AGUARDEMOS, A RESPOSTA DO SENHOR JÁ NÃO TARDA!
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“No terceiro ano de Ciro, rei da Pérsia, foi revelada uma palavra a Daniel, cujo nome é Beltessazar; a palavra era verdadeira e envolvia grande conflito; ele entendeu a palavra e teve a inteligência da visão. Naqueles dias, eu, Daniel, pranteei durante três semanas. Manjar desejável não comi, nem carne, nem vinho entraram na minha boca, nem me ungi com óleo algum, até que passaram as três semanas inteiras. No dia vinte e quatro do primeiro mês, estando eu à borda do grande rio Tigre, levantei os olhos e olhei, e eis um homem vestido de linho, cujos ombros estavam cingidos de ouro puro de Ufaz; o seu corpo era como o berilo, o seu rosto, como um relâmpago, os seus olhos, como tochas de fogo, os seus braços e os seus pés brilhavam como bronze polido; e a voz das suas palavras era como o estrondo de muita gente. Só eu, Daniel, tive aquela visão; os homens que estavam comigo nada viram; não obstante, caiu sobre eles grande temor, e fugiram e se esconderam. Fiquei, pois, eu só e contemplei esta grande visão, e não restou força em mim; o meu rosto mudou de cor e se desfigurou, e não retive força alguma. Contudo, ouvi a voz das suas palavras; e, ouvindo-a, caí sem sentidos, rosto em terra”. Daniel 10.1-9.
Ler o livro profético de
Daniel é sempre reconfortante, pois ali percebemos de uma maneira mais
portentosa e visual as intervenções de Deus nas horas mais dramáticas de nossas
batalhas nas arenas desta vida! Daniel tem uma dessas visões arrebatadoras das
aparições teofanicas do Cristo pré-encarnado. A visão foi tão tremenda e
arrebatadora que não lhe restou força nenhuma. Deixando-o quase desfalecido.
Daniel recebeu uma revelação de Deus e ao discerni-la entra em consagração e
busca ao Senhor de todo seu coração. Ele precisava de respostas. As lutas que
temos enfrentado são imensas e não poucas. Em certas ocasiões temos a nítida
impressão que não vamos suportar. As forças nos fogem. Contudo, é precisamente
nesses momentos que mais devemos buscar o Senhor numa consagração contínua.
Essa é estratégia eficaz de combate. Há uma necessidade de atenção e vigilância
constante da nossa parte. O adversário tem estado furioso contra o povo da
Cruz!
O texto aponta alguns
princípios para alcançarmos vitória no meio das nossas lutas: A disposição para
a busca do Senhor em consagração; Às vezes temos a impressão que perdemos a
disposição para a luta, para a busca de Deus no meio das nossas batalhas.
Busquemos o Senhor em consagração genuína, não para barganhar com Deus, mas
para estreitar o nosso relacionamento com Ele. É precisamente aí que recebemos
grandes revelações da parte do Senhor. Quem busca encontra. Quando buscamos o
Senhor de todo o coração Ele se deixa encontrar. E nos revela coisas grandes e
ocultas que não sabemos como foi dito a outro profeta. Diante da majestade do
Senhor nenhum mortal permanece de pé! Vivemos em um tempo de absoluta
irreverência diante do Senhor. As pessoas falam com ele dando ordens e
determinando o que ele tem que fazer. “Humilhemo-nos sob a mão poderosa do
Senhor e ele em tempo oportuno nos exaltará”. Instrui o apóstolo Pedro. Só o
Senhor é quem pode fortalecer e consolar seus servos! Daniel é consolado. O
texto é cheio de revelações consoladoras. Daniel, era alguém de quem o próprio
Deus dera testemunho, conforme o relato do profeta Ezequiel, o próprio texto
testifica isto chamando-o de muito amado. Entendemos que o profeta buscava
entendimento para compreender o que estava acontecendo ao seu povo.
Muitas vezes a demora de Deus
em responder é porque Ele está pelejando por nós! Houve uma resistência maligna
por vinte e um dias. Havia uma batalha sendo travada nas regiões celestes para
que a resposta do profeta chegasse. Claro que a situação ali era específica e
se referia ao povo cativo, mas será que não poderíamos estabelecer um paralelo
com as lutas enfrentadas por nós e que apesar de clamarmos sofregamente, as
respostas demoram tanto a chegar? Estamos no meio de uma arena de guerra da
qual somos participantes ativos. Nossas lutas não são contra seres humanos,
embora eles sejam agentes do mal muitas vezes, para nos afrontar e atingir.
Nossa real luta é contra seres espirituais do mal agindo ininterruptamente ao
nosso redor. Aqui é mencionado o príncipe da Pérsia e o da Grécia. Não se trata
de pessoas, mas agentes satânicos que se opõem ao Senhor e aos seus servos.O
que aprendemos aqui? Precisamos nos
dispor a buscar mais o Senhor em consagração contínua. Continuemos o nosso
clamor em santificação. A resposta pode até parecer atrasada, mas ela virá e
seremos fortalecidos, consolados e livrados. Nadia Malta
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