terça-feira, 30 de setembro de 2014

Meditação/Nadia Malta

JESUS, AQUELE QUE CHAMA JUDEUS E GENTIOS A UNIDADE DA FÉ! 

Catorze anos depois, subi novamente a Jerusalém, dessa vez com Barnabé, levando também Tito comigo. Fui para lá por causa de uma revelação e expus diante deles o evangelho que prego entre os gentios, fazendo-o, porém, em particular aos que pareciam mais influentes, para não correr ou ter corrido em vão. Mas nem mesmo Tito, que estava comigo, foi obrigado a circuncidar-se, apesar de ser grego. Essa questão foi levantada porque alguns falsos irmãos infiltraram-se em nosso meio para espionar a liberdade que temos em Cristo Jesus e nos reduzir à escravidão. Não nos submetemos a eles nem por um instante, para que a verdade do evangelho permanecesse com vocês. Quanto aos que pareciam influentes — o que eram então não faz diferença para mim; Deus não julga pela aparência — tais homens influentes não me acrescentaram nada. Pelo contrário, reconheceram que a mim havia sido confiada a pregação do evangelho aos incircuncisos, assim como a Pedro, aos circuncisos. Pois Deus, que operou por meio de Pedro como apóstolo aos circuncisos, também operou por meu intermédio para com os gentios. Reconhecendo a graça que me fora concedida, Tiago, Pedro e João, tidos como colunas, estenderam a mão direita a mim e a Barnabé em sinal de comunhão. Eles concordaram em que devíamos nos dirigir aos gentios, e eles, aos circuncisos. Somente pediram que nos lembrássemos dos pobres, o que me esforcei por fazer”. Gálatas 2:1-10. 

Paulo subiu a Jerusalém para avistar-se com as colunas da Igreja. Ele fez isto não porque tivesse dúvidas do seu chamado ao apostolado, mas porque não queria ser desqualificado naquilo que ele mesmo pregava, a unidade da fé no Cristo. Era necessário que os dois segmentos, gentios e judeus, andassem concordemente naquilo que era essencial, a centralidade do Cristo. As divisões denominacionais ao longo da história têm trazido mais desserviço que serviço ao Evangelho. Sobretudo, quando essas denominações transformam líderes em “superstars”. Em seu discernimento espiritual Paulo sabia separar quem era um autentico líder de fato. Nunca se viu tanta denominação como em nossos dias, sem contar com as seitas periféricas que nascem com os nomes mais absurdos. Tais como: “Igreja Batista Logarítmica Do Reino De Deus, Igreja Batista Nero Se Arrependeu, e Você? Igreja Cósmica do Poder Pleno e Misterioso, Igreja Cristã de Terapia Contra o Encosto, Igreja Cuspe de Cristo, Igreja Abastecedora De Água Abençoada, Igreja Assembleia De Deus Botas De Fogo Ardentes E Chamuscantes e Igreja Assembleia De Deus Do Papagaio Santo Que Ora A Bíblia”. Estas são apenas algumas com os nomes tirados, sinceramente, não se sabe de onde! A lista é bem grande. Precisamos andar em unidade, mas assim fica difícil. Como concordar com essas aberrações? Contudo, é necessário que aqueles que andam concordemente naquilo que é essencial, estendam uns aos outros à destra de comunhão. Mesmo tendo percepções não essenciais, diferentes, naquilo que é vital e central precisamos concordar.  Isto não se trata de ecumenismo, mas de professar em unidade as verdades centrais do Evangelho para que o Caminho não seja infamado. Mesmo com nossas diferenças de percepção doutrinárias podemos ser um em Cristo! Só há um rebanho e um só Pastor e Bispo de nossas almas, Cristo Jesus, o Senhor! Que o Senhor nos dê uma visão de unidade, mesmo na diversidade. Nadia Malta.
           


segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Meditação/Nadia Malta

JESUS, AQUELE QUE NOS SEPAROU PARA ELE ANTES DE NASCERMOS E NOS ALCANÇOU POR SUA GRAÇA!

“Acaso busco eu agora a aprovação dos homens ou a de Deus? Ou estou tentando agradar a homens? Se eu ainda estivesse procurando agradar a homens, não seria servo de Cristo. Irmãos, quero que saibam que o evangelho por mim anunciado não é de origem humana. Não o recebi de pessoa alguma nem me foi ele ensinado; pelo contrário, eu o recebi de Jesus Cristo por revelação. Vocês ouviram qual foi o meu procedimento no judaísmo, como perseguia com violência a igreja de Deus, procurando destruí-la. No judaísmo, eu superava a maioria dos judeus da minha idade, e era extremamente zeloso das tradições dos meus antepassados. Mas Deus me separou desde o ventre materno e me chamou por sua graça. Quando lhe agradou revelar o seu Filho em mim para que eu o anunciasse entre os gentios, não consultei pessoa alguma. Tampouco subi a Jerusalém para ver os que já eram apóstolos antes de mim, mas de imediato parti para a Arábia, e tornei a voltar a Damasco. Depois de três anos, subi a Jerusalém para conhecer Pedro pessoalmente, e estive com ele quinze dias. Não vi nenhum dos outros apóstolos, a não ser Tiago, irmão do Senhor. Quanto ao que lhes escrevo, afirmo diante de Deus que não minto. A seguir, fui para as regiões da Síria e da Cilícia. Eu não era pessoalmente conhecido pelas igrejas da Judéia que estão em Cristo. Apenas ouviam dizer: "Aquele que antes nos perseguia, agora está anunciando a fé que outrora procurava destruir". E glorificavam a Deus por minha causa”. Gálatas 1:10-24. 

O apóstolo Paulo em outra ocasião, falando aos efésios, nos revela que fomos escolhidos pelo Senhor antes da fundação do mundo. Um dia alguém me perguntou: “Como assim, escolhidos desde sempre?”. Respondi: “Você acabou de responder a sua própria pergunta!”. Sim, escolhidos desde sempre, mesmo sem saber e andando por caminhos contrários aos do Senhor até que Ele se revela a nós de modo irrefutável nos atraindo para Ele! Qual o critério dessa escolha? GRAÇA SOBERANA de Deus! É exatamente aí, que fazemos a conversão na rota, mudamos a mente, passamos a andar na contramão do mundo. O velho coração é substituído, sai o de pedra e entra o de carne no qual será escrita a Lei do Senhor. Quando somos impactados pelo chamado e escolha do Senhor, há uma revolução interna produzida pela ação do Santo Espírito em nosso coração desconstruindo todos os velhos paradigmas espirituais do passado. E é esse testemunho interno do Espírito de Deus que nos faz ter a certeza daquilo que se operou em nós. Causava assombro o que se operou em Paulo. Aquele que antes era perseguidor do Caminho passou a andar Nele. É especialidade do Senhor, causar perplexidade para nos fazer meditar nas suas maravilhas. Em Sua Soberania Ele faz como lhe apraz! Ele visita a nossa naturalidade com a Sua sobrenaturalidade e isto é maravilhoso demais aos nossos olhos. O que Paulo recebeu não aprendeu de homem algum, mas do próprio Cristo Ressurreto. No combate à ação dos falsos mestres judaizantes daqueles dias e em defesa de sua autoridade apostólica ele chama para depor a seu favor, o testemunho do seu próprio chamado. Precisamos de mais homens e mulheres de Deus com certeza absoluta do seu chamado para Deus e dispostos a andar na contramão do mundo! Nadia Malta
                   


domingo, 28 de setembro de 2014

Meditação/Nadia Malta

JESUS, AQUELE QUE A SI MESMO SE ENTREGOU POR NOSSOS PECADOS, REPREENDE TODA INCONSTÂNCIA! 

“Paulo, apóstolo enviado, não da parte de homens nem por meio de pessoa alguma, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai, que o ressuscitou dos mortos, e todos os irmãos que estão comigo, às igrejas da Galácia: A vocês, graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo, que se entregou a si mesmo por nossos pecados a fim de nos resgatar desta presente era perversa, segundo a vontade de nosso Deus e Pai a quem seja a glória para todo o sempre. Amém. Admiro-me de que vocês estejam abandonando tão rapidamente aquele que os chamou pela graça de Cristo, para seguirem outro evangelho que, na realidade, não é o evangelho. O que ocorre é que algumas pessoas os estão perturbando, querendo perverter o evangelho de Cristo. Mas ainda que nós ou um anjo do céu pregue um evangelho diferente daquele que lhes pregamos, que seja amaldiçoado! Como já dissemos, agora repito: Se alguém lhes anuncia um evangelho diferente daquele que já receberam, que seja amaldiçoado!” Gálatas 1:1-9. 

