos no Reino de Deus. Tudo que somos, temos ou sabemos vem dele e é para a exclusiva glória dEle.

É com pesar que temos testemunhado em nosso tempo algo que já atravessa séculos, que é a tentativa de tirar a centralidade do Cristo. Isto acontece tanto em obras quanto em palavras. Esta inclinação é praticada pelos sinceramente equivocados por não terem um conhecimento da palavra e pelos que agem de má fé, com o fim de alcançarem uma notoriedade maligna. Já mencionei esta pequena ilustração outras vezes, mas é sempre oportuno trazer à memória. Conta-se que certa igreja recebera numa manhã de domingo um pastor de pequena estatura. E um garotinho perguntou a mãe: “Cadê aquele pastor que não deixa a gente ver Jesus?”. O menino se referia ao pastor titular daquela comunidade que por ser muito alto encobria um vitral com a figura do Cristo, que ficava por trás dele no púlpito. É assim que muitos têm feito procurado encobrir o Cristo em suas ações e palavras.

O Senhor procura adoradores que o adorem em espírito e em verdade. Através do evangelho segundo João, Jesus diz: “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”.     

As pessoas estabelecem um ídolo com muita facilidade e nem gostaria de falar em ídolos de pedra e cal, mas daqueles que estão lá dentro escondidos nos oratórios secretos dos nossos corações. E o EGO tem sido o maior dos ídolos. Assim, a centralidade do Cristo vai sendo minada malignamente por tantos disfarces. Sim, os ídolos têm muitos disfarces, eles são muito espertos! Todo cuidado é pouco para não empanar o brilho da glória de Deus nas nossas práticas religiosas! O Senhor não divide a sua glória com ninguém! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


quarta-feira, 19 de junho de 2019

Meditação/Nadia Malta/NÃO PERCAMOS MAIS TEMPO, BUSQUEMOS AS COISAS LÁ DO ALTO!


NÃO PERCAMOS MAIS TEMPO, BUSQUEMOS AS COISAS LÁ DO ALTO!
                                                                               
Portanto, já que vocês ressuscitaram com Cristo, procurem as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus. Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas. Pois vocês morreram, e agora a sua vida está escondida com Cristo em Deus”. Colossenses 3.1-3.                                          

Tiremos os olhos do que é supérfluo e olhemos para o que é essencial. Temos perdido tempo demais com superficialidades! O apóstolo Paulo faz aqui uma chamada veemente aos seus leitores para que tirem os olhos daquilo que é efêmero e os coloque nas coisas do Alto. Buscar e pensar nas coisas do alto nos assegura desapego com as coisas terrenas. O apóstolo insiste na razão desse apelo, diz ele: “Pois vocês morreram, e agora a sua vida está escondida com Cristo em Deus”. A pergunta é: Será que temos a consciência dessa morte com Cristo ou tudo que vivemos em termos espirituais até aqui não passa de mero emocionalismo? Quando experimentamos verdadeiramente o Cristo nunca mais seremos os mesmos. O Senhor é plasmado em nós de tal maneira que as velhas coisas passam e tudo se faz novo. Já não somos mais nós que vivemos, mas Ele vive em nós! Será esta uma realidade pra todos que professam conhecê-lo?

Já não pertencemos a nós mesmos e o foco da nossa atenção precisa ser o próprio Cristo, Autor e Consumador da nossa fé. Se o Senhor não tiver a primazia em nossa vida tem algo de errado com a nossa conversão. E esta é uma questão que temos que ter sempre em mente. Corremos tanto de um lado para o outro, muito ocupados com as coisas terrenas como se elas fossem eternas. Desgastamo-nos à toa. Buscamos títulos. Amealhamos haveres e esquecemos que tudo ficará aqui! Preferimos as coisas em detrimento das pessoas e, sobretudo, daquilo que é eterno. Trocamos sem culpa o espiritual pelo terreno!

Quais são as coisas do alto, das quais o apóstolo Paulo fala no texto citado no inicio? Falando aos Filipenses ele responde: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento”. Proteger o pensamento é preciso. O autor de Provérbios ratifica dizendo: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida”. O nascedouro das boas ou más ações é o pensamento ou o coração. O que temos armazenado lá? Tempo de examinarmos a nós mesmos! Não percamos mais tempo! Foquemos no que é essencial! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

terça-feira, 18 de junho de 2019

Meditação/Nadia Malta/JEJUEMOS NO FALAR!


JEJUEMOS NO FALAR! 
                                                                          
Toda espécie de animais, aves, répteis e criaturas do mar doma-se e é domada pela espécie humana; a língua, porém, ninguém consegue domar. É um mal incontrolável, cheio de veneno mortífero. Com a língua bendizemos ao Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. Da mesma boca procedem bênção e maldição. Meus irmãos, não pode ser assim! Acaso pode sair água doce e água amarga da mesma fonte?”. Tiago 3.7-11.                                                                 

A epístola de Tiago é considerada a mais prática das epístolas. Trata de assuntos considerados por muitos nem tão espirituais assim. Contudo, concordem ou não, necessitamos da lucidez didática de Tiago em nosso andar diário por este Caminho Novo e Vivo pelo qual trafegamos agora. Fomos alcançados pela graça de Deus exatamente como estávamos, mas não para permanecer do mesmo jeito. A regeneração é um ato único, através do qual temos o nosso espírito morto recriado pelo Espírito de Deus. Nascemos de novo. Tornamo-nos novas criaturas, não há lugar mais para as velhas inclinações, porque as coisas velhas já passaram. Tudo se fez novo. Precisamos andar em novidade de vida!

Há uma ação contínua e gradativa de santificação. Esta ação é progressiva só cessa na eternidade quando chegaremos à santificação perfectiva ou glorificação. Mas, enquanto estivermos aqui teremos áreas a serem tratadas e sem dúvida a questão do nosso falar é algo bem preocupante. Por isso neste mesmo contexto, Tiago diz: “Todos tropeçamos de muitas maneiras. Se alguém não tropeça no falar, tal homem é perfeito, sendo também capaz de dominar todo o seu corpo”. Quem consegue dominar a língua consegue dominar qualquer coisa. Mas neste quesito, quem está pronto? Respondo: Ninguém! A língua segundo Tiago: “É um mal incontrolável, cheio de veneno mortífero”. Quantas vidas destruídas pela ação de um falar injurioso e irresponsável! O salmista sabia desse perigo e fez uma aliança com seus lábios. Façamos do mesmo modo. Quanto julgamento! Quanta retaliação infame vinda daqueles aos quais nos devotamos tanto! Conheço tantas pessoas mortalmente machucadas pela ação contundente de línguas ferinas! Temos dois olhos e dois ouvidos, mas uma só boca. Será que isso não quer dizer algo? Ouçamos e observemos mais, guardemos as nossas opiniões, sobretudo, quando elas não forem pedidas! Isto poupa muito aborrecimento.

O que aprendemos aqui? Da mesma boca não pode sair bênção e maldição, assim como da mesma fonte não pode sair água doce e amarga. O apóstolo Paulo falando aos efésios corrobora com a mensagem trazida por Tiago dizendo: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem”. Graça de Deus, já sabemos é o seu favor imerecido. Somos chamados de despenseiros da multiforme graça de Deus. Será que o nosso falar tem transmitido graça ou desgraça? Que tal jejuarmos no falar? Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

segunda-feira, 17 de junho de 2019

Meditação/Nadia Malta/A CAVERNA DEFINITIVAMENTE NÃO É O NOSSO LUGAR!


