“CONSOLAI-VOS COM ESTAS PALAVRAS!” I Ts. 4.13-18
Objetivo: Trazer consolação e encorajamento à igreja.
Idéia Central do Texto:
Os cristãos de Tessalônica, para os quais Paulo escreveu duas epístolas, viviam absolutamente em função da segunda Vinda de Cristo. Ao ponto de muitos ali deixarem de trabalhar, porque achavam que Cristo estava às portas, podendo voltar a qualquer momento.
Havia também outra preocupação na cabeça daqueles irmãos, que era a situação dos entes queridos que haviam morrido. E quando o Senhor voltasse, o que seria feito daquelas pessoas? Os cristãos que estiverem vivos quando o Senhor voltar terão algum privilégio em relação aos que faleceram?
O texto que lemos procura trazer luz a essas questões.
Introdução:
Sempre que um ente querido nosso parte para a eternidade, muitos questionamentos surgem na mente de alguns, à semelhança do que aconteceu em Tessalônica.
Esta semana um irmão querido deixou esta terra, o jovem Pr. Pedro Albuquerque voltou para casa porque o Pai o chamou. Sempre que isso acontece o mundo fica mais triste, mais árido. Mas, em compensação o céu seguramente está em festa! Um filho querido voltou ao lar celestial e ali na presença do Senhor, a Bíblia nos informa que há plenitude de alegria e delícias perpetuamente. Para os que ficam ainda que permaneça uma ausência irremediável, para os que partem todo fardo cessa, toda dor vai embora, toda lágrima é enxugada, toda luta termina, toda enfermidade é extirpada! É só gozo e paz!
PAULO ENCORAJA E CONSOLA OS CRISTÃOS DO PASSADO E DE HOJE BASEANDO-SE EM CINCO FATOS FUNDAMENTAIS:
1. Aquilo que a Palavra de Deus revela – VS.13,15ª:
- Desde os tempos antigos, a humanidade tenta desvendar o mistério da morte e da vida no além. No entanto, apesar das experiências relatadas por muitos, o que temos de concreto é aquilo que é revelado pela Palavra de Deus, tudo o mais não passa de especulação.
- O apóstolo Paulo afirma no v.13 que não quer que seus leitores sejam ignorantes em relação aos que dormem (faleceram), para não se entristecerem ou perderem a esperança, como os demais que não conhecem a Deus. No v.15 ele faz uma declaração baseado na Palavra do Senhor, portanto, o que ele diz é irrefutável. Assim, nós os cristãos, não precisamos ficar imaginando isso ou aquilo, baseados nas especulações de alguns. Cremos e nos consolamos com aquilo que está escrito na Bíblia Sagrada, que é a nossa única regra de fé e prática.
2. Cristo voltará – VS. 14,15:
- O apóstolo usa o verbo dormir como uma metáfora para se referir aos verdadeiros cristãos que partiram para a eternidade. Esse sono refere-se ao corpo, não ao espírito do homem, que ao deixar esta vida, entra imediatamente na presença do Senhor.
- A realidade da volta de Cristo é um grande consolo em meio à tristeza da partida de um ente querido. Não dizemos que perdemos aqueles que se foram, porque sabemos onde estão. Quem pode afirmar isto com certeza? Aqueles que crêem em Jesus Cristo e o receberam como Senhor e Salvador. Qual o elo que nos une aos nossos queridos que morreram no Senhor? O vinculo da cruz por intermédio de Jesus Cristo!
3. A realidade da ressurreição – Cristo ressuscitou – VS. 15,16:
- Assim como Cristo ressuscitou, todos os queridos que morreram em Cristo ressuscitarão também. A Bíblia diz que A ressurreição de Cristo é o penhor (a garantia) da nossa ressurreição. I Co 15.12ss. (versículos seguintes).
- Quando Paulo pregou a doutrina da ressurreição, os filósofos da época zombaram dele. Para aqueles filósofos como seria possível ressuscitar o corpo já apodrecido e em decomposição? Para eles essa doutrina era absurda e impossível.
- Na ressurreição, o corpo não será reconstruído com os mesmos elementos terrenos, mas com elementos espirituais. I Co 15.35ss (versículos seguintes). Paulo compara a ressurreição do corpo humano com a planta que nasce de uma semente. A flor ou o fruto não é igual à semente, mas há uma relação entre elas. O corpo morto é a semente sepultada no solo. “Semeia-se corpo natural e ressuscita corpo espiritual” (corpo da ressurreição), semelhante ao corpo de Jesus. I Co 15.44a
- Naquele dia glorioso três sons peculiares serão ouvidos diz o v.16: o brado de Jesus, o som da trombeta e a voz do arcanjo. Então, os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Aleluia!
- A morte, embora dolorosa, não é o fim. No dia da ressurreição o Senhor juntará o espírito do homem ao seu novo corpo glorificado e todos estarão para sempre com ele. A doutrina da ressurreição é o acontecimento chave do Cristianismo. Em I Co 15.19 Paulo diz: “Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens” e ainda em I Co 15.14 Paulo afirma: “E se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã a vossa fé”.
4. O Senhor arrebatará seu povo – v.17:
- Os mortos ressuscitarão primeiro e os vivos serão transformados e levados para se reunirem com Cristo e com aqueles que haviam partido. O termo arrebatar = raptar; tirar de súbito; agarrar e levar embora. É isso que acontecerá com os que estiverem vivos na Segunda Vinda do Senhor.
5. O grande encontro – os cristãos estarão para sempre com o Senhor – VS.17,18:
- Esse é o momento glorioso que todo cristão anseia. Teremos ali um corpo novo glorioso, semelhante ao de Jesus sem defeito, sem enfermidade, não mais sujeito às dores.
- A salvação em Cristo nos garante experimentar tudo isso. Só por meio de Jesus Cristo podemos ter acesso a acontecimento tão glorioso. E o apóstolo Paulo consola seus leitores com essas palavras. V.18
Conclusão: O que aprendemos aqui?
1. A morte física não é um acidente, é um encontro marcado. Todos nós passaremos por ela, se não formos arrebatados. O Pr. Pedro estava preparado, mas e quanto a nós será que estamos?
2. Os nossos queridos que partiram em Cristo, ressuscitarão e voltarão com ele.
3. A ressurreição de Cristo é o penhor, a garantia da nossa ressurreição, que possamos crer nisso para que não percamos a esperança.
4. Quando o Senhor voltar reunirá seu povo de todas as épocas para estar para sempre com ele.
5. A única maneira de reencontrarmos nossos queridos que morreram em Cristo, é receber também a Jesus Cristo como Senhor e Salvador. E isso não se trata de religião, mas de relacionamento intimo com o Cristo Vivo e ressurreto. O Senhor não é Deus de mortos, mas de vivos!
Aleluia, amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 20.06.12 – nadiamalta@hotmail.com; pra.nadiamalta@gmail.com; www.ocolodopai.com
Este material pode ser reproduzido e utilizado par fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.
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