Começamos a meditação em um novo livro, desta vez percorreremos a trilha das palavras do Senhor por meio de Paulo, às igrejas da região da Galácia. Logo no inicio da epístola o apóstolo chama a atenção dos seus leitores para a verdade central do Evangelho: A morte expiatória de Cristo em nosso lugar. Nada pode roubar de nós a centralidade do sacrifício de Cristo por nós. Pois bem, já naqueles dias se levantaram falsos mestres judaizantes persuadindo os gentios convertidos ao Evangelho, a observarem os rituais da Lei, como a circuncisão, para só depois se tornarem cristãos. Como se não bastasse a luta contra os falsos apóstolos! Paulo se levanta de forma veemente contra essa heresia maligna. Fomos chamados pela Graça de Deus, sem que haja em nós meritocracia ou sacrifício de qualquer tipo. Paulo enfrentou oposição dentro e fora dos guetos eclesiásticos. Imaginamos que quando essas guerras eram internas, se tornavam bem mais dolorosas. É fácil construir sobre o fundamento alheio. Os mestres das obras feitas atravessam os séculos e continuam como instrumentos malignos contaminando a igreja dos nossos dias. Valha-nos Deus! A perplexidade de Paulo naqueles dias repercute hoje, quando muitos dentro das comunidades se deixam persuadir por esses falsos ensinos. Paulo é enfático ao afirmar que, mesmo se ele próprio ou um anjo do céu trouxessem Evangelho que fosse além do que já havia sido pregado, deveria ser considerado maldito! O que nos faz achar que há um rigor menor para nós hoje, caso andemos pelo mesmo engano? Nadia Malta

                    

sábado, 27 de setembro de 2014

Meditação/Nadia Malta

JESUS, AQUELE QUE NOS CHAMA AO APERFEIÇOAMENTO DA NOSSA FÉ E AO CRESCIMENTO ESPIRITUAL!

“Esta será minha terceira visita a vocês. "Toda questão precisa ser confirmada pelo depoimento de duas ou três testemunhas". Já os adverti quando estive com vocês pela segunda vez. Agora, estando ausente, escrevo aos que antes pecaram e aos demais: quando voltar, não os pouparei, visto que vocês estão exigindo uma prova de que Cristo fala por meu intermédio. Ele não é fraco ao tratar com vocês, mas poderoso entre vocês. Pois, na verdade, foi crucificado em fraqueza, mas vive pelo poder de Deus. Da mesma forma, somos fracos nele, mas, pelo poder de Deus, viveremos com ele para servir a vocês. Examinem-se para ver se vocês estão na fé; provem-se a si mesmos. Não percebem que Cristo Jesus está em vocês? A não ser que tenham sido reprovados! E espero que saibam que nós não fomos reprovados. Agora, oramos a Deus para que vocês não pratiquem mal algum. Não para que os outros vejam que temos sido aprovados, mas para que vocês façam o que é certo, embora pareça que tenhamos falhado. Pois nada podemos contra a verdade, mas somente em favor da verdade. Ficamos alegres sempre que estamos fracos, e vocês estão fortes; nossa oração é que vocês sejam aperfeiçoados. Por isso escrevo estas coisas estando ausente, para que, quando eu for, não precise ser rigoroso no uso da autoridade que o Senhor me deu para edificá-los, e não para destruí-los. Sem mais, irmãos, despeço-me de vocês! Procurem aperfeiçoar-se, exortem-se mutuamente, tenham um só pensamento, vivam em paz. E o Deus de amor e paz estará com vocês”. 2 Coríntios 13:1-12. 

Chegamos ao final desta bela, viva e pungente epístola. Paulo termina com uma palavra forte de exortação aos seus leitores coríntios para que estivessem preparados para a sua chegada e ao mesmo tempo para que se examinassem a si mesmos no sentido de verificarem se verdadeiramente haviam experimentado uma fé genuína no Cristo. Havia sido disseminada no meio daqueles irmãos pelos falsos apóstolos daqueles dias, uma dúvida de que Cristo não falava por meio de Paulo. Isto entristeceu o coração do apóstolo fazendo-o enviar uma mensagem dura de exortação prometendo usar de sua autoridade apostólica e punir os insubordinados. O desejo de Paulo era edificá-los, não destruí-los como deve ser sempre a postura de um pai zeloso. A carta termina com um chamado ao aperfeiçoamento da fé, ao exercício do zelo de uns para com os outros, a unidade de pensamento e a um viver em paz! Não seria isto que a igreja contemporânea está precisando: Ouvir palavras duras e fortes que chamem os crentes à razão? O Evangelho não pode ser reduzido a mensagens motivacionais que apenas massageiam o ego dos ouvintes para anestesiá-los momentaneamente até que cada uma das dores inevitáveis da vida passe! Dores produzem crescimento e maturidade e fazem parte do viver neste mundo. Hoje se exercita tanto o corpo e tão pouco o espírito! Por outro lado, nunca se cantou tanto, se pinoteou tanto nas igrejas, nunca se viu tanto barulho e testemunho de aparente prosperidade, mas nunca se viu tanto analfabeto de Bíblia, quanto em nossos dias! A preocupação com coisas materiais e sensações de bem-estar tem roubado o foco que é o Cristo e produzido toda uma geração de crentes capengas, que à primeira dificuldade abandonam o Senhor. Esta semana ouvi uma das muitas aberrações produzidas pelos apóstolos da atualidade: “As 12 Bênçãos para setembro”. A sétima bênção dizia mais ou menos assim: “Você vai comprar um carro em condições especiais e ainda vai ter possibilidade de ter um segundo carro!”. Não acreditei no que vi. Como pode sair da boca de alguém que se diz um servo de Deus tamanha imbecilidade? Enfim, termino com as palavras oportunas do apóstolo Paulo ao final do texto citado: “Procurem aperfeiçoar-se, exortem-se mutuamente, tenham um só pensamento, vivam em paz!”. Cresçamos na graça e no conhecimento de Deus! Nadia Malta.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Meditação/Nadia Malta

JESUS, AQUELE QUE NOS CHAMA PARA SERVIR, NÃO PARA SER SERVIDOS! 

Fui insensato, mas vocês me obrigaram a isso. Eu devia ser recomendado por vocês, pois em nada sou inferior aos "super apóstolos", embora eu nada seja. As marcas de um apóstolo — sinais, maravilhas e milagres — foram demonstradas entre vocês, com grande perseverança. Em que vocês foram inferiores às outras igrejas, exceto no fato de eu nunca ter sido um peso para vocês? Perdoem-me esta ofensa! Agora, estou pronto para visitá-los pela terceira vez e não lhes serei um peso, porque o que desejo não são os seus bens, mas vocês mesmos. Além disso, os filhos não devem ajuntar riquezas para os pais, mas os pais para os filhos. Assim, de boa vontade, por amor de vocês, gastarei tudo o que tenho e também me desgastarei pessoalmente. Visto que os amo tanto, devo ser menos amado? Seja como for, não lhes tenho sido um peso. No entanto, como sou astuto, eu os prendi com astúcia. Porventura eu os explorei por meio de alguém que lhes enviei? Recomendei a Tito que os visitasse, acompanhado de outro irmão. Por acaso Tito os explorou? Não agimos nós no mesmo espírito e não seguimos os mesmos passos? Vocês pensam que durante todo este tempo estamos nos defendendo perante vocês? Falamos diante de Deus como alguém que está em Cristo; e tudo o que fazemos, amados irmãos, é para fortalecê-los. Pois temo que, ao visitá-los, não os encontre como eu esperava, e que vocês não me encontrem como esperavam. Temo que haja entre vocês brigas, invejas, manifestações de ira, divisões, calúnias, intrigas, arrogância e desordem. Receio que, ao visitá-los outra vez, o meu Deus me humilhe diante de vocês e eu lamente por causa de muitos que pecaram anteriormente e não se arrependeram da impureza, da imoralidade sexual e da libertinagem que praticaram”. 2 Coríntios 12:11-21. 

A contemporaneidade dos escritos de Paulo impressiona! Quando lemos suas queixas, críticas e duras exortações, temos a impressão de que ele está falando das coisas vistas no universo eclesiástico da atualidade: Falsos ensinos, mestres segundo o próprio coração, competitividade interesseira, construção sobre fundamento alheio, mestres de obras feitas, caçadores de almas e impostores travestidos de pregadores do evangelho com suas manipulações perniciosas. Por outro lado, podemos observar a tendência andarilha de ovelhas que não se aquietam, se tornando presa fácil da lista de obreiros da iniquidade já mencionada. Quanta falta de discernimento! Quanto prejuízo para a causa do verdadeiro evangelho! Há dias que o coração entristece e chega a doer com tanta loucura ao nosso redor. Mesmo os que já deveriam ser mestres, continuam agindo como neófitos. Um dia vi o meu pastor chorar no púlpito, nunca esqueci aquele dia. Aquele homem era e é alguém sério nas coisas de Deus. Naquela ocasião certa figura que se auto intitula apóstola fez um desses seminários caça-níquel de fim de semana, que a única coisa que produz é oba oba e dependência de eventos, salvo raríssimas e honrosas exceções! O que alimenta crente é o estudo sistemático e constante da Palavra de Deus à luz do Santo Espírito, que leva a uma mudança de vida, sem os modismos inventados pela mente carnal. Pois bem, aquele pastor que não conteve as lágrimas de tristeza e decepção causadas pela declaração de um presbítero que se levantou no meio de um estudo bíblico e disse: “Aprendi no fim de semana com a apóstola fulana o que não aprendi em 40 anos de evangelho!”. Nunca ouvi absurdo maior! Quantas vezes Paulo deve ter chorado assim e se contorcido por ver a facilidade com que seus filhos espirituais se deixavam persuadir pelos falsos ensinos! No texto citado, ele usa até de certa ironia em relação a jamais ter sido pesado àqueles irmãos, o que parecia ser uma grande ofensa! Crente novo deveria ser desligado da tomada e ficar pelo menos uns três anos só lendo Bíblia até que a Palavra impregnasse seu coração. É tempo de acordarmos do torpor e firmar nossos pés sobre a Rocha Eterna que é o CRISTO! Nadia Malta.


quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Meditação/Nadia Malta

JESUS, AQUELE QUE NOS ENCHE DA SUA GRAÇA FORTALECEDORA! 

