sábado, 6 de abril de 2019

Meditação/Nadia Malta/TODO O LAMENTO SE TRANSFORMARÁ EM ALEGRIA!


TODO O LAMENTO SE TRANSFORMARÁ EM ALEGRIA!
                                                                                 
Então, a virgem se alegrará na dança, e também os jovens e os velhos; tornarei o seu pranto em júbilo e os consolarei; transformarei em regozijo a sua tristeza; Ora, nosso Senhor Jesus Cristo mesmo e Deus, o nosso Pai, que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança, pela graça, consolem o vosso coração e vos confirmem em toda boa obra e boa palavra”. Jeremias 31.13; II Tessalonicenses 2.16,17. 

Atentemos para a necessidade de confiar em Deus e esperar Nele até que o seu tempo de consertos se complete sobre nós. Impossível não começar esta mensagem sem um sonoro brado de aleluia! O profeta Jeremias foi levantado para profetizar em um dos momentos mais dramáticos do povo de Deus, o Cativeiro de Babilônia. Não era fácil pregar de forma dura e contundente à respeito da postura rebelde do povo que acabou culminando num dos piores cativeiros da história. Contudo, apesar de toda desolação e toda sensação de desamparo, o Senhor promete transformar o lamento em júbilo, mas não antes de se completar o tempo para que os consertos fossem feitos e o povo se voltasse para Ele! Tempo que durou setenta anos! Quem determinou esse tempo? A própria rebelião do povo! Foram muitos os profetas falsos que profetizavam segundo os seus corações e segundo a vontade do povo. Deus tem um tempo determinado para todas as coisas e nada acontece fora da vontade soberana Dele! Estabelecendo uma analogia entre as dores do passado e as nossas dores de hoje percebemos, que embora, não estejamos em um cativeiro literal, há muitos “cativeiros”, desertos e vales auto-impostos por nossas próprias rebeliões.

O desejo de fazer aquilo que é do nosso querer em detrimento da vontade do Senhor é algo recorrente através dos séculos! Como a velha carne é contumaz em satisfazer seus desejos! Obedecer é sempre melhor que sacrificar! Aqui e acolá nos percebemos encerrados em cativeiros que nos oprimem e aprisionam gerando choro e ranger de dentes. O Senhor fez algumas promessas ao seu povo no cativeiro. O Senhor avisou ao seu profeta que antes de se completarem os setenta anos, nada aconteceria. Há um tempo de maturação para mensurarmos as nossas culpas, purgando-as em quebrantamento sincero de coração! Apesar do humanismo, de certo modo, brigar contra os efeitos da culpa, ela tem o seu lugar e seu papel nos planos perfeitos e terapêuticos de Deus. Só por meio de um arrependimento genuíno podemos fazer o caminho de volta para Deus! Depois do tempo determinado para os consertos, o Senhor promete libertar do jugo e transformar o lamento em júbilo. Só na presença do Senhor desfrutamos da plenitude de alegria e de delícias para sempre! Nada, ou ninguém pode nos satisfazer plenamente, só o Senhor! Projetar sobre os outros a nossa expectativa de felicidade além de gerar peso para nós e para os outros gera frustração e insatisfação permanentes! Só Jesus Cristo em nós é a Esperança da Glória! No versículo de Jeremias citado o Senhor promete transformar o lamento do seu povo em júbilo, no devido tempo, é claro. Ele promete consolo e alegria ao invés de tristeza e espírito angustiado.

Chamamos o testemunho do apóstolo Paulo para ratificar as palavras ditas por meio do profeta há tanto tempo. Pela graça e consolação recebidas em Cristo teremos ânimo e fortalecimento para realizarmos as obras de Deus, não apenas em palavras, mas em atos concretos. Ortodoxia e ortopraxia precisam andar juntas!  Conhecimento teórico doutrinário precisa estar alinhado a uma fé prática. São atos concretos de amor testificando do que apregoamos! Os redimidos de todas as épocas se tornam canais da multiforme graça de Deus! A voz de choro será reprimida, haverá recompensa para as obras dos arrependidos. O que aprendemos aqui? Glorifiquemos ao Senhor por sua graça e soberania.  Ele não desiste dos que são seus filhos. Ele não nos descarta, antes faz os consertos necessários para que voltemos para Ele em amor e alegre gratidão. Essa volta é geradora de júbilo, de alegria, de folguedos!  O lamento se esvai e a voz de choro é trocada pelas canções de regozijo.  Precisamos de um batismo de alegria! Que o Senhor nos renove as forças transformando o nosso lamento em júbilo! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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