terça-feira, 30 de abril de 2019

Meditação/Nadia Malta/NÃO ESCOLHEMOS O SENHOR! FOMOS ESCOLHIDOS POR ELE!


NÃO ESCOLHEMOS O SENHOR! FOMOS ESCOLHIDOS POR ELE! 
                                                                                           
Vocês não me escolheram, mas eu os escolhi para irem e darem fruto, fruto que permaneça, a fim de que o Pai lhes conceda o que pedirem em meu nome”. João 15.16. 

Fomos chamados e escolhidos para frutificar para a sua gloria! Este capítulo fala da Videira. Jesus é comparado aqui com a Videira Verdadeira a qual os seus escolhidos estão ligados. Quando paramos para pensar na afirmação feita por Cristo aqui, o coração estremece diante do tamanho do privilégio e da responsabilidade de sermos escolhidos por Deus sem que haja em nós nenhuma obra meritória! Fomos chamados e escolhidos pelo Autor da Vida para fazer parte de sua família e para sermos frutíferos! Somos bem-aventurados, gozamos de altos privilégios! O contexto da Videira fala de uma permanência necessária como prerrogativa para a frutificação. Assim, os que permanecem frutificam. A ligação vital com a Videira também produz respostas de orações segundo a vontade do Senhor. São muitas as aflições dos escolhidos, chamados de justos pelo Senhor porque foram justificados pela fé no Filho de Deus. O que é a justificação? Deus declara justo todo aquele que recebe a Cristo como Senhor e Salvador. Esta pessoa tem suas dividas debitadas na conta de Cristo. Só por meio de Jesus podemos ser justificados! Por meio Dele temos as nossas dividas pagas. Qual o propósito dessa justificação? Uma vida de frutificação. Nada pode impedir que frutifiquemos! Quanta coisa tem impedido a nossa frutificação efetiva enquanto escolhidos de Deus! O Senhor nos alcançou apesar de nós. Somos assim, eternos devedores de Deus! Temos recebido muito e o que temos dado em troca de tanta bondade para conosco? Que daremos, pois, ao Senhor por todos os seus benefícios para conosco? Estávamos encerrados na condenação eterna. Mortos em nossos delitos e pecados. Absolutamente separados da presença favorável de Deus e ainda assim, Ele olhou pra nós e disse: “Você é meu e ninguém mais o arrebatará das minhas mãos!”. O Sangue de Jesus vertido naquela Cruz do Calvário garantiu para nós Eterna Redenção! Aleluia!

O contexto todo é muito rico, mas gostaria de chamar a atenção para três verdades. Primeira verdade: Não Escolhemos o Senhor, Ele nos escolheu. Como saber que somos escolhidos de Deus? Esta é sem dúvida uma questão que tem gerado muita contenda teológica e não estamos aqui para acirrar ainda mais essas contendas, mas há uma testificação no coração do escolhido de que ele é um filho de Deus. Paulo ratifica este ensino em Romanos 8.16.: “O próprio Espírito testifica ao nosso espírito que somos filhos de Deus”. Aqueles que são escolhidos do Senhor ouvem a sua voz e o seguem. Vejamos o que o próprio Jesus diz: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna, e elas jamais perecerão; ninguém as poderá arrancar da minha mão. Meu Pai, que as deu para mim, é maior do que todos; ninguém as pode arrancar da mão de meu Pai”. João 10.27-29. Segunda Verdade: Fomos chamados e escolhidos para que frutifiquemos de modo permanente. Qual o propósito dessa escolha de Deus? Ele quer que sejamos frutíferos! Temos frutificado ou estamos ocupando inutilmente a terra? Esta sem dúvida é uma questão que merece reflexão responsiva. Sim, busquemos sinceramente uma resposta! Frutifiquemos para a glória Daquele que nos alcançou! Que fruto Deus espera que produzamos? O fruto tão apreciado pelo Senhor, primeiro é o Fruto Bendito do Espírito Santo brotando de nós. Diz o apóstolo Paulo falando aos Gálatas: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.” (Gálatas 5.22,23). Segundo, o Senhor deseja que ganhemos almas para Ele. Tanto o primeiro fruto quanto o segundo devem permanecer. Em se tratando do segundo fruto, creio que o permanecer mencionado pelo Senhor é permanecer incansavelmente na semeadura, visto que não somos “convertedores”, mas tão somente semeadores! Frutifiquemos, incansavelmente! É o nosso chamado e a nossa missão! Frutifiquemos!

Terceira Verdade: Quando frutificamos para Deus, receberemos o que pedirmos em nome de Cristo. Como assim? Todas as orações serão respondidas como queremos, apenas porque estamos frutificando? Claro que não, muitos têm interpretado erroneamente esta afirmação do Senhor. Os que estão frutificando por causa da sua ligação vital com a Videira que é Cristo saberão pedir segundo a vontade soberana dele.  A vida desse escolhido não se amolda mais ao padrão do mundo e é mais uma vez o apóstolo Paulo que nos ajuda a entender esta verdade: “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Romanos 12.2.  O que aprendemos aqui? Não escolhemos ao Senhor. Ele nos escolhe! Grande privilégio demanda grande responsabilidade. Somos eternos devedores de Deus. Ele nos comprou com preço de sangue e pagou a nossa dívida. Somos dele! Ele quer que sejamos frutíferos de maneira permanente. É o mínimo que podemos fazer. Cumpramos o propósito para o qual fomos chamados: Nossa missão é frutificar! Por estarmos vitalmente ligados à Videira que é o Cristo, saberemos orar segundo a vontade do Senhor e assim seremos ouvidos. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


segunda-feira, 29 de abril de 2019

Meditação/Nadia Malta/É O SENHOR QUEM NOS SOCORRE!


É O SENHOR QUEM NOS SOCORRE!
                                                                                  
 Misericórdia, Senhor! Estou em desespero! A tristeza me consome a vista, o vigor e o apetite. Minha vida é consumida pela angústia, e os meus anos pelo gemido; falta-me a força devido à minha aflição, e os meus ossos se enfraquecem. Alarmado, eu disse: "Fui excluído da tua presença! "Contudo, ouviste as minhas súplicas quando clamei a ti por socorro. Amem o Senhor, todos vocês, os seus santos! O Senhor preserva os fiéis, mas aos arrogantes dá o que merecem. Sejam fortes e corajosos, todos vocês que esperam no Senhor!”. Salmos 31.9, 10, 22-24.                               

