ELE NASCEU E O GOVERNO ESTÁ SOBRE OS SEUS
OMBROS!
“Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está
sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus
Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz”. Isaías 9.6.
O contexto todo fala do nascimento e
reinado do Príncipe da Paz, Jesus, o Cristo de Deus! Profecia feita por Isaias
séculos antes do seu nascimento. A Palavra profética não conhece os limites do
tempo como conhecemos: Presente, passado e futuro. O profeta Isaías já traz a
informação com os verbos no passado, como fora dito, muito antes do nascimento
literal. Tudo faz parte dos planos perfeitos de Deus com o fim de reconciliar
os homens consigo. O profeta apresenta o fato do nascimento como algo consumado
e ainda apresenta as atribuições do Senhor em seu ministério sempiterno. Ele é
o Maravilhoso Conselheiro, aquele que faz e opera maravilhas. O Deus de
milagres que vai onde não podemos ir. Que nos ensina e orienta. Ele é o Deus
Forte, o Todo Poderoso, o Forte dos Fortes, que nos tem sustentado com a sua
mão direita fiel. Ele é o Pai da Eternidade, o criador e sustentador de todas
as coisas e nada foge ao seu poder soberano. Ele é o Príncipe da Paz, ele veio
estabelecer a paz entre nós e o Pai, veio nos reconciliar com Deus. O apóstolo
diz falando aos romanos: “Tendo
sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus
Cristo, por meio de quem obtivemos acesso pela fé a esta graça na qual agora
estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus”
(Romanos 5.1,2)
Nesses dias que o mundo cristão comemora o
nascimento do Cristo, mesmo sabendo que historicamente ele não nasceu em
dezembro. Não podemos perder de vista que ele nasceu, tabernaculou, se fez
carne e habitou entre nós cheio de graça e de verdade. Esse acontecimento
dividiu a história. Através do Evangelho segundo João ouvimos: “Aquele que é a Palavra tornou-se carne e
viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai,
cheio de graça e de verdade” (João 114). Tempo de recristianizar o natal
tão desvirtuado pelo consumismo e outras figuras que têm tentado ao longo da
história tirar o Cristo do centro.
O apóstolo Pedro traz mais luz a questão
apontando para o fato de que o Senhor continua nascendo nos corações desde seu
nascimento literal. Diz o apóstolo Pedro em sua segunda epístola: “Assim, temos ainda mais firme a palavra
dos profetas, e vocês farão bem se a ela prestarem atenção, como a uma candeia
que brilha em lugar escuro, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em
seus corações” (2 Pedro 1.19). Este é um milagre que tem
se perpetuado através dos séculos: O nascer do Cristo em muitos corações. E ao
nascer em nós renascemos da água e do Espírito. Somos recriados pelo Espírito
de Deus.
O
Senhor disse a Nicodemos: “Digo-lhe a
verdade: Ninguém pode entrar no Reino de Deus, se não nascer da água e do
Espírito. O que nasce da carne é carne, mas o que nasce do Espírito é espírito.
Não se surpreenda pelo fato de eu ter dito: É necessário que vocês nasçam de
novo. O vento sopra onde quer. Você o escuta, mas não pode dizer de onde vem
nem para onde vai. Assim acontece com todos os nascidos do Espírito"(João
3.5-8). Assim, a Estrela da Alva vem nascendo nos corações dando a chance de
uma nova vida. De zerarmos a nossa história e começarmos outra vez. A partir de
então, as coisas velhas passam e tudo se faz novo. O único povo da terra que
tem motivos para comemorar o natal somos nós, os cristãos! Assim, Natal
significa nascimento, nascimento do Cristo em nossos corações! Celebremos! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário