sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Artigo/Pra. Nadia Malta/PROSSEGUINDO PARA O ALVO!

PROSSEGUINDO PARA O ALVO!

O apóstolo Paulo falando aos Filipenses exorta-os a “Prosseguir para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”.  As palavras do apóstolo proferidas há tanto tempo ecoam em nossos ouvidos como sendo ditas em nossos dias. Prosseguir para o alvo é seguir em frente, é ter um foco, um paradigma. Os santos de Deus precisam perseverar. É assim que caminha, cresce e se fortalece o servo de Deus comprometido com o Cristo vivo.

Quando temos Jesus como alvo, nosso objetivo maior é amá-lo, glorificá-lo e servi-lo em todas as coisas: pensamentos, palavras e atitudes. Se não tirarmos o olhar de Jesus certamente caminharemos seguros em seu amor e direção. A caminhada do servo de Deus nesta vida não é fácil, as lutas são constantes e intensas, na verdade este mundo é a grande arena da nossa santificação.

 Muitas vezes os inimigos do homem são os da sua própria casa. Tudo concorre para nos tirar do prumo, nos fazer arrefecer na fé e decair do nosso compromisso com o Cristo. Todavia, a palavra de Deus nos assegura que é possível sim, nos manter em sintonia com o Trono da graça e vibrar na freqüência do céu, porque a suficiência que precisamos para isto vem somente dele. Clamemos, pois, a ele por isto!

Jesus está às portas, isto é um fato. E a igreja precisa ser preparada para aquele dia e hora. Fomos vocacionados para a santidade. Não existe atalho para a santificação. Só teremos uma igreja forte e poderosa no Senhor quando cada membro individualmente perceber a necessidade de um compromisso com o Senhor ressurreto, só assim atingiremos “a unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo”. Do contrário continuaremos nanicos na fé, vivendo uma espiritualidade medíocre que em nada se compara a que foi experimentada pelos primeiros cristãos. A igreja não é um clube social para distrair aqueles que não têm nada melhor para fazer, mas é um quartel, um regimento de infantaria que prepara soldados para a guerra.

Nada substitui obediência, joelho dobrado, confiança naquilo que o Senhor diz em sua santa Palavra e o reconhecimento da soberania de Deus, bem como das nossas limitações e profunda dependência dele. O servo de Deus precisa viver na dependência do Senhor, porque não pertence mais a si mesmo, mas ao Cristo que o comprou com seu precioso sangue.

Aqui vale uma reflexão: Até que ponto as obras da carne têm em nossos corações ocupado o lugar do fruto do Espírito? A ordem do Senhor para nós é: “Enchei-vos do Espírito!”. Somos chamados para ser luzeiros no meio de uma geração pervertida e corrupta. No entanto, para que a igreja brilhe como um todo, precisamos resplandecer como pequeninas centelhas alumiando à nossa volta através da fé, do amor e do serviço. Prossigamos na carreira que nos está proposta, pois temos um alvo a atingir: o premio da soberana vocação de nos tornar santos para a glória excelsa de Deus.

Artigo/Pra. Nadia Malta

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Artigo/Pra.Nadia Malta.AGRADECENDO A DEUS!

AGRADECENDO A DEUS!
“Há dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu” essas palavras são de um poeta popular que traduzem tão bem o sentimento de muitos de nós em meio a essa loucura que é a vida, sobretudo, nos dias atuais.

Somos entregues a morte todos os dias. Corre-se tanto! São tantas as cobranças, tantas as atribuições, tantas as expectativas, somos tão exigidos que quase não suportamos as pressões. Como diz o apóstolo Paulo: “são lutas por fora e temores por dentro”.

Há uma necessidade tão grande de colo! Colo de Pai, aquele colo forte que nos sustenta e acalenta nos fortalecendo para continuar a luta. Onde podemos chorar sem ser criticados, derramar nosso coração sem ser mal compreendidos, salmodiar sem reservas. Que bom que podemos contar com o colo do nosso Pai Celestial, o Deus vivo e verdadeiro, invisível, mas real. Presente em todas as horas, mesmo naquelas que não o percebemos, por causa da avalanche de responsabilidades que assumimos e dos temores que nos assolam.

Caminhamos muitas vezes com passos trôpegos, como crianças assustadas tentando firmar os pés, tropeçamos vezes sem conta, chegando outras a cair, mas lá está Ele com seus braços eternos estendidos a nos sustentar e proteger.

Gosto particularmente das palavras do salmista no salmo cinqüenta e sete, quando ele diz: “Abriga-me à sombra das tuas asas até que passem as calamidades”. O Senhor é o nosso abrigo seguro, sempre. Que possamos aprender a nos refugiar Nele!

Como é bom saber que não estamos sozinhos! Ele está conosco sempre e jamais nos desamparará. Ele mesmo nos fez esta promessa e quem fez a promessa é fiel para cumpri-la. Só precisamos crer e desfrutar daquilo que é direito nosso, como filhos amados.

Hoje quero ofertar este dia ao meu Pai, como costumo fazer com todos os meus dias. Ele é a razão maior que me faz levantar todos os dias e empreender uma jornada em sua direção. Quero levantar as minhas mãos em ações de graças por tudo que Ele é, tem feito por mim em mim e através de mim, apesar de mim.
É possível nos alegrar em sua presença mesmo em meio às lutas mais ferrenhas e ainda podemos em alto e bom som fazer a grande declaração do profeta Isaías: “Mas, tu és nosso Pai, ainda que Abraão não nos conhece, e Israel não nos reconhece; Tu ó Senhor, és nosso Pai; nosso redentor é o teu nome desde a antiguidade”.

Obrigada Senhor pelo teu amor restaurador e por esta presença que me deixa plena enchendo todos os meus espaços e me fazendo permanecer de pé!

Artigo/Pra. Nadia Malta

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Artigo/Pra. Nadia Malta/O CHEIRO QUE EXALAMOS!

O CHEIRO QUE EXALAMOS!

A memória olfativa tem um poder extraordinário de nos transportar através do tempo a pessoas, lugares ou fatos que aconteceram há muito tempo. Alguns cheiros trazem boas lembranças, outros misericórdia, queremos morrer quando os sentimos. Um exemplo disso são os cheiros dos chás de erva-doce ou eucalipto, que para muitos são extremamente agradáveis, mas para mim são insuportáveis, pois me remetem respectivamente aos purgantes com óleo de rícino tomados na infância e as febres altas dos dias de amigdalite. Já o cheiro de doce de banana me transporta aos dias de minha infância na Rua Imperial, quando irmã Marina, fiel serva do Senhor que trabalhou em casa dos meus pais (primeira pessoa que profetizou a respeito de minha salvação) mexia nas tardes quentes os tachos de cobre com aquela iguaria. O cheiro é assim como uma senha que nos transporta.

O cheiro assim como a luz e o sal, por si só se denuncia. Não é sem razão que essas figuras são usadas na Palavra de Deus como sinônimos de bom testemunho. A Bíblia nos afirma que “somos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto para os que são salvos, como para os que se perdem”. Este perfume que evidencia a nossa presença é sem dúvida a nossa credencial de servos do Altíssimo ou não. Resta saber que perfume temos exalado por onde passamos. Alguns cheiros são inconfundíveis e absolutamente perceptíveis no meio do povo de Deus.

Existe o mau cheiro, aquele terrível, que denuncia quando tem algo de podre no ar. Quem já não se deparou com a desagradável situação de uma lagartixa ou rato morto em um canto escondido da casa e que é necessário revirar tudo até podermos encontrar a sujeira. São aqueles que se infiltram em nosso meio, se auto intitulam cristãos, mas escondem tudo de podre da velha vida, achando que ninguém vai sentir, quando o próprio cheiro denuncia.

Há os cheiros acidentais, quando pisamos sem querer em algo que não devíamos até mesmo por descuido, mas logo nos damos conta e corremos a limpar e desinfetar os pés. Somos nós quando pecamos acidentalmente, por falta de vigilância e oração, mas logo nos arrependemos constrangidos pelo Santo Espírito. O Senhor nos perdoa, limpa e purifica de toda injustiça.

Tem o cheiro da Arca de Noé. Já parou para pensar nisso? A Arca é um tipo da igreja. Fico a imaginar o cheiro terrível, produzido por todos aqueles animais, durante o período em que a Arca passou flutuando até que as águas baixaram. Todos aqueles animais e pessoas expelindo excremento, o cheiro deveria ser insuportável. No entanto era infinitamente melhor aprender a conviver com aquela situação temporária, que encontrar a morte fora da Arca. A igreja não é um museu de santos, mas um hospital de pecadores e definitivamente um hospital não é o lugar mais cheiroso do mundo. Há muitas coisas mal cheirosas que entristecem dentro da igreja visível: legalismos, mesquinharias, competições, maledicências. Há estrelismos, invejas ministeriais, iras incontroláveis, farisaísmo, e tantas outras coisas, que se fossemos listar não conseguiríamos terminar. Contudo é incomparavelmente melhor aprender a conviver com este tipo de odor, que perecer no mundo lá fora.

Há ainda aqueles cheiros que são classificados como perfumes por alguns, mas que são igualmente insuportáveis pela afetação e intensidade. Chegam a causar náusea e dores de cabeça nos que estão à volta. Transportando isso para o plano espiritual, são aquelas pessoas, cuja vaidade pessoal é tão grande que sentem uma necessidade quase vital de anunciar a própria espiritualidade, os dons e talentos. Algo absolutamente desnecessário porque “a vereda do justo é como a luz da aurora vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito”.

Graças a Deus existe o cheiro agradável, suave e permanente que impregna o ar à simples presença de quem o possui e não cessamos de apreciá-lo e aspirá-lo. São aqueles cujo testemunho, glorifica por si mesmo o nome do Senhor, sem precisar de palavras ou letreiros em neon anunciando a própria espiritualidade. O que fazem, fazem para o Senhor e não esperam o reconhecimento de homens. O Senhor que vê em oculto os recompensará.

Perfume é marca, é credencial. Temos a responsabilidade de ser boa fragrância, tanto para os que são salvos, como para os que se perdem. Que possamos refletir sobre o cheiro que temos exalado com temor e tremor.

Artigo/Pra. Nadia Malta




terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Artigo/Pra. Nadia Malta/JÁ POSSO VER A VITÓRIA!

JÁ POSSO VER A VITÓRIA!

Lemos na epístola aos Hebreus que Moisés permaneceu firme como quem vê aquele que é invisível. Descobrimos aqui um princípio para chamarmos à existência aquilo que não existe. Este mesmo princípio foi experimentado por Abraão, o pai da fé, que esperou mesmo contra a esperança para ser pai de numerosa nação. O povo de Deus dos nossos dias precisa desenvolver essa firmeza em relação às promessas do Senhor.

Antes das nossas vitórias serem vistas com os olhos humanos, elas precisam ser concebidas em nossos corações e contempladas com os olhos inconfundíveis da fé, até que sejam chamadas ao mundo físico. Quando abordamos crentes em suas lutas, costumamos perguntar: “Você pode ver a sua vitória?”. As respostas são sempre as mesmas, com raras exceções: “Posso, mas...”. Quando a fé entra em ação, não há lugar para “mas”, tem antes, uma certeza do agir absoluto de Deus na situação.

É maravilhoso saber que em Jesus podemos confiar. Ter a certeza de que mais cedo ou mais tarde a vitória será contemplada com a visão física.  A vida do crente fiel é um batalhar constante, mas o próprio Senhor nos exorta: “Tende bom ânimo, eu venci o mundo!”. E nós também venceremos se tivermos radicados nele.

Embora o nosso corpo muitas vezes demonstre certo cansaço pelas fadigas de dias e dias de combate sem trégua, nosso espírito está sempre pronto para novas batalhas, sob o comando invencível do grande general JESUS. Aquele sem o qual não seríamos nada. E como é bom estar no “front”, sabendo que estamos do lado do vencedor! Mesmo que o adversário se agigante à nossa frente como um Golias implacável tentando nos intimidar, aprendamos a olhar só para o Senhor em cujas mãos estão todas as possibilidades e todo o poder. Ele é o Todo Poderoso, o Senhor Justiça Nossa, o Deus do Impossível, aquele que vai infinitamente além das saídas e recursos humanos. Tenhamos uma absoluta certeza: o inimigo por pior que seja será nocauteado com um sopro de Sua boca.

Gosto particularmente das palavras do salmista no salmo cinqüenta e sete, versículo primeiro: “Tem misericórdia de mim, ó Deus, tem misericórdia, pois em ti a minha alma se refugia; à sombra das tuas asas me abrigo, até que passem as calamidades”. As calamidades por piores que sejam, passam. O próprio Senhor além de nos abrigar à sombra de suas asas nos provê as armas para alcançarmos nossas vitórias: a fé, a esperança e o louvor que é fruto de lábios que confessam o seu glorioso nome. Assim ele tomará sobre si as nossas dores e adversidades, pelejando por nós.

Só o Senhor poderá mover águas, aquietar ventos e tempestades, transpor muralhas, fazer montes serem lançados ao mar, fechar boca de leões, desbaratar exércitos, porque não há impossíveis para ele em todas as suas promessas. Confiemos no Senhor, esperemos mesmo contra a esperança, chamemos à existência aquilo que ainda não existe no mundo físico, mas já é um fato no reino espiritual, permaneçamos firmes como quem vê Aquele que é invisível. Não importa o tamanho do gigante que se levanta à nossa frente, ele se levantou para cair. Eu já posso ver a minha vitória e você pode ver a sua?

Artigo/Pra. Nadia Malta


segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Artigo/Pra. Nadia Malta/OS QUE CHORAM SERÃO CONSOLADOS!

OS QUE CHORAM SERÃO CONSOLADOS!

Invariavelmente as afirmativas de Jesus soam surpreendentes, sobretudo aos ouvidos que não estão treinados para ouvir e discernir espiritualmente, isto quando não suscitam certo antagonismo em relação ao que as regras psicossociais do mundo apregoam.

Outro dia me surpreendi com um programa de TV, onde se ensinava técnicas para as pessoas aprenderem a sorrir. Tudo parecia muito patético e as pessoas como hienas mostravam seus dentes de forma mecânica em sessões caras chamadas de terapia do riso. A proposta daquele grupo era mascarar as dores sem tratá-las, era esconder a ferida cancerosa debaixo de um BAND AID. Ridículo demais. Aliás, aquela tentativa me fez chorar, foi inevitável. Rir é muito bom, mas um riso com raízes, com consistência, não algo mecânico e sem conteúdo.

