QUE ATENTEMOS PARA ESTA LIÇÃO DE FIDELIDADE!
https://youtu.be/-LiFE-DM9Iw
“Então, veio a palavra do SENHOR a Jeremias, dizendo: Assim diz o SENHOR
dos Exércitos, o Deus de Israel: Vai e dize aos homens de Judá e aos moradores
de Jerusalém: Acaso, nunca aceitareis a minha advertência para obedecerdes às
minhas palavras? – diz o SENHOR. As palavras de Jonadabe, filho de Recabe, que
ordenou a seus filhos não bebessem vinho, foram guardadas; pois, até ao dia de
hoje, não beberam; antes, obedecem às ordens de seu pai; a mim, porém, que,
começando de madrugada, vos tenho falado, não me obedecestes. Por isso, assim
diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: Nunca faltará homem a Jonadabe,
filho de Recabe, que esteja na minha presença”. Jeremias 35.12-14,19.
Este capítulo do livro de Jeremias
traz mais um sermão vivo de Deus pregado através da instrumentalidade de seu
profeta. Aqui vimos o Senhor dando uma ordem estranha ao seu servo. O Senhor
ordena a Jeremias convocar os recabitas. Eles formavam um clã de nômades descendentes
dos queneus, da família do sogro de Moisés. Esse povo juntou-se ao povo de
Israel na travessia do deserto por mais de dois séculos. Eles eram descendentes
de Jonadabe, filho de Recabe. Jeremias os convida a irem a uma das câmaras do
templo de Deus e ali lhes oferece vinho. Acontece que os recabitas receberam
uma ordem, 300 anos atrás, de seu antepassado Jonadabe, filho de Recabe: Eles
não deveriam plantar vinhas, deveriam habitar em Tendas e não deveriam beber
vinho. Sempre que pensamos em fidelidade, logo os recabitas nos vem à mente! Jeremias
além dos recabitas leva também alguns ministros do templo para testemunharem o
que aconteceria naquele lugar. O povo de Deus estava prestes a receber uma das
mais preciosas lições de sua vida sobre fidelidade. Quando o Senhor entende de
falar conosco ou ministrar algo ao nosso coração, ele usa os meios mais
inusitados possíveis. Foi o que sucedeu ali, Deus usa um povo fora da aliança
para ministrar fidelidade ao seu próprio povo escolhido. O que tem nos acontecido? O que falta a nós ou
em nós? Será que temos sido fiéis ao Senhor. Às vezes são determinadas coisas
ou atitudes que achamos de só menos importância, que insistimos em não nos
libertar. São os nossos “pecadinhos” de estimação, guardados a sete chaves em
nossos porões, que nos têm afastado do Deus Vivo. E o que mais assombra não são
os pecados em si, mas a sua prática contumaz sem nenhum arrependimento ou
pesar.
A verdadeira regeneração traz à reboque um
desejo enorme de fidelidade ao Senhor, que do ponto de vista bíblico é a soma
da fé mais a obediência. Essa fidelidade não é um ato mecânico, mas a resposta
ao amor apaixonado do Senhor por nós. Ela é manifesta pelo que o Senhor é não
pelo que ele faz ou pode fazer por nós. Conta-se que certo homem, servo de Deus
presbítero de uma igreja no interior, apaixonou-se por uma mulher que não
pertencia à mesma fé que ele. Nos primeiros tempos tudo era muito bom, depois
apareceram os problemas, o choque do jugo desigual começou a aflorar e a
separação foi inevitável. Aquele homem acabou seus dias sozinho, nunca refez a
vida conjugal. Ao ser indagado sobre a razão de permanecer sozinho, ele sempre
respondia: “Eu sou casado, está escrito que enquanto os cônjuges viverem
permanecerão casados!” e ainda “O presbítero deve ser marido de uma só mulher”.
Era o que estava escrito que prevalecia não o sentimento ou as inclinações!
Isto é fidelidade. Quantas vezes abandonamos o que está escrito para fazer
valer as nossas inclinações e vontades! A fidelidade leva em conta o que foi
ordenado, não aquilo que a nossa carne deseja.
O que aprendemos aqui? O
mesmo Sermão pregado a Israel com a fidelidade dos recabitas, serve também para
nós hoje. Deus continua requerendo fidelidade. Que levemos a sério os
mandamentos e preceitos de Deus; assim como os recabitas fizeram com os
preceitos de seu pai Jonadabe. Deixo as palavras do próprio Jesus em: Jo 14.15:
“Se me amais, guardareis os meus
mandamentos”; Jo 15.7: “Se
permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que
quiserdes, e vos será feito”. Meditemos
agora nessa pergunta de Jesus: “Por que
me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?”. Nadia Malta
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