sábado, 18 de fevereiro de 2017

Meditação/Nadia Malta/LIBEREMOS PERDÕES! PEÇAMOS PERDÕES! PERDOEMO-NOS!

LIBEREMOS PERDÕES! PEÇAMOS PERDÕES! PERDOEMO-NOS!

Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou”. Colossenses 3.13.

                                                                                              


O perdão horizontal, ou seja, aquele que é dispensado aos nossos semelhantes, é algo terapêutico sob todos os aspectos. Tenho conhecido tantas vidas destroçadas por causa de feridas e mágoas antigas, que por inúmeras razões não conseguiram superar. Invariavelmente essas feridas são causadas por pessoas muito próximas, que por sua vez, na maioria das situações não tinham consciência do estrago que estavam causando, com repercussões pela vida toda.

Mas será que não há nada que se possa fazer para mitigar tais feridas? O perdão liberado e verbalizado é o primeiro e grande passo para a cura. Liberemos perdões! Peçamos perdões! Perdoemo-nos! Façamos isto exaustivamente até que a memória da dor seja apagada. Até que nos lembremos do acontecido sem que haja mais sofrimento. Quero ter um coração benigno e perdoador! Aquele que não perdoa se torna um depósito de lixo emocional. Vive-se uma vida miseravelmente infeliz de “malassombros” e de sobressaltos. Na maioria dessas situações os perdões retidos, por mágoas guardadas são somatizados e o corpo acaba pagando a conta. E a fatura dessa conta só chega quando não se tem mais condição de pagar. Vi isso acontecer tantas vezes!

O apóstolo Paulo traz uma palavra imperativa de alerta no versículo citado no inicio: “Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou”. Jesus vai mais longe que o apóstolo. Ele ensinou uma oração terapêutica (a oração do Pai Nosso). Devemos em nossa oração condicionar o perdão de Deus para nós à capacidade que temos de perdoar as ofensas recebidas. Ensina ele que devemos dizer: “Perdoa as nossas dívidas assim com o nós perdoamos aos nossos devedores!”.  Que coisa séria! Será que temos o real entendimento dessas palavras? Receio que não, do contrário, não carregaríamos tantas mágoas vida a fora!


O salmista faz uma grande exclamação no salmo 32. Diz ele: “Como é feliz aquele que tem suas transgressões perdoadas e seus pecados apagados!”. Viver com leveza é tudo que precisamos para andar com os pés desembaraçados na jornada por esta vida! Peço sempre perdão ao Senhor pelas faltas que me são ocultas. Peço que ele sonde com liberdade o meu coração para ver se há em mim caminhos maus e que ele me reconduza ao caminho eterno. Aproveito essa meditação para pedir perdão publicamente a todos que ofendi e ao mesmo tempo libero perdão aos que me ofenderam. Gostaria de terminar com as palavras do apóstolo Paulo falando aos efésios: “Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus perdoou vocês em Cristo”. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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