UMA CHAMADA À MATURIDADE!
“Estejam
vigilantes, mantenham-se firmes na fé, sejam homens de coragem, sejam fortes. Façam
tudo com amor”.
1 Coríntios 16.13,14.
Tem um verso de uma música popular que diz assim: “Há dias que a
gente se sente como quem partiu ou morreu!”. Nunca essas palavras fizeram tanto
sentido para mim como nesses dias. Seguramente não têm sido fáceis os últimos
tempos! São aqueles velhos temores por dentro e as recorrentes lutas por fora
que parecem não ter fim nunca, pelo menos, não deste lado da eternidade. O
velho sentimento de “não pertencer” a este mundo tem sido cada vez mais real.
Deixe-me esclarecer para que não pensem que estou pensando em suicídio, isto
nunca, pois sei em quem creio! O que tem acontecido é um sentimento de
inadequação muito grande em relação a este mundo. Que o Senhor nos ajude a
prosseguir!
O apóstolo Paulo nos versículos citados no inicio faz uma chamada à
maturidade, quando exorta seus leitores a uma atitude de vigilância, coragem, fé
e amor! Essas virtudes precisam estar andando juntas em perfeita unidade para
que possamos avançar na jornada terrena em dias de tantas loucuras e
aberrações. Difícil demais olhar para as pessoas cujas credenciais de suas almas
estão estampadas em corpos mutilados da cabeça aos pés com toda sorte de implantes,
tatuagens até nos olhos, roupas compradas já rasgadas e caríssimas, cabelos
desgrenhados com suas cores chamativas e cortes estranhos, aplicações de piercings
nos lugares mais inusitados, até chifres e dentes caninos têm sido implantados.
E para eles os estranhos somos nós! Todos enlouqueceram ou fui eu que
enlouqueci? Misericórdia!
Às vezes tenho a impressão de que estou em um mundo em ruínas com prédios
pichados, ruas esburacadas, com edificações fora do lugar. Parece que há uma
conspiração para a desordem total, cujo propósito é chocar. E o intento tem
sido alcançado, mas não podemos dar “bandeira” de que estamos chocados e
precisamos aprender a fazer cara de paisagem como se tudo fosse normal. Nada
parece fazer sentido e somos obrigados numa “ditadura infernal” a aceitar e de
certa maneira até concordar sob pena de sermos criminalizados. Aliás, tudo hoje
é motivo de criminalização.
Em sua oração sacerdotal Jesus pediu ao Pai: “Não rogo que os tires do mundo, mas que os protejas do maligno. Eles
não são do mundo, como também eu não sou”. Que alívio saber que não somos
do mundo, embora ainda estejamos aqui! Tá explicado, então! O apóstolo Paulo
fala sobre isto! Em sua carta aos Romanos ele exorta: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela
renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e
perfeita vontade de Deus.". Na linguagem paulina século é o mesmo que
mundo. Assim, para nós não é estranho estranhar a estranheza do mundo e não nos
adequar ou nos conformar a ele, muito pelo contrário, é ordenança! Para tal
precisamos manter o nosso estado de alerta, com uma fé sempre crescente, com a
coragem para não nos deixar desanimar ante esse panorama vigente e o amor profundo
pelas almas perdidas! Que nos aproximemos com estranheza e tudo para levar às
pessoas a mensagem da cruz! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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