quinta-feira, 28 de junho de 2012

Sermão/Pra.Nadia Malta/ORAÇÃO OPORTUNA PELOS CRENTES DE TODOS OS TEMPOS!

ORAÇÃO OPORTUNA PELOS CRENTES DE TODOS OS TEMPOS!
“Por essa razão, desde que ouvi falar da fé que vocês têm no Senhor Jesus e do amor que demonstram para com todos os santos, não deixo de dar graças por vocês, mencionando-os em minhas orações. Peço que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o glorioso Pai, lhes dê espírito de sabedoria e de revelação, no pleno conhecimento dele. Oro também para que os olhos do coração de vocês sejam iluminados, a fim de que vocês conheçam a esperança para a qual ele os chamou, as riquezas da gloriosa herança dele nos santos e a incomparável grandeza do seu poder para conosco, os que cremos, conforme a atuação da sua poderosa força. Esse poder ele exerceu em Cristo, ressuscitando-o dos mortos e fazendo-o assentar-se à sua direita, nas regiões celestiais, muito acima de todo governo e autoridade, poder e domínio, e de todo nome que se possa mencionar, não apenas nesta era, mas também na que há de vir. Deus colocou todas as coisas debaixo de seus pés e o designou como cabeça de todas as coisas para a igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que enche todas as coisas, em toda e qualquer circunstância”.
Efésios 1:15-23


Objetivo: Levar os ouvintes a buscar a sabedoria do alto para não se deixar levar pelos ventos de doutrina que têm soprado com fúria contra a igreja.

Ideia Central do Texto:
O texto lido é a primeira oração feita pelo apóstolo Paulo pelos cristãos de Éfeso. Em sua oração o apóstolo faz menção da fé daqueles irmãos, bem como do amor que eles possuíam uns pelos outros.

Por se tratar de uma encíclica, esta carta é endereçada a todos os cristãos de todas as épocas. Mesmo sendo Éfeso uma igreja cheia de fé e de amor era necessário que aqueles irmãos também recebessem sabedoria, espírito de revelação e terem iluminados os olhos do entendimento.

Introdução:
Os crentes de hoje, assim como os do passado, precisam buscar também espírito de sabedoria, de revelação e receber iluminação dos olhos do entendimento, para não se deixar levar pelos ventos de doutrina que continuam soprando contra a igreja do Senhor Jesus!

Nunca se viu tanta doutrina espúria apregoada como nos dias de hoje. E por absoluta falta de sabedoria e discernimento espiritual, muitos têm caído no engano. A única maneira de refutar um erro é conhecer a verdade. A obra de Cristo é completa e nele já recebemos tudo que precisamos. Só precisamos agora nos convencer do que já recebemos em Cristo e deixar de dar ouvidos aos alarmistas e espertalhões de plantão que fazem de todo para aprisionar a alma do povo de Deus.

PETIÇÕES DO APÓSTOLO PAULO E SEUS PROPÓSITOS:

1.      Primeira Petição: Que o Senhor conceda espírito de sabedoria e de revelação.
  • O povo de Deus antes de qualquer coisa precisa clamar ao Senhor por sabedoria e revelação do Espírito. Crer é também pensar. Não podemos engolir tudo que nos é oferecido, especialmente nos dias de hoje em termos espirituais.
  • Se estudássemos mais a Palavra de Deus e não devotássemos tanta reverencia a líderes muitas vezes inescrupulosos não cairíamos nas teias do engano como temos caído.
2.      Segunda Petição: Que sejam iluminados os olhos do nosso entendimento.
  • Outra coisa preciosa que precisamos buscar com toda força do nosso coração é discernimento. Nem todo aquele que diz Senhor, Senhor entrará no reino do céu. Muitas vezes confundimos dons com credencial de espiritualidade. Os dons são meras ferramentas de trabalho. Se quisermos saber se alguém é espiritual, procuremos nesse alguém o Fruto do Espírito.
3.      Primeiro propósito: Para que possamos conhecer plenamente a esperança do nosso chamamento.
  • A obra de Cristo é completa, nele temos todas as coisas que dizem respeito á vida e à piedade. Tudo está consumado, não há nada a acrescentar.
4.      Segundo propósito: Para que possamos apreciar a riqueza da glória de Cristo em nós.
  • Somos ricos em Cristo, alcançados para louvor da sua glória. Fomos habilitados para vencer todas as lutas que nos cercam.
5.      Terceiro propósito: Para que conheçamos a suprema grandeza do poder de Cristo para com todos os que creem, segundo a eficácia do seu poder.
  • O nosso Cristo é o Todo Poderoso, criador e sustentador de todas. Todas as coisas convergem nele.
6.      Quarto, Quinto e Sexto propósitos:  Para que conheçamos o poder absoluto de Cristo ressuscitado e assentado à direita do Pai nos lugares celestiais. Para que saibamos que o Senhor Jesus Cristo está acima de todo principado e toda potestade e poder e domínio e de todo nome que se possa referir não só no presente século, mas também no vindouro. Para que saibamos que tudo está debaixo dos pés de Cristo. Ele é o cabeça do corpo da igreja, a qual é o seu corpo, plenitude e complemento dele, por intermédio de quem ele age.
  • Muitas vezes não enxergamos o poder absoluto do Senhor Jesus e nos deixamos assombrar diante dos gigantes que se levantam para nos afrontar. Cristo é aquele que vai a nossa frente como um poderoso guerreiro lutando as nossas lutas. De um jeito ou de outro somos livrados.
  • O Senhor em todas as coisas tem a primazia e nada absolutamente foge ao seu controle. Na vida de um servo de Deus até quando tudo dá dá errado, Ele faz dar certo, uma vez que todas as coisas cooperam para o bem dos que amam a Deus e são chamados segundo os seus propósitos.
7.      Sétimo propósito: Para que entendamos que o Senhor Jesus Cristo enche todas as coisas.
  • Não há um só lugar onde possamos fugir da presença de Deus (Sl 139), ele enche todos os nossos espaços e nada fica fora do seu alcance soberano.
Conclusão: Precisamos clamar ao Senhor para nos conceder espírito de sabedoria e de revelação, be,m como iluminar os olhos do nosso entendimento para nos deixarmos levar pelos ventos de doutrina que sopram sobre a igreja dos nossos dias.

Aleluia, Amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 28.06.12 – nadiamalta@hotmail.com; pra.nadiamalta@gmail.com; www.ocolodopai.com
Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação desde que sejam mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito santo de Deus.




quarta-feira, 27 de junho de 2012

Sermão/Pra.Nadia Malta/A OBRA COMPLETA DE CRISTO E SEUS RESULTADOS!

A OBRA COMPLETA DE CRISTO E SEUS RESULTADOS! (Tudo está consumado!)
Efésios 1:3-14


Objetivo: Instruir a igreja quanto à obra completa e perfeita de Cristo na cruz do Calvário, bem como seus resultados.

Idéia Central do Texto (ICT):
O texto lido é considerado o maior período da Bíblia. E é fácil descobrir o porquê. Aqui nós temos a impressão de que o apóstolo Paulo em virtude da revelação da obra perfeita e completa de Cristo é tomado por um êxtase e perplexo, começa a falar sem parar nem para tomar fôlego. Ele quer contar logo o que descobrira, ou seja, o sacrifício do Calvário redunda em todas as bênçãos espirituais concedidas por Deus nas regiões celestiais em Cristo. O apóstolo Pedro ratifica esta mesma revelação em II Pe. 1. 3-11. Por isso que o Senhor ao render seu Espírito bradou: “Está consumado!”. Jo 19.30

Introdução:
É preocupante a tendência nos meios cristãos de uma maneira geral de anunciar bênçãos materiais como meio de arrebanhar seguidores. Ou ainda, a supervalorização dessas bênçãos em detrimento do próprio abençoador.

A maior necessidade do homem é reconciliar-se com Deus e isso só é possível através de Cristo. Se houvesse outra maneira de fazer essa reconciliação, Jesus não precisaria ter ido ao Calvário e sacrificar-se numa morte tão degradante como a de cruz.

Existe uma máxima teológica que diz: “O vazio no coração do homem é do tamanho de Deus”. Só Jesus é capaz de encher todos os espaços vazios no coração do homem. Em todas as épocas encontramos pessoas vazias, carentes, buscando algo que elas mesmas não sabem o que é, mas nada pode saciar essa sede, esse vazio, só Jesus Cristo.

Nos dias de Paulo, bem como nos dias de Cristo na terra, as coisas não eram diferentes. As pessoas precisam enxergar que a sua maior necessidade não é de bênçãos materiais, mas do próprio abençoador. As multidões do passado já procuravam Jesus pelo pão que perece: Jo 6.26,27. 

O TEXTO RELACIONA SEIS BÊNÇÃOS QUE JÁ RECEBEMOS POR MEIO DA OBRA COMPLETA DE CRISTO, BEM COMO  SEUS RESULTADOS (Por elas Paulo bendiz o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo – V.3):
1.      Primeira Bênção: A Eleição – v.4:
·         O Senhor nos escolheu em Cristo (através dele) antes da fundação do mundo. Em Jo 15.16 Jesus diz: “Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome ele vo-lo conceda”.
·         Descobrimos aqui, que quando tomamos uma decisão por Cristo, essa decisão só foi possível porque ele já havia nos escolhido antes.
·         Essa escolha é baseada tão somente numa determinação soberana de Deus, na qual ele nos concedeu sua graça salvadora. Isso aconteceu independentemente de obras meritórias de nossa parte.
·         O grande propósito dessa eleição é para que nos tornemos santos e irrepreensíveis perante ele. Santos como Ele é santo.
2.      A Segunda bênção: A Predestinação para ele como filhos – v.5,6:
  • Fomos além de eleitos antes da fundação do mundo para ser santos e irrepreensíveis perante ele, e em amor fomos predestinados para a adoção de filhos de Deus.
  • Você pode perguntar: Como assim, adoção de filhos? Afinal, quem são os filhos de Deus? Em Jo 1.12, 13 encontramos essa resposta dos lábios do próprio Cristo: Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; a saber, aos que crêem em seu nome; os quais não nasceram da vontade do homem, nem da vontade da carne, mas de Deus”.
  • O Senhor nos revela aqui, que até mesmo se você foi rejeitado desde o ventre, mas ainda assim nasceu, foi por vontade, escolha e predestinação de Deus. Ele planejou você antes da fundação do mundo, não importa as circunstancias do seu nascimento. Mesmo que você não tenha sido planejado por seus pais biológicos e eles tenham, tentado abortá-lo, você foi planejado por Deus. Você é plano de Deus! E ninguém impede os planos perfeitos de Deus!
3.      Terceira Bênção: A Redenção pelo sangue de Jesus – v.7 a:
  • Antes de se entregar a Cristo, a condição espiritual do homem é morto em seus delitos e pecados”. E por mais duro que nos possa parecer essa afirmação, esse homem morto em delitos e pecados faz parte do reino das trevas e está sob o domínio de satanás. E quanto a isto não há território neutro: ou alguém pertence a Deus ou ao Diabo.
  • Ao recebermos Jesus Cristo como Senhor e Salvador, somos libertados do reino das trevas por Deus e transportados para o reino do Filho do seu amor: Cristo Jesus. Cl 1.13
  • Essa libertação foi conquistada para nós na cruz do calvário, foi ali que Jesus pagou o preço do resgate por nós com a sua própria vida e nos livrou do cativeiro daquele reino de trevas. Estamos livres, libertos do poder e da penalidade do pecado, embora, não ainda de sua presença.
  • Precisamos nos apropriar dessa libertação e deixar de acreditar nas mentiras do adversário.
4.      Quarta Bênção: A Remissão dos Pecados pela riqueza de sua Graça – v.7 b:
  • Além de libertos, redimidos, somos remidos, temos os nossos pecados perdoados e apagados. A nossa história é zerada. As coisas velhas já passaram e tudo se fez novo para a glória do Pai.
  • O Senhor perdoa nossos pecados, apaga as nossas transgressões e nos purifica de toda injustiça. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça” I Jo 1.9. Assim, pecado confessado é pecado perdoado, pecado perdoado é pecado apagado e pecado apagado gera libertação. Somos livres, porque Jesus nos libertou!
  • O Senhor diz assim através do profeta Miquéias em Mq. 7.19: “Pisará aos pés as nossas iniqüidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar”. E ainda em Is. 43. 25 diz: “Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados não me lembro”.
5.      Quinta Bênção: Somos feitos Heranças de Deus – v. 11 a:
  • Pertencemos a Deus somos heranças benditas do Senhor.
  • Somos feitura dele, criados para louvor de sua glória. Ao mesmo tempo em que é uma grande bênção, também é para nós grande responsabilidade ser criados para louvor da glória de Deus.
6.      Sexta Bênção: Fomos Selados com o Espírito Santo da promessa – v.13:
  • O Espírito Santo em nós é o penhor, a garantia da nossa filiação em Cristo. Quando o Senhor vier buscar os seus, levará apenas os selados. O selo do Espírito Santo nos garante isto!
Quais os resultados dessa filiação? Vs. 8,9, 14:
  1. Como filhos redimidos e perdoados temos os olhos desvendados para compreender o mistério da vontade de Deus, que faz todas as coisas convergirem em Cristo. Entendemos que tudo vem dele, é feito por meio dele e é para louvor de sua glória. Rm. 11.33-36
  2. Passamos a nos tornar um louvor vivo para a glória de Deus.
Conclusão: Que revelações estão contidas aqui?
  1. Quando discernimos cada uma dessas bênçãos espirituais, podemos compreender e partilhar o entusiasmo de Paulo ao escrever essas palavras.
  2. Os que buscaram a Cristo recebendo-o como Senhor e Salvador passam a tomar posse daquilo que já receberam nele, ou seja, foram eleitos antes da fundação do mundo, predestinados para a adoção de filhos, redimidos, perdoados, feitos herança de Deus e ainda selados com o Espírito Santo da promessa.
  3. Experimentamos os resultados dessas bênçãos: podemos discernir pelo Espírito Santo a vontade revelada de Deus de fazer todas as coisas convergirem em Cristo. “Porque dele e por meio dele e para ele são todas as coisas” Rm. 11.36
  4. Somos recriados para ser um louvor vivo para a glória de Deus.
Aleluia, Amém!
Este material pode ser reproduzido para fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte, a e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Estudo Bíblico/Pra.Nadia Malta/XVII ESTUDO EM APOCALIPSE


Igreja Cristã Missionária Betel
Avenida Abdo Cabus, 95 A Candeias-Jaboatão PE
CEP 54.440-350 - Fone: 3469 3704 
Ministério: Pr. Manoel Malta – Pra. Nadia Maltawww.ocolodopai.com
Série de Estudos em Apocalipse.

XVII Estudo: A abertura do 7º Selo e o juízo das Quatro primeiras Trombetas – Ap 8.1-13

Introdução: Nos estudos anteriores vimos sobre a abertura dos seis selos, bem como a separação dos 144.000 selados judeus para uma obra missionária de grande impacto e eficácia nos dias da Tribulação.
No presente estudo, veremos a tão aguardada abertura do sétimo Selo e os juízos nele contidos, que são as sete Trombetas.
Leitura e Análise do Texto: Ap 8.1-13:

Vs.1-7: A Abertura do Sétimo SeloJuízo da 1ª Trombeta: “Silêncio no céu”:
O silêncio mencionado na abertura do 7º Selo é traduzido como uma reverente expectativa diante dos juízos que estão por vir. Os próximos juízos serão tão dramáticos que deixarão pasmados os próprios habitantes do céu.
Esse silêncio também é atribuído à oportunidade para intercessão; essas interpretações são na verdade conjecturas a respeito das coisas vindouras, mas seja qual for o seu significado, ele ressalta a força dramática da visão. Há outros momentos de silêncio, desta vez aqui na terra, que valem a pena ser mencionados; esses momentos falam da reverencia que deve ser guardada diante da obra redentora e da majestade de Deus – Dt 27.9; Hc 2.20; Lm 3.26;

V.2: “Então, vi os sete anjos que se acham em pé diante de Deus, e lhes foram dadas sete trombetas”:
Trombeta= usadas para avisos, anúncios, convocações e celebrações. Aqui elas se preparam para anunciar os acontecimentos que precederão a Segunda Vinda de Cristo; elas anunciarão os juízos divinos sobre os ímpios.

Vs. 3-5: “Veio outro anjo... de pé junto ao altar, com um incensário de ouro, e foi-lhe dado muito incenso para oferecê-lo com as orações de todos os santos...”:
O incenso representa as orações dos santos; Sl 141.2; Em Ap 5.8 vimos os 24 anciãos que estavam diante do trono com suas taças de ouro cheias de incenso que são as orações dos santos. A igreja hoje, antes do ARREBATAMENTO, ora por conversões, para que a graça e misericórdia de Deus alcance quantos haverão de se juntar ao Senhor nos ares naquele dia glorioso. Não podemos orar por juízo, para não obstruir a obra redentora de Cristo sobre aqueles que ainda não foram alcançados. Ex. Quando temos noticia de pessoas malignas, assassinas, dominadoras, desobedientes e ímpias de um modo geral, devemos orar para que a graça de Deus possa alcançá-las e não pedir juízo de Deus, pelo menos ainda não. As orações por juízo serão feitas pelos santos do Arrebatamento e pelos mártires da Tribulação - Ap 6.9-11; O incenso também aponta para a obra sacerdotal de Jesus e sua obra redentora na cruz do calvário. O anjo coloca muito incenso em seu incensário; nada nem ninguém chegam à presença de Deus se não for por meio de Jesus e sua obra redentora. O anjo entrega as orações dos santos por meio da fumaça de seu incensário – v.4; O anjo encheu seu incensário com fogo do altar e o atirou a terra – v.5; as orações chegam a Deus e ele as responde. O Senhor é aquele que responde com fogo – Sl 50.3-7;

V.6 “Os sete anjos que tinham as sete trombetas preparam-se para tocar”:
Aqui começarão os juízos anunciados das sete trombetas: inicialmente quatro depois mais duas e finalmente a sétima. Essa ultima marcará o inicio do fim. Os sete selos foram divididos em quatro (anunciados pelos quatro seres viventes) e três, com um intervalo entre o sexto e o sétimo que mostrou a proteção divina para os fiéis. De modo semelhante, as trombetas podem ser divididas em quatro e três (estas últimas chamadas de ais).

V.7: A Primeira TrombetaDesolação da terra: “O primeiro anjo tocou a sua trombeta...”:
Grande devastação do meio ambiente. Uma terça parte da terra, das árvores e de toda erva verde. Grandes alterações climáticas previstas. A fome será sem precedentes e muitos morrerão em consequência disso. Compare esse episódio futuro com Êx 9.24;

Vs. 8,9: A Segunda TrombetaDesolação nos mares – “O segundo anjo tocou a sua trombeta, e uma como que grande montanha ardendo em chamas foi atirada ao mar, cuja terça parte se tornou em sangue”;
É preciso muito cuidado na interpretação das profecias. Aqui podemos ver possivelmente a figura de um grande meteoro em chamas ou mesmo de um imenso vulcão em erupção expelindo suas larvas incandescentes no mar – Sl 46.2; Ez 38.20; Embora não saibamos definir ao certo o que seria essa “grande montanha ardendo em chamas”, descrita por João, seus efeitos são descritos com exatidão. Esse juízo indubitavelmente atingirá o que está dentro e sobre o mar.

Vs. 10,11: A Terceira trombetaDesolação nas águas doces – “O terceiro anjo tocou a trombeta, e caiu do céu sobre a terça parte dos rios, e sobre as fontes das águas uma estrela, ardendo como tocha. O nome da estrela é absinto...”:
Um terço das águas potáveis serão atingidas. Aqui sugere uma contaminação por um tipo de radioatividade mortífera que deixará imprestável um terço das águas do planeta. Absinto= substancia forte e amarga; representa calamidade; amargor e envenenamento – Jr 9.15; 23.15; Note que os juízos até aqui incidem sobre um terço da terra, das árvores, da erva verde, dos mares, dos rios e fontes de águas potáveis. O Senhor espera e dá oportunidade para que haja arrependimento e quem sabe reverter o quadro de destruição.

V.12: A Quarta TrombetaDesolação no firmamento – “O quarto anjo tocou a sua trombeta... ferida a terça parte do sol, da lua e das estrelas...”:
Aqui, um terço do sol, da lua e das estrelas perderam a sua luz; Is 13.10; Ez 32.7; Jl 2.10; Mt 24.29; a quarta trombeta aponta para grandes convulsões cósmicas, que afetarão de forma terrível a vida na terra. O juízo dessa trombeta atingirá o mundo inteiro. Esses astros atingidos são fontes de energia e equilíbrio para o planeta, assim,  haverá um terço a menos de energia para sustentar os sistemas vitais do homem e da natureza.

V.13: A águia e seus três Ais – “Então vi e ouvi uma águia... dizia em grande voz: Ai Ai Ai dos que moram na terra...”;
O tríplice ai da águia será para advertir que os três próximos juízos serão ainda mais intensos e devastadores que os anteriores. A maioria dos manuscritos usa o termo águia em vez de anjo, mas águia ou anjo, sua função é fazer uma grande proclamação: “Ais dos que moram na terra= essa expressão aqui não diz respeito a simplesmente habitar na terra, mas viver para a terra e para os interesses terrenos, diferentemente daqueles que têm cidadania celestial – Cl 3.1-4; Aqui fala das pessoas mundanas – I Jo 2.15-17; Enquanto cidadãos dos céus precisamos ajustar o foco da nossa visão para as coisas concernentes à nossa verdadeira pátria.

Textos para serem lidos durante a semana:
Seg. Mt 24; Ter. Dt 27; Qua. Hc 2; Qui. Lm 3; Sex. Lev. 16; Sáb. Sl 141

Versículo para memorizar: Suba à tua presença a minha oração como incenso e seja o erguer de minhas mãos como oferenda vespertina” – Sl.141.2

Estudo/Compilação/Pra. Nadia Malta
Bibliografia: Bíblia de Estudo Pentecostal; Bíblia de Estudo Shedd; Comentário Bíblico Expositivo – Warren W. Wiersbe; Apocalipse – O Futuro Chegou – Hernandes Dias Lopes



domingo, 24 de junho de 2012

Sermão/Pra. Nadia Malta/DEUS REQUER DE NÓS FIDELIDADE!

DEUS REQUER DE NÓS FIDELIDADE Jr 35.1-19


Objetivo: Advertir mais uma vez o povo de Deus a andar em fidelidade.

Idéia Central do Texto:
O capítulo 35 de Jeremias traz mais um sermão vivo de Deus pregado através da instrumentalidade de seu profeta. Aqui vimos o Senhor dando uma ordem estranha ao seu profeta.

O Senhor ordena a Jeremias convocar os recabitas. Eles formavam um clã de nômades descendentes dos queneus, da família do sogro de Moisés. Esse povo juntou-se ao povo de Israel na travessia do deserto por mais de dois séculos. Eles eram descendentes de Jonadabe, filho de Recabe. Jeremias os convida a irem a uma das câmaras do templo de Deus e ali lhes oferece vinho. Acontece que os recabitas receberam uma ordem, 300 anos atrás, de seu antepassado Jonadabe, filho de Recabe: eles não deveriam plantar vinhas, deveriam habitar em Tendas e não deveriam beber vinho.

Jeremias além dos recabitas leva também alguns ministros do templo para testemunharem o que aconteceria naquele lugar. O povo de Deus estava prestes a receber uma das mais preciosas lições de sua vida sobre fidelidade. Quando o Senhor entende de falar conosco ou ministrar algo ao nosso coração, ele usa os meios mais inusitados possíveis. Foi o que sucedeu ali, Deus usa um povo fora da aliança para ministrar fidelidade ao seu próprio povo.

Introdução:
Temos clamado ao Senhor que mude a história do seu povo. Que traga restituição, prosperidade, renovo, saúde e mudanças efetivas de vida. Mas parece que quanto mais clamamos, mais as coisas se tornam difíceis para muitos em nosso meio. E olhe que não estamos falando apenas de coisas materiais, mas de tudo que diz respeito a um viver em plenitude.

O que tem nos acontecido? O que falta a nós ou em nós? Será que temos sido fiéis ao Senhor? Essas são perguntas que não querem calar. Às vezes não se trata de grande pecados, mas de determinadas coisas ou atitudes que achamos de só menos importância, que insistimos em não nos libertar. São os nossos “pecadinhos” de estimação, guardados a sete chaves que nos têm afastado do Deus Vivo. E o que mais assombra não são os pecados contumazes, mas a sua prática sem nenhum arrependimento ou pesar.

A verdadeira regeneração traz à reboque um desejo enorme de fidelidade ao Senhor, que do ponto de vista bíblico é a soma da fé mais a obediência. Essa fidelidade não é um ato mecânico, mas a resposta ao amor apaixonado do Senhor por nós. Ela é manifesta pelo que o Senhor é não pelo que ele faz ou pode fazer por nós.

Conta-se que certo homem servo de Deus presbítero de uma igreja apaixonou-se por uma mulher que não pertencia a mesma fé que ele. Nos primeiro tempos tudo era muito bom, depois apareceram os problemas, o choque do jugo desigual começou a aflorar e a separação foi inevitável. Aquele homem acabou seus dias sozinho, nunca refez a vida conjugal.

Ao ser indagado sobre a razão de permanecer sozinho, ele sempre respondia: “Eu sou casado, está escrito que enquanto os cônjuges viverem permanecerão casados!” e ainda “O presbítero deve ser marido de uma só mulher”. Era o que estava escrito que prevalecia não o sentimento ou as inclinações! Isto é fidelidade. Quantas vezes abandonamos o que está escrito para fazer valer as nossas inclinações!

Ao mesmo tempo, quanto mais nos aproximamos do dia do arrebatamento, mais se faz necessário passarmos por uma grande transformação em nossa natureza, nosso caráter, nossas ações e atitudes. Pessoalmente, acho que é isso que tem acontecido conosco. Jesus está preparando a Noiva pra subir.


O QUE DEUS QUER ENSINAR AO SEU POVO NÃO SÓ NO PASSADO, MAS  EM TODAS AS ÉPOCAS?

1.     O contraste entre a fidelidade a preceitos humanos e a infidelidade a preceitos divinos – vs.12-16:
  • Deus quer num exemplo prático mostrar ao seu povo a fidelidade dos recabitas a um simples preceito humano.
  • O que está em discussão aqui não é a moralidade daquele povo; se era ou não lícito beber vinho; se era ou não lícito morar em casas de pedra; se era ou não lícito plantar vinhas; o Senhor que mostrar aqui a disposição deles para acatar as ordens de seu pai, Jonadabe.
  • Se um mandamento humano pode ser guardado em fidelidade por mais de dois séculos, por que Israel e Judá não obedeciam aos preceitos do Deus Todo Poderoso, constantemente ministrados pelos seus santos profetas?

2.     O Senhor está constantemente nos dando oportunidade de rever as nossas atitudes e posturas – v. 14c:
  • Ele está falando conosco de todas as formas; usa os meios mais absurdos que se possa imaginar; até uma jumenta ele já usou quando precisou ministrar a um homem insensato.
  • No Sl 81.13-16 o Senhor suspira num lamento profundo dizendo: Ah! Se meu povo me escutasse, se Israel andasse nos meus caminhos! Eu de pronto lhe abateria o inimigo e deitaria mão contra os seus adversários. Os que aborrecem o Senhor se lhe submeteria, e isto duraria para sempre. Eu os sustentaria com o trigo mais fino e o saciaria com o mel que escorre da rocha”.

3.     O Senhor castigará os infiéis – v.17:
  • Muitos males têm assolado o povo de Deus. Coincidência? Não, desobediência, infidelidade!
  • Leis espirituais têm sido infringidas; quando isto acontece, pagamos um preço; sofremos as consequências. Quantas mentiras no meio do povo de Deus! Deus não trabalha na ilegalidade. O mentiroso é filho do diabo!
  • Um pregador conhecido costuma dizer: “A misericórdia de Deus aumentou, pois se o Senhor agisse como nos dias de Ananias e Safira, as nossas igrejas precisariam ter um cemitério nos seus porões!”.

4.     Deus recompensará os fiéis – Vs. 18,19:
  • O Senhor honrou aquela fidelidade, mesmo sendo meramente humana; jamais faltaria homem da linhagem de Jonadabe na presença do Senhor.
  • Se o Senhor honrou aquele tipo de fidelidade, o que não fará com aqueles que lhe obedecem?
  • Se o povo de Deus tivesse em sua caminhada a disciplina dos atletas em suas práticas desportivas, a igreja pulsaria com renovada vitalidade. Se o povo de Deus andasse em fidelidade multidões seriam alcançadas.

Conclusão: O que este texto nos ensina hoje?
    1. O mesmo Sermão pregado a Israel com a fidelidade dos recabitas, serve também para nós hoje. Deus continua requerendo fidelidade.
    2. Que levemos a sério os mandamentos e preceitos de Deus; assim como os recabitas fizeram com os preceitos de seu pai Jonadabe.
    3. Deixo as palavras do próprio Jesus em: Jo 14.15: Se me amais, guardareis os meus mandamentos”; Jo 15.7: “Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito”.
    4. Medite agora nessa pergunta de Jesus: “Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?”.

Aleluia, Amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 24.06.12 – nadiamalta@hotmail.com; pra.nadiamalta@gmail.com; www.ocolodopai.com   
Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins evangelísticos e de edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.


quarta-feira, 20 de junho de 2012

Sermão/Pra. Nadia Malta/CONSOLAI-VOS COM ESTAS PALAVRAS!

CONSOLAI-VOS COM ESTAS PALAVRAS!”  I Ts. 4.13-18


 Objetivo: Trazer consolação e encorajamento à igreja.

Idéia Central do Texto:
Os cristãos de Tessalônica, para os quais Paulo escreveu duas epístolas, viviam absolutamente em função da segunda Vinda de Cristo. Ao ponto de muitos ali deixarem de trabalhar, porque achavam que Cristo estava às portas, podendo voltar a qualquer momento.

Havia também outra preocupação na cabeça daqueles irmãos, que era a situação dos entes queridos que haviam morrido. E quando o Senhor voltasse, o que seria feito daquelas pessoas? Os cristãos que estiverem vivos quando o Senhor voltar terão algum privilégio em relação aos que faleceram?
O texto que lemos procura trazer luz a essas questões.

Introdução:
Sempre que um ente querido nosso parte para a eternidade, muitos questionamentos surgem na mente de alguns, à semelhança do que aconteceu em Tessalônica.

Esta semana um irmão querido deixou esta terra, o jovem Pr. Pedro Albuquerque voltou para casa porque o Pai o chamou. Sempre que isso acontece o mundo fica mais triste, mais árido. Mas, em compensação o céu seguramente está em festa! Um filho querido voltou ao lar celestial e ali na presença do Senhor, a Bíblia nos informa que há plenitude de alegria e delícias perpetuamente. Para os que ficam ainda que permaneça uma ausência irremediável, para os que partem todo fardo cessa, toda dor vai embora, toda lágrima é enxugada, toda luta termina, toda enfermidade é extirpada! É só gozo e paz!

PAULO ENCORAJA E CONSOLA OS CRISTÃOS DO PASSADO E DE HOJE BASEANDO-SE EM CINCO FATOS FUNDAMENTAIS:

1.      Aquilo que a Palavra de Deus revela – VS.13,15ª:
  • Desde os tempos antigos, a humanidade tenta desvendar o mistério da morte e da vida no além. No entanto, apesar das experiências relatadas por muitos, o que temos de concreto é aquilo que é revelado pela Palavra de Deus, tudo o mais não passa de especulação.
  • O apóstolo Paulo afirma no v.13 que não quer que seus leitores sejam ignorantes em relação aos que dormem (faleceram), para não se entristecerem ou perderem a esperança, como os demais que não conhecem a Deus. No v.15 ele faz uma declaração baseado na Palavra do Senhor, portanto, o que ele diz é irrefutável. Assim, nós os cristãos, não precisamos ficar imaginando isso ou aquilo, baseados nas especulações de alguns. Cremos e nos consolamos com aquilo que está escrito na Bíblia Sagrada, que é a nossa única regra de fé e prática.
2.      Cristo voltará – VS. 14,15:
  • O apóstolo usa o verbo dormir como uma metáfora para se referir aos verdadeiros cristãos que partiram para a eternidade. Esse sono refere-se ao corpo, não ao espírito do homem, que ao deixar esta vida, entra imediatamente na presença do Senhor.
  • A realidade da volta de Cristo é um grande consolo em meio à tristeza da partida de um ente querido. Não dizemos que perdemos aqueles que se foram, porque sabemos onde estão. Quem pode afirmar isto com certeza? Aqueles que crêem em Jesus Cristo e o receberam como Senhor e Salvador. Qual o elo que nos une aos nossos queridos que morreram no Senhor? O vinculo da cruz por intermédio de Jesus Cristo!
3.      A realidade da ressurreição – Cristo ressuscitou – VS. 15,16:
  • Assim como Cristo ressuscitou, todos os queridos que morreram em Cristo ressuscitarão também.  A Bíblia diz que A ressurreição de Cristo é o penhor (a garantia) da nossa ressurreição. I Co 15.12ss. (versículos seguintes).
  • Quando Paulo pregou a doutrina da ressurreição, os filósofos da época zombaram dele. Para aqueles filósofos como seria possível ressuscitar o corpo já apodrecido e em decomposição? Para eles essa doutrina era absurda e impossível.
  • Na ressurreição, o corpo não será reconstruído com os mesmos elementos terrenos, mas com elementos espirituais. I Co 15.35ss (versículos seguintes). Paulo compara a ressurreição do corpo humano com a planta que nasce de uma semente. A flor ou o fruto não é igual à semente, mas há uma relação entre elas. O corpo morto é a semente sepultada no solo. “Semeia-se corpo natural e ressuscita corpo espiritual” (corpo da ressurreição), semelhante ao corpo de Jesus. I Co 15.44a
  • Naquele dia glorioso três sons peculiares serão ouvidos diz o v.16: o brado de Jesus, o som da trombeta e a voz do arcanjo. Então, os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Aleluia!
  • A morte, embora dolorosa, não é o fim. No dia da ressurreição o Senhor juntará o espírito do homem ao seu novo corpo glorificado e todos estarão para sempre com ele. A doutrina da ressurreição é o acontecimento chave do Cristianismo. Em I Co 15.19 Paulo diz: “Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens e ainda em I Co 15.14 Paulo afirma: “E se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã a vossa fé”.
4.      O Senhor arrebatará seu povo – v.17:
  • Os mortos ressuscitarão primeiro e os vivos serão transformados e levados para se reunirem com Cristo e com aqueles que haviam partido. O termo arrebatar = raptar; tirar de súbito; agarrar e levar embora. É isso que acontecerá com os que estiverem vivos na Segunda Vinda do Senhor.
5.      O grande encontro – os cristãos estarão para sempre com o Senhor – VS.17,18:
  • Esse é o momento glorioso que todo cristão anseia. Teremos ali um corpo novo glorioso, semelhante ao de Jesus sem defeito, sem enfermidade, não mais sujeito às dores.
  • A salvação em Cristo nos garante experimentar tudo isso. Só por meio de Jesus Cristo podemos ter acesso a acontecimento tão glorioso. E o apóstolo Paulo consola seus leitores com essas palavras. V.18
Conclusão: O que aprendemos aqui?
1. A morte física não é um acidente, é um encontro marcado. Todos nós passaremos por ela, se não formos arrebatados. O Pr. Pedro estava preparado, mas e quanto a nós será que estamos?
2. Os nossos queridos que partiram em Cristo, ressuscitarão e voltarão com ele.
3. A ressurreição de Cristo é o penhor, a garantia da nossa ressurreição, que possamos crer nisso para que não percamos a esperança.
4. Quando o Senhor voltar reunirá seu povo de todas as épocas para estar para sempre com ele.
5. A única maneira de reencontrarmos nossos queridos que morreram em Cristo, é receber também a Jesus Cristo como Senhor e Salvador. E isso não se trata de religião, mas de relacionamento intimo com o Cristo Vivo e ressurreto. O Senhor não é Deus de mortos, mas de vivos!

Aleluia, amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 20.06.12 nadiamalta@hotmail.com; pra.nadiamalta@gmail.com; www.ocolodopai.com
Este material pode ser reproduzido e utilizado par fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Estdo Bíblico/Pra. Nadia Malta/ XVI ESTUDO EM APOCALIPSE


Igreja Cristã Missionária Betel
Avenida Abdo Cabus, 95 A Candeias Jaboatão PE
CEP 54. 440-350  -Fone: 3469 3704 
Ministério: Pr. Manoel Malta – Pra. Nadia Maltawww.ocolodopai.com
 Série de Estudos em Apocalipse.

XVI Estudo: Os 144.000 Selados de Israel – Ap. 7.1-17

Introdução: Ate aqui, os seis selos já passaram com seus ais e tormentos sobre os ímpios da terra. Na verdade, os seis primeiros selos são uma preparação para as coisas ainda mais terríveis que virão, ao ser aberto o sétimo selo. A sequencia dos selos é interrompida para lembrar que a graça e a misericórdia de Deus não se extinguiram mesmo num período de juízo. Haverá uma temporária interrupção aqui, para que sejam selados os 144.000 Judeus. Falaremos sobre isso a seguir.

Leitura e Análise do texto – Ap 7.1-17:
V. 1: “...Vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra”: Quatro cantos= Norte, sul, leste e oeste (toda a terra); de onde surgem ventos que simbolizam a ira de Deus; juízos de Deus usando as forças da natureza.
“Conservando seguros os quatro ventos”: Os anjos seguram os ventos de destruição sob as ordens de Deus. Esses anjos aqui, nos ensinam a lição preciosa da obediência; de aguardar a vontade e ordem de Deus. Eles nada fazem sem que o Senhor autorize; ah, se fizéssemos assim! Agir à revelia de Deus traz conseqüências desastrosas – I Cr 15.11-13; assim também, nós não podemos ultrapassar a doutrina de Cristo – I Co 4.6; II Jo 9.
“Para que nenhum vento soprasse”: Vento aparece na Bíblia como poder para trazer alívio ou sofrimento aos homens – Êx. 10.13,19; 14.21; 15.10; Sl 11.6; 78.26. Independentemente do propósito do vento, ele simboliza o poder de Deus – Nm 11.31; Sl 107.24,25; 135.5-7.
“Terra, mar, árvores”: Esta visão ratifica que os acontecimentos vindouros dizem respeito ao planeta terra.

Vs. 2,3: “Vi outro anjo que subiu do nascente do sol”: O nascente do sol, na linguagem metafórica de Apocalipse representa a Santa Habitação de Deus; é uma linguagem simbólica. O Tabernáculo abria para o oriente com Moisés e Arão acampados na sua frente Nm 2.3. O Templo em Jerusalém também tinha uma das portas que abria para o oriente – Ez 10.19; 11.1; Quando a glória do Senhor deixou o Templo, por estar cheio de imundícia, o fez pela porta do oriente – Ez 11.23. Quando o Senhor voltou com a sua glória, veio do lado oriental – Ez 43.2-4; claro que tudo isso está carregado de significado simbólico e nem sempre compreenderemos, pelo menos, não deste lado da eternidade. Assim concluímos que esse anjo, vem de Deus com uma missão especifica.
“Tendo o selo do Deus Vivo”: O selo tem o propósito de identificar; também indica posse e autoridade; no Novo Testamento, os discípulos fiéis têm o selo do Deus Vivo – II co 1.21-23; Ef 1.13,14; 4.30; II Tm  2.19.
“Clamou aos quatro ventos...dizendo: não danifiqueis nem a terra, nem o mar, nem as árvores até selarmos na fronte os servos  do nosso Deus”: Grande será essa tarefa, o verbo selar aqui, está no plural, significando que todos os anjos ali estarão envolvidos nela. Assim como fez em Ez 9.1-8, Deus fará naquela ocasião; antes de mandar os ventos executores, ele mandará selar seus fieis escolhidos.

V.4: “Selados...144.000 de todas as tribos de Israel” –  Quem são e de onde vêm os 144.000 selados? Qual a missão deles? Judeus selados por Deus: 12.000 de cada tribo de Israel – Embora haja inúmeras interpretações acerca desse assunto, inclusive que o numero mencionado seria metafórico simbolizando a totalidade dos salvos, cremos que aqui o assunto é com os descendentes de Abraão segundo a carne, o povo da Aliança. Esses selados poderão ser os missionários que pregarão o Evangelho do Reino durante a Tribulação para judeus e gentios sobre toda a terra; isso acontecerá antes da Vinda do Senhor Jesus – Mt 24.14. Evangelho da Graça é o pregado hoje pela igreja, no poder do Espírito Santo. O Evangelho do Reino, pregado nos dias da Tribulação pelos Israelitas escolhidos e selados por Deus, cheios de poder e autoridade. Nota: O Evangelho é o mesmo, não há outro Evangelho, apenas a maneira da abordagem é que será diferente. Como será isso? Quem viver verá. Quando isso acontecer, a igreja já não estará mais na terra.
Vs. 5-8: “Judá, Rúben, Gade, Aser, Naftali, Manasses, Simeão, Levi, Issacar, Zebulon, José, Benjamim”: Aqui encontramos algumas coisas interessantes que vale a pena comentar: Judá aparece encabeçando a lista no lugar do primogênito, provavelmente por ser a tribo à qual pertence o Salvador, segundo a carne; a ausência da tribo de Efraim e Dã, substituídas aqui por José e Levi. A explicação para a ausência dessas tribos nessa lista de Apocalipse, provavelmente deve-se ao fato da rebeldia e impenitência contumaz sem arrependimento de Efraim, que muitas vezes levou toda a nação de Israel a pecar – Is 28.1,3; Os 4.17; 5.3,9,11; 7.1,8,11; 8.11; 12.14 e a tribo de Dã foi omitida possivelmente por sua idolatria sem arrependimento – Lv 24.11; Jz 18.1,2,27-30; Alguns estudiosos das profecias bíblicas sugerem que dessa tribo surgirá o anticristo, contudo, não há nada conclusivo, apenas especulação – Gn 49.17; Jr 8.16.

Vs. 9-17: os versículos que falam da grande multidão de salvos durante a Grande Tribulação.
V.9: “Vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar”: Afinal, quem é essa Grande Multidão? A grande multidão mencionada aqui é proveniente de todas as nações, tribos, povos, raças e línguas; ver a ordem do Senhor em Mc 16.15. As vestes brancas e as palmas nas mãos significam santidade e vitória; esses santos serão os verdadeiros vencedores, pois se converterão e perseverarão na fé num tempo de grande assolação aos santos de Deus, por ocasião da Grande Tribulação. Possivelmente essa multidão é o resultado do trabalho missionário dos 144.000 e são os mártires da Tribulação.
V.10: A voz da multidão de vencedores é de regozijo; seu louvor será direcionado ao Pai que se assenta no Trono e ao Cordeiro que se mostrou digno de abrir os selos.
Vs. 11,12: “Todos... anjos, anciãos, seres viventes adoraram a Deus”: Ver a diferença dos louvores nessa passagem comparada com Ap 4.8-11; 5.8,13,14; Aqui o louvor começa com a multidão de salvos; a nossa redenção com a vinda de Jesus ao mundo, é o motivo real do nosso louvor e adoração contínuos; não só entre nós, mas entre os seres celestiais – Hb 1.6; Lc 15.7,10.
Vs. 13, 14: “Quem são e donde vieram?”: Aqui uma pergunta é feita a João para situá-lo com o significado da visão.
“São estes os que vêm da grande tribulação– essa explicação mostra que pessoas ainda estavam chegando ao céu, vindas da terra. O sangue de Jesus nos justifica, lava e purifica, deixando as nossas vestes espirituais mais alvas que a neve – I Jo 1.9.
V.15: “...se acharam diante do trono de Deus”: Jesus Homem chegou ao Trono de Deus por sua própria dignidade e justiça; aquela multidão e todos os vencedores chegarão pelo sangue do Cordeiro.
E o servem de dia e de noite no seu santuário”: Servem a Deus porque o sangue de Jesus os salvou e este serviço é oferecido no santuário de Deus.
Aquele que se assenta no trono estenderá sobre eles o seu Tabernáculo”: Tabernáculo= a presença continua de Deus; proteção e acolhimento do seu povo.
V.16: “Jamais terão fome, nunca mais terão sede”: Na proteção de Deus, todas as necessidades dos vencedores serão supridas. Os perseguidos que sofriam na terra, serão sustentados por Deus em seu Tabernáculo eterno.
“Não cairá sobre eles o sol, nem ardor algum”: A tenda de proteção dos fiéis é o próprio Senhor – Sl 121.3-8; Is 49.10.
V.17: “O cordeiro os apascentará”: Jesus que está à destra do Pai, revelando e executando a vontade de Deus, cuida dos vencedores. Para descrever o trabalho de Jesus, a Bíblia usa termos por vezes, incompreensíveis para nós; Ele é ao mesmo tempo: Leão e Cordeiro; sacerdote e sacrifício; Cordeiro e pastor. Muitas dessas aparentes contradições só compreenderemos na eternidade.
“E Deus lhes enxugará dos olhos toda a lágrima”: Deus enxugará as lágrimas derramadas por todo sofrimento e  morte – Is 25.8; Hb 2.15; I Co 15.54,55; Rm 8.2.

Obs. 1 - COMPARAÇÃO ENTRE Mateus 24 e apocalipse 6,7:
Mt. 24.4,5 – Falsos Cristos (religiosidade)= Ap 6.1,2 – Cavaleiro no cavalo Branco(falsa paz, espírito de religiosidade); Mt 24.6 – Guerras= Ap 6.3,4 – cavalo Vermelho – Guerra; Mt 24.7a – Fome= Ap 6.5,6 – Cavalo Preto – Fome; Mt 24.7b,8 – Morte= Ap 6.7,8 – cavalo Amarelo – Morte; Mt 24.9 – Mártires= Ap 6.9-11 – Mártires debaixo do altar; Mt 24.10-13 – caos Mundial= Ap 6.12-17 – caos Mundial; Mt. 24.14 – pregação do Evangelho do Reino= provável paralelismo com Ap 7 – o trabalho missionário dos 144.000 judeus selados por Deus.
Obs. 2 – Warren Wiesbie diz muito apropriadamente: “Devemos deixar as coisas ocultas por conta de Deus e não permitir que a ignorância a respeito disso seja um empecilho para a obediência ao Senhor”. (Dt.29.29)

Textos para serem lidos durante a semana
Seg. I Pedro 2; Ter. Êxodo 40; Qua. Levítico 26; Qui. Gênesis 12; Sex. Gálatas 3; Sáb. Efésios 3.
Versículo para memorizar: “E este Evangelho do Reino, será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim”. Mt 24.14

Estudo Bíblico/Pra. Nadia Malta/Compilação - Bibliografia: Bíblia de Estudo Pentecostal; Bíblia Shedd; Comentário Expositivo – Warren W. Wiersbe; Comentário Expositivo: Apocalipse O Futuro Chegou – Hernandes Dias Lopes.



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