PERDOA (DORES)!
“Perdoa
as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores. E não nos deixes
cair em tentação, mas livra-nos do mal, porque teu é o Reino, o poder e a
glória para sempre. Amém’. Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai
celestial também lhes perdoará. Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai
celestial não lhes perdoará as ofensas". Mateus 6.12-15.
Nesses dias assisti um documentário
comovente de uma sobrevivente do campo de Concentração de Auschwitz. https://www.youtube.com/watch?v=rpFQkt9qqpM&t=18s Essa
mulher chamada Eva, uma nonagenária de muita fibra conta seu relato como cobaia
do chamado “anjo da morte” Joseph Mengele. Esse médico nazista fazia
experiências terrivelmente desumanas com gêmeos judeus e ela e sua irmã Miriam
foram vítimas dele. Anos mais tarde foram libertadas pelo exército soviético,
mas as sequelas ficaram e essa irmã acabou morrendo em conseqüência daquelas
experiências.
Depois da libertação daquele cativeiro, os
anos seguintes não foram fáceis para Eva e num dado momento da sua história ela
resolveu romper as cadeias que ainda restavam perdoando seus algozes. Como
assim? Há perdão para tão grande atrocidade? Claro que sim, à luz da ação sobrenatural do
Espírito Santo, sempre há! E no final do seu emocionante relato ela diz: Que o
perdão gera auto-cura, auto-libertação e auto-empoderamento! E aqui descobrimos
mais uma vez que o perdão é um ato da vontade, não simplesmente algo emocional.
E quando damos o passo de fé neste sentido algo começa a se mover em nosso
favor no sentido de transformar aquele passo de fé em algo real e transformador!
Os versículos citados no inicio fazem parte
da conhecida oração do Pai Nosso ensinada por Jesus aos seus discípulos. Esta é
considerada a oração mais completa por abranger todas as áreas da vida humana
com suas necessidades peculiares. O trecho citado fala do perdão. Jesus deseja
que sejamos libertos e a falta de perdão é uma das maiores prisões que podemos
sofrer. Mesmo que sejamos libertados das piores masmorras externas, se não
perdoarmos os nossos ofensores estaremos irremediavelmente aprisionados pelas
cadeias da mágoa e do ressentimento. Quando perdoamos os nossos ofensores o
fazemos mais por nós mesmos que por eles. E logo no inicio do texto citado
Jesus diz: “Perdoa as nossas dívidas,
assim como perdoamos aos nossos devedores”.
Deveríamos ter medo de proferir as palavras
dessa oração. Será que realmente podemos desejar que o Senhor nos perdoe como
perdoamos? Jesus arremata, fecha a questão dizendo: “E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, porque teu é o
Reino, o poder e a glória para sempre. Amém’. De que tipo de tentação ele
fala aqui? Da tentação de não perdoar que aprisiona e adoece! Jesus ainda diz:
“Pois se perdoarem as ofensas uns dos
outros, o Pai celestial também lhes perdoará. Mas se não perdoarem uns aos
outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas". Misericórdia
Senhor! Dá-nos corações perdoadores para a glória do teu santo nome! Perdoar
(dores), em Cristo podemos sim! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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