Particularmente tenho muita pena dos que riem assim, pois este é o riso dos insensíveis, dos que não se quebrantam, dos que não expõem o nervo machucado, dos que não conseguem perceber seus próprios pecados e a necessidade de uma intervenção poderosa do céu e acabam fazendo “o jogo do contente”. A internet mostrou um vídeo de uma menina de uns treze anos atirando uns filhotinhos de cachorro recém nascidos em um rio e a menina fazia isso às gargalhadas. Foi chocante! Que riso é aquele meu Deus? Como um ser humano pode ser tão cruel e ainda rir? Falta quebrantamento, consciência de pecado, mas vivemos numa geração que não é politicamente correto se falar em pecado, mas rir desgraçadamente e fazer crueldade pode!

No meio disso tudo as palavras de Jesus no Sermão do Monte sacodem na lata do lixo o conceito do riso infame. Ele diz: “Bem-aventurados os que choram porque serão consolados!” Que afirmação! De que choro é este que o Senhor fala nesse texto? É o choro dos coxos, dos aleijados, dos contundidos, dos quebrados e no dizer de Brennan Mainning é o choro de todos os maltrapilhos de todas as épocas. Daqueles que choram lamentando pelos seus próprios pecados. Daqueles que batem no peito e dizem: “Sê propício a mim pecador!”

Há uma busca incessante pela felicidade, que aos olhos do mundo passa pela auto-realização, é a ressurreição do hedonismo, aquela filosofia grega que apregoa o prazer pelo prazer. Aí vem Jesus e derruba a sabedoria dos sábios deste século dizendo que os que choram terão uma consolação e por isso serão chamados de bem-aventurados, ou seja, os que choram assim, com esta motivação serão felizes! Como chorar pode trazer felicidade?

O Senhor diz em sua Palavra que olhará para o quebrantado e contrito de espírito. Todos aqueles que se encontram com o coração em frangalhos com expectativas quase falidas, achando que não há saídas para eles, encontrarão a verdadeira consolação por meio daquele que é o Consolador por excelência e é especialista em restauração e refrigério de vidas: O Espírito Santo de Deus! Só assim é possível conhecer a verdadeira alegria, aquela que é indizível e independe das circunstancias e só pode ser experimentada em sua plenitude na presença daquele que tem para nós delícias perpetuamente: Jesus, o Cristo de Deus!

Como é bom quando experimentamos a presença gloriosa do Senhor e nos entregamos numa rendição completa deixando que ele restaure tudo que foi danificado pelo pecado, faça novas todas as coisas e nos leve a experimentar a verdadeira alegria que é sobrenatural. Não conheço a razão das suas lágrimas, mas tenho plena convicção que se o seu choro se enquadra nas razões mencionadas, você receberá a verdadeira consolação, será chamado de bem-aventurado e a sua boca poderá se encher de riso!

Artigo/Pra. Nadia Malta

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Artigo/Pra. Nadia Malta/OS MANSOS HERDARÃO A TERRA!

OS MANSOS HERDARÃO A TERRA!

O mundo vive sob o signo da violência e é fácil de entender a razão: “O mundo inteiro jaz no maligno” explica o apóstolo João em sua primeira epistola. Basta abrirmos o jornal ou ligarmos a TV para quase desmaiarmos ante a hediondez de suas manchetes. São assassinatos, seqüestros, agressões no trânsito, atos bárbaros de terrorismo, vandalismos, atentados e guerras em toda parte, tudo sem sentido algum. Violência só serve para gerar mais violência e nada mais.

As crianças mal saídas dos berços, como medida preventiva já precisam ser matriculadas em academias de artes marciais, que transformam pés e mãos em armas mortais. Até “inocentes” desenhos infantis sugerem atos de mau caratismo e violência. As pessoas são treinadas a vencer pelo “berro”. Chega de tanto terror, isto não leva a nada, ou seja, leva sim, a uma avidez cada vez maior pela força, o poder opressor e o domínio pelo medo, gerador das diversas síndromes que assolam a humanidade.

Mansidão do ponto de vista de Deus é força sob controle. É quando paramos e olhamos para Jesus, nosso único paradigma, que amorosamente nos ensina: mansidão, ternura, domínio próprio, amor compassivo uns pelos outros, paz que excede todo o entendimento e ainda nos promete uma bênção: “Os mansos herdarão a terra”. Quando exercitamos essa mansidão, muitas vezes somos confundidos com passivos, quando na verdade a palavra certa seria compassivos. O agressor é digno de compaixão, ele não sabe o que faz, é um animal. Na verdade quando diante de uma agressão seja verbal ou física, respondemos com mansidão, ou seja, sem usar o olho por olho e o dente por dente, estamos tão somente fazendo algo que nos é ordenado por Cristo. E Ele honra isto nos acudindo em momento oportuno.

Ao andarmos no Espírito, certamente ele trabalhará a área delicada dos temperamentos. E ao invés de sermos chamados de “filhos do trovão ou “filhos da ira”, seremos vistos como filhos da paz e filhos da luz, pequenos Cristos. É triste percebermos em nosso meio: irmãos se digladiando, cônjuges competindo e filhos se rebelando contra a autoridade dos pais. É o padrão do mundo que diz: “Não vou levar desaforo para casa”, adentrando a igreja.

Por isso hoje gostaria de estimular você a deixar de olhar para si mesmo ou para as circunstancias e olhar na direção do Cristo. Ele é o mesmo e deseja que as palavras desta bem-aventurança possam continuar ecoando em nossos corações para que alcancemos a promessa. Que o Senhor nos ajude a colocar a nossa força sob seu controle, para que o glorifiquemos.
Artigo/Pra. Nadia Malta




sábado, 5 de fevereiro de 2011

Artigo/Pra. Nadia Malta/OS MISERICORDIOSOS ALCANÇARÃO MISERICÓRDIA

OS MISERICORDIOSOS ALCANÇARÃO MISERICORDIA!
A oração que mais ouvimos em nosso meio é a do cego Bartimeu: “Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim!”. Mesmo ouvindo alguns cristãos “piedosos” orarem desta maneira, é com perplexidade que os vemos agindo lá fora de maneira tão intransigente ante as fraquezas e tropeços de seus conservos. Tão piedosos dentro dos guetos cristãos e tão implacáveis fora deles. Antes de clamar pela misericórdia de Deus sobre as nossas vidas deveríamos pedir para que ele nos ensine a exercitar essa misericórdia uns para com os outros.

É perigoso demais acharmos que a lei de causa e efeito não se aplica a nós cristãos. Grave engano! Na verdade o Senhor assegura que com a mesma medida que medirmos os outros seremos medidos também. Se formos misericordiosos, logo alcançaremos misericórdia da parte de Deus. Entretanto, contrário também é verdadeiro.

A Palavra de Deus é cristalina quando nos exorta a suportar uns aos outros em amor. Este é um genuíno exercício de piedade. Ao invés de agirmos dessa forma, o que temos visto? Inveja amargurada, sentimento faccioso, ciúmes, melindres desnecessários, competições, intrigas, fofocas, partidarismos, má interpretação de gestos e palavras ditas e por aí vai, a variedade de sementes malditas que o diabo tem semeado é enorme, e o que é pior, com a nossa ajuda. Com o único intuito de ferir o povo de Deus causando divisões e impedindo suas vitórias. Resistamos ao diabo e ele fugirá de nós!

Se o nosso irmão caiu, tropeçou, ao invés de lhe atirar pedras, que possamos ajudá-lo a levantar-se. O Senhor não nos constituiu juízes de nossos irmãos. Ele é o Senhor de todos e cada um de nós dará contas de si a ele. A Palavra é clara quando diz: “Aquele que pensa estar em pé, cuide que não caia” e ainda “Por mais firme que o homem esteja é pura vaidade”. Diante da queda ou tropeço de um irmão, se não há nada de construtivo a dizer, então fechemos as nossas bocas em nome de Jesus. Precisamos nos lembrar que cada um de nós poderia estar no lugar daquele irmão. Este é o momento da misericórdia e da oração entrarem em ação.

Sejamos abençoadores! Experimentemos fazer uma aliança não só com os nossos olhos, mas com os nossos ouvidos e principalmente com a nossa língua. Com certeza veremos resultados fantásticos em nossa vida espiritual. Cuidado com os julgamentos precipitados, eles podem atrair condenação para nós! Todo zelo cego é fanatismo. Ser cristão é ser pequeno Cristo. Que grande desafio e que grande responsabilidade!

Que possamos aprender a andar de modo digno da vocação para qual fomos chamados, não entristecendo o Espírito Santo de Deus no qual fomos selados para o dia da redenção. Fomos chamados para ser benignos, abençoadores, misericordiosos, compassivos, canais da multiforme graça de Deus. Agindo assim seremos chamados de bem-aventurados, ou seja, aquele que goza de altos privilégios!
Artigo/Pra. Nadia Malta

Artigo/Pra. Nadia Malta/OS QUE TÊM FOME E SEDE DE JUSTIÇA SERÃO FARTOS!

OS QUE TÊM FOME E SEDE DE JUSTIÇA SERÃO FARTOS!
Quando percorremos o caminho das Bem-aventuranças, na companhia do Espírito de Deus, Mestre por excelência, descobrimos revelações de valor inestimável e ele como ninguém “desvenda os nossos olhos para que possamos contemplar as maravilhas da sua lei”. Glórias sejam dadas a ele!

Uma das maiores crises dos nossos dias é sem dúvida a crise de justiça. Encontramos desigualdades e desmandos por todos os lados. É verdadeiramente doloroso assistirmos ao que acontece à nossa volta. Contudo só há um povo sobre a terra capaz de mudar a realidade que se nos apresenta: O povo de Deus. Acontece que nós ainda oramos pouco, ninguém quer se colocar na brecha por ninguém. Um só com Deus é maioria e pode muito por sua eficácia a súplica do justo. Com o Senhor desbaratamos exércitos, saltamos muralhas, fechamos a boca de leões, vencemos o fogo ardente e derrubamos fortalezas.