Para impedir que eu me exaltasse por causa da grandeza dessas revelações, foi-me dado um espinho na carne, um mensageiro de Satanás, para me atormentar. Três vezes roguei ao Senhor que o tirasse de mim. Mas ele me disse: "Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza". Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim. Por isso, por amor de Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Pois, quando sou fraco é que sou forte”. 2 Coríntios 12:7-10. 

Nem todas as dores passarão, nem todas as enfermidades serão saradas, nem todos os estreitos serão alargados, nem todos os desertos se transformarão em lugares aprazíveis. Alguns desses incômodos permanecerão para que o Senhor seja glorificado em nossas fraquezas. Sobretudo, se temos recebido muito de Deus no que diz respeito à revelação de sua vontade ou a obra que Ele tem para fazer por intermédio de nós, apesar de nós. São os espinhos da nossa carne, providenciados pelo Senhor, como medida preventiva para que não nos ensoberbeçamos com aquilo que temos recebido da parte Dele. O Senhor concede graça sustentadora, fortalecedora e firmadora para que suportemos o sofrimento, especialmente quando o Senhor deseja fazer uso dele em sua estranha pedagogia, para edificação nossa e de outros no meio da irmandade. Quando somos ou estamos fracos, somos fortalecidos em Deus. Quando cessa a força humana, entram os infinitos recursos de Deus. É o Natural se revestindo do sobrenatural. Tem situações tão difíceis aos olhos humanos, que a única explicação para aqueles que as estão vivendo estarem de pé é o próprio Deus. Não se sabe ao certo qual seria o espinho na carne de Paulo. Uns conjecturam ser uma doença crônica nos olhos, outros falam das perseguições constantes dos judeus. Não importa o tipo, se sabe apenas que era algo comparado a um espinho que dilacera a carne. Algo profundamente incômodo que o molestava continuamente. Mesmo sendo um servo fiel, clamou ao Senhor para que o livrasse daquele sofrimento, mas a resposta de Deus foi uma só: “A minha graça te basta!”. Que o Senhor derrame sobre nós graça sobre graça. Nadia Malta.


quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Meditação/Nadia Malta

JESUS, AQUELE QUE NOS REVELA COISAS INDIZÍVEIS! 

É necessário que eu continue a gloriar-me com isso. Ainda que eu não ganhe nada com isso, passarei às visões e revelações do Senhor. Conheço um homem em Cristo que há catorze anos foi arrebatado ao terceiro céu. Se foi no corpo ou fora do corpo, não sei; Deus o sabe. E sei que esse homem — se no corpo ou fora do corpo, não sei, mas Deus o sabe — foi arrebatado ao paraíso e ouviu coisas indizíveis, coisas que ao homem não é permitido falar. Nesse homem me gloriarei, mas não em mim mesmo, a não ser em minhas fraquezas. Mesmo que eu preferisse gloriar-me não seria insensato, porque estaria falando a verdade. Evito fazer isso para que ninguém pense a meu respeito mais do que em mim vê ou de mim ouve”. 2 Coríntios 12:1-6. 

Tudo que vem de Deus para nós tem um propósito específico, nada é aleatório. Certa vez um pastor amigo estava pregando em sua igreja e uma irmãzinha sem noção, se levanta no meio da congregação, atrapalha a mensagem e diz: “Pastor, tem um anjo passeando na igreja!”, ele respondeu: “O Anjo está fazendo o quê?”, a irmãzinha: respondeu: “Nada, só passeando”. O pastor disse: “Então, não é de Deus, Ele não tem anjo maloqueiro”. A visão concedida ao apóstolo Paulo, por exemplo, teve o propósito de fortalecê-lo para dias vindouros. E que dias! Foram dias de muito sofrimento, de lutas intensas externas e de temores internos. O que ele ouviu do Senhor? Como ele mesmo diz: “Não é permitido falar!”. O Senhor continua se revelando sobrenaturalmente aos seus em nossos dias? Creio que sim, mas o critério é o mesmo, para edificar o que recebe a visão e para a glória exclusiva de Deus. Os que são levantados pelo Senhor para intercessão, por exemplo, veem mais que todo mundo, contudo, essas visões são para que eles intercedam, não para que contem a ninguém. Claro que há raras exceções, sobretudo, quando o Senhor quer salvar alguém de coração endurecido, ele pode usar do recurso extremo da visão dada a um servo em relação à pessoa a ser alcançada, aí a visão deve ser contada. Mesmo assim, com muito cuidado para que a outra pessoa não seja tentada a ver quem teve a visão como grande figura. Tudo é para a glória de Deus. No seu zelo, Paulo evita entrar em detalhes de sua visão para que as pessoas não sejam tentadas a pensar dele mais do que devem, ou seja, para que ele não seja elevado a um patamar idolátrico. No Reino de Deus não há celebridade ou estrela. A única verdadeira Celebridade é o Cristo, a quem devemos toda honra e toda glória. Hoje percebemos a proliferação de sonhos e visões maquinalmente engendrados para impressionar os tolos, angariar ibope espiritual e vender CDs e vídeos. É a indústria do testemunho mentiroso que tem crescido a olhos vistos e enriquecido a muitos. Guardemos as nossas experiências pessoais de intimidade com o Senhor, são para a nossa edificação espiritual! Deixemos de meninice! Nadia Malta.


terça-feira, 23 de setembro de 2014

Meditação/Nadia Malta

JESUS, AQUELE QUE NOS CHAMA E CAPACITA A SOFRER POR AMOR AO EVANGELHO!

 “São eles hebreus? Eu também. São israelitas? Eu também. São descendentes de Abraão? Eu também. São eles servos de Cristo? — estou fora de mim para falar desta forma — eu ainda mais: trabalhei muito mais, fui encarcerado mais vezes, fui açoitado mais severamente e exposto à morte repetidas vezes. Cinco vezes recebi dos judeus trinta e nove açoites. Três vezes fui golpeado com varas, uma vez apedrejado, três vezes sofri naufrágio, passei uma noite e um dia exposto à fúria do mar. Estive continuamente viajando de uma parte a outra, enfrentei perigos nos rios, perigos de assaltantes, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios; perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, e perigos dos falsos irmãos. Trabalhei arduamente; muitas vezes fiquei sem dormir, passei fome e sede, e muitas vezes fiquei em jejum; suportei frio e nudez. Além disso, enfrento diariamente uma pressão interior, a saber, a minha preocupação com todas as igrejas. Quem está fraco, que eu não me sinta fraco? Quem não se escandaliza, que eu não me queime por dentro? Se devo me orgulhar, que seja nas coisas que mostram a minha fraqueza. O Deus e Pai do Senhor Jesus, que é bendito para sempre, sabe que não estou mentindo. Em Damasco, o governador nomeado pelo rei Aretas mandou que se vigiasse a cidade para me prender. Mas de uma janela na muralha fui baixado numa cesta e escapei das mãos dele”. 2 Coríntios 11:22-33. 


Paulo em defesa do seu apostolado apresenta as suas credenciais de muito sofrimento. Apesar de achar uma insensatez colocar-se em comparação com os falsos apóstolos daqueles dias, era necessário assim fazer por causa da fé ingênua dos coríntios. Eles se deixavam escravizar por aqueles obreiros da iniquidade com as suas doutrinas insolentes e arbitrárias, ao ponto de se deixarem até esbofetear por eles, numa prática ascética absurda. O zelo apostólico de Paulo beira à loucura, segundo ele próprio, em face dessas aberrações. Mais uma vez, é inevitável não fazermos uma comparação com aquilo que vemos e ouvimos nos nossos dias. Não haveriam opressores se não houvessem oprimidos. Não haveriam exploradores da boa fé se não houvessem os tolos que se deixam ludibriar. Eles se retroalimentam. Em tempos de “self service” de tudo, transportaram o conceito para a fé. E as pessoas apressadas e desatentas recebem sanduíches espirituais de restos requentados, que satisfazem a necessidade imediata, mas não nutrem. Boa parte dos crentes contemporâneos perdeu a capacidade de contestar, arguir, conferir coisas espirituais com espirituais. O resultado disto? Engano e escravidão. Há muitos líderes eclesiásticos da atualidade nos meios evangélicos que obrigam seus liderados a colocarem retratos seus em suas casas, para que sejam reverenciados. Absurdo! E tem quem obedeça sem contestar! Paulo era um servo experimentado na fornalha das aflições, mas nunca negou a sua fé, nem pôs em dúvida o amor de Deus por ele por causa do sofrimento. Ele foi capacitado para o martírio e cumpriu seu papel até o fim. O eco das palavras zelosas do apóstolo reverbera através dos séculos chamando a atenção dos crentes de todas as épocas. Não nos deixemos enganar, o Senhor nos chamou para a liberdade, não nos deixemos escravizar! Nadia Malta.



segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Meditação/Nadia Malta

JESUS, AQUELE QUE NOS CHAMA A ANDAR EM HUMILDADE E DESPRENDIMENTO TENDO CUIDADO COM OS DISFARCES DO ADVERSÁRIO! 

Será que cometi algum pecado ao humilhar-me a fim de elevá-los, pregando-lhes gratuitamente o evangelho de Deus? Despojei outras igrejas, recebendo delas sustento, a fim de servi-los. Quando estive entre vocês e passei por alguma necessidade, não fui um peso para ninguém; pois os irmãos, quando vieram da Macedônia, supriram aquilo de que eu necessitava. Fiz tudo para não ser pesado a vocês, e continuarei a agir assim. Tão certo como a verdade de Cristo está em mim, ninguém na região da Acaia poderá privar-me deste orgulho. Por quê? Por que não os amo? Deus sabe que os amo! E continuarei fazendo o que faço, a fim de não dar oportunidade àqueles que desejam encontrar ocasião de serem considerados iguais a nós nas coisas de que se orgulham. Pois tais homens são falsos apóstolos, obreiros enganosos, fingindo-se apóstolos de Cristo. Isto não é de admirar, pois o próprio Satanás se disfarça de anjo de luz. Portanto, não é surpresa que os seus servos finjam que são servos da justiça. O fim deles será o que as suas ações merecem”. 2 Coríntios 11:7-15. 

Como servos da Justiça, somos chamados a andar em desapego e humildade como peregrinos e forasteiros neste mundo. Especialmente os que têm a mão no arado de Deus devem viver modestamente para que o Caminho não seja infamado. Lendo este texto do apóstolo Paulo, fico pensando nas “celebridades” eclesiásticas dos nossos dias. Muitos tem estado até na lista dos mais ricos do mundo. Ostentam seus relógios e anéis caríssimos, roupas de grife, habitam em mansões portentosas, desfilam com seus carros e aeronaves de última geração, tendo após si um verdadeiro séquito a seu serviço. Que abismo entre aquele e estes! Enquanto o primeiro embora tivesse mais do que todos, o direito de viver do evangelho, como ele mesmo ordenou, jamais quis ser pesado a ninguém. Estes últimos são espoliadores por natureza, seguem mercadejando a palavra e enchendo seus cofres insaciáveis. Paulo era um fazedor de tendas, tanto no sentido literal, quanto no espiritual. Foram muitos os que ouviram a palavra da salvação anunciada por ele e se tornaram tendas vivas do Senhor! O seu legado poderoso ainda tem alcançado a muitos através dos séculos! Tenhamos cuidado, um dos disfarces preferidos do nosso adversário é de “anjo de luz” e seus seguidores aparecem convincentemente travestidos de servos da justiça. Certamente Paulo nos diria: “Acautelai-vos!”. Nadia Malta


domingo, 21 de setembro de 2014

Vídeo/Sermão/Diác. Tião Alvino/GRATOS, PELA GRAÇA, POR TODA A ETERNIDADE!

GRATOS, PELA GRAÇA, POR TODA A ETERNIDADE!
Tiago 1:16-17


Meditação/Nadia Malta

JESUS, AQUELE QUE NOS CHAMA A UMA PURA E SINCERA DEVOÇÃO UNICAMENTE A ELE! 

Espero que vocês suportem um pouco da minha insensatez. Sim, por favor, sejam pacientes comigo. O zelo que tenho por vocês é um zelo que vem de Deus. Eu os prometi a um único marido, Cristo, querendo apresentá-los a ele como uma virgem pura. O que receio, e quero evitar, é que assim como a serpente enganou Eva com astúcia, a mente de vocês seja corrompida e se desvie da sua sincera e pura devoção a Cristo. Pois, se alguém lhes vem pregando um Jesus que não é aquele que pregamos, ou se vocês acolhem um espírito diferente do que acolheram ou um evangelho diferente do que aceitaram, vocês o suportam facilmente. Todavia, não me julgo nem um pouco inferior a esses "super-apóstolos". Eu posso não ser um orador eloqüente; contudo tenho conhecimento. De fato, já manifestamos isso a vocês em todo tipo de situação”. 2 Coríntios 11:1-6. 

Desde os dias antigos, muitos evangelhos, muitos ‘Cristos” e muitos “espíritos” têm sido pregados no meio da irmandade por falsos apóstolos e falsos obreiros que entram sorrateiramente com suas palavras persuasivas para desviar do Caminho, aqueles que até então, “corriam bem de ti longe agora vão” como diz a letra do velho hino. Paulo em defesa de sua autoridade apostólica chama a atenção dos seus leitores para esse perigo. O que dizer dos nossos dias, nos quais a proliferação desses apóstolos e obreiros da iniquidade tem sido abundante? O que dizer então das doutrinas apregoadas ancoradas em versículos isolados? Tem-se dado credo a todo espírito sem submetê-lo a nenhuma prova. Há uma preguiça absurda de se estudar a sã Doutrina e esta é a razão do surgimento de tanta teologia espúria. Os eventos eclesiásticos lotam estádios, salões nobres de hotéis  e templos das megaigrejas. Contudo, as reuniões de oração e de estudo bíblico são pouco frequentadas. Somos chamados por Cristo a uma pura e sincera devoção a Ele. O profeta Oseias,  nos convoca: “Sigamos e prossigamos em conhecer ao Senhor!”. Conhecer ao Senhor demanda tempo de estudo sistemático da Sua Palavra à luz da instrução do Santo Espírito. São poucos os que leem e meditam responsivamente na palavra de Deus. Precisamos ser mais questionadores sobre a veracidade do que ouvimos à semelhança dos crentes de Bereia. A falta de prudência e a preguiça de estudar as Escrituras têm desviado a muitos que se tornam presas fáceis dos caçadores de almas! Que estejamos atentos! Nadia Malta

sábado, 20 de setembro de 2014

Meditação/Nadia Malta

JESUS, AQUELE QUE NOS CHAMA A FAZER A SUA OBRA DENTRO DAQUILO PARA O QUAL FOMOS HABILITADOS POR DEUS, PARA QUE A GLÓRIA SEJA DO SENHOR, NÃO NOSSA! 

Nós, porém, não nos gloriaremos além do limite adequado, mas limitaremos nosso orgulho à esfera de ação que Deus nos confiou, a qual alcança vocês inclusive. Não estamos indo longe demais em nosso orgulho, como seria o caso se não tivéssemos chegado até vocês, pois chegamos a vocês com o evangelho de Cristo. Da mesma forma, não vamos além de nossos limites, gloriando-nos de trabalhos que outros fizeram. Nossa esperança é que, à medida que for crescendo a fé que vocês têm, nossa atuação entre vocês aumente ainda mais para que possamos pregar o evangelho nas regiões que estão além de vocês, sem nos vangloriarmos de trabalho já realizado em território de outro. Contudo, "quem se gloriar, glorie-se no Senhor", pois não é aprovado quem a si mesmo se recomenda, mas aquele a quem o Senhor recomenda”. 2 Coríntios 10:13-18. 

A palavra de Paulo aqui desconstrói o conceito da meritocracia. A honra e a glória são sempre de Deus e não nossas. Tudo que temos, somos, fazemos, podemos ou produzimos vêm Dele é realizado por meio Dele e é para a excelsa glória Dele! Não há méritos humanos. Quando fazemos a obra do Senhor nessa perspectiva não nos decepcionamos por não sermos reconhecidos e aplaudidos pelos homens. Gloriar-se é orgulhar-se, ter satisfação intensa em si mesmo por algo realizado num esforço próprio. Isto jamais pode ser aplicado à obra de Deus. De que então temos nos gloriado? Dos nossos feitos, diplomas, capacidade intelectual, nomes de família, bens, ministério? Quanta tolice! Veja o que diz em Jeremias 9 : 23-24: “Assim diz o SENHOR: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas, Mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me entender e me conhecer, que eu sou o SENHOR, que faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR”. Somos chamados para fazer a obra do Senhor dentro daquilo para o qual fomos habilitados, não queiramos ir além pelos nossos próprios esforços. Sempre tenhamos em mente que estamos aqui não para agradar a homens, mas para agradar ao Senhor! Gloriemo-nos no Senhor! Nadia Malta


sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Meditação/Nadia Malta

JESUS, AQUELE QUE NOS CHAMA A LUTAR COM AS ARMAS DE DEUS, QUE SÃO PODEROSAS PARA DERRUBAR FORTALEZAS! 

Eu, Paulo, pela mansidão e pela bondade de Cristo, apelo para vocês; eu, que sou "humilde" quando estou face a face com vocês, mas "audaz" quando ausente! Rogo-lhes que, quando estiver presente, não me obriguem a agir com audácia, tal como penso que ousarei fazer, para com alguns que acham que procedemos segundo os padrões humanos. Pois, embora vivamos como homens, não lutamos segundo os padrões humanos. As armas com as quais lutamos não são humanas; pelo contrário, são poderosas em Deus para destruir fortalezas. Destruímos argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo. E estaremos prontos para punir todo ato de desobediência, uma vez completa a obediência de vocês. Vocês observam apenas a aparência das coisas. Se alguém está convencido de que pertence a Cristo, deveria considerar novamente consigo mesmo que, assim como ele, nós também pertencemos a Cristo. Pois mesmo que eu tenha me orgulhado um pouco mais da autoridade que o Senhor nos deu, não me envergonho disso, pois essa autoridade é para edificá-los, e não para destruí-los. Não quero que pareça que estou tentando amedrontá-los com as minhas cartas. Pois alguns dizem: "As cartas dele são duras e fortes, mas ele pessoalmente não impressiona, e a sua palavra é desprezível". Saibam tais pessoas que aquilo que somos em cartas, quando estamos ausentes, seremos em atos, quando estivermos presentes. Não temos a pretensão de nos igualar ou de nos comparar com alguns que se recomendam a si mesmos. Quando eles se medem e se comparam consigo mesmos, agem sem entendimento”. 2 Coríntios 10:1-12. 

Paulo na defesa de sua autoridade apostólica usa essas armas mencionadas por ele em espírito de mansidão. Esse aspecto do Fruto do Espírito é indispensável nos embates da vida. Somos afrontados, perseguidos, assolados em todo o tempo por inimigos espirituais que usam instrumentos humanos para fazer emergir de nós o que temos de pior, como vestígios da velha natureza. Contudo, eles vêm à tona para serem tratados. As armas a serem usadas por nós nessas horas farão a diferença quanto a vitória que obteremos. Há vários canteiros do Fruto do Espírito Santo, mas os dois maiores são primeiro a família, depois a própria igreja. É nesses lugares que lidamos com as diferenças de todo tipo. Ali somos lixados, treinados a suportar uns aos outros no temor do Senhor. E esse fruto bendito só cresce em situação adversa. Tudo em nossa vida tem um propósito santificador da parte de Deus para desenvolver em nós o caráter de Cristo. Nada pode ser desperdiçado. Até quando o adversário tenta nos nocautear, o Senhor reverte a situação difícil, de modo que ela trabalhe a nosso favor. Na vida de um servo, até quando tudo dá errado, dá certo. O Senhor é o grande especialista em transformar maldição em bênção. Se não temos tido vitória em meio às lutas enfrentadas, que tal trocarmos as nossas armas pelas armas de Deus? Nadia Malta.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Meditação/Nadia Malta

JESUS, AQUELE QUE NOS CHAMA A SEMEAR COM ABUNDANCIA!

 “Lembrem-se: aquele que semeia pouco, também colherá pouco, e aquele que semeia com fartura, também colherá fartamente. Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria. E Deus é poderoso para fazer que lhes seja acrescentada toda a graça, para que em todas as coisas, em todo o tempo, tendo tudo o que é necessário, vocês transbordem em toda boa obra. Como está escrito: "Distribuiu, deu os seus bens aos necessitados; a sua justiça dura para sempre". Aquele que supre a semente ao que semeia e o pão ao que come, também lhes suprirá e aumentará a semente e fará crescer os frutos da sua justiça. Vocês serão enriquecidos de todas as formas, para que possam ser generosos em qualquer ocasião e, por nosso intermédio, a sua generosidade resulte em ação de graças a Deus. O serviço ministerial que vocês estão realizando não está apenas suprindo as necessidades do povo de Deus, mas também transbordando em muitas expressões de gratidão a Deus. Por meio dessa prova de serviço ministerial, outros louvarão a Deus pela obediência que acompanha a confissão que vocês fazem do evangelho de Cristo e pela generosidade de vocês em compartilhar seus bens com eles e com todos os outros. E nas orações que fazem por vocês, eles estarão cheios de amor por vocês, por causa da insuperável graça que Deus tem dado a vocês.Graças a Deus por seu dom indescritível!”.  2 Coríntios 9:6-15. 


O apóstolo Paulo depois de dar instruções sobre a grande coleta, fala sobre a semeadura e a colheita. A pregação do Evangelho deve estar acompanhada de gestos práticos de generosidade. Tiago fala sobre isto em sua prática epístola e encontra eco nas palavras do apóstolo João em sua primeira epístola. Se alguém entra na igreja ou chega junto de nós necessitado de alimento, de vestes ou de outra coisa qualquer e tendo com que suprir, apenas dizemos “Vá em paz, que Deus te abençoe”, sem, contudo, suprir aquela necessidade, como pode permanecer em nós o amor de Deus? O Senhor nos abasteceu de pão e sementes, ambas as expressões remetem a palavra de Deus, mas tem uma aplicação prática às necessidades materiais no meio da irmandade. Aliás, Paulo nos instrui a fazer o bem a todos, especialmente aos da família da fé. A mão do servo de Deus não pode ser omissa. Há os que semeiam pouco e os que não semeiam nada. Há sementes mofando nos celeiros de muitos avarentos que, embora, travestidos de cristãos, se curvam diante do deus dinheiro (Mamom).  Daqui não levaremos nada, a não ser o amor com que nos amarmos uns aos outros. E o Dono da sementeira pedirá contas. É incrível o multiplicar dos recursos aos semeadores generosos. Haverá sempre abundancia para que a obra de Deus seja suprida. Há sempre uma maneira de levar socorro aos que necessitam, tendo sempre em perspectiva que estamos fazendo para Deus e não para homens. Semeemos, sem descansar a nossa mão, a generosidade glorifica o excelso nome do Senhor e tributa a Ele gratidão! Nadia Malta.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Meditação/Nadia Malta

JESUS AQUELE QUE NOS CHAMA A PROCEDER HONESTAMENTE, NÃO SÓ DIANTE DE DEUS, MAS DIANTE DOS HOMENS! 

Agradeço a Deus, que pôs no coração de Tito o mesmo cuidado que tenho por vocês, pois Tito não apenas aceitou o nosso pedido, mas está indo até vocês, com muito entusiasmo e por iniciativa própria. Com ele estamos enviando o irmão que é recomendado por todas as igrejas por seu serviço no evangelho. Não só por isso, mas ele também foi escolhido pelas igrejas para nos acompanhar quando formos ministrar esta doação, o que fazemos para honrar o próprio Senhor e mostrar a nossa disposição. Queremos evitar que alguém nos critique quanto ao nosso modo de ministrar essa generosa oferta, pois estamos tendo o cuidado de fazer o que é correto, não apenas aos olhos do Senhor, mas também aos olhos dos homens. Além disso, estamos enviando com eles o nosso irmão que muitas vezes e de muitas maneiras já nos provou que é muito dedicado, e agora ainda mais, por causa da grande confiança que ele tem em vocês. Quanto a Tito, ele é meu companheiro e cooperador entre vocês; quanto a nossos irmãos, eles são representantes das igrejas e uma honra para Cristo. Portanto, diante das demais igrejas, demonstrem a esses irmãos a prova do amor que vocês têm e a razão do orgulho que temos de vocês”. 2 Coríntios 8:16-24. 


Paulo envia Tito à igreja de Corinto e glorifica a Deus pela postura solícita daquele irmão, que não só aceitou o convite voluntariamente, mas o fez com alegria. Paulo menciona outro irmão cujo nome não aparece no relato, alguns sugerem que se tratava de Tíquico, e testemunha a respeito dele com entusiasmo. Paulo o chama para junto com ele ministrar uma doação recebida. Lidar com recursos não é fácil e é aqui que muitos caem. Três coisas chamam a atenção no texto: a solicitude de Tito, o bom testemunho do irmão mencionado e o zelo apostólico em chamar alguém para junto com ele ministrar uma oferta recebida. Somos chamados pelo Senhor a proceder honestamente, não só diante de Deus, mas diante dos homens. Quem é fiel no pouco será fiel no muito. Não somos salvos pelas boas obras, fomos salvos pela graça mediante a fé em Cristo para andarmos em boas obras. Boas obras não são apenas dádivas materiais aos necessitados, mas um reto proceder de modo que o nome do Senhor seja em tudo glorificado. O padrão de Deus não mudou e é altíssimo. Portanto sejamos solícitos na obra de Deus, façamos aquilo para o qual fomos chamados com alegria, tenhamos um bom testemunho diante de Deus e dos homens e andemos dignamente como em pleno dia, de modo que o adversário não tenha de que nos acusar! Nadia Malta.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Meditação/Nadia Malta

JESUS, AQUELE QUE NOS CHAMA A PARTILHAR NOSSOS RECURSOS COM OS NECESSITADOS! 

