O "IDE" É PRA TODOS: TEMPO DE ANUNCIAR!
"Vocês
são minhas testemunhas", declara o Senhor, "e meu servo, a quem
escolhi, para que vocês saibam e creiam em mim e entendam que eu sou Deus.
Antes de mim nenhum deus se formou, nem haverá algum depois de mim. E
disse-lhes: "Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas”.
Isaías 43.10; Marcos 16.15.
As palavras do Senhor pelos lábios do
profeta Isaías reverberam através dos lábios de Jesus muitos séculos depois.
Somos testemunhas do Senhor. Chamados para mostrar as evidencias do que se
operou em nós. Evangelho é Boa Nova. É o anúncio da salvação por meio do Cristo
e não podemos calar diante de tão grande maravilha.
Dizem os estudiosos que o “ide” na verdade
é o “indo” e pregando. É ato contínuo, se nos calarmos até as próprias pedras
clamarão. O mundo perdido clama por um salvador! Como diz a letra do velho
hino: “Eis que os milhões que em trevas
tão medonhas, jazem perdidos, sem o salvador! Oh! Quem irá as novas proclamando
que Deus em Cristo salva o pecador?”. Sim, quem irá? O Senhor poderia fazer
isto por meio de anjos, mas em sua soberania resolveu nos usar para tão
gloriosa tarefa!
Todos indistintamente foram chamados.
Nenhum cristão está fora da esfera desse chamado. Assim, procrastinar esse
comissionamento é atrair dor e sofrimento! Somos instados a falar em tempo e
fora de tempo. Todos aqueles que se dispõem para Deus são capacitados por Ele
quanto as estratégias a serem usadas em cada situação específica. Os velhos
modelos de evangelismo estão desacreditados e as pessoas correm desses
formatos. O bater de porta em porta por exemplo. As abordagens agressivas e
segregadoramente jactanciosas não funcionam. O amor é quem dá o tom.
Evangelismo pressupõe comunhão. Isto não
significa que devamos fazer o que os pecadores fazem para ganhá-los para
Cristo. Jesus sentou e comeu com pecadores sem precisar transigir com suas
práticas. A grande estratégia é esta, nos aproximar dos que estão perdidos e
fazer a diferença. Pregar sim. Anunciar sim, se preciso com palavras. Nada é
mais convincente que a nossa própria vida transformada. Na verdade discurso e
prática precisam estar alinhados, do contrário seremos uma grande farsa. E uma
farsa não atrai ninguém. Não estamos aqui falando de impecabilidade porque
deste lado da eternidade todos estamos sujeitos a equívocos, quedas e tropeços.
Mas convém lembrar que a nossa nova natureza recriada pelo Espírito de Deus
clama por santidade, mesmo que tropecemos inúmeras vezes, o Senhor é poderoso
para nos suster. É carne contra Espírito e Espírito contra a carne. Quem
vencerá? Quem for mais bem alimentado. E até mesmo esta confiança precisa ser
compartilhada em humildade. Ninguém está pronto, tudo é preparação deste lado
de cá da eternidade. Não devemos ir aos pecadores ainda não alcançados “como
inevitável total, melhor ir como parcela!”, como diria Dom Helder. Somos todos
pecadores uns já alcançados outros ainda não, e cabe a nós fazê-lo! “Somos mendigos
dizendo a outros mendigos onde há pão!”. Cumpramos o nosso papel! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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