A FÉ, MUITAS VEZES ABALADA DOS PRÓPRIOS CRENTES!
A Bíblia assegura que a fé é a certeza de coisas que esperamos, a convicção de fatos que ainda não são vistos com os olhos humanos, mas existem, estão lá esperando para serem acessados ou trazidos à existência pela fé genuína.
Ao observarmos os que professam sua fé no Cristo, perguntas inevitáveis nos vem à mente: Até que ponto cremos verdadeiramente? Será que os que professam essa fé, não o fazem apenas por emocionalismo? Se crêem, por que então tanta preocupação e ansiedade pelo dia de amanhã, quando o Senhor disse que bastava ao dia o seu próprio mal? É muito comum e triste ouvirmos nos meios cristãos, frases do tipo: “Eu creio, mas...”, “Claro que eu tenho fé, mas”. Como testemunharmos aos outros de uma fé recheada de “mas e poréns”? Se ao menos fôssemos honestos como o pai do jovem endemoninhado que disse ao Senhor: “Eu creio, mas ajuda-me com a minha pequena fé ou (falta de fé)”.
Se colocarmos a nossa vida nas mãos do Senhor, é certo que ele cuidará de nós! Que possamos exercitar a fé acompanhada da esperança que se constitui numa confiança absoluta dos agires de Deus interferindo e interagindo conosco nas nossas tribulações. Foi o que experimentou o apóstolo Paulo, ao afirmar: “Eu sei em quem tenho crido”. E quanto a nós, sabemos em quem cremos?
Certa vez ouvi de um velho professor de teologia uma definição de fé que nunca me convenceu. Ele afirmava que: “Fé é um salto no escuro para as mãos de Deus”. Como fé poderia ser este salto no escuro se o objeto da nossa fé é a própria luz?
Quantas vezes somos envolvidos em situações difíceis, problemas insolúveis do ponto de vista humano, limitado? É precisamente nesta hora que o poder da fé se manifesta. É quando nos rendemos, nos quebrantamos, descemos da postura de autonomia e auto-suficiência que o Senhor em sua soberania vem em nosso socorro com as suas infinitas possibilidades. Só ele tem as saídas impensáveis que não poderiam ser discernidas por seres humanos limitados. No entanto, é necessário ter a certeza que essas saídas estão lá e precisam ser trazidas à existência pelo poder da fé em ação.
Ninguém que recorreu ao Cristo com sinceridade de coração voltou com as mãos vazias. Ele sempre nos aponta a estratégia a ser seguida. Ele é a Luz do mundo, a Brilhante Estrela da manhã, o objeto vivo de nossa fé. Ele afirmou que se crêssemos Nele veríamos a glória de Deus. Que possamos nos dispor a ver essa glória em cada situação que nos assola.
Artigo/Pra. Nadia Malta
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