Agora, irmãos, queremos que vocês tomem conhecimento da graça que Deus concedeu às igrejas da Macedônia. No meio da mais severa tribulação, a grande alegria e a extrema pobreza deles transbordaram em rica generosidade. Pois dou testemunho de que eles deram tudo quanto podiam, e até além do que podiam. Por iniciativa própria eles nos suplicaram insistentemente o privilégio de participar da assistência aos santos. E não somente fizeram o que esperávamos, mas entregaram-se primeiramente a si mesmos ao Senhor e, depois, a nós, pela vontade de Deus. Assim, recomendamos a Tito, visto que ele já havia começado, que completasse esse ato de graça da parte de vocês. Todavia, assim como vocês se destacam em tudo: na fé, na palavra, no conhecimento, na dedicação completa e no amor que vocês têm por nós, destaquem-se também neste privilégio de contribuir. Não lhes estou dando uma ordem, mas quero verificar a sinceridade do amor de vocês, comparando-o com a dedicação dos outros. Pois vocês conhecem a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, se fez pobre por amor de vocês, para que por meio de sua pobreza vocês se tornassem ricos. Este é meu conselho: convém que vocês contribuam, já que desde o ano passado vocês foram os primeiros, não somente a contribuir, mas também a propor esse plano. Agora, completem a obra, para que a forte disposição de realizá-la seja igualada pelo zelo em concluí-la, de acordo com os bens que vocês possuem. Porque, se há prontidão, a contribuição é aceitável de acordo com aquilo que alguém tem, e não de acordo com o que não tem. Nosso desejo não é que outros sejam aliviados enquanto vocês são sobrecarregados, mas que haja igualdade. No presente momento, a fartura de vocês suprirá a necessidade deles, para que, por sua vez, a fartura deles supra a necessidade de vocês. Então haverá igualdade, como está escrito: "Quem tinha recolhido muito não teve demais, e não faltou a quem tinha recolhido pouco". 2 Coríntios 8:1-15.



 Paulo traz uma palavra de exortação quanto a ajuda que deve ser dada aos que necessitam. Ele traz o exemplo dos crentes da Macedônia que mesmo em meio às suas dificuldades fizeram questão de enviar ajuda aos santos necessitados da Judeia. A esse respeito Paulo diz: “Todavia, assim como vocês se destacam em tudo: na fé, na palavra, no conhecimento, na dedicação completa e no amor que vocês têm por nós, destaquem-se também neste privilégio de contribuir. É privilégio para os cristãos contribuir com a obra de Deus, não da forma mercadejante como tem sido instruída pelos caçadores de almas dos nossos dias. Os irmãos da Macedônia tornaram-se referencia na questão das contribuições. Ninguém tem tão pouco que não possa dividir com quem tem menos ainda. Muito tem sido ministrado sobre dízimos e ofertas usando uma teologia de terror. Os irmãos fracos no entendimento acabam se endividando para cumprir seu “compromisso” de contribuir, imposto por líderes inescrupulosos que fazem comercio do povo de Deus desde sempre! O crente neotestamentário dizima e contribui não por obrigação da Lei, mas em gratidão pelo que a Graça fez por ele. Aquele que contribui em gratidão e alegria é honrado pelo Senhor. Não se contribui para barganhar com Deus. Deus não precisa de nada! Contudo, se fomos verdadeiramente transformados, regenerados pelo Santo Espírito, temos um coração grato ao Senhor e nos alegramos em ajudar os que necessitam. Somos exortados pelo apóstolo Paulo a fazer o bem a todos, mas primeiro aos da família da fé. Quando se dizima ou oferta por obrigação, por medo do “devorador”, nossa contribuição pode até servir para a igreja local, mas não sobre à presença de Deus com o aroma suave da nossa gratidão! Tem crente tão assombrado com o “devorador” que tem dizimado do cheque especial. Cheque especial não é nosso. É um crédito disponibilizado para os correntistas sob um juro alto, pelo qual eles têm que pagar. Olha o que Paulo diz aqui: “Porque, se há prontidão, a contribuição é aceitável de acordo com aquilo que alguém tem, e não de acordo com o que não tem”. Qual a nossa motivação para contribuir? Meditemos sobre isto! Nadia Malta

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Meditação/Nadia Malta

JESUS, AQUELE QUE NOS CHAMA AO ARREPENDIMENTO SINCERO! 

Mesmo que a minha carta lhes tenha causado tristeza, não me arrependo. É verdade que a princípio me arrependi, pois percebi que a minha carta os entristeceu, ainda que por pouco tempo. Agora, porém, me alegro, não porque vocês foram entristecidos, mas porque a tristeza os levou ao arrependimento. Pois vocês se entristeceram como Deus desejava, e de forma alguma foram prejudicados por nossa causa. A tristeza segundo Deus produz um arrependimento que leva à salvação e não remorso, mas a tristeza segundo o mundo produz morte. Vejam o que esta tristeza segundo Deus produziu em vocês: que dedicação, que desculpas, que indignação, que temor, que saudade, que preocupação, que desejo de ver a justiça feita! Em tudo vocês se mostraram inocentes a esse respeito”. 2 Coríntios 7:8-11. 


Tinha havido um problema sério na Igreja de Corinto, não se sabe ao certo, se é o mesmo problema citado na primeira carta, contudo, Paulo escreve outra carta além das duas já escritas, que se perdeu, chamada de “A Carta Severa” para chamar aqueles irmãos ao arrependimento sincero. Os termos da carta severa foram duros e causou entristecimento. Paulo se alegra porque o resultado daquela tristeza foi um sincero arrependimento, fazendo-os mudar de atitude. É a tristeza segundo Deus que produz vida. É um profundo pesar pelos pecados cometidos. Esse tipo de tristeza não é algo superficial, mas atinge a profundidade do coração produzindo uma transformação efetiva. É isto que Jesus deseja de nós. Diferentemente do remorso que é gerador de morte. A palavra de Deus à respeito do pecado é severa. Pecado não pode ser tratado com leviandade ou de forma atenuada. Tendemos hoje a amenizá-lo com a maquiagem das palavras que o atenuam: erro, deslize, tropeço. Pecado tem nome e sobrenome. Adultério não é amor, é pecado. Roubo é pecado não pode ser atenuado pela necessidade. Assim como a prostituição, a inveja, a ira, a mágoa e toda a enorme lista que nos leva a errar o alvo estabelecido por Deus para nós. A Carta severa de Paulo produziu mudanças nos coríntios. Quem dera atentássemos para a Carta Severa de Deus escrita em nossos corações, se é que a temos em nós! Nadia Malta.

domingo, 14 de setembro de 2014

Meditação/Nadia Malta

JESUS, AQUELE QUE NOS ADVERTE A NÃO NOS COLOCAR EM JUGO DESIGUAL! 

“Não se ponham em jugo desigual com descrentes. Pois o que têm em comum a justiça e a maldade? Ou que comunhão pode ter a luz com as trevas? Que harmonia entre Cristo e Belial? Que há de comum entre o crente e o descrente? Que acordo há entre o templo de Deus e os ídolos? Pois somos santuário do Deus vivo. Como disse Deus: "Habitarei com eles e entre eles andarei; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo". Portanto, "saiam do meio deles e separem-se", diz o Senhor. "Não toquem em coisas impuras, e eu os receberei" "e lhes serei Pai, e vocês serão meus filhos e minhas filhas", diz o Senhor Todo-poderoso. “Amados, visto que temos essas promessas, purifiquemo-nos de tudo o que contamina o corpo e o espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus”. 2 Coríntios 6:14-18; 2 Coríntios 7:1. 


