NÃO DEIXE ESSE PESO LHE ESMAGAR!
“Por
causa de tua ira todo o meu corpo está doente; não há saúde nos meus ossos por
causa do meu pecado. As minhas culpas me afogam; são como um fardo pesado e
insuportável. Minhas feridas cheiram mal e supuram por causa da minha
insensatez. Estou a ponto de cair, e a minha dor está sempre comigo. Confesso a
minha culpa; em angústia estou por causa do meu pecado”. Salmos 38.3-5,
17,18.
Um dos sentimentos mais esmagadores é a
culpa. Contudo, quando ela é associada ao arrependimento sincero que leva à
confissão gera vida. Por outro lado quando ela é associada ao remorso, que por
sua vez traz à reboque o orgulho, acaba gerando morte. O apóstolo Paulo fala da
tristeza segundo Deus que gera vida e a tristeza segundo o mundo que gera
morte. Falando aos Coríntios ele diz: “A
tristeza segundo Deus produz um arrependimento que leva à salvação e não
remorso, mas a tristeza segundo o mundo produz morte”.
Nesses trinta e quatro anos de ministério
foram muitas as horas de escuta dos mais diferentes problemas. Convivi com
pessoas esmagadas que viveram uma vida de salvas, mas miseravelmente infelizes.
Também tive o privilégio de assistir de perto a redenção de outras tantas ao
confessarem as suas culpas e experimentarem o perdão de Deus. Em muitos casos,
as pessoas para as quais foi pedido perdão preferiram reter a mágoa e não
perdoar. Convivi de perto com pessoas que não souberam pedir perdão com
palavras, mas o fizeram com atos concretos de amor e cuidado para com aqueles
aos quais magoaram. Esses magoados, por sua vez, não conseguiram compreender a
dádiva do pedido de perdão na forma de atos e acabaram levando uma vida inteira
de infelicidade. Para os maus entendedores nem todos os atos de amor e nem
todas as palavras são suficientes. Contudo, o ato de confessar diante de Deus e
à pessoa em questão já tira o peso esmagador do coração de quem magoou. Quem
retém a mágoa, também retém o peso.
Chegar ao fim da vida carregando o peso da
culpa é um verdadeiro terror. Essas pessoas são assombradas pelo fantasma da
culpa. Têm seus sonhos visitados por criaturas medonhas. O salmista
experimentou esse sentimento de assombro esmagador e ao final do salmo ele
clama ao Senhor que o socorra: “Senhor,
não me abandones! Não fiques longe de mim, ó meu Deus! Apressa-te a ajudar-me,
Senhor, meu Salvador”! Temos nos debruçado sobre esse tema nesses dias para
poder levar alento aos que se sentem esmagados.
Tempo de lançar esse fardo sobre os largos
ombros do Cristo. Não permitamos que o peso das nossas culpas nos escravize
como aquelas bolas de ferro colocadas nos tornozelos dos escravos antigos. É
tempo de gozar da liberdade dos filhos de Deus. O salmista diz: “As minhas culpas me afogam; são como um
fardo pesado e insuportável”. Infelizmente ainda há muitos no nosso meio
que não se apossaram do perdão de Deus conquistado por Cristo no Calvário e
seguem trôpegos pelo peso que carregam. Não permita que esse peso lhe esmague! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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