O ESCONDERIJO QUE NÃO DECEPCIONA!
“Aquele
que habita no abrigo do Altíssimo e descansa à sombra do Todo-Poderoso pode
dizer ao Senhor: Tu és o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem
confio”. Salmos 91.1,2.
Creio que depois do salmo 23 este é o mais
citado e conhecido. Tratam-no como se fosse um amuleto ou palavras mágicas para
apaziguar a fúria do adversário. E até aqueles que não têm nenhuma
familiaridade com a palavra fazem uso dele. Contudo, toda a palavra de Deus tem
endereço é para aqueles que o têm como Senhor e Salvador. As palavras do
salmo não fariam sentido se aplicadas àqueles que rejeitam ao Senhor. Logo nos
versículos citados que dão inicio ao poema o salmista declara: “Tu és o meu refúgio e a minha fortaleza, o
meu Deus, em quem confio”. Só os que descansam à sombra do Onipotente podem
fazer tal afirmação!
E como estamos necessitados nesses tempos
de desamparo de voltar à Fortaleza como prisioneiros da Esperança como diz o
profeta Zacarias! Temos nos apegado a tantos abrigos humanos e dado a eles, o
crédito da nossa confiança! E aqui e acolá somos surpreendidos pela retirada da
cobertura. Temos o nosso tapete literalmente puxado, o nosso chão some, e
ficamos ao relento, desamparados! Por que isso acontece? Porque a nossa confiança
não estava em Deus! Ele não desampara nunca! Os tais “abrigos” humanos são só
recursos, instrumentos dele, nada mais que isto. Se um sai de cena, logo ele
providencia outro. O medo vai tentar nos assombrar, mas o Senhor já nos disse
para não temer! Esforcemo-nos, então!
Confiamos demais no braço carnal. Na
seqüência o salmista afirma aos que se refugiam em Deus: “Ele o livrará do laço do caçador e do veneno mortal. Ele o cobrirá com
as suas penas, e sob as suas asas você encontrará refúgio; a fidelidade dele
será o seu escudo protetor. Você não temerá o pavor da noite, nem a flecha que
voa de dia, nem a peste que se move sorrateira nas trevas, nem a praga que
devasta ao meio-dia. Mil poderão cair ao seu lado, dez mil à sua direita, mas
nada o atingirá”. Somos acolhidos e livrados. Ele não desampara nunca,
repito! E ainda que morramos há esperança. O salmista diz em outro momento: “Alguns confiam em carros e outros em
cavalos, mas nós confiamos no nome do Senhor nosso Deus”. E quanto a nós em
quem estamos alicerçados? Em quem temos posto a nossa confiança e esperança?
O Senhor nos promete segurança e autoridade
sobre todo o poder do mal. E Ele encerra o salmo com uma promessa gloriosa: “Porque ele me ama, eu o resgatarei; eu o
protegerei, pois conhece o meu nome. Ele clamará a mim, e eu lhe darei
resposta, e na adversidade estarei com ele; vou livrá-lo e cobri-lo de honra.
Vida longa eu lhe darei, e lhe mostrarei a minha salvação”! O que pode
haver mais alentador que as santas promessas de Deus? Tem faltado confiança no
Senhor e na força do seu poder. Tempo de voltar ao Esconderijo e lá permanecer
até que passem as calamidades! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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