A CAVERNA DEFINITIVAMENTE NÃO É O NOSSO LUGAR!
                                                                    
 O Senhor lhe disse: "Saia e fique no monte, na presença do Senhor, pois o Senhor vai passar". Então veio um vento fortíssimo que separou os montes e esmigalhou as rochas diante do Senhor, mas o Senhor não estava no vento. Depois do vento houve um terremoto, mas o Senhor não estava no terremoto. Depois do terremoto houve um fogo, mas o Senhor não estava nele. E depois do fogo houve o murmúrio de uma brisa suave. Quando Elias ouviu, puxou a capa para cobrir o rosto, saiu e ficou à entrada da caverna. E uma voz lhe perguntou: "O que você está fazendo aqui, Elias?”. 1 Reis 19.11-13. 

Precisamos nos encorajar mutuamente a seguir o curso da nossa jornada sem se assombrar com as intercorrências. O texto é bem conhecido por todos nós trata da experiência do profeta Elias com o Senhor ao fugir de Jezabel e achar que estava no fim da linha. O texto nos chama a atenção para três coisas importantes. Primeira: O Senhor responde ao anseio do profeta, não da forma que ele estava acostumado. Segunda: Elias conseguiu reconhecer o Senhor mesmo ao se manifestar de um modo diferente do que ele estava acostumado e cobre o rosto em sinal de reverente temor. Terceira: Deus confronta o profeta. Essa experiência do profeta Elias é impactante sob todos os aspectos. Depois de ser alimentado pelo Senhor com água e pão cozido na pedra (logo aqui encontramos toda uma alegoria que remete ao Cristo), o profeta descansou e seguiu viagem na direção do Monte de Deus. Contudo, havia um pesar no coração do profeta e ele apresenta sua queixa diante do Senhor: "Tenho sido muito zeloso pelo Senhor, Deus dos Exércitos. Os israelitas rejeitaram a tua aliança, quebraram os teus altares, e mataram os teus profetas à espada. Sou o único que sobrou, e agora também estão procurando matar-me". Só faltou ele dizer: “E o Senhor não faz nada!”. Ele repete esta queixa duas vezes.

Quando Tiago menciona a semelhança de Elias conosco, o fato de estar ele sujeito às mesmas fraquezas, talvez estivesse falando dessa inclinação para a autopiedade, para o “vitimismo”, quem sabe? O Senhor confronta seu profeta com uma pergunta retórica que também é feita duas vezes: "O que você está fazendo aqui, Elias?”. Elias parecia não prestar atenção a pergunta e só enxerga a queixa. Sentia pena de si mesmo pela situação vigente. Talvez se o Senhor o socorresse de imediato essa inclinação do profeta se perpetuaria. O Senhor pergunta hoje: Afinal, o que você faz na caverna do vitimismo? Não cabe “vitimistas” na obra do Senhor. Enfrentamos lutas sim, e certamente passaremos por outras tantas, mas Ele sabe com o que nos habilitou para esses embates. Tão somente confiemos!

Quando Elias achava ter chegado ao fim da linha, o Senhor preparou uma experiência arrebatadora e mais um comissionamento. Enquanto o servo estiver vivo sobre a terra há algo a ser feito por ele. Olhar para si mesmo com autopiedade é estratégia do adversário para nos tirar de combate. Cabe a nós acordar para esta realidade e afugentar o inimigo das nossas almas. O ministério de Elias foi frutífero e ousado. Ele era profundamente incômodo para as forças do mal e seus instrumentos. O adversário que não brinca em serviço estava à espreita para nocautear aquele vaso escolhido. O Senhor manifesta-se a Elias, não no forte vento, nem no terremoto, nem no fogo, mas numa brisa suave. Elias, o profeta de fogo estava acostumado a grandes portentos. Não podemos enformar o Senhor nas formas que conhecemos. Ele em sua soberania se manifesta como lhe apraz. O Servo só precisa aprender a seguir o curso da sua jornada e prestar atenção aos agires surpreendentes do Senhor, sem a pretensão de criar norma. Hora de sair caverna! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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