QUE TAL APRENDER A AMAR DE VERDADE?
“Ora, aquele que possuir
recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu
coração, como pode permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de
palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade”. I João 3.17,18.
O apóstolo do amor chama seus leitores de todas as épocas a amarem
de forma prática. A exortação de João nos faz parar para pensar em nossas
próprias vidas. O que temos feito de fato por aqueles que estão necessitados
não só espiritualmente, mas materialmente? Não adianta anunciar o Cristo apenas
de palavras. É necessário ir alem das palavras, ou seja, amor precisa deixar de
ser substantivo para nós e se transformar em verbo. Verbo é ação!
Como é difícil falar sobre este assunto em dias de esfriamento do
amor nos corações! As pessoas parecem estar mais preocupadas com seus próprios interesses
e não querem “perder” tempo com problemas dos outros. Tenho pensado no porque
da palavra anunciada não conseguir convencer a muitos. Há algum problema com a
palavra? Claro que não, o problema está em quem prega e não vive. Tenhamos
cuidado com as mãos remissas! Deus cobrará de nós o que deixamos de fazer pelos
mais necessitados! Há sempre algo que podemos fazer por aqueles que estão ao
nosso redor!
A fé sem as obras é morta diz Tiago. Há alguma divergência entre
Tiago e Paulo apóstolo no que tange a fé? Definitivamente não! A fé salvífica é
geradora de obras. A fé árida é a dos demônios, que até tremem, mas não obedecem.
Outro dia ouvi uma frase muito verdadeira, dizia mais ou menos assim: “Ninguém
é tão pobre que não tenha algo para dividir!”. Uma questão a refletir!
Voltemos para a pergunta retórica de João no texto citado acima. Como
alguém que se diz cristão e tem recursos deste mundo pode permanecer insensível
ao clamor do necessitado? Dizer apenas vá em paz, eu vou orar por você não
sacia sede, não alimenta ou veste o nu. Há sempre algo que podemos e devemos
fazer! Quanto dinheiro gasto em futilidades! Quanta compulsão alimentada que só
satisfaz momentaneamente os egos inflados! Quanto recurso desperdiçado! Conclui
João: “Filhinhos, não amemos de palavra,
nem de língua, mas de fato e de verdade”. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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