quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Meditação/Nadia Malta/PRESERVE E PERSEVERE NA FÉ!!

 PRESERVE E PERSEVERE NA  FÉ!!

E os discípulos, ao verem-no andando sobre as águas, ficaram aterrados e exclamaram: É um fantasma! E, tomados de medo, gritaram. Mas Jesus imediatamente lhes disse: Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais! Respondendo-lhe Pedro, disse: Se és tu, Senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas. E ele disse: Vem! E Pedro, descendo do barco, andou por sobre as águas e foi ter com Jesus. Reparando, porém, na força do vento, teve medo; e, começando a submergir, gritou: Salva-me, Senhor!”.  Mateus 14.27-30. 


O texto acima citado fala de uma das mais dramáticas lições de fé ensinadas por Jesus aos seus discípulos. Aquela na verdade, não era a primeira vez que Jesus ministrava sobre fé aos seus discípulos no meio de uma tempestade. O outro episódio está descrito no capítulo oito e relata também uma grande tempestade, só que naquela outra situação, Jesus estava com eles no barco. A primeira experiência tipifica os dias de Jesus na terra, antes de sua crucificação e ressurreição. A segunda aponta para a era da igreja, quando Jesus se ausentaria da terra fisicamente voltando para os céus. Ambas as experiências estimulam a prática da fé viva e incondicional. Quando leio um texto como este, é inevitável pensar: “Se havia tempestades nos dias de Jesus na terra, imagine hoje!”. Quando encontramos na Bíblia referencias a tempestades, muitas águas, ou mar, são invariavelmente metáforas para ilustrar as tribulações e os reveses da vida. O mais surpreendente na sofisticada pedagogia de Jesus é que ele não dá aula teórica. Ele já coloca seus discípulos em situações práticas, para que aprendam vivenciando. Foi assim no passado, é assim no presente e será assim sempre. Cabe a nós, nos tornarmos alunos “ensináveis” e diligentes para assimilar a metodologia de ensino de Jesus e não sermos reprovados. Há muito crente repetindo o ano. Crentes que já poderiam ser mestres, mas ainda continuam no Jardim da Infância da fé.

 A Experiência daqueles discípulos, especialmente de Pedro, está registrada na Bíblia, para nos estimular a atravessar vitoriosamente as nossas próprias tempestades, renunciando aos “poréns” que se levantam para atravancar as nossas vitórias. O que significa a palavra “porém”? É uma conjunção adversativa. O dicionário diz que: “Inicia ou encerra uma oração ou um período cujo teor indica uma oposição ou restringe o que foi proferido anteriormente”. Por que então, insistimos em usá-la exatamente quando se trata da nossa fé? Onde há fé não cabe nenhum “porém”! Não podemos levantar oposições ou restrições à nossa fé. Há um pensamento atribuído a Charles Spurgeon que diz: “A Fé é a razão repousando em Deus!”. Repousemos a nossa razão em Deus. Há aqui lições preciosas que precisam ser assimiladas: Seguir a Cristo, nem sempre significa navegar em águas tranquilas. As tempestades têm seu papel na sofisticada pedagogia de Deus e ao contrário do que muitos pensam, elas são ideia de Deus e não de satanás. Os “poréns”, sim são enviados por satanás para minar a nossa fé. Portanto, cuidado com eles!

As tempestades vêm para nos corrigir ou para nos aperfeiçoar, cabe a nós nos deixar ministrar por elas. Muitas vezes o centro da vontade de Deus é no meio de uma tempestade (tribulação, perseguição, enfermidade, aflição, perda ou provações de maneira geral) e ele mesmo nos impele para lá. Quem sabe se não é isto que está acontecendo com você agora? Que tal perguntar ao Senhor: O que o Senