ABATIDOS SIM, DERROTADOS NUNCA!
Objetivo: Trazer à igreja encorajamento da parte de Deus para atravessarmos as tribulações e não nos sentirmos derrotados.
Ideia Central do texto (ICT):
O apóstolo Paulo escreveu aos corintios por vários motivos: gostaria de destacar hoje o propósito de consolar os abatidos.
As palavras-chave desta epístola são: consolar e encorajar. Esta é considerada a mais autobiográfica das epístolas paulinas.
No texto em apreço, Paulo traz palavras de ações de graças e de conforto aos irmãos que atravessavam dificuldades, partilhando com eles a sua própria experiência.
Introdução:
Temos a tendência de achar que os servos de Deus muito consagrados a ele e a sua obra, não enfrentam lutas e pressões tanto internas, quanto externas. Contudo, esse é um grande engano. Por isso é sempre edificante e terapêutico fazermos releituras constantes de textos bíblicos que nos mostrem o contrário. É sempre bom e confortador observarmos o caminhar de homens de Deus como Jó, Davi, Jeremias, Isaías, e o próprio apóstolo Paulo, por exemplo.
Qual o segredo da vitória de Paulo e dos demais ao passarem por lutas e pressões externas e internas? Só há uma resposta: seu segredo era DEUS. Olhar para Deus, depender de Deus, clamar a Deus, descansar em Deus, se refugiar em Deus. Essa é a grande diferença e o grande segredo da vitória dos escolhidos de Deus.
Quando nos encontramos desanimados e prontos para desistir, devemos mudar o foco de nossa atenção de nós mesmos e dos problemas, para Deus.
O desânimo não faz acepção de pessoas: crente, descrente; velho, moço; homem, mulher; rico, pobre; todos nós estamos sujeitos a enfrentar momentos de desânimo.
Paulo não nega seus sentimentos e Deus também não deseja que neguemos as nossas emoções; o apóstolo diz em II Co 7.5: “Em tudo fomos atribulados: lutas por fora, temores por dentro”. O Senhor deseja que sejamos absolutamente sinceros com ele em oração.
Ouvi certa vez que Charles Spurgeon, considerado um dos maiores pregadores de todos os tempos disse num sermão: “Passo por depressões do espírito tão assustadoras, que peço a Deus que vocês jamais experimentem tais extremos de infelicidade”.
O próprio Paulo diz no contexto lido que passou por tribulações acima das suas forças ao ponto de desesperar da própria vida; ou seja, ele sentiu desejo de morrer. Quantas vezes não nos sentimos assim também?
Por mais excelente que Paulo fosse em caráter e ministério, ele era apenas um ser humano como qualquer um de nós, sujeito às mesmas fraquezas.
De repente o que Deus quer com essa luta é trabalhar em nós, em nosso caráter.
O Senhor não descarta nenhum de nós. É quando os estreitos se tornam absolutamente instransponíveis que a hora de Deus é chegada, para interferir na situação. Por isso Paulo recorre às ações de graças e procura trazer à memória o que lhe pode dar ânimo e esperança. É precisamente no momento do estreito que precisamos aprender a nos aquietar e nos refugiar em Deus. Só ele preenche o vazio. Ele é a nossa Fortaleza. É o Senhor e Dele vem o nosso socorro. Sl.121.1
Se há algo a ser dito neste momento aos que atravessam estreitos e se acham desanimados, é: “Não percam Deus de vista!”.
PARA ENCONTRAR ÂNIMO EM DEUS EM MEIO ÀS TRIBULAÇÕES, PAULO CHAMA A ATENÇÃO DOS SEUS LEITORES PARA TRÊS FATOS QUE DEVERIAM LEMBRAR:
- Lembrar do que Deus é para nós – v.3
- Lembrar do que Deus faz por nós – v.4a, 8-11
- Lembrar do que Deus faz por meio de nós – v.4b- 7
CONCLUSÃO: O QUE ESSE ASSUNTO RECORRENTE NOS ENSINA HOJE?
As Deus HOJE
- Quando as tempestades da vida nos assolam, a primeira coisa que devemos fazer é tirarmos os olhos de nós mesmos e do problema e coloca-los em Deus – ver Sl 121.1,2.
- Nada em nossa vida é acidental, tudo que nos sucede é um propósito de Deus e tem um fim proveitoso (Rm 8.28, 29), quer nesta vida ou na eternidade.
- Experimentamos o consolo de Deus na tribulação, para sermos canais de consolação para muitos! Deus hoje quer encorajar você a ser esse canal, amém?
- Quando as tribulações aparecerem fixe seu olhar em três direções: Naquilo que Deus é; naquilo que ele fez e faz por nós e naquilo que ele faz por meio de nós.
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