Casamentos e demais sociedades entre crentes e descrentes é sempre desastroso. Quando uma dessas sociedades “dá certo” é exceção, não regra. Não podemos nos guiar por exceções. Por melhor que seja o relacionamento humano entre os associados, como conciliar os aspectos espirituais das crenças de cada um? A recomendação apostólica não significa segregação, mas um zelo de Deus com vistas a desentendimentos futuros por causa dos credos de cada um. Podemos nos relacionar com as pessoas até um certo nível para ganhá-las para Cristo, não para ser coniventes com suas práticas malignas. O kerigma pressupõe a Koinonia, ou seja,  o evangelismo pressupõe a comunhão, não a comunhão de associação. Por isso, precisamos ter cuidado com as associações. “Andarão dois juntos se não houver entre eles acordo?”pergunta o profeta Amós. Associações pressupõem acordos, conivências! Um negócio, por exemplo, que um crente consagra ao Senhor, vem o seu sócio e o consagra a outros deuses. Um filho nascido sob um jugo desigual dos pais, enquanto a parte crente o consagra ao Senhor, a parte incrédula consagra-o a outros deuses. Como fica então? É complicado. A questão aqui se aplica a situações em que um crente mesmo conhecendo a vontade de Deus se associa a um incrédulo, não àquelas em que cônjuges ou associados se convertem a Cristo depois de casados ou associados. Evitaríamos muitas encrencas se observássemos tais ordenanças! Fica a reflexão: luz e trevas não se associam! Nadia Malta

sábado, 13 de setembro de 2014

Meditação/Nadia Malta

JESUS, AQUELE QUE NOS CHAMA À ENTREGA E À ABNEGAÇÃO!

 “Pelo contrário, como servos de Deus, recomendamo-nos de todas as formas: em muita perseverança; em sofrimentos, privações e tristezas; em açoites, prisões e tumultos; em trabalhos árduos, noites sem dormir e jejuns; em pureza, conhecimento, paciência e bondade; no Espírito Santo e no amor sincero; na palavra da verdade e no poder de Deus; com as armas da justiça, quer de ataque, quer de defesa; por honra e por desonra; por difamação e por boa fama; tidos por enganadores, sendo verdadeiros; como desconhecidos, apesar de bem conhecidos; como morrendo, mas eis que vivemos; espancados, mas não mortos; entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo. Falamos abertamente a vocês, coríntios, e lhes abrimos todo o nosso coração! Não lhes estamos limitando nosso afeto, mas vocês nos estão limitando o afeto que têm por nós”. 2 Coríntios 6:4-12. 


A vida do servo de Deus que deseja andar em fidelidade não é uma vida de facilidades, muito pelo contrário, fomos chamados a nos entregar diariamente, levando em nosso corpo as marcas de Cristo e são essas marcas que nos recomendam, nos credenciam. Que não são apenas os sofrimentos, mas um viver de modo digno do Senhor. Paulo, o último dos apóstolos, não se sentia digno de assim ser chamado, pois perseguiu a igreja do Senhor. Contudo, as credenciais do seu apostolado são bem visíveis: Tanto os muitos sofrimentos pelos quais passou, quanto um viver para a glória do Pai. A grande prosperidade paulina era a perseverança na fé à despeito das muitas aflições e tribulações  pelas quais passou culminando com a sua decapitação, sem proferir uma palavra de injúria ao seu Senhor. Sem sequer cogitar abandoná-Lo! Ele não reivindicou nada para si, não determinou nenhuma bênção de prosperidade material, não explorou ninguém. Antes sofreu de forma abnegada, suportou com paciência as provações, pois sabia em quem cria. Ele sabia que o Senhor era e é poderoso para guardar o seu deposto até Aquele glorioso Dia. Aquele que é próspero em Deus, tudo que ele faz é bem sucedido. Ainda hoje podemos tocar no legado deixado pelo apostolado de Paulo. Os olhos do servo do Senhor precisam estar postos Nele. E este é o grande segredo da nossa verdadeira prosperidade, quer na vida quer na morte!  Jesus Cristo em nós, é a esperança da glória! Nadia Malta

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Meditação/Nadia Malta

JESUS, AQUELE QUE NOS CHAMOU PARA SER SEUS EMBAIXADORES! 

“Tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, ou seja, que Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo, não lançando em conta os pecados dos homens, e nos confiou a mensagem da reconciliação. Portanto, somos embaixadores de Cristo, como se Deus estivesse fazendo o seu apelo por nosso intermédio. Por amor a Cristo lhes suplicamos: Reconciliem-se com Deus. Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus. Como cooperadores de Deus, insistimos com vocês para não receberem em vão a graça de Deus. Pois ele diz: "Eu o ouvi no tempo favorável e o socorri no dia da salvação". Digo-lhes que agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação! Não damos motivo de escândalo a ninguém, em circunstância alguma, para que o nosso ministério não caia em descrédito”. Coríntios 5:18-21; 2 Coríntios 6:1-32. 


Paulo reconhece que tudo provem de Deus, que tendo nos reconciliado com Ele por intermédio de Cristo, nos concedeu o ministério da reconciliação. Fomos alcançados para que sejamos canais para alcançar a outros. Reconciliados para reconciliar! O Senhor nos constituiu ainda embaixadores. O que faz um embaixador? Ele é enviado a outro país representando o seu próprio país. É a presença oficial de um país no outro. É dever do embaixador defender os interesses do país que representa, bem como de seus cidadãos que estão naquele país. No caso, aqui, fomos enviados a um “país” hostil, esta terra, para levar as Boas Novas a um povo rebelde e inimigo de Deus, para que esse povo seja reconciliado com o Senhor, como também para defender os interesses do nosso país, a Pátria celestial, e de seus cidadãos que aqui vivem. Somos cidadãos dos céus, vivendo uma experiência terrena. Uns nos receberão com alegria e acatarão aquilo que lhe for anunciado, outros rejeitarão e nos maltratarão. Que o Senhor nos fortaleça para continuar a exercer o chamado para o qual fomos chamados, logo, logo voltaremos para casa! Nadia Malta.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Meditação/Nadia Malta

JESUS, AQUELE CUJO  AMOR NOS CONSTRANGE!

 “Uma vez que conhecemos o temor ao Senhor, procuramos persuadir os homens. O que somos está manifesto diante de Deus, e esperamos que esteja manifesto também diante da consciência de vocês. Não estamos tentando novamente recomendar-nos a vocês, porém lhes estamos dando a oportunidade de exultarem em nós, para que tenham o que responder aos que se vangloriam das aparências e não do que está no coração. Se enlouquecemos, é por amor a Deus; se conservamos o juízo, é por amor a vocês. Pois o amor de Cristo nos constrange, porque estamos convencidos de que um morreu por todos; logo, todos morreram. E ele morreu por todos para que aqueles que vivem já não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. De modo que, de agora em diante, a ninguém mais consideramos do ponto de vista humano. Ainda que antes tenhamos considerado a Cristo dessa forma, agora já não o consideramos assim. Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!”.  2 Coríntios 5:11-17. 


O apóstolo Paulo fala apaixonadamente do amor de Cristo que o constrange, bem como a todos os que creem Nele. Esses que creem no Senhor morreram com Ele. A crucificação foi vicária, ou seja, substitutiva em nosso lugar. O sacrifício de Cristo por nós foi único, suficiente, perfeito e eficaz, nada a acrescentar. E os que morreram, com Cristo não vivem mais para si mesmo, mas para o Senhor. Assim, os que morreram com Cristo, foram recriados Nele, tendo as suas vidas zeradas, pois as coisas velhas já passaram e tudo se fez novo. Esses não morrerão a segunda morte que é espiritual e constitui na eterna separação da presença favorável de Deus. Salvação genuína não se perde, pois os verdadeiramente regenerados não se degeneram mais. Muitos professos e batizados que estão no rol da igreja visível podem até desistir do Caminho, mas se isto acontecer, certamente eles não foram regenerados, recriados pelo Espírito de Deus. A obra de recriação é perfeita, não se desfaz! A nova criatura, o verdadeiro santo de Deus persevera até o fim. Ouçamos o testemunho interno do Santo Espírito em nosso coração confirmando de que somos filhos de Deus! Nadia Malta.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Meditação/Nadia Malta

JESUS, AQUELE QUE NOS CHAMA A ANDAR POR FÉ, NÃO PELO QUE VEMOS! 

Sabemos que, se for destruída a temporária habitação terrena em que vivemos, temos da parte de Deus um edifício, uma casa eterna no céu, não construída por mãos humanas. Enquanto isso, gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação celestial, porque, estando vestidos, não seremos encontrados nus. Pois, enquanto estamos nesta casa, gememos e nos angustiamos, porque não queremos ser despidos, mas revestidos da nossa habitação celestial, para que aquilo que é mortal seja absorvido pela vida. Foi Deus que nos preparou para esse propósito, dando-nos o Espírito como garantia do que está por vir. Portanto, temos sempre confiança e sabemos que, enquanto estamos no corpo, estamos longe do Senhor. Porque vivemos por fé, e não pelo que vemos. Temos, pois, confiança e preferimos estar ausentes do corpo e habitar com o Senhor. Por isso, temos o propósito de lhe agradar, quer estejamos no corpo, quer o deixemos. Pois todos nós devemos comparecer perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba de acordo com as obras praticadas por meio do corpo, quer sejam boas quer sejam más”. 2 Coríntios 5:1-10. 


