quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Esboço/Sermão/Pra. Nadia Malta/POR QUE CREMOS E AINDA ASSIM, SOFREMOS?

POR QUE CREMOS E AINDA ASSIM, SOFREMOS? II Co 4.16-18

“Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno”.(NVI)


Objetivo: Estimular o povo de Deus a tirar os olhos daquilo que é visível e parece ameaçador e colocá-los naquilo que é invisível.

Ideia Central do Texto:
Esse texto do apóstolo Paulo fala do desígnio e efeito das aflições na vida do cristão, que é produzir uma glória eterna acima de toda comparação, através de valores e critérios eternos.

O exercício da fé viva em meio às aflições da vida nunca foi tão necessário. Através das palavras do apóstolo Paulo entendemos que há um propósito para passarmos por elas. No texto lido, Ele nos ensina a atravessar essas aflições sem perder de vista aquilo que Deus tem para nós. Essa é a ideia central deste texto.

Introdução:
Por que será que este assunto tem sido vez por outra trazido a nós pelo Espírito Santo? Creio que a resposta é óbvia: Temos enfrentado muitas aflições. Basta um rápido olhar para as nossas próprias vidas para chegarmos a essa conclusão. O Senhor certamente deseja que amadureçamos na fé e no conhecimento de Deus. Infelizmente, muitos de nós, mesmo a despeito de muitos anos de “estrada”, ainda continuamos meninos na fé.

Deus está treinando guerreiros de fé sobre a terra para ver o invisível e ouvir o inaudível. O Senhor deseja sarar as famílias, restaurar os lares. Embora as aflições enfrentadas sejam reais, precisamos atentar para outra realidade paralela: aquilo que está acontecendo no mundo invisível, tanto da parte de Deus quanto da parte do nosso adversário.

O Senhor afirma em Os 4.6 que O seu povo está sendo destruído por falta de conhecimento e em Os 6.3 ele convoca: “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor; e ele descerá sobre nós como a chuva, como a chuva serôdia que rega a terra”.

PAULO TRAZ AQUI TRÊS EXORTAÇÕES PARA ENFRENTARMOS AS AFLIÇÕES SEM QUE TENHAMOS QUE ESMORECER:
1.       “Não devemos desanimar diante das aflições” – v.16: Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia”.
  • Jesus diz em João 16.33: “Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo". O salmista no Salmo 27.14 ainda encoraja: “Espere no Senhor. Seja forte! Coragem! Espere no Senhor.
2.       As aflições que enfrentamos tem o propósito de produzir em nós o caráter de Cristo – v.17: Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós, eterno peso de glória, acima de toda comparação”. Ver ainda Romanos 5:3-4:Não só isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança”.
  •  Veja o que diz o salmista no Salmo 34.19: “O justo passa por muitas adversidades, mas o Senhor o livra de todas”. Falando aos romanos em Rm 8.28,29 Paulo afirma: “Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito. Pois aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos”.   Mais uma vez recorremos ao salmista em Sl 119.67,71, 80: “Antes de ser castigado, eu andava desviado, mas agora obedeço à tua palavra. Foi bom para mim, ter sido castigado, para que aprendesse os teus decretos. Seja o meu coração íntegro para com os teus decretos, para que eu não seja humilhado”.
3.       Não se assombre com a aparência da aflição, mantenha os olhos Naquele que é  invisível  – v.18:  “Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não veem são eternas”.
  •  Em II Coríntios 5.7 Paulo diz: “Porque vivemos por fé, e não pelo que vemos”.   Falando sobre Moisés o autor de Hebreus diz em Hb.11.27: “Pela fé, ele abandonou o Egito, não ficando amedrontado com a cólera do rei; antes permaneceu firme como quem vê aquele que é invisível”.

CONCLUSÃO: O que o texto nos ensina hoje?
  1. Não desanime diante das aflições e tempestades da vida. Elas fazem o nosso espírito amadurecer e se renovar.
  2. As aflições e tribulações têm propósito de produzir em nós o caráter de Cristo e isto tem peso de eternidade!
  3. Não importa o tamanho e a aparência das aflições, maior é Aquele que é invisível e está em nós e no controle de tudo!
Aleluia, Amém!

Sermão/Pra. Nadia Malta em 15.01.14 – www.ocolodopai.com

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