segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Meditação/Nadia Malta/PERDOA (DORES)!

PERDOA (DORES)! 

Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, porque teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém’. Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará. Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas". Mateus 6.12-15.
                                                                                              


Nesses dias assisti um documentário comovente de uma sobrevivente do campo de Concentração de Auschwitz. https://www.youtube.com/watch?v=rpFQkt9qqpM&t=18s Essa mulher chamada Eva, uma nonagenária de muita fibra conta seu relato como cobaia do chamado “anjo da morte” Joseph Mengele. Esse médico nazista fazia experiências terrivelmente desumanas com gêmeos judeus e ela e sua irmã Miriam foram vítimas dele. Anos mais tarde foram libertadas pelo exército soviético, mas as sequelas ficaram e essa irmã acabou morrendo em conseqüência daquelas experiências.

Depois da libertação daquele cativeiro, os anos seguintes não foram fáceis para Eva e num dado momento da sua história ela resolveu romper as cadeias que ainda restavam perdoando seus algozes. Como assim? Há perdão para tão grande atrocidade? Claro que sim, à luz da ação sobrenatural do Espírito Santo, sempre há! E no final do seu emocionante relato ela diz: Que o perdão gera auto-cura, auto-libertação e auto-empoderamento! E aqui descobrimos mais uma vez que o perdão é um ato da vontade, não simplesmente algo emocional. E quando damos o passo de fé neste sentido algo começa a se mover em nosso favor no sentido de transformar aquele passo de fé em algo real e transformador!

Os versículos citados no inicio fazem parte da conhecida oração do Pai Nosso ensinada por Jesus aos seus discípulos. Esta é considerada a oração mais completa por abranger todas as áreas da vida humana com suas necessidades peculiares. O trecho citado fala do perdão. Jesus deseja que sejamos libertos e a falta de perdão é uma das maiores prisões que podemos sofrer. Mesmo que sejamos libertados das piores masmorras externas, se não perdoarmos os nossos ofensores estaremos irremediavelmente aprisionados pelas cadeias da mágoa e do ressentimento. Quando perdoamos os nossos ofensores o fazemos mais por nós mesmos que por eles. E logo no inicio do texto citado Jesus diz: “Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores”.

Deveríamos ter medo de proferir as palavras dessa oração. Será que realmente podemos desejar que o Senhor nos perdoe como perdoamos? Jesus arremata, fecha a questão dizendo: “E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, porque teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém’. De que tipo de tentação ele fala aqui? Da tentação de não perdoar que aprisiona e adoece! Jesus ainda diz: “Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará. Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas". Misericórdia Senhor! Dá-nos corações perdoadores para a glória do teu santo nome! Perdoar (dores), em Cristo podemos sim! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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