JESUS, AQUELE QUE NOS CHAMA A PARTILHAR
NOSSOS RECURSOS COM OS NECESSITADOS!
“Agora,
irmãos, queremos que vocês tomem conhecimento da graça que Deus concedeu às
igrejas da Macedônia. No meio da mais severa tribulação, a grande alegria e a
extrema pobreza deles transbordaram em rica generosidade. Pois dou testemunho
de que eles deram tudo quanto podiam, e até além do que podiam. Por iniciativa
própria eles nos suplicaram insistentemente o privilégio de participar da
assistência aos santos. E não somente fizeram o que esperávamos, mas
entregaram-se primeiramente a si mesmos ao Senhor e, depois, a nós, pela
vontade de Deus. Assim, recomendamos a Tito, visto que ele já havia começado,
que completasse esse ato de graça da parte de vocês. Todavia, assim como vocês
se destacam em tudo: na fé, na palavra, no conhecimento, na dedicação completa
e no amor que vocês têm por nós, destaquem-se também neste privilégio de
contribuir. Não lhes estou dando uma ordem, mas quero verificar a sinceridade
do amor de vocês, comparando-o com a dedicação dos outros. Pois vocês conhecem
a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, se fez pobre por amor de
vocês, para que por meio de sua pobreza vocês se tornassem ricos. Este é meu
conselho: convém que vocês contribuam, já que desde o ano passado vocês foram
os primeiros, não somente a contribuir, mas também a propor esse plano. Agora,
completem a obra, para que a forte disposição de realizá-la seja igualada pelo
zelo em concluí-la, de acordo com os bens que vocês possuem. Porque, se há
prontidão, a contribuição é aceitável de acordo com aquilo que alguém tem, e não
de acordo com o que não tem. Nosso desejo não é que outros sejam aliviados
enquanto vocês são sobrecarregados, mas que haja igualdade. No presente
momento, a fartura de vocês suprirá a necessidade deles, para que, por sua vez,
a fartura deles supra a necessidade de vocês. Então haverá igualdade, como está
escrito: "Quem tinha recolhido muito não teve demais, e não faltou a quem
tinha recolhido pouco". 2 Coríntios 8:1-15.
Paulo traz uma palavra de
exortação quanto a ajuda que deve ser dada aos que necessitam. Ele traz o
exemplo dos crentes da Macedônia que mesmo em meio às suas dificuldades fizeram
questão de enviar ajuda aos santos necessitados da Judeia. A esse respeito
Paulo diz: “Todavia, assim como vocês se
destacam em tudo: na fé, na palavra, no conhecimento, na dedicação completa e
no amor que vocês têm por nós, destaquem-se também neste privilégio de
contribuir. É privilégio para os cristãos contribuir com a obra de Deus,
não da forma mercadejante como tem sido instruída pelos caçadores de almas dos
nossos dias. Os irmãos da Macedônia tornaram-se referencia na questão das
contribuições. Ninguém tem tão pouco que não possa dividir com quem tem menos
ainda. Muito tem sido ministrado sobre dízimos e ofertas usando uma teologia de
terror. Os irmãos fracos no entendimento acabam se endividando para cumprir seu
“compromisso” de contribuir, imposto por líderes inescrupulosos que fazem
comercio do povo de Deus desde sempre! O crente neotestamentário dizima e
contribui não por obrigação da Lei, mas em gratidão pelo que a Graça fez por
ele. Aquele que contribui em gratidão e alegria é honrado pelo Senhor. Não se
contribui para barganhar com Deus. Deus não precisa de nada! Contudo, se fomos
verdadeiramente transformados, regenerados pelo Santo Espírito, temos um
coração grato ao Senhor e nos alegramos em ajudar os que necessitam. Somos
exortados pelo apóstolo Paulo a fazer o bem a todos, mas primeiro aos da
família da fé. Quando se dizima ou oferta por obrigação, por medo do “devorador”,
nossa contribuição pode até servir para a igreja local, mas não sobre à
presença de Deus com o aroma suave da nossa gratidão! Tem crente tão assombrado
com o “devorador” que tem dizimado do cheque especial. Cheque especial não é
nosso. É um crédito disponibilizado para os correntistas sob um juro alto, pelo
qual eles têm que pagar. Olha o que Paulo diz aqui: “Porque, se há prontidão, a contribuição é aceitável de acordo com
aquilo que alguém tem, e não de acordo com o que não tem”. Qual a nossa
motivação para contribuir? Meditemos sobre isto! Nadia Malta
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