OS MANSOS HERDARÃO A TERRA!
O mundo vive sob o signo da violência e é fácil de entender a razão: “O mundo inteiro jaz no maligno” explica o apóstolo João em sua primeira epistola. Basta abrirmos o jornal ou ligarmos a TV para quase desmaiarmos ante a hediondez de suas manchetes. São assassinatos, seqüestros, agressões no trânsito, atos bárbaros de terrorismo, vandalismos, atentados e guerras em toda parte, tudo sem sentido algum. Violência só serve para gerar mais violência e nada mais.
As crianças mal saídas dos berços, como medida preventiva já precisam ser matriculadas em academias de artes marciais, que transformam pés e mãos em armas mortais. Até “inocentes” desenhos infantis sugerem atos de mau caratismo e violência. As pessoas são treinadas a vencer pelo “berro”. Chega de tanto terror, isto não leva a nada, ou seja, leva sim, a uma avidez cada vez maior pela força, o poder opressor e o domínio pelo medo, gerador das diversas síndromes que assolam a humanidade.
Mansidão do ponto de vista de Deus é força sob controle. É quando paramos e olhamos para Jesus, nosso único paradigma, que amorosamente nos ensina: mansidão, ternura, domínio próprio, amor compassivo uns pelos outros, paz que excede todo o entendimento e ainda nos promete uma bênção: “Os mansos herdarão a terra”. Quando exercitamos essa mansidão, muitas vezes somos confundidos com passivos, quando na verdade a palavra certa seria compassivos. O agressor é digno de compaixão, ele não sabe o que faz, é um animal. Na verdade quando diante de uma agressão seja verbal ou física, respondemos com mansidão, ou seja, sem usar o olho por olho e o dente por dente, estamos tão somente fazendo algo que nos é ordenado por Cristo. E Ele honra isto nos acudindo em momento oportuno.
Ao andarmos no Espírito, certamente ele trabalhará a área delicada dos temperamentos. E ao invés de sermos chamados de “filhos do trovão ou “filhos da ira”, seremos vistos como filhos da paz e filhos da luz, pequenos Cristos. É triste percebermos em nosso meio: irmãos se digladiando, cônjuges competindo e filhos se rebelando contra a autoridade dos pais. É o padrão do mundo que diz: “Não vou levar desaforo para casa”, adentrando a igreja.
Por isso hoje gostaria de estimular você a deixar de olhar para si mesmo ou para as circunstancias e olhar na direção do Cristo. Ele é o mesmo e deseja que as palavras desta bem-aventurança possam continuar ecoando em nossos corações para que alcancemos a promessa. Que o Senhor nos ajude a colocar a nossa força sob seu controle, para que o glorifiquemos.
Artigo/Pra. Nadia Malta
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