A vida terrena do cristão é temporária. É uma jornada de peregrinos e forasteiros. Somos cidadãos dos céus, seres espirituais vivendo uma experiência terrena, não o contrário. E quando esta habitação terrena na qual vivemos, o nosso corpo físico, se desfizer receberemos uma habitação eterna da parte de Deus revestida pela Vida. Enquanto isto, mesmo gemendo e chorando pelas dores provocadas por esta habitação sujeita às intempéries deste mundo caído, andemos de modo a agradar o nosso Deus e Pai. Prestaremos contas dos atos praticados durante o tempo de nossa peregrinação. Assim, andemos de modo digno da soberana vocação para a qual fomos habilitados. Caminhemos de forma confiante sem nos embaraçar pelo que vemos, mas mantendo os nossos olhos sempre postos no Autor e Consumador da nossa fé, Jesus, o Cristo de Deus! Nadia Malta

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Vídeo/Sermão/Pra. Nadia Malta/SOMOS APENAS SEMEADORES, NÃO, CONVERTEDORES!

SOMOS APENAS SEMEADORES, NÃO, CONVERTEDORES!
Lucas 8:4-15


Vídeo/Sermão/Miss. Iria Garcia/ORAÇÃO, VIGILÂNCIA E AÇÕES DE GRAÇAS!

ORAÇÃO, VIGILÂNCIA E AÇÕES DE GRAÇAS!
Colossenses 4:2


Vídeo/Sermão/Pra. Nadia Malta/SÃO MUITAS AS DESCULPAS!

SÃO MUITAS AS DESCULPAS!
Lucas 14:15-24


Vídeo/Sermão/Diác. Antonio Emilio/CRISTO OU AS RIQUEZAS?

CRISTO OU AS RIQUEZAS?
Lucas 14:25-33


Meditação/Nadia Malta

JESUS, AQUELE QUE NOS CHAMA A OLHAR PARA AS COISAS ETERNAS, NÃO PARA AS TEMPORAIS! 

Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles.  Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno”. II Coríntios 4.16-18. 



O grande desafio do cristão, especialmente em tempos de teologias enganosas, de evangelhos de uma prosperidade rasa, é olhar além daquilo que é temporal. Todos nós passamos por aflições, mas o Senhor nos encoraja a ter bom ânimo, Ele venceu para que pudéssemos vencer. O cristão é comparado com a águia, que voa acima das tempestades. Este, sem dúvida, não é um desafio fácil. Na verdade naturalmente é impossível, mas é sobrenaturalmente possível pela ação do Espírito Santo em nós! Os desgastes emocionais e físicos produzem em nosso espírito recriado, eterno peso de glória acima de toda comparação. Somos espiritualmente renovados de dia em dia. Portanto, tenhamos coragem, as aflições passam, elas têm prazo de validade! Atentemos para isto! Que o Senhor nos fortaleça sempre para os embates da vida e nos ajude a enxergar além! Nadia Malta

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Meditação/Nadia Malta

JESUS, AQUELE QUE GUARDA SEUS TESOUROS EM VASOS DE BARRO! 

“Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus, e não de nós. De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos. Trazemos sempre em nosso corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus também seja revelada em nosso corpo. Pois nós, que estamos vivos, somos sempre entregues à morte por amor a Jesus, para que a sua vida também se manifeste em nosso corpo mortal. De modo que em nós atua a morte; mas em vocês, a vida. Está escrito: "Cri, por isso falei". Com esse mesmo espírito de fé nós também cremos e, por isso, falamos, porque sabemos que aquele que ressuscitou ao Senhor Jesus dentre os mortos, também nos ressuscitará com Jesus e nos apresentará com vocês. Tudo isso é para o bem de vocês, para que a graça, que está alcançando um número cada vez maior de pessoas, faça que transbordem as ações de graças para a glória de Deus”. 2 Coríntios 4:7-15. 


Somos esses vasos de barro através dos quais o poder de Deus se manifesta. Por que escolher vasos tão frágeis para manifestar o seu poder? Para que a glória e a honra sejam Dele e não nossas! Em tempos de “celebridades” eclesiásticas há uma tendência de supervalorizar líderes. Se queremos ser super alguma coisa, que sejamos super nada! É sempre oportuno lembrar que não somos nada mesmo, a não ser meros instrumentos imperfeitos, canais através dos quais, o Senhor por um ato da sua soberania resolveu se manifestar. Somos espíritos eternos habitando em corpos perecíveis com prazo de validade determinado. Viver e morrer por Cristo é o nosso grande desafio como peregrinos e forasteiros nesta terra. Vivemos em um mundo caído, sujeitos a investidas malignas de todo tipo: enfermidades físicas e emocionais, perseguições, tribulações, lutas por fora e temores por dentro.  Somos sempre entregues a morte a cada dia. Contudo, que levemos em nós as marcas do Cristo! Mas, mesmo frágeis, ninguém conseguirá nos destruir enquanto for propósito de Deus nos conservar com vida sobre esta terra fazendo a sua obra.  Então, se alguém quer se gloriar, como diz o apóstolo Paulo, glorie-se no Senhor! Nadia Malta.

                                                                                                                                      

domingo, 7 de setembro de 2014

Meditação/Nadia Malta

JESUS, AQUELE QUE RESPLANDECEU EM NOSSO CORAÇÃO PARA ILUMINAÇÃO DO CONHECIMENTO DA GLÓRIA DE DEUS!

 “Portanto, visto que temos este ministério pela misericórdia que nos foi dada, não desanimamos. Antes, renunciamos aos procedimentos secretos e vergonhosos; não usamos de engano nem torcemos a palavra de Deus. Pelo contrário, mediante a clara exposição da verdade, recomendamo-nos à consciência de todos, diante de Deus. Mas se o nosso evangelho está encoberto, para os que estão perecendo é que está encoberto. O deus desta era cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. Pois não nos pregamos a nós mesmos, mas a Jesus Cristo, o Senhor, e a nós como escravos de vocês, por amor de Jesus. Pois Deus que disse: "Das trevas resplandeça a luz", ele mesmo brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo”. 2 Coríntios 4:1-6. 

Aqueles que se perdem jamais compreenderão a Verdade, pois seu entendimento foi cegado pelo adversário. Contudo, os que foram eficazmente alcançados tiveram seus olhos iluminados pelo próprio Cristo, A Verdadeira Luz que dissipa toda treva.  Esses independentemente de nível de escolaridade são iluminados para conhecimento da glória do Pai por meio de Cristo Jesus. Ao ser ministrada a palavra de Deus desce como uma água límpida e fluida aos corações dos eleitos de Deus, eles a ouvem a seguem. Como diria o reformador Lutero: “As ovelhas do Senhor são marcadas nas orelhas e nas patas”. A Palavra de Deus é discernida espiritualmente, não apenas no nível do intelecto. Quanto aos demais, ouvem e não compreendem, seus olhos estão impedidos de enxergar. Glorifiquemos ao Senhor por tão grande salvação e por sua misericórdia ter um dia nos alcançado! Que os nossos olhos sejam sempre iluminados pelo Senhor! Nadia Malta

sábado, 6 de setembro de 2014

Meditação/Nadia Malta

JESUS, AQUELE QUE REMOVEU O VÉU E NOS CHAMA A ADENTRAR NA PRESENÇA DO PAI COM LIBERDADE!

 “Portanto, visto que temos tal esperança, mostramos muita confiança. Não somos como Moisés, que colocava um véu sobre a face para que os israelitas não contemplassem o resplendor que se desvanecia. Na verdade as mentes deles se fecharam, pois até hoje o mesmo véu permanece quando é lida a antiga aliança. Não foi retirado, porque é somente em Cristo que ele é removido. De fato, até o dia de hoje, quando Moisés é lido, um véu cobre os seus corações. Mas quando alguém se converte ao Senhor, o véu é retirado. Ora, o Senhor é o Espírito e, onde está o Espírito do Senhor, ali há liberdade. E todos nós, que com a face descoberta contemplamos a glória do Senhor, segundo a sua imagem estamos sendo transformados com glória cada vez maior, a qual vem do Senhor, que é o Espírito”. 2 Coríntios 3:12-18. 
Adentremos à presença de Deus com liberdade e ousadamente, não há mais separação. Adoremos, louvemos o seu Santo e Excelso nome, pleiteemos as nossas causas diretamente. O véu que separava foi rasgado, podemos contemplar a glória do Senhor. Aleluia! Experimentemos a liberdade dos filhos de Deus. Só em Cristo esse véu é removido. Os que se convertem ao Deus vivo experimentam esse privilégio. Diferentemente dos crentes do passado que contemplavam a glória desvanescente refletida no rosto de Moisés, os crentes da Nova Aliança contemplam a glória do Senhor com o rosto descoberto e vão sendo transformados de glória em glória na imagem do próprio Senhor pelo Espírito Santo que lhes foi outorgado. Um mistério outrora oculto, mas revelado a nós. Somos transportes da vida de Deus. Tabernáculos vivos do Altíssimo! Grande privilégio e enorme responsabilidade! Reflitamos sobre isto! Nadia Malta


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