AO CHEIRO DAS ÁGUAS BROTA A ESPERANÇA!
“Porque
há esperança para a árvore, pois, mesmo cortada, ainda se renovará, e não
cessarão os seus rebentos. Se envelhecer na terra a sua raiz, e no chão morrer
o seu tronco, ao cheiro das águas brotará e dará ramos como a planta nova”.
Jó 14.7-9.
Temos insistido para que haja encorajamento
em nosso meio. Estamos todos tão baqueados pelos reveses da vida! E lá vem
outra vez a palavra que tem sido recorrente em meu coração: Esperança! Em sua
meditação sobre a brevidade da vida, bem como sobre os rigores das dores e
perdas enfrentadas, Jó enxerga essa imagem tão alentadora do renovo das
árvores. Vivemos em um tempo de assolação, no qual tudo é muito desalentador!
Nada, humanamente, parece nos consolar ou encorajar a seguir adiante. Temos
falado sobre isto outras vezes e a recorrência do assunto se deve ao tanto que
nos temos confrontado com situações adversas que nos tiram o fôlego, nos
causando sobressaltos múltiplos. Precisamos ser visitados com o sobrenatural de
Deus. Que sejamos sequestrados de nossa naturalidade e subamos aos lugares
celestiais. Que possamos olhar todas as coisas sob a ótica do Espírito Santo,
do contrário, sucumbiremos.
A vida desse servo sofredor nos encoraja a
seguir mesmo em meio às duras provas, sem abandonar a fé. Jó nos traz a visão
da árvore que mesmo cortada, ainda se renovará. Temos sido cortados de tantas
coisas que julgávamos sólidas, permanentes! Mas a visão nos encoraja a seguir
em frente, há esperança de renovo. Se verdadeiramente confiarmos em Deus, novos
rebentos ressurgirão ao cheio da Água Viva, que é o Cristo. Aquilo que parecia
morto se revestirá de vida. O que era impossível aos olhos humanos torna-se
possível pelo agir sobrenatural de Deus. Só precisamos crer e confiar. Fé mais
confiança é igual a Esperança.
O mais surpreendente vem depois. Ele diz
que a árvore cortada, se tiver as suas raízes envelhecidas na terra e o seu
tronco morrer no chão, ao cheiro das “águas
brotará e dará ramos como a planta nova”. Aleluia! No salmo 46 o salmista
diz que “há um rio, cujas correntes
alegram a cidade de Deus, o santuário das mordas do Altíssimo!”. Sim, esse
rio é real e só ele pode regar e gerar vida naquilo que para todos está morto.
Tenho pensado naquilo que cheira a morte ao meu redor. As histórias são muitas
em que as pessoas se acomodam ao mórbido. Vêem o óbito das situações e das
relações sem sequer dar a chance de um renovo. É tão mais fácil descartar,
lançar fora, substituir. E quase sempre essa escolha é das mais trágicas.
Apenas trocam-se seis por meia dúzia! Que sejamos sensíveis ao cheio das Águas!
Agucemos os nossos olfatos espirituais e deixemos que o Senhor gere vida no que
já está morto. Ele é especialista em ressurreição! Sintamos o cheiro da Águas e
esperemos pelo renovo! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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