QUE TENHAMOS CUIDADO COM OS FALSOS ENSINOS!
https://www.youtube.com/watch?v=DUWcj5wD86c
“Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade; também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme. Ora, se Deus não poupou anjos quando pecaram, antes, precipitando-os no inferno, os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo; e não poupou o mundo antigo, mas preservou a Noé, pregador da justiça, e mais sete pessoas, quando fez vir o dilúvio sobre o mundo de ímpios; e, reduzindo a cinzas as cidades de Sodoma e Gomorra, ordenou-as à ruína completa, tendo-as posto como exemplo a quantos venham a viver impiamente; e livrou o justo Ló, afligido pelo procedimento libertino daqueles insubordinados (porque este justo, pelo que via e ouvia quando habitava entre eles, atormentava a sua alma justa, cada dia, por causa das obras iníquas daqueles), é porque o Senhor sabe livrar da provação os piedosos e reservar, sob castigo, os injustos para o Dia de Juízo, especialmente aqueles que, seguindo a carne, andam em imundas paixões e menosprezam qualquer governo”. II Pedro 2.1-22. (Obs. Citamos até o versiculo 11, interessante ler todo o contexto até o v.22).
Que estejamos atentos
quanto ao perigo dos falsos ensinos que têm assolado os redutos cristãos. Desde
os dias dos apóstolos! Enquanto a Primeira Epístola de Pedro, chamada de Carta
da Esperança, se preocupa em trazer uma palavra de encorajamento aos cristãos
dispersos e perseguidos, esta epístola trata de lembrá-los dos pilares da Sã
Doutrina e dos perigos que cercavam os
seguidores do Cristo desde aqueles dias. Aqui a Verdade Fiel confronta os falsos ensinos.
Podemos chamá-la de Carta da Fidelidade doutrinária. O conteúdo, sobretudo, do
capítulo em apreço tem muita semelhança com a epístola de Judas. Vivemos dias
de muitas invencionices teológicas. Heresias destruidoras têm se infiltrado nos
redutos cristãos para tirar a centralidade do Cristo e banalizar o sacrifício
da cruz do calvário. Uma das teologias
que mais tem ganho adeptos é a do universalismo da salvação, segundo os seus
defensores, ao final todos os seres humanos serão salvos porque Deus é amor e
não aplica juízo sobre ninguém. Sinceramente não sei o que eles fizeram com os
inúmeros versículos que dizem o contrário.
O que mais espanta e nos
faz também tremer nas bases é o fluxo para essas vertentes de pessoas, até
então, aparentemente tão equilibradas e que sempre foram referencias em termos
teológicos. Acho que mais uma vez o conselho do apóstolo Paulo aos Coríntios se
faz oportuno: “Aquele, pois, que pensa
estar em pé veja que não caia”. Isto
significa que qualquer um de nós está sujeito a tropeçar nessa área. Que o
Senhor tenha misericórdia de nós e nos faça olhar tão somente para Ele. O
apóstolo Pedro chama a atenção dos seus leitores para pelo menos três
caracteristicas dos falsos mestres com
seus ensinos heréticos. Vejamos: Primeira caracteriística: São dissimulados,
agem sorrateiramente e demonstram um aparente conhecimento da Palavra de Deus;
Segunda característica: Defendem antes de tudo seus interesses pessoais,
procuram adeptos para si mesmos e não para Cristo, são avarentos e gananciosos;
e Terceira característica: Abandonam o Caminho, pois jamais foram
verdadeiramente regenerados.
O que aprendemos aqui? Em
dias de falsos ensinos, invistamos tempo lendo e meditando nas Sagradas
Escrituras, só conhecendo a verdade podemos discernir o engano. Não fomos
chamados para julgar, mas o Senhor nos ensina a discernir e pelo fruto se
conhece a árvore. Dons não testificam de espiritualidade e sim os frutos. A
igreja invisível só tem um Senhor e Rei: Jesus, O Cristo de Deus. Somos todos
meros canais da sua multiforme graça. Atentemos! Nadia Malta
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