Busquemos no Senhor o ânimo para continuar a jornada. Derramemos o nosso coração em sua presença.  Salmodiar é isto derramar o nosso coração diante do Eterno com absoluta sinceridade. Rasgá-lo em Sua presença! Este salmo de Davi mescla lamentação e louvor! Lamentação por uma situação aparentemente insolúvel. Um clamor por livramento e por direções. Mas ele também louva o Senhor pela resposta obtida. Ele sabe em quem crê. As palavras do salmista nos soam familiares? Quantos de nós já não sentimos esse sentimento de beco sem saída! Quantos já não imaginamos que chegamos ao fim da linha nas nossas dores mais atrozes! E nessas horas ao recorremos ao livro dos salmos, a grande Sala de Terapia de Deus, ali encontramos pessoas de carne e ossos como nós, derramando seus corações e expondo a sua humanidade diante de Deus.

O que a experiência do salmista nos ensina? Sim, expor a nossa humanidade diante do Senhor é preciso! Só Ele pode suportar essa demanda! Só Ele tem as saídas para aquilo que julgamos perdido e sem solução! O Livro é também uma grande escola de oração! Clamar é preciso! As demandas são muitas. Os estreitos têm se tornado intransponíveis. As ondas têm nos dado pavor como diz a letra do velho hino. Os desertos têm estado cada vez mais abrasadores. E a saída ou o socorro para tais situações? Vem somente do Senhor que fez os céus e a terra! Olhemos para Ele. Busquemos somente a Ele.  E Ele se inclinará para nós e ouvirá o nosso clamor!

Os versículos finais conclamam todos os santos a amarem o Senhor. Eles asseguram também que o Senhor preserva os seus fieis e retribui aos arrogantes segundo as suas obras malignas. Termina com o salmista ordenando os que esperam no Senhor a se manterem fortes e corajosos.  Quando o Senhor é o nosso Refugio e a nossa Fortaleza nós saímos mais que vencedores de todas as aflições! Tão somente confiemos a resposta já está vindo! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

domingo, 28 de abril de 2019

Meditação/Nadia Malta/E VAMOS SEGUINDO ENTRE DESERTOS E ALTARES!


E VAMOS SEGUINDO ENTRE DESERTOS E ALTARES!
                                                                                           
Ora, as mãos de Moisés eram pesadas; por isso, tomaram uma pedra e a puseram por baixo dele, e ele nela se assentou; Arão e Hur sustentavam-lhe as mãos, um, de um lado, e o outro, do outro; assim lhe ficaram as mãos firmes até ao pôr-do-sol. E Josué desbaratou a Amaleque e a seu povo a fio de espada. Então, disse o SENHOR a Moisés: Escreve isto para memória num livro e repete-o a Josué; porque eu hei de riscar totalmente a memória de Amaleque de debaixo do céu. E Moisés edificou um altar e lhe chamou: O SENHOR É Minha Bandeira”. Êxodo 17.12-15.                                             

Levantemos a Bandeira do Senhor no meio das nossas batalhas! Foram muitas as vezes que o povo do Senhor se deparou com Amaleque na travessia do deserto. Os amalequitas formavam uma tribo de nômades que se opôs ao povo do Senhor desde sempre. Nas Escrituras, Amaleque é um dos tipos do adversário. Ele está sempre à espreita para atingir o povo do Senhor e se aproveita das oportunidades de maior fraqueza ou maior cansaço. Não é à toa tantos avisos para que vigiemos  e oremos! A batalha aqui descrita começa no versículo oito e vai até o dezesseis. Interessante ler todo o relato. Trata-se de um dos inúmeros ataques dos amalequitas na travessia do deserto.   Temos falado muito e de diversas maneiras sobre a avalanche de lutas pela qual o povo de Deus tem passado nos últimos tempos. Os pedidos de oração não param de chegar de todas as partes. São enfermidades graves em servos fiéis. Encrencas e litígios familiares sem conta nas vidas de outros tantos com as mais diferentes motivações, entre pais e filhos, entre irmãos, entre cônjuges. Perseguições as mais absurdas. Servos de Deus presos por anunciarem o evangelho. Cristãos martirizados em vários lugares! Atentados múltiplos em igrejas cristãs. Parece que tudo à nossa volta enlouqueceu! Quando a mídia anunciou que o presidente do Zâmbia por ter declarado que o seu pais é cristão foi duramente criticado pela comunidade internacional. Ataques dizimaram mais de trezentos cristãos no Sirilanka por meio de homens bombas. Que coisa mais absurda! Somos surpreendidos a cada curva do caminho com aflições sem conta. Nenhum de nós tem escapado dos embates da vida! Que o Senhor nos ajude a sermos encontrados fiéis! E haja desertos! E haja fé, haja coração e haja graça sobre graça! A hora é de unidade de fé e comunhão! Juntos somos mais fortes. Um reino dividido não subsiste! Atentemos!

Dois princípios chamam a nossa atenção no texto e ainda um terceiro implícito: Primeiro Princípio: A necessidade de manter as mãos levantadas em oração.  As Mãos erguidas de Moisés falam de oração, de comunhão com o Senhor. A liderança era de Moisés. Ele tinha que estar em atitude de oração e comunhão com Deus em favor do seu povo. Parece-nos que quando Moisés parava para olhar a batalha, o cansaço e o desânimo prevaleciam. Tirar os olhos do Senhor e colocá-los no problema posterga a vitória e faz o inimigo alcançar vantagem sobre nós! Ergamos as nossas mãos em oração sem esmorecer. Busquemos companheiros de oração e que nos ajudem a erguer as mãos nas horas de desânimo e de maior cansaço. O verdadeiro líder não foge das lutas, mas precisa de seus liderados em unidade de fé e de oração. Segundo Princípio: A necessidade de levantarmos altares ao final das nossas lutas dando ao Senhor toda honra e toda glória. Moisés construiu um altar e chamou-lhe "o Senhor é minha bandeira". Adorar e agradecer é preciso! Foi o que fez Moisés ao final do combate. A Bandeira ao Senhor foi erguida. Aquele altar tinha um significado memorial: “O Senhor é a Minha Bandeira!”. A pergunta é: A quem temos atribuído as nossas vitórias? À nossa destreza? À nossa inteligência? Ao nosso próprio esforço humano? A quem ou ao quê? Tudo que somos temos ou sabemos só existe por causa Daquele que é a Nossa Bandeira: Jesus, o Cristo de Deus! Que possamos hastear essa Bandeira Bendita no alto dos nossos altares. Jesus precisa ser visto em nós. Bandeira é insígnia, fala de testemunho, não se esconde, se ergue! Que Bandeira temos levantado? Que altares temos erigido?  E a quem?

Terceiro Princípio Implícito: Os desertos produzem altares.  Parece que há uma ligação estreita entre desertos e altares. Atravessá-los pressupõe lutas, crescimento, mudanças profundas e significativas. Tudo isto demanda confiança Naquele que pode nos acudir e refrigerar no calor abrasador dos nossos desertos. Todos os homens de desertos foram homens de altares. Há quem diga que o deserto é a oportunidade para os altares! É Escola de profetas! E a lista é grande, mas só para citar alguns: Abraão, Jacó, Moisés, Josué, Elias, Josafá, Davi, entre tantos. É no furor dos combates que se forjam os grandes guerreiros e só grandes guerreiros atribuem suas vitórias Àquele que é digno de altares! Altar é lugar de adoração genuína, mas é lugar de sacrifício e de morte da velha vida e do velho Eu. E repito: deserto é a oportunidade para os altares! É Sala de aula de Deus é Escola de profetas! O que aprendemos aqui? Estejamos atentos no meio das nossas batalhas. Ergamos as nossas mãos em oração. Não nos distraiamos com o furor do combate. Busquemos companheiros de oração que nos sustentem as mãos quando cansados enfraquecermos. Não nos esqueçamos de levantar os nossos altares de adoração ao Senhor e declarar que Ele é o autor da nossa vitória. Ele e somente Ele é a Nossa bandeira: Jeová Nissi. Não temamos os desertos. Eles produzem altares verdadeiros. Não é castigo de Deus é Sala de aula prática. É escola de profetas. É a oportunidade de Deus para que construamos os nossos altares de adoração e honra a Ele. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sábado, 27 de abril de 2019

Meditação/Nadia Malta/CRER É VER COM OS OLHOS ESPIRITUAIS!


CRER É VER COM OS OLHOS ESPIRITUAIS!
                                                                             
Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no SENHOR, exulto no Deus da minha salvação. O SENHOR Deus é a minha fortaleza, e faz os meus pés como os da corça, e me faz andar altaneiramente”. Habacuque 3.17-19. 

O livro profético de Habacuque trata de uma tragédia a nível nacional. Atingiu a todos indistintamente. O Cativeiro de Babilônia foi uma das piores assolações experimentadas pelo povo de Deus ao longo da história. Vários profetas do Senhor foram levantados naquele momento para trazer consolação, alerta e edificação ao povo. Um desses vasos preciosos foi sem dúvidas, Habacuque. Também chamado de profeta filósofo. E é justamente ele que chamamos para depor no meio das nossas angústias mais profundas. Conheço uma pessoa que costuma dizer diante das situações difíceis: “O cerco está se fechando!”. Sempre que ouço esta expressão lembro-me de uma peneira que vai se afinando até se transformar num filtro de espessura milimétrica que despreza a escória e deixa passar apenas o que é purificado. É. O cerco parece mesmo que está se fechando! Haja graça sobre graça!

Pois é, nos últimos tempos quanto mais se aproxima a Vinda do Senhor temos passado por esse “peneirão”, depois por peneiras mais finas até chegarmos ao filtro santo da Palavra de Deus! As lutas são as grandes bitolas das peneiras pelas quais passamos. Misericórdia!  Parece às vezes que não vamos agüentar. Tem momentos que as batalhas são subdivididas em guerrilhas que irrompem de todos os lados e o propósito delas é nos nocautear, nos tirar de combate. É fazer com que desistamos da fé e do próprio Deus. As lutas têm sido grandes. E quando já quase exauridos paramos e olhamos para a Palavra de Deus. E ali encontramos, por exemplo, um profeta como Habacuque levantado em um momento de extrema agonia e do meio de sua angustia mais profunda ele faz a declaração de fé mais ousada que encontramos nas Escrituras sagradas!  Ele mesmo sem enxergar nada circunstancial que o faça crer, ele consegue enxergar o Senhor através do véu denso da aflição mais avassaladora.

Vivemos em um tempo de grandes perseguições. De grandes afrontas e temores que se agigantam. Parece que tudo concorre, como já fora dito, para nos tirar de combate. Tornamo-nos incômodos para o mundo espiritual que usa seres humanos para nos assolar. O apóstolo Paulo diz que a nossa luta não é contra sangue e carne, mas contra principados e potestades, contra seres espirituais do mal nas regiões celestes! Haja fé! Haja graça! Haja coração!  Que na Sua Vinda o Senhor nos encontre de pé em sua presença, vestidos e não nus! Que assim seja! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


sexta-feira, 26 de abril de 2019

Meditação/Nadia Malta/CANTEMOS AO SENHOR UM NOVO CÂNTICO!


CANTEMOS AO SENHOR UM NOVO CÂNTICO!
                                                                                        
Cantem ao Senhor um novo cântico; cantem ao Senhor, todos os habitantes da terra!”. Salmos 96.1.                                                                 

O Salmo todo é um tributo a glória e Majestade de Deus numa chamada a que o nome Dele seja exaltado através da proclamação de sua Palavra. A Palavra de Deus está repleta de textos que apontam para o propósito de Deus ao nos criar. Fomos criados para louvor de Sua Excelsa Glória. Tem uma frase atribuída a Agostinho de Hipona que diz: “O cristão deve ser um Aleluia da cabeça aos pés!”. Nunca foi tão necessário e imperativo testemunhos verdadeiros daquilo que o Senhor tem feito no meio do Seu povo escolhido. Queremos bênçãos, mas não queremos ter nenhum compromisso com o abençoador. Conversão genuína é morte e ressurreição para um andar em novidade de vida. Fomos criados para louvor da glória de Deus. E isto precisa ser visto pelos que estão à nossa volta e mais com atos que com palavras.

Não creio que o versículo citado esteja falando de cantar com a boca simplesmente. Isto seria fácil demais. Mas imagino que o que havia na mente do salmista era muito mais que isto, ou seja, um viver que possa louvar e glorificar o Senhor!  Se as coisas velhas passaram, e tudo realmente se fez novo ao sermos alcançados pelo Senhor, devemos “cantar” isto com o nosso ser inteiro. As pessoas devem ser impactadas com o “novo cântico” em nós. Já não haverá mais o andar cambaleante da velha criatura, muito menos o cântico dissonante de outrora, mas verdadeiramente seremos um “Aleluia da cabeça aos pés!”. Que sejamos encorajados pelo Espírito Santo a um andar em novidade de vida, que a “melodia” que emana de nós suba como aroma agradável às narinas de Deus!

Como tem faltado testemunho em nosso meio! Não, não estou falando daquilo que é mostrado mediante anúncio prévio como atrativo para lotar igrejas, que são os relatos dos “ex tudo”, mas de um viver contínuo com o Senhor mesmo quando ninguém está olhando! Mesmo quando não há plateias para aplaudir! A glória é exclusivamente do Senhor! Cantemos sim, um novo e suave cântico ao Único que é digno de toda honra, de toda glória e de todo louvor! Que sejamos além de luzeiros no meio de uma geração pervertida e corrupta, como alto-falantes do céu através dos quais a graça de Deus ecoa. O mundo carece de melodias vivas que ministrem aos corações áridos e sedentos de Deus! Cantemos ao Senhor! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quinta-feira, 25 de abril de 2019

Meditação/Nadia Malta/ÁGUAS E ÁGUIAS, ELAS NOS ENSINAM TANTO!

ÁGUAS E ÁGUIAS, ELAS NOS ENSINAM TANTO!
                                                                                                               
Todos os rios correm para o mar”. Mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças. Voam bem alto como águias; correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam”. Eclesiastes 1.7a; Isaías 40.31. 

Precisamos aprender a enfrentar as dificuldades com a determinação dos rios e a destreza das águias! Observar a natureza é sempre um excelente recurso didático de Deus! E Ele colocou a nossa disposição muitos meios para que aprendamos lições preciosas. Resta-nos ficar atentos. A observação é grande mestre da parte de Deus. Observemos! O autor de Eclesiastes diz que os rios vão para o mar. Nem quero olhar para a segunda parte do versículo. Mas para o princípio que a primeira parte traz: Os rios vão para o mar! O percurso que cada rio percorre até chegar a seu destino é impressionante. São muitas voltas, muitos altos e baixos. Quantos obstáculos a serem superados!  As águas caem das nascentes ou das chuvas e descem em forma de rios. Quanta lição a ser aprendida aqui. Os rios são obstinados no bom sentido, que “teimosia” bendita! Eles não se assombram com os obstáculos, não recuam, não desistem. Antes eles seguem determinados, contornam os obstáculos e seguem em frente até o seu destino: O mar! Quanto a natureza tem a nos ensinar! Atentemos! E o que dizer da águia? Aprendamos com ela. Ela tem uma visão de 180 graus, enquanto a maioria de nós não enxerga um palmo adiante do nariz. Ela voa acima das tempestades, enquanto nós nos assombramos com qualquer vento mais forte. Ela faz seu ninho no alto dos penhascos, enquanto nós nos escondemos em cavernas com medo de tudo e de todos. Ela está sempre renovando sua plumagem e sua força, enquanto nós esmorecemos com facilidade, parece que já nascemos cansados. O texto de Isaias fala de um tipo de pessoa que pode ser comparada à águia! Qual? Os que esperam no Senhor. Quando colocamos no Senhor a nossa confiança e esperança experimentaremos algo sobrenatural, sobretudo, no meio das grandes lutas.

Os que esperam em Deus aprendem a determinação perseverante dos rios e seguem seu curso mesmo a despeito de todos os obstáculos que certamente encontrarão. Aprendem também a destreza das águias. Esses enxergam Deus através do véu denso das dificuldades e certamente chegarão ao seu destino mais que vitoriosos. Avancemos na força que o Senhor supre! O que os Textos ensinam hoje aos que esperam em Deus? Sigamos o curso de maneira determinada. Contornemos os obstáculos como os rios. Há um destino ao qual precisamos chegar. E aqui paramos um pouco para meditar sobre este seguir. Quem segue, segue num caminho. Nós Temos o Caminho Santo: Jesus. Ele é tanto o Caminho quanto o Destino eterno, alem de claro, o Guia da jornada. Andar por este Caminho estreito não é fácil como muitos apregoam. Demanda empenho, luta, graça e garra. São muitos os obstáculos, sempre ladeira acima.  À medida que caminhamos devemos deixar os pesos e o pecado que tenazmente nos assedia, como diz o autor de Hebreus. O nosso companheiro de viagem é o Espírito Santo o orientador por excelência. Contudo, a sua voz é mansa e suave. Quase um sussurro. Todas as demais vozes devem ser caladas para que o ouçamos. Do contrário, Ele precisará usar seu megafone que são as aflições e adversidades que nos levam a buscar o Senhor. Ele não desiste de nós! Renovemos as nossas forças. Como fazemos isto? O salmista responde. Ele diz: “Ele é o Deus que me reveste de força e torna perfeito o meu caminho”. Salmos 18.32. Sim, o Senhor é quem renova as nossas forças. Só avançamos na força que Ele supre. Somos fortalecidos no Rei da Glória. Aquele que peleja por nós!

Voemos bem alto como as águias. A recomendação aqui nos remete a manter o nosso pensamento nas coisas do Alto como ordena o apóstolo Paulo falando aos Colossenses. A mente e os olhos do cristão não podem se deter nas coisas terrenas. Estamos no mundo, mas não somos mais dele. Isto não significa, porém, que as nossas responsabilidades aqui devem ser negligenciadas, muito pelo contrário. Elas quando cumpridas servem de testemunho da nossa condição em Cristo! Corramos e não fiquemos exaustos. Como pode ser isto? O autor de Hebreus nos convoca a correr com perseverança a carreira que nos está proposta. Olhando firmemente para o autor e consumador da nossa fé: Jesus. Quando temos a Cristo como o alvo da nossa carreira, não ficamos cansados. Andemos e não nos cansemos. Andar pressupõe movimento. O cristão não pode parar. Ele é ordenado a seguir o seu Guia e Mestre. Tendemos a nos desviar com muita facilidade. Por isso o profeta Isaias diz: “Quando te desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: Este é o caminho, andai por ele” (Isaias 30.21). Paulo arremata as palavras do profeta dizendo: “Ora, como recebestes Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele, nele radicados, e edificados, e confirmados na fé, tal como fostes instruídos, crescendo em ações de graças” (Colossenes 2.6,7). Reflitamos nesta palavra e deixemos que o Santo Espírito a ministre ao nosso coração. Não resistamos ao seu ensino! A Santa palavra é vida e saúde para nós! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quarta-feira, 24 de abril de 2019

Meditação/Nadia Malta/PRIORIZEMOS O SENHOR!


