quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Meditação/Nadia Malta/ QUE ATENTEMOS PARA ESTA LIÇÃO DE FIDELIDADE!

 QUE ATENTEMOS PARA ESTA LIÇÃO DE FIDELIDADE!

https://youtu.be/-LiFE-DM9Iw

Então, veio a palavra do SENHOR a Jeremias, dizendo: Assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: Vai e dize aos homens de Judá e aos moradores de Jerusalém: Acaso, nunca aceitareis a minha advertência para obedecerdes às minhas palavras? – diz o SENHOR. As palavras de Jonadabe, filho de Recabe, que ordenou a seus filhos não bebessem vinho, foram guardadas; pois, até ao dia de hoje, não beberam; antes, obedecem às ordens de seu pai; a mim, porém, que, começando de madrugada, vos tenho falado, não me obedecestes. Por isso, assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: Nunca faltará homem a Jonadabe, filho de Recabe, que esteja na minha presença”. Jeremias 35.12-14,19.

                                                                                  


Este capítulo do livro de Jeremias traz mais um sermão vivo de Deus pregado através da instrumentalidade de seu profeta. Aqui vimos o Senhor dando uma ordem estranha ao seu servo. O Senhor ordena a Jeremias convocar os recabitas. Eles formavam um clã de nômades descendentes dos queneus, da família do sogro de Moisés. Esse povo juntou-se ao povo de Israel na travessia do deserto por mais de dois séculos. Eles eram descendentes de Jonadabe, filho de Recabe. Jeremias os convida a irem a uma das câmaras do templo de Deus e ali lhes oferece vinho. Acontece que os recabitas receberam uma ordem, 300 anos atrás, de seu antepassado Jonadabe, filho de Recabe: Eles não deveriam plantar vinhas, deveriam habitar em Tendas e não deveriam beber vinho. Sempre que pensamos em fidelidade, logo os recabitas nos vem à mente! Jeremias além dos recabitas leva também alguns ministros do templo para testemunharem o que aconteceria naquele lugar. O povo de Deus estava prestes a receber uma das mais preciosas lições de sua vida sobre fidelidade. Quando o Senhor entende de falar conosco ou ministrar algo ao nosso coração, ele usa os meios mais inusitados possíveis. Foi o que sucedeu ali, Deus usa um povo fora da aliança para ministrar fidelidade ao seu próprio povo escolhido.  O que tem nos acontecido? O que falta a nós ou em nós? Será que temos sido fiéis ao Senhor. Às vezes são determinadas coisas ou atitudes que achamos de só menos importância, que insistimos em não nos libertar. São os nossos “pecadinhos” de estimação, guardados a sete chaves em nossos porões, que nos têm afastado do Deus Vivo. E o que mais assombra não são os pecados em si, mas a sua prática contumaz sem nenhum arrependimento ou pesar.

 A verdadeira regeneração traz à reboque um desejo enorme de fidelidade ao Senhor, que do ponto de vista bíblico é a soma da fé mais a obediência. Essa fidelidade não é um ato mecânico, mas a resposta ao amor apaixonado do Senhor por nós. Ela é manifesta pelo que o Senhor é não pelo que ele faz ou pode fazer por nós. Conta-se que certo homem, servo de Deus presbítero de uma igreja no interior, apaixonou-se por uma mulher que não pertencia à mesma fé que ele. Nos primeiros tempos tudo era muito bom, depois apareceram os problemas, o choque do jugo desigual começou a aflorar e a separação foi inevitável. Aquele homem acabou seus dias sozinho, nunca refez a vida conjugal. Ao ser indagado sobre a razão de permanecer sozinho, ele sempre respondia: “Eu sou casado, está escrito que enquanto os cônjuges viverem permanecerão casados!” e ainda “O presbítero deve ser marido de uma só mulher”. Era o que estava escrito que prevalecia não o sentimento ou as inclinações! Isto é fidelidade. Quantas vezes abandonamos o que está escrito para fazer valer as nossas inclinações e vontades! A fidelidade leva em conta o que foi ordenado, não aquilo que a nossa carne deseja. 

O que aprendemos aqui? O mesmo Sermão pregado a Israel com a fidelidade dos recabitas, serve também para nós hoje. Deus continua requerendo fidelidade. Que levemos a sério os mandamentos e preceitos de Deus; assim como os recabitas fizeram com os preceitos de seu pai Jonadabe. Deixo as palavras do próprio Jesus em: Jo 14.15: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos”; Jo 15.7: “Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito”.  Meditemos agora nessa pergunta de Jesus: “Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?”. Nadia Malta

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