sábado, 30 de abril de 2016

Meditação/Nadia Malta/ARREPENDIMENTO SINCERO PRODUZ TRANSFORMAÇÃO GENUÍNA!

ARREPENDIMENTO SINCERO PRODUZ TRANSFORMAÇÃO GENUÍNA!

A tristeza segundo Deus produz um arrependimento que leva à salvação e não remorso, mas a tristeza segundo o mundo produz morte”. 2 Coríntios 7.9.

                                                                                         


Outro dia li uma dessas frases publicadas na Internet. Dizia assim: “Arrependimento não é quando você chora é quando você muda!”.  Perfeita! Curta, objetiva e abrangente! Muitos choram e se descabelam até prometem uma mudança, mas é algo só exterior. A esse tipo de tristeza, o apóstolo Paulo chama de tristeza segundo o mundo. Também conhecida como remorso. Ela é superficial. Fica no terreno das emoções. Não desce para o cerne da alma. Sua ação é momentânea. Até impressiona, mas não transforma. Antes produz morte.

Por outro lado existe o arrependimento genuíno, aquele que brota do mais profundo do coração e é provocado por uma ação efetiva do Espírito Santo no coração do Homem. Este se quebranta, tem seu coração rasgado perante o Senhor e ali ele vê seus alicerces ruírem perante o Eterno. Foi o que aconteceu com Zaqueu, por exemplo. Paulo chama este estado de alma de tristeza segundo Deus. Essa tristeza leva ao verdadeiro arrependimento pela consciência dos próprios pecados. Este arrependimento transformador e faz o homem mudar a rota da vida.

Quando o homem experimenta esse tipo transformador de tristeza, ele nunca mais será o mesmo. Esse santo constrangimento é gerador de frutos dignos. Frutos que validam a verdadeira conversão. Jesus falando da ação dos falsos profetas adverte severamente: “Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus”.

Hoje imaturamente, testificamos da espiritualidade de alguém por sua “performance” exterior, no entanto, a vida com suas duras provas, o dia a dia de acontecimentos implacáveis e o inexorável tempo põem à prova os que se dizem convertidos. Somos observados por homens e por anjos. Eleitos e caídos. E estes últimos formam a grande plateia contrária que estão permanentemente na torcida esperando a nossa queda! Tendemos a procurar frutos sempre nos outros, não façamos isto antes de procurá-los em nós mesmos! A pergunta que não deve calar em nossos lábios é: “Será que me converti de verdade?”. Será que há em mim um horror pelas velhas práticas ou tudo foi apenas uma tristeza segundo o mundo? Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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