terça-feira, 22 de outubro de 2024

Meditação/Nadia Malta/QUE NOS AQUIETEMOS EM DEUS!!

 QUE NOS AQUIETEMOS EM DEUS!!

 Tu, Senhor, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque confia em ti! Senhor, concede-nos a paz; pois todas as nossas obras tu as fazes por nós!”. Isaías 26.3, 12.

                                                                               


Em um mundo de inquietudes múltiplas precisamos nos empenhar em buscar a paz que só Jesus pode conceder! Neste capítulo o Profeta entoa um cântico de confiança na proteção divina! Ele fala de coisas vindouras, da Jerusalém espiritual sob o domínio sempiterno do Altíssimo! Claro que tudo que está descrito aqui só experimentaremos em plenitude quando chegarmos ao Lar Eterno, mas já podemos sim, ter um vislumbre dessa paz perfeita e que excede todo o entendimento. Temos vivido muitas experiências em relação aos agires do Senhor em resposta às nossas orações. Uma coisa que temos insistido em testemunhar é o fato de que quando oramos por algo insistentemente, não temos a menor ideia de como chegarão essas respostas. Clamemos para que a graça nos assista enquanto esperamos as respostas do Senhor. Precisamos clamar mais pelo “enquanto” a bênção não vem do que pela bênção propriamente dita. Quantas vezes atribuímos ao adversário situações que nada mais são do que a preparação do Senhor para as nossas respostas. Os caminhos e pensamentos dEle são mais altos que os nossos e isto para nos dar o fim que desejamos!

Invariavelmente nos inquietamos com a espera e muitas vezes essa espera faz parte da resposta de Deus. A caminhada de um servo do Senhor não é de modo nenhum linear e os meios, os pensamentos e os caminhos de Deus são absolutamente insondáveis. E não podemos encaixar o Senhor em nossas formas humanas. Nada está fora do tempo de Deus. Aprendamos a desfrutar da paz advinda da confiança nAquele que tudo pode e nenhum bem sonega aos que andam em integridade de coração. Os versículos citados nos trazem duas verdades que não podemos perder de vista no meio das nossas lutas! Vejamos: Primeira: O Senhor conserva em perfeita paz aquele cujo propósito é firme e aquele que confia nele; e Segunda: O Senhor é quem realiza as nossas obras. Descansemos! Aqui cabem duas perguntas: Como está o nosso propósito? E em quem temos confiado de fato? Como temos sido traídos pelas nossas emoções! Elas hiperdimensionam tudo! São especialistas em fazer de gafanhotos gigantes apavorantes! O propósito é nos fazer perder as bênçãos de Deus prestes a descer sobre nós! A mente renovada e firmada em Deus nos faz atravessar desertos, saltar muralhas e desbaratar exércitos inteiros. Seguir o curso é preciso! Pois firmados em Deus não usaremos métodos de homens, antes esperaremos pelos seus agires perfeitos, embora algumas vezes dolorosos e incompreensíveis!

Quando a quietude de Deus nos visita é como se o sol entrasse em nossos porões mofados e malcheirosos, retirando dali a escuridão, o mofo e a umidade mórbida de nossas mazelas. A paz bendita é uma santa quietude no coração advinda da reconciliação com Deus! E consequentemente nos levará também a ter paz uns com os outros. Quem experimentou o perdão de Deus não retém o perdão ao seu semelhante. Temos falado muito sobre os agires muitas vezes estranhos de Deus e a nossa confiança no que ele realizará, bem como o exercício daquela paz que excede todo o entendimento. Experimentar essa paz é algo indizível! É  a santa quietude de uma consciência em paz com Deus! Como é bom deitar e poder dormir sem os “malassombros” que povoam a mente com o fim de nos inquietar e adoecer. Aqui falamos de relacionamento, de aprendizado andando no Caminho, não de religiosidade teórica e estereotipada. Desfrutemos! O que aprendemos com esta breve reflexão? A nossa verdadeira paz vem do Cristo, o Príncipe da paz! E para que a experimentemos precisamos nos relacionar com ele intimamente. Entreguemos ao Senhor as nossas demandas e nos aquietemos nele. Há um anseio no coração do profeta que deve permanecer no coração de todos os servos de todas as épocas! Quero terminar com a convocação inicial: QUE NOS AQUIETEMOS EM DEUS! O seu coração está em paz? Se ainda não está empenhe-se por alcançar essa paz que só vem por meio de um relacionamento intimo e estreito com o Cristo!  Amém! Nadia Malta

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