PRIORIZEMOS O SENHOR!
                                                                                     
Portanto, não se preocupem, dizendo: ‘Que vamos comer? ’ ou ‘que vamos beber? ’ ou ‘que vamos vestir? Pois os pagãos é que correm atrás dessas coisas; mas o Pai celestial sabe que vocês precisam delas. Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas. Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã se preocupará consigo mesmo. Basta a cada dia o seu próprio mal". Mateus 6.31-34.                                                                         

Realinhemos as nossas prioridades! O texto citado é o final do contexto no qual Jesus repreende e dá instruções quanto a não andarmos ansiosos de coisa alguma, bem como ordena a reordenamos as nossas prioridades! Aliás, esta é uma questão que deve ser constantemente reavaliada por nós. Pois tendemos a nos deixar enredar pelas teias da ansiedade, sobretudo, pelo ter em detrimento do ser. Isto na verdade é correr atrás do vento! É sempre tempo de olhar para traz não de maneira saudosista, mas numa perspectiva de balanço. O que esperamos colher amanhã? Primeiro olhemos para a colheita feita até aqui. Os frutos foram amargos? Que tal fazer uma escolha mais criteriosa das sementes a serem plantadas? Semeadura e colheita não são excludentes, na verdade estão intimamente atreladas. Boa semeadura, boa colheita. Má semeadura, má colheita! Esta lei é inegociável e imutável. A palavra do Senhor está cheia de exortações ao povo escolhido, que por várias razões tem se afastado Dele e de sua Santa Palavra. A desculpa que mais ouvimos é: Não tenho tempo! Quando os dias maus chegam num instante se fabrica tempo! Fora do Senhor encontramos dor e sofrimento. Atravessar os desertos com Ele faz toda a diferença! Quando entregamos a ele os nossos caminhos e confiamos Nele, o mais Ele certamente fará!

Muitos lotam as igrejas e outros guetos religiosos em busca de palavras proféticas acerca do futuro. E esse tipo de atitude tem dado lugar a um sem número de ministérios oportunistas. São os caçadores de almas que continuam cada vez mais ávidos por adeptos. Temos falado sobre isto inúmeras vezes. O texto chama a nossa atenção para algumas verdades. Cuidado com as preocupações! Não chamemos para o hoje os cuidados do amanhã. Basta ao dia o seu próprio mal. Ouçamos o que diz o apóstolo Paulo a esse respeito: “Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus”. A ansiedade é filha do medo. E acaba se tornando mãe de diversas patologias, como alguns tipos de depressões e síndromes, como a de pânico. Os pagãos agem assim. Que sejamos encontrados atados no feixe dos que são do Senhor, não no feixe daqueles que andam segundo o curso deste mundo. O Senhor quer que realinhemos as nossas prioridades. Deus deve estar em primeiro lugar. Tudo o mais vem depois! Deixemos que a nossa vida seja balizada pelo Senhor e sua Santa Palavra.

Encontramos inúmeros textos que apontam para a questão de buscarmos ao Senhor. Por meio do profeta Isaias o Senhor diz: “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto”. Ainda por meio de Isaias diz: “Voltai para aquele contra o qual se rebelaram tão profundamente os filhos de Israel”. Por meio de Jeremias o Senhor diz num lamento: “Se voltares, ó Israel, diz o SENHOR, volta para mim; e se tirares as tuas abominações de diante de mim, não andarás mais vagueando”. Quanto cristão vagueando com a vida destroçada! Ainda por meio de Isaias: “Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra. Mas, se recusardes e fordes rebeldes, sereis devorados à espada; porque a boca do SENHOR o disse”. O salmista fecha a questão trazendo um palavra também de lamento da parte do Senhor: “Ah! Se o meu povo me escutasse, se Israel andasse nos meus caminhos! Eu, de pronto, lhe abateria o inimigo e deitaria mão contra os seus adversários. Os que aborrecem ao SENHOR se lhe submeteriam, e isto duraria para sempre. Eu o sustentaria com o trigo mais fino e o saciaria com o mel que escorre da rocha”. Quais têm sido as nossas prioridades? Tempo de realinhá-las! Tempo de colocá-las no prumo de Deus. Será que nossos interesses passam pelo crivo do Senhor! Tempo de voltar ao Senhor! Que possamos invocá-lo enquanto está perto! Peçamos perdão por nossa negligencia em relação às coisas do Senhor! Busquemos a sua face! Que o tempo que teremos pela frente seja para buscar e priorizar efetivamente o nosso Amado Senhor e Salvador Jesus Cristo! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


terça-feira, 23 de abril de 2019

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR VELA PARA QUE SEUS DESÍGNIOS SE CUMPRAM!


O SENHOR VELA PARA QUE SEUS DESÍGNIOS SE CUMPRAM!
                                                                                     
Veio ainda a palavra do SENHOR, dizendo: Que vês tu, Jeremias? Respondi: vejo uma vara de amendoeira. Disse-me o SENHOR: Viste bem, porque eu velo sobre a minha palavra para a cumprir”. Jeremias 1.11,12                                  

Esperemos sem desespero pelos agires de Deus. A amendoeira é a árvore cuja florescência aparece antes das folhas”. Assim são os planos do Senhor, Ele está sempre velando para que se cumpram.  A florescência e a frutificação dos planos de Deus acontecerão, porque Ele mesmo vela para que se cumpram. Os servos do Senhor não podem perder de vista a vigilância e a prontidão. Guardemos estas duas ações. Talvez por desconhecimento da língua hebraica não alcancemos o trocadilho feito pelo Senhor, mas é possível perceber o que Ele deseja ministrar ao nosso coração, pois o Espírito Santo se encarrega de revelar. Nos momentos nos quais os estreitos se tornam quase intransponíveis, achamos que nada dará certo! Para nós é como se Deus estivesse ausente das nossas encrencas. E Ele está muito mais presente do que poderíamos supor!
Na verdade, mesmo que as nossas emoções insistam em desmentir e contrariar os desígnios do Senhor, Ele está atento a tudo, nada foge ao seu controle soberano. Aquietemos o nosso perverso coração de incredulidade. Domemos esse rebelde, puxemos as suas rédeas para que se renda a vontade do Senhor! Tenho ouvido muitas histórias de pessoas sofredoras que não conseguem se aquietar diante do imponderável. O grande problema aqui é que em nos aquietar está a solução. Quando a inquietude nos domina é como se disséssemos ao Senhor que Ele não tem competência para nos abençoar e precisamos dar uma mãozinha!

Todos temos problemas e aflições. Chorar é lícito, derramar o coração diante Dele é lícito, só não é lícito reter o problema e deixar de vigiar e estar sempre em atitude de prontidão. Lancemos o nosso fardo diante Dele e não o peguemos de volta. Entreguemos o nosso Isaac! Confiemos! Ele não dormita nem dorme. Ele vela para que seus propósitos se cumpram. E eles se cumprirão! Tive o privilégio de ver isto acontecer inúmeras vezes. Fiquemos atentos, vigilantes, sigamos o curso dos acontecimentos, sem desespero. Não importam quais sejam. Conheci um amado casal que passou doze anos divorciado. Reencontraram-se depois desse tempo e se reapaixonaram e se “recasaram” para a glória do Pai.

Nada há impossível para o Senhor, mesmo quando tudo parece que está irremediavelmente perdido, Ele entra com a solução mais impensável! Tão somente confiemos, Papai está acordado velando! Vigiemos e estejamos de prontidão para não perder a nossa bênção domemos o coração de incredulidade para que ele não nos afaste do Deus vivo! A vitória é nossa pelo sangue do Cordeiro! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

segunda-feira, 22 de abril de 2019

Meditação/Nadia Malta/O QUE ELE FAZ HOJE, SÓ ENTENDEREMOS AMANHÃ!


O QUE ELE FAZ HOJE, SÓ ENTENDEREMOS AMANHÃ!
                                                                                      
Então, o Anjo do SENHOR lhe apareceu e lhe disse: O SENHOR é contigo, homem valente. Respondeu-lhe Gideão: Ai, senhor meu! Se o SENHOR é conosco, por que nos sobreveio tudo isto? E que é feito de todas as suas maravilhas que nossos pais nos contaram, dizendo: Não nos fez o SENHOR subir do Egito? Porém, agora, o SENHOR nos desamparou e nos entregou nas mãos dos midianitas”. Juízes 6.12,13. 

Somos desafiados a aquietar nossos corações quanto aos agires de Deus nas situações. O chamamento de Gideão para livrar Israel das mãos dos midianitas é algo que merece uma reflexão cuidadosa. Desde a forma como Deus lhe chama se referindo a ele como homem valente, coisa que ele parecia não acreditar ser. A própria dúvida que brota do coração dele remete a isso: “Se o SENHOR é conosco, por que nos sobreveio tudo isto?”. Havia medo, inquietação. Nem gostaria de entrar no mérito dessa questão, ou na razão histórica do fato, mas naquilo que Gideão experimentou ao se deparar com aquela tribulação tão aterradora. Quantas vezes não nos sentimos assim como ele diante do imponderável. Não nos sentimos capazes de prosseguir e assim como Gideão são inevitáveis as muitas perguntas diante de tudo que estava vivendo.

As perguntas inevitáveis nessas horas: Por que ou para que vivemos determinadas situações? Será que Deus está mesmo no controle desta encrenca? Será que seremos livrados ou pereceremos? Qual o propósito de tudo isto? Na verdade, são mais perguntas que respostas! As poucas forças parecem que fogem de nós e nos sentimos à deriva! Claro que todas as coisas cooperam para o nosso bem e o bem maior é sermos conformados à imagem de Cristo. Contudo, o difícil é convencer a carne e as emoções desta verdade. O espírito está pronto, mas a carne é fraca. E foi Jesus quem proferiu estas palavras. É quando o limite da força acaba que entra o poder da fé, como diz a letra de uma canção cristã! Quem disse que teremos todas as respostas? Pelo menos, não deste lado da eternidade!

É tão difícil percorrer a estrada da confiança absoluta, especialmente quando a nossa humanidade grita de pavor! É imperioso olharmos para a Palavra de Deus neste momento e contemplarmos as saídas impensáveis de Deus nas vidas de tantos servos do passado. Precisamente para isto é que tantas situações foram registradas nas páginas das Sagradas Escrituras para nos dar alento e reedificar a nossa alma prestes a desmoronar. Às vezes precisamos ir a última fronteira do suportar para encontrar o Anjo do Senhor e ali edificarmos o nosso altar Àquele que é o Jeovah Shalom, a nossa verdadeira paz! Gostaria de terminar com um propósito: Encorajemo-nos mutuamente e façamos sossegar a nossa alma, Ele não está ausente de nossas dores! Que o Senhor nos fortaleça!  Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



domingo, 21 de abril de 2019

Meditação/Nadia Malta/CELEBREMOS A PÁSCOA! CELEBREMOS A LIBERDADE!


CELEBREMOS A PÁSCOA! CELEBREMOS A LIBERDADE!
                                                                                               
 Tomarão do sangue e o porão em ambas as ombreiras e na verga da porta, nas casas em que o comerem; naquela noite, comerão a carne assada no fogo; com pães asmos e ervas amargas a comerão.  O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; quando eu vir o sangue, passarei por vós, e não haverá entre vós praga destruidora, quando eu ferir a terra do Egito. Este dia vos será por memorial, e o celebrareis como solenidade ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo”. Êxodo 12.7,8 , 13,14. 

No Antigo Testamento a Páscoa fala de libertação do povo de Israel de um cativeiro de 430 anos no Egito. Este capítulo 12 narra o episódio com uma riqueza enorme de detalhes. Já no Novo Testamento, a Páscoa se refere à morte e ressurreição de Cristo, o Cordeiro de Deus imolado de forma vicária (substitutiva) por cada um de nós. As duas dispensações falam de passagem. A própria palavra Páscoa significa passagem. Passagem da morte para a vida. Do cativeiro para a liberdade. Deus preserva o seu povo da morte através do sangue do cordeiro, no passado e no presente. Os que estão debaixo do sangue de Cristo foram livrados da morte eterna e já foram transportados do reino das trevas para o Reino do Filho do amor de Deus: Remidos e redimidos. O cordeiro imolado no passado foi servido com ervas amargas. Há uma tentativa humanista de adocicar aquela refeição do passado com ovos de chocolate. A morte do cordeiro na Páscoa judaica, apontava para a morte cruenta do Cristo, o Cordeiro de Deus imolado. Apesar das gerações tentarem ao longo dos anos secularizar e banalizar o real sentido da Páscoa com as suas distrações e tradições, o real sentido da Páscoa resiste. Páscoa é libertação do cativeiro e da morte! Essa resistência cabe a nós. Banalizar a Páscoa, passagem da morte para a vida, maquiando-a ou mesclando-a com a tradição e a cultura dos homens é ferir a verdade central do Cristianismo.