Por outro lado, encontramos cristãos empenhados e desesperados lutando com as armas erradas. As armas da nossa luta não são carnais, mas poderosas em Deus para derrubar fortalezas e anular sofismas, diz o apóstolo Paulo falando aos coríntios. Em nossa luta por ver a justiça se estabelecer, precisamos mais que simples empenho, precisamos compreender que nossos opositores são espirituais.

Por esta razão precisamos invocar o Senhor Jesus com o Senhor Justiça Nossa e certamente ele nos revestirá com a couraça de sua justiça, sem a qual estaremos despreparados para a batalha. Devemos ainda nos “humilhar ante a mão poderosa de Deus, para que ele em tempo oportuno nos exalte”. Ao Senhor pertence a justiça não a nós!

Nada passa despercebido ao Fiel Guarda de Israel. Em suas mãos estão todas as possibilidades e ele tem o seu tempo para todas as soluções. Quando queremos exercer a nossa própria justiça além de ser um desastre, assumimos uma atitude patética “Dom Quixotes” solitários, lutando contra “moinhos de vento”. É o próprio Senhor que nos ensina a “buscar primeiro o reino de Deus e a sua justiça”, não a nossa.

E quanto a nós, vamos ficar parados vendo as coisas acontecerem, sem tomar nenhuma atitude? Claro que não, espero. Só que luta de crente, ele vence de joelhos dobrados aos pés do Senhor é nas audiências particulares na sala do Juiz do Universo que os desígnios são estabelecidos. Entremos lá com ousadia sempre que a ocasião for oportuna, temos o passe livre através do Novo e Vivo Caminho chamado Cristo. Em nossa pressa queremos tudo para ontem de forma instantânea e acabamos atropelando as etapas da pedagogia de Deus para nós em meio às lutas que nos assolam. Enquanto oramos por uma causa, a espera faz parte da resposta.

Há algo que não podemos perder de vista: se a nossa fome e sede de Justiça for pela Justiça de Deus, deixando que ele em sua infinita sabedoria e soberania aja no Seu tempo, e segundo o seu querer, certamente seremos saciados, bem-aventurados. Do contrário, vamos continuar nos debatendo, nos irando, nos agredindo, e o pior, é que depois de tudo ainda morreremos de fome.  Porque “a ira do homem não produz a justiça de Deus”.
Artigo/Nadia Malta

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Artigo/Pra. Nadia Malta/APERFEIÇOADOS NA UNIDADE!

APERFEIÇOADOS NA UNIDADE!

Se lermos atentamente o capítulo 17 do evangelho segundo João, encontraremos ali na oração sacerdotal de Jesus algo que certamente nos fará estremecer nas bases. Em sua oração o Senhor roga ao Pai pela unidade do seu Corpo. Ele pede para que sejamos santificados na verdade que é a Palavra de Deus e para que sejamos aperfeiçoados na unidade. Se meditarmos na profundidade das palavras do Mestre com o auxílio do Espírito santo, concluiremos que estamos a uma distancia de anos-luz do padrão de unidade estabelecido por Deus.

Agora, já imaginou se ao acordar com o seu cérebro trabalhando a mil, com um monte de atividades programadas e simplesmente os seus pés, lá na outra extremidade dissessem: “Não o levaremos a lugar algum”? Bem, aí o seu cérebro já tomaria outra providencia: “Usarei o telefone e pedirei ajuda”. Mas e se as mãos resolvessem também não colaborar? O cérebro então muito esperto resolveu gritar pedindo ajuda, mas a boca se recusou a falar. Resultado? Rebelião total.

Pare um pouco e observe seu corpo. Que harmonia fantástica, tudo perfeitamente ajustado! Tudo funciona de forma harmoniosa e disciplinada. Agora mesmo estou cheia de idéias, penso e ao primeiro comando da cabeça logo os meus dedos se dispõem a digitar. Que maravilha! Não posso imaginar os membros do meu corpo se rebelando contra a autoridade da minha cabeça. Isso seria um caos completo. E quando há algo errado com um membro os outros já se solidarizam. É absolutamente extraordinário!

Por isso o apóstolo comparou a igreja com um corpo humano em pleno funcionamento. E é assim que o Senhor Jesus espera que funcione seu Corpo vivo sobre a terra (a igreja). Precisamos ser aperfeiçoados na unidade. Não posso conceber os membros do Corpo do Senhor se rebelando contra a autoridade da cabeça que é Cristo, se negando a colaborar para o bom funcionamento do corpo como um todo. Na verdade todo espírito de rebelião é demoníaco.

Virou modismo nos meios cristãos, ao abordarmos alguém para fazer qualquer tarefa, da mais simples a mais complexa ouvirmos como resposta um sonoro: “Este não é o meu ministério”. Enquanto isso outros irmãos vão sendo sobrecarregados com uma bagagem ministerial assombrosa deixando-os estressados e impacientes.

