QUE O NOSSO VIVER SEJA UM CÂNTICO VIVO AO SENHOR!
“Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome. Não negligencieis, igualmente, a prática do bem e a mútua cooperação; pois, com tais sacrifícios, Deus se compraz”. Hb. 13.15,16.
Cada dia vivido sobre a
terra é uma oportunidade concedida pelo Eterno para vivermos de modo a
glorificá-lo em tudo! Que não nos esqueçamos: Somos observados por homens e por
anjos, eleitos e caídos e esses ultimos são a grande torcida contra esperando e
torcendo por nossa queda! Vigiemos e
sejamos sóbrios! Há aqui um convite aos leitores para que experimentem uma
identificação com o Cristo vivo, em um relacionamento íntimo, pessoal e
verdadeiro. Esse relacionamento íntimo leva o cristão a um andar de modo
testemunhal e não falo de sair “cuspindo
versículos” a torto e a direito, mas que
as nossas vidas possam “pregar” por nós! E nesse quesito ainda estamos há anos
luz do desejável! As oposições são muitas! Que andemos constantemente numa
perspectiva de vitória sobre o mundo, o diabo e, sobretudo, sobre a carne com
suas inclinações contrárias à vontade de Deus! A certeza do agir de Deus traz
ao coração do cristão uma visão da vitória, mesmo em meio aos embates da vida,
que diga-se de passagem, não são poucos!
O cristão verdadeiro é chamado para andar em fé. Muitas vezes esse andar
requer de nós “cantarmos” na agonia das tempestades da vida, este “cântico”, não
é um ufanismo triunfalista baseado no nada, mas é uma manifestação da fé nAquele
que tem o controle soberano de tudo e todos em suas mãos. Confessemos e
entreguemos a Ele as nossas inclinações! É tempo de conserto!
O sacrifício de louvor ou
cântico na agonia é uma comemoração da vitória antes mesmo da batalha, porque
sabemos em quem cremos. Quero reforçar que o cântico mencionado aqui é mais que
um simples cantar, mas o desafio de ser um “Aleluia” da cabeça aos pés, aonde
quer que estejamos! Quando o cristão trabalha para Deus em meio às lágrimas, o
sobrenatural de Deus se move a seu favor. O texto fala em sacrifício e
sacrifício lembra altar. No santuário do
A.T. havia o altar de bronze usado para oferecer os sacrifícios de sangue e o
altar de ouro para oferecer incenso, numa representação das orações subindo a
presença de Deus. O altar do cristão na Nova Aliança é o próprio Jesus Cristo
no coração do fiel. O autor de Hebreus cita dois sacrifícios agradáveis a Deus,
os quais devemos oferecer como cristãos. Vejamos Primeiro sacrificio: O LOUVOR
CONTÍNUO; e Segundo sacrificio: A PRÁTICA DO BEM E DA COOPERAÇÃO MÚTUA. O
verdadeiro louvor não é entoado apenas pelos nossos lábios, mas através do
nosso serviço a Deus. Quando rompemos a barreira da oposição do inimigo e nos
colocamos à mercê de Deus, para fazer a sua obra, mesmo apesar de todos os
pesares, ele não só nos capacita, mas nos honra e sustenta. O resultado desse
passo de fé é surpreendente: O cheiro de vida que exala desse sacrifício sobe a
presença de Deus e é respondido na forma de grandes vitórias.
Por que a prática do bem e
a mútua cooperação são consideradas sacrifícios? Porque do ponto de vista
bíblico devem suplantar o ego vaidoso que deseja aplausos e dar toda honra e
toda glória unicamente a Deus. O Senhor não divide a glória dele com ninguém e
fomos chamados para ser meros instrumentos e canais da sua multiforme graça. O
que aprendemos aqui? Quer ser vitorioso, ofereça-se a Deus em sacrifício vivo e
contínuo. Note que este tipo de sacrifício não é com vistas à salvação, mas a
santificação e a vitória. O sacrifício para a salvação Cristo já o fez por nós.
Louve ao Senhor com a sua voz, mas especialmente com as suas atitudes, mesmo
que seja em meio à agonia de uma via dolorosa. Você só conseguirá fazer isso se
a sua confissão de fé à respeito do Cristo tiver sido verdadeira. Pratique boas
obras e a cooperação mútua, não para receber o aplauso dos homens, mas para a
honra e glória do Senhor. Faça essas coisas, não na nossa própria força, mas na
força que só o Senhor supre! Que assim seja! Nadia Malta.
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