Tiramos da Páscoa do passado três princípios que se aplicam à Páscoa do presente, para a qual aquela primeira apontava. Primeiro Princípio: Só os que estavam sob a proteção do sangue do cordeiro morto foram salvos da morte. Foi assim no passado, é assim hoje. Ao povo de Deus no Egito foi ordenado pelo Senhor que cada família se reunisse e matasse um cordeiro sem defeito para que com o seu sangue aspergisse as ombreiras e vergas das portas. O sangue aspergido seria o sinal. Onde houvesse a marca do sangue o primogênito estaria a salvo. Todos os primogênitos do Egito morreram naquela noite, exceto os que estavam sob a cobertura do sangue do cordeiro. O cordeiro do passado apontava para o Cristo não podemos perder isto de vista em nenhum momento. Hoje, os que estão debaixo da cobertura do sangue de Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, fazem parte da igreja dos primogênitos arrolada nos céus diz o autor de Hebreus. Estes foram livrados da morte eterna e já passaram da morte para a vida. O sangue de Jesus derramado e aspergido sobre a casa espiritual de todo aquele que nele crê, fará com que ele não pereça, mas tenha a vida eterna. Através desse sangue remidor somos justificados, redimidos, resgatados do poder do adversário, temos os nossos pecados perdoados apagados fomos reconciliados com Deus e passamos a fazer parte de sua família. A consciência do poder desse sangue nos confere vida e vida em abundancia.

Segundo Princípio: Os que foram salvos da morte pelo sangue do cordeiro precisaram se alimentar dele. Foi assim no passado é assim hoje. A Refeição memorial do passado apontava para o futuro. O versículo 11 diz: “Ao comerem, estejam prontos para sair: cinto no lugar, sandálias nos pés e cajado na mão. Comam apressadamente. Esta é a Páscoa do Senhor”. A mesma atitude de prontidão do passado deve ser mantida hoje, somos peregrinos e forasteiros nesta terra e aguardamos a vinda do Senhor que é certa e repentina. O povo de Israel comeu aquela refeição para se fortalecer para a longa caminhada que fariam. Assim como nós que somos salvos da morte eterna pelo sangue de Jesus Cristo, precisamos nos alimentar dele como o Pão Vivo que desceu do céu para sermos fortalecidos espiritualmente para a nossa jornada neste mundo. A Páscoa judaica foi substituída pela Ceia do Senhor ou Eucaristia. Os dois sacramentos do passado: Circuncisão e Páscoa. Só participava do segundo quem passasse pelo primeiro. Sacramentos substituídos no presente pelo Batismo e Ceia do Senhor. De igual modo só podem participar do segundo quem passou pelo primeiro. Na Ceia o pão simboliza o corpo de Cristo e o vinho o seu sangue.   Também, é uma refeição memorial que nos faz lembrar a morte do Senhor até que ele venha. Terceiro Princípio: Os que participaram daquela refeição memorial precisavam lançar fora todo o fermento que houvesse dentro de suas casas. Foi assim no passado é assim hoje. Durante a celebração da páscoa judaica, o povo de Deus não podia ter em casa nenhum tipo de fermento. Em I Co 5. 7,8 o apóstolo Paulo ordena: “Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade”. Por isso mesmo antes de participarmos da Ceia do Senhor devemos nos examinar a nós mesmos. Não podemos participar indignamente da Ceia sem discernir o Corpo de Cristo simbolizado através dos elementos (Pão e Vinho). O que aprendemos aqui?  Tudo no passado apontava para o futuro, mais precisamente para a pessoa do Cristo.  Fomos livrados da morte eterna porque o Cordeiro Jesus foi morto em nosso lugar. Páscoa é a grande celebração da liberdade! Estamos livres dessa morte porque estamos debaixo da cobertura do sangue do Cordeiro. Que possamos ter consciência da ação salvadora do sangue que está sobre nós. Uma vez livrados da morte eterna  pelo sangue do Cordeiro, precisamos nos alimentar da sua carne para que sejamos nutridos espiritualmente e consigamos completar a nossa jornada como peregrinos e forasteiros nesta terra. Cristo ressuscitou, está vivo e virá nos buscar. Ele é o penhor, a garantia da nossa ressurreição! Mantenhamos firmes a confissão dessa esperança! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


sábado, 20 de abril de 2019

Meditação/Nadia Malta/DEUS SEMPRE NOS SURPREENDE COM NOVAS E IMPENSÁVEIS POSSIBILIDADES!


DEUS SEMPRE NOS SURPREENDE COM NOVAS E IMPENSÁVEIS POSSIBILIDADES!
                                                                                  
A tua vereda passou pelo mar, o teu caminho pelas águas poderosas, e ninguém viu as tuas pegadas”; “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam. Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus”. Salmos 77.19; I Coríntios 2.9,10.                            

Tanto o que fora dito pelo salmista quanto a verdade reafirmada pelo apóstolo Paulo tem repercutido pelos séculos dos séculos. E não quero falar das coisas surpreendentes que nos esperam na eternidade, o que já seria absolutamente suficiente, mas gostaria de me reportar às coisas cotidianas vindas de Deus e experimentadas por nós deste lado da eternidade! São tantas as situações nas quais vemos o Senhor entrando em cena no final do segundo tempo ou do terceiro ato, quando achávamos que tudo estava perdido, eis que Ele surge e nos aponta a saída. Saídas absolutamente impensáveis como caminhos no mar que deixam pegadas! Como o Senhor é zeloso para com o seu povo! Mesmo em situações que não compreendemos podemos tocar na graça cuidadosa de Deus. Ele fez, faz e fará maravilhas. O Espírito Santo é o agente da revelação dos agires de Deus aos nossos corações! Estamos sempre com grandes pendências à reboque. O que fazer diante delas? Parece-nos tudo tão sem saída! Nada melhor que adentrarmos o sobrenatural de Deus, na perspectiva de suas infinitas possibilidades. Sobrenaturalmente sempre há algo que sequer cogitamos. Tem um cântico da cantora Olivia Ferreira, cujo título é: Deus Fará um Caminho, que diz assim na última estrofe: “Quando Israel cercado estava Deus abriu o mar Deus. Ele fará um caminho e as portas que você precisa Ele abrirá. Deus fará um caminho pra você”. Será que estamos preparados para as possibilidades de Deus?

O salmista diz: “A tua vereda passou pelo mar, o teu caminho pelas águas poderosas, e ninguém viu as tuas pegadas”. Como entender isto? Ninguém deixa pegadas na água. Ninguém faz caminho pela água. Pois é, humanamente falando isto é impossível. Mas somos convidados a andar no sobrenatural. Avancemos então pelas veredas invisíveis de Deus. Aliás, fazer possibilidade das impossibilidades é apenas uma de suas infinitas especialidades. O que temos a fazer, então? Correr para Ele. Adentrar com ousadia na Sala do Trono da Graça e o buscarmos de todo o nosso coração. Ele se deixará achar e mudará a nossa sorte. Tem faltado oração sincera. Oração é diálogo íntimo no qual rasgamos o nosso coração diante do Pai Eterno. Adoramos, agradecemos e expomos o que nos aflige, sem, no entanto, tentar impedir que Deus seja Deus. Explico. Muitas vezes tudo que queremos é sair do sufoco e não buscar a Deus em relacionamento sincero de coração. Na ânsia de ver nossos problemas resolvidos, nas entrelinhas de nossas orações, ou mesmo de maneira explicita dizemos a Ele como deve responder, exigimos, determinamos. Tememos dizer: “faça-se segundo a tua vontade!”, pois, à semelhança do que foi feito com seu Filho Jesus Ele pode não afastar o cálice que tanto tememos! E em não afastar o cálice está a grande saída para que o propósito Dele se cumpra tanto em nossa vida quanto na de outros. É necessário muita varonilidade para ver se cumprir os propósitos de Deus sem se deixar revoltar. Aquele caminho que não vemos ou aquela possibilidade que sequer cogitamos é exatamente a vereda no mar, o caminho nas águas no qual ninguém vê as pegadas, mas que de fato estão deixando marcas memoriais de que o atravessamos. Essas pegadas apontam para crescimento e maturidade. Cresçamos na Graça e no conhecimento de Deus!

O apóstolo Paulo citando o profeta Isaías diz: “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam. Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus”.  Assim, ainda que os nossos olhos não enxerguem, nem nossos ouvidos possam ouvir, o Senhor está agindo nas situações que nos dizem respeito. Alem das tribulações produzirem para nós eterno peso de glória acima de toda comparação, elas nos fazem crescer na graça e no conhecimento de Deus.  Jó mesmo sendo alguém de quem o próprio Deus dava testemunho, afirmou depois de passar por toda tribulação, que conhecia o Senhor de ouvir falar, mas agora no meio de todo aquele caos, seus olhos podiam contemplá-lo! Que afirmação ousada! Creio que no meio das nossas dores mais atrozes podemos ver a manifestação do amor de Deus por nós, apesar de nós. Correr para Deus nessas horas nos dá a oportunidade de ver seu agir efetivo. Quando tudo nos vai bem, tendemos a nos esquecer de Deus! É encantador ver Papai trabalhar para aqueles que Nele esperam! Nem sempre compreendemos completamente o propósito de Deus nas situações, mas invariavelmente àqueles que amam ao Senhor, Ele dá a conhecer a Sua excelsa vontade! Fico abismada com as saídas impensáveis das situações. Ele é o Deus das oportunidades múltiplas! E é através delas que Ele manifesta a sua misericórdia, porém quando o homem endurece a cerviz ensimesmada de maneira contumaz e anda na contramão da Sua vontade, então, experimenta a disciplina do Senhor! Assim, no meio de uma grande demanda jamais percamos de vista os agires sobrenaturais de Deus. São ações por meio de diversos instrumentos para que a vontade Dele prevaleça. E ela prevalecerá! O que aprendemos aqui? Às vezes nesses caminhos precisamos perder para ganhar. Deixar morrer para que haja ressurreição. Nunca entenderemos completamente as maneiras de Deus agir. Tão somente confiemos! Tempo de buscar o Senhor. Há coisas que já conseguimos entender o propósito, outras ainda não, mas em tudo podemos ver a mão poderosa do nosso Deus estendida em nossa direção. O nosso Deus é verdadeiramente surpreendente! Louvado seja Seu Santo e Excelso Nome! Não sabemos como Ele fará, mas de modo assombrosamente maravilhoso Ele fará! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


sexta-feira, 19 de abril de 2019

Meditação/Nadia Malta/DEIXEMOS AS DIFERENÇAS E ANUNCIEMOS O CRISTO!


DEIXEMOS AS DIFERENÇAS E ANUNCIEMOS O CRISTO!
                                                                    
"Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele. Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no nome do Filho Unigênito de Deus”. João 3.16-18.                                              

Dentro do contexto citado encontramos o versículo dezesseis que é chamado de o coração do Evangelho. Numa outra versão diz: ”Porque Deus amou ao mundo de tal maneira, que deu o seu Filho Unigênito para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna!”. O amor de Deus foi às ultimas conseqüências ao entregar seu Filho Unigênito para morrer em nosso lugar, para nos resgatar do nosso vil procedimento. Por meio Dele fomos reconciliados com o Pai. Regenerados, agora temos paz com Deus! Anunciemos! Os meios de comunicação são muitos e precisam ser usados pelos filhos de Deus para anunciar a salvação. Quanta coisa torpe tem sido veiculada até mesmo pelos que se dizem filhos de Deus. E quando falo torpe, repulsivo é tudo que tem cheiro de podre, que não edifica, mas assim mesmo tem saído da escrita de cristãos professos. Tempo e veículos preciosos desperdiçados com coisas vãs. Despertemos!

Ouvimos as desculpas das pessoas de que não se tem tempo ou idade para evangelizar. Hoje me lembrei de uma velha tia do meu marido. Tia Bibia que do alto de sua vida centenária já sem poder andar, mas muito lúcida e cônscia de sua responsabilidade cristã, pediu que lhe colocassem uma cama de lona encostada à janela que dava para a calçada por onde passavam os transeuntes e ali ela distribuía folhetos com mensagens evangelísticas. Fez isto até o fim da sua vida longa e frutífera! Frutifiquemos! Jesus está vindo. Quando? Ninguém sabe dia nem hora. Mas os sinais estão todos aí, para quem quiser ver. Que sinais? Guerras e rumores de guerra, pestes e fome por toda a parte. Catástrofes naturais nunca vistas. O esfriamento do amor nos corações, pais contra filhos e vice versa. E o mais significativo dos sinais, o florescimento da Figueira, ou seja, o surgimento do estado de Israel em 1948.  Vivamos em prontidão constante como se Ele viesse já! E fomos alcançados para semear. Reconciliados para servir de canais de reconciliação. Agraciados para nos tornar canais da multiforme graça de Deus. Agraciemos!

É preciso anunciar que aquele que crê no Filho de Deus recebe a vida eterna, mas quem não crê já está condenado. Aqui não se trata da fé árida dos demônios, eles até crêem e tremem, mas da fé que gera mudanças efetivas. Que gera obediência e frutificação para a glória bendita do Pai Celestial. Não há salvação fora da pessoa do Cristo! Tempo de semear para a vida eterna! Tempo de ajuntar tesouros no céu. Cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus, do tempo e recursos perdidos, Atentemos para isto!  Despertemos! Temos desperdiçado tempo e recursos. Anunciemos! Já fomos reconciliados com Deus outros precisam ser. Agraciemos! Recebemos graça, hoje somos canais dela. Frutifiquemos! Fomos alcançados para dar frutos. Somos todos missionários. Deixemos as diferenças de lado e anunciemos o Cristo! Atentemos para tudo isto! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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