O SENHOR É O MEU REFÚGIO, A MINHA FORTALEZA E O MEU LIBERTADOR!
“Bendito seja o Senhor, a minha Rocha, que treina as minhas mãos para a
guerra e os meus dedos para a batalha. Ele é o meu aliado fiel, a minha
fortaleza, a minha torre de proteção e o meu libertador, é o meu escudo, aquele
em quem me refugio”. Salmos 144.1,2.
O salmo todo apresenta as
ações de graças do salmista pela proteção divina. Nos versículos citados ele sabia
experiencialmente do que estava falando. Ele não traz aqui apenas uma bela
ideia teológica sem consistência, mas fala de algo vivido experimentado em suas
muitas lutas nas batalhas pela vida! Aqui o salmista apresenta as razões para
suas ações de graças: A firmeza do salmista é o próprio Senhor. O Senhor é a
sua Rocha. Os pés do salmista estão sobre um alicerce firme; As suas estratégias de
combate vêm de Deus. O Senhor o treina para os combates nas batalhas da vida; Ele
não depende de métodos humanos, depende unicamente do Senhor. Aqui ele pontua:
O Senhor é o seu aliado fiel, sua fortaleza, sua torre de proteção, seu
libertador, seu escudo e esconderijo. Inevitavelmente
paramos aqui e olhamos para as nossas próprias lutas, diferentes é certo em seu
aspecto exterior, das lutas vividas no passado, mas igualmente intensas e
avassaladoras. Temos sido assolados de todas as formas. São lutas por fora e
temores múltiplos por dentro. Os monstros que nos assustam até parecem que vão
nos devorar por completo.
Outra vez olhamos para o
passado e ali encontramos as estratégias que deram vitórias a tantos servos que
viveram naqueles dias. O rei salmista, por exemplo, em sua doxologia aqui
declara que “Bendito seja o Senhor que é
a sua Rocha!”. Ele teve suas mãos
treinadas para a guerra. E não é assim conosco? O Senhor é a Fonte da nossa
força! Sem Ele há muito tempo já teríamos morrido! O apóstolo Paulo também
experimentou uma sensação de morte por ocasião de uma tribulação vivida na Ásia
e declara (II Co1.8,9): “Irmãos, não
queremos que vocês desconheçam as tribulações que sofremos na província da
Ásia, as quais foram muito além da nossa capacidade de suportar, a ponto de
perdermos a esperança da própria vida. De fato, já tínhamos sobre nós a
sentença de morte, para que não confiássemos em nós mesmos, mas em Deus, que ressuscita
os mortos”. Em outro momento, o salmista fala outra vez sobre isto dizendo:
“Ele é o Deus que me reveste de força e
torna perfeito o meu caminho. Torna os meus pés ágeis como os da corça,
sustenta-me firme nas alturas. Ele treina as minhas mãos para a batalha e os
meus braços para vergar um arco de bronze”.
O Senhor é o nosso aliado
fiel como testifica o salmista. Nele podemos confiar e é precisamente quando
achamos que não vamos suportar que experimentamos uma força sobrenatural que
surge no momento da nossa maior fraqueza! A fraqueza do homem é o ponto de
partida que aciona a Força do Senhor a seu favor! Disse o poeta cristão: "É quando a força acaba que o poder da
fé se manifesta!". No meio da batalha renhida enfrentada pelo salmista
o Senhor adestrou suas mãos para o combate de modo que seus braços vergaram um
arco de bronze, a arma bélica mais poderosa daqueles dias. O que as palavras do
salmista nos ensinam hoje? Não somos fortes, temos o Deus Forte conosco. Ele é
o Forte dos Fortes. Para que seu excelso nome seja glorificado é na hora da
nossa maior fraqueza que experimentamos as maiores proezas por meio do nosso
libertador. Tenho a impressão que nos dias de hoje, mais que em qualquer outra
época, tem sido requerido de nós a prática do que é viver pela fé, não pelo que
vemos! Ousemos confiar e esperar em Deus! Nadia Malta
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