Cuidado! Pois aqueles que nunca têm tempo ou talento para a obra do Senhor estão se aperfeiçoando não na unidade como requer o Senhor, mas num ministério tremendamente maligno da crítica destrutiva, do melindre e da maledicência com cara de piedade.  Na verdade o que temos visto com tristeza é um bando de servos inúteis que se negam a fazer a vontade do Senhor.

Todavia é tempo de restauração, de repensar nossas atitudes enquanto Corpo de Cristo. Nossa oração sincera é para que o Senhor faça descer sobre nós uma unção de amor e de cooperação, para que haja harmonia no desempenho dos membros do Corpo de Cristo. E para que muito breve, possamos juntos celebrar a unidade requerida por Jesus. Que o Senhor em sua infinita bondade nos dê sabedoria e discernimento.
Pra. Nadia Malta

Artigo/Pra. Nadia Malta/NOSSO EMAÚS DE CADA DIA!

NOSSO EMAÚS DE CADA DIA
Quantas vezes nos sentimos como aqueles discípulos à caminho de Emaús: tristes abatidos, desolados, como se nada mais houvesse a esperar ou fazer, desprovidos de motivos para continuar a jornada?

Caminhamos a esmo, sem conseguir sequer enxergar o horizonte a nossa frente. O que nos leva a sentir tal estado de apatia e melancolia profunda? Por que será que em certos momentos de nossa vida o dia já declina para nós e achamos que já é tarde para tantas coisas? Enquanto vivermos nesta terra haverá sim, razões para viver e nos tornar úteis, como canais vivos da graça multiforme de Deus.

Creio que não estamos preparados para as mudanças inevitáveis que surgem em nossas vidas à nossa própria revelia. Aliás, as mudanças assustam! Tem até aqueles que se atrevem a dizer: “Como está, tá bom, se melhorar estraga”. Mas eis que as mudanças surgem nos surpreendendo e atropelando. Contudo, elas têm seu lugar nos planos perfeitos de Deus. O Senhor não gosta da estagnação e não deseja que vivamos nela. Então que possamos pedir a Ele para nos preparar e fortalecer para as mudanças que Ele tem para nós.

Na verdade gosto até do efeito das mudanças, se não precisasse passar pelo processo de chegar ao novo. Mas inevitavelmente há um Emaús a ser alcançado por nós e ele representa mais um degrau em nossa jornada por esta vida, no entanto, há um caminho a ser percorrido até lá. Que sejamos fortes e corajosos, porque o próprio Senhor já veio e se colocou ao nosso lado, embora ainda não o tenhamos reconhecido.

Como gostaria de reconhecer Jesus disfarçado num viajante quando Ele vem nas horas dos suores frios e se põe ao nosso lado! Necessitamos experimentar esta sensibilidade espiritual que nos faz sentir plenos da presença dele. À semelhança daqueles discípulos que o reconheceram apenas no partir inconfundível do pão.

Há uma solidão em nós que não consegue ser mitigada por presenças ou atenções humanas, mas apenas por Deus, na pessoa do Cristo vivo e verdadeiro que a si mesmo se esvaziou para experimentar as nossas dores e curar as nossas feridas mais profundas.

Se tivermos um pouco que seja de sensibilidade perceberemos o Senhor ao nosso lado e poderemos rogar como aqueles discípulos que o constrangeram dizendo: “Fica conosco, já é tarde, o dia já declina”.
Artigo/Pra. Nadia Malta

Artigo/Pra. Nadia Malta/OBEDIÊNCIA E SANTIDADE... É PRECISO CRESCER!

OBEDIENCIA E SANTIDADE... É PRECISO CRESCER!

A razão de toda ruína humana se deve a desobediência. O apóstolo Pedro nos chama de filhos da obediência, nos alertando a não nos amoldarmos às paixões que tínhamos anteriormente. Obediência e santidade andam juntas. O santo que não obedece ao Senhor não é um santo.

Reflitamos um pouco acerca da obediência e da santificação.  Fomos alcançados pela misericórdia de Deus, somos o seu povo eleito, fazemos parte de uma nação santa, somos um povo de propriedade exclusiva do Senhor. Contudo continuamos a transgredir no que diz respeito à obediência.

Afinal, o que realmente acontece conosco? Que espécie de Novo nascimento é este, se nem um simples sinal vermelho de trânsito conseguimos obedecer? O que foi que efetivamente mudou em nós? A resposta a estas perguntas é uma só: Queremos Jesus como nosso salvador pessoal, como uma fonte de bênção jorrando em todo o tempo em nossa direção, mas o rejeitamos como Senhor absoluto sobre todas as áreas de nossas vidas.

Esquecemos que não é a homens que servimos, mas ao Senhor Jesus Cristo. Sem obediência à vontade do Pai não alcançaremos uma vida vitoriosa, não desfrutaremos da abundancia destinada a nós. O Senhor nos chamou à santidade e colocou essa santidade ao nosso alcance. Ele deu uma ordem: “Sede santos porque eu sou santo”. Não é sugestão, é ordem e ordem de Deus é para ser cumprida, não discutida.

Tem sido difícil às mulheres exercitar submissão aos seus maridos como manda a santa Palavra de Deus, por acharem, por influencia do mundo, que não é politicamente correto. Quando na verdade Deus, ao dar essa ordenança não estava falando em escravidão ou subserviência, mas dar ao marido o lugar de honra dentro do lar como cabeça sobre a mulher. Desta maneira o Senhor está ensinando submissão a ele próprio uma vez que diz: “Mulheres, sede submissas ao vosso marido como ao Senhor”.

Tem sido difícil para os maridos amarem suas esposas como Cristo amou a igreja, sacrificialmente e a si mesmo se entregou por ela. O lema hoje é não serve descarta, joga fora. Quando o amor exigido por Deus aos maridos é aquele que tudo sofre, tudo suporta, que não faz cobrança, que não se ressente do mal, tudo perdoa. Por isso esse tipo de amor é também chamado de caridade, não a caridade de dar coisas, mas é o doar-se a si mesmo em função do outro.

Tem sido difícil aos filhos obedecerem aos pais, pois acham ser antiquado, fora de moda e assim o desrespeito vai tomando conta desde as crianças até os jovens mesmo dentro dos guetos cristãos. Tem sido difícil para a maioria a obediência às autoridades constituídas. O Senhor disse em sua Palavra que “obedecer é melhor que sacrificar”. A falta de autoridade tem imperado por causa da visão equivocada de alguns chamados mestres da atualidade e suas vãs filosofias.

Temos clamado por avivamento, todavia este clamor só será ouvido quando convertermos nosso coração ao senhorio de Cristo. Não existe atalho para santidade, existe um andar em obediência com o Senhor ressurreto. Fomos chamados a uma vida de santidade, será que temos andado do modo digno dessa vocação? Jesus pergunta em sua Palavra: “Por que me chamais Senhor e não fazeis o que vos mando?”. Fica a reflexão!

Artigo/Pra. Nadia Malta

Artigo/Pra. Nadia Malta/A FÉ MUITAS VEZES ABALADA DOS PRÓPRIOS CRENTES!

     A FÉ, MUITAS VEZES ABALADA DOS PRÓPRIOS CRENTES!
A Bíblia assegura que a fé é a certeza de coisas que esperamos, a convicção de fatos que ainda não são vistos com os olhos humanos, mas existem, estão lá esperando para serem acessados ou trazidos à existência pela fé genuína.

Ao observarmos os que professam sua fé no Cristo, perguntas inevitáveis nos vem à mente: Até que ponto cremos verdadeiramente? Será que os que professam essa fé, não o fazem apenas por emocionalismo?  Se crêem, por que então tanta preocupação e ansiedade pelo dia de amanhã, quando o Senhor disse que bastava ao dia o seu próprio mal? É muito comum e triste ouvirmos nos meios cristãos, frases do tipo: “Eu creio, mas...”, “Claro que eu tenho fé, mas”. Como testemunharmos aos outros de uma fé recheada de “mas e poréns”? Se ao menos fôssemos honestos como o pai do jovem endemoninhado que disse ao Senhor: “Eu creio, mas ajuda-me com a minha pequena fé ou (falta de fé)”.

Se colocarmos a nossa vida nas mãos do Senhor, é certo que ele cuidará de nós! Que possamos exercitar a fé acompanhada da esperança que se constitui numa confiança absoluta dos agires de Deus interferindo e interagindo conosco nas nossas tribulações. Foi o que experimentou o apóstolo Paulo, ao afirmar: “Eu sei em quem tenho crido”. E quanto a nós, sabemos em quem cremos?

Certa vez ouvi de um velho professor de teologia uma definição de fé que nunca me convenceu. Ele afirmava que: “Fé é um salto no escuro para as mãos de Deus”. Como fé poderia ser este salto no escuro se o objeto da nossa fé é a própria luz?

Quantas vezes somos envolvidos em situações difíceis, problemas insolúveis do ponto de vista humano, limitado? É precisamente nesta hora que o poder da fé se manifesta. É quando nos rendemos, nos quebrantamos, descemos da postura de autonomia e auto-suficiência que o Senhor em sua soberania vem em nosso socorro com as suas infinitas possibilidades. Só ele tem as saídas impensáveis que não poderiam ser discernidas por seres humanos limitados. No entanto, é necessário ter a certeza que essas saídas estão lá e precisam ser trazidas à existência pelo poder da fé em ação.


Ninguém que recorreu ao Cristo com sinceridade de coração voltou com as mãos vazias. Ele sempre nos aponta a estratégia a ser seguida. Ele é a Luz do mundo, a Brilhante Estrela da manhã, o objeto vivo de nossa fé. Ele afirmou que se crêssemos Nele veríamos a glória de Deus. Que possamos nos dispor a ver essa glória em cada situação que nos assola.

Artigo/Pra. Nadia Malta

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