sábado, 16 de março de 2024

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR É O MEU REFÚGIO, A MINHA FORTALEZA E O MEU LIBERTADOR!

 O SENHOR É O MEU REFÚGIO, A MINHA FORTALEZA E O MEU LIBERTADOR!

Bendito seja o Senhor, a minha Rocha, que treina as minhas mãos para a guerra e os meus dedos para a batalha. Ele é o meu aliado fiel, a minha fortaleza, a minha torre de proteção e o meu libertador, é o meu escudo, aquele em quem me refugio”. Salmos 144.1,2.

                                                                                 


O salmo todo apresenta as ações de graças do salmista pela proteção divina. Nos versículos citados ele sabia experiencialmente do que estava falando. Ele não traz aqui apenas uma bela ideia teológica sem consistência, mas fala de algo vivido experimentado em suas muitas lutas nas batalhas pela vida! Aqui o salmista apresenta as razões para suas ações de graças: A firmeza do salmista é o próprio Senhor. O Senhor é a sua Rocha. Os pés do salmista estão sobre  um alicerce firme; As suas estratégias de combate vêm de Deus. O Senhor o treina para os combates nas batalhas da vida; Ele não depende de métodos humanos, depende unicamente do Senhor. Aqui ele pontua: O Senhor é o seu aliado fiel, sua fortaleza, sua torre de proteção, seu libertador, seu escudo e esconderijo.  Inevitavelmente paramos aqui e olhamos para as nossas próprias lutas, diferentes é certo em seu aspecto exterior, das lutas vividas no passado, mas igualmente intensas e avassaladoras. Temos sido assolados de todas as formas. São lutas por fora e temores múltiplos por dentro. Os monstros que nos assustam até parecem que vão nos devorar por completo.

Outra vez olhamos para o passado e ali encontramos as estratégias que deram vitórias a tantos servos que viveram naqueles dias. O rei salmista, por exemplo, em sua doxologia aqui declara que “Bendito seja o Senhor que é a sua Rocha!”.  Ele teve suas mãos treinadas para a guerra. E não é assim conosco? O Senhor é a Fonte da nossa força! Sem Ele há muito tempo já teríamos morrido! O apóstolo Paulo também experimentou uma sensação de morte por ocasião de uma tribulação vivida na Ásia e declara (II Co1.8,9): “Irmãos, não queremos que vocês desconheçam as tribulações que sofremos na província da Ásia, as quais foram muito além da nossa capacidade de suportar, a ponto de perdermos a esperança da própria vida. De fato, já tínhamos sobre nós a sentença de morte, para que não confiássemos em nós mesmos, mas em Deus, que ressuscita os mortos”. Em outro momento, o salmista fala outra vez sobre isto dizendo: “Ele é o Deus que me reveste de força e torna perfeito o meu caminho. Torna os meus pés ágeis como os da corça, sustenta-me firme nas alturas. Ele treina as minhas mãos para a batalha e os meus braços para vergar um arco de bronze”. 

O Senhor é o nosso aliado fiel como testifica o salmista. Nele podemos confiar e é precisamente quando achamos que não vamos suportar que experimentamos uma força sobrenatural que surge no momento da nossa maior fraqueza! A fraqueza do homem é o ponto de partida que aciona a Força do Senhor a seu favor! Disse o poeta cristão: "É quando a força acaba que o poder da fé se manifesta!". No meio da batalha renhida enfrentada pelo salmista o Senhor adestrou suas mãos para o combate de modo que seus braços vergaram um arco de bronze, a arma bélica mais poderosa daqueles dias. O que as palavras do salmista nos ensinam hoje? Não somos fortes, temos o Deus Forte conosco. Ele é o Forte dos Fortes. Para que seu excelso nome seja glorificado é na hora da nossa maior fraqueza que experimentamos as maiores proezas por meio do nosso libertador. Tenho a impressão que nos dias de hoje, mais que em qualquer outra época, tem sido requerido de nós a prática do que é viver pela fé, não pelo que vemos! Ousemos confiar e esperar em Deus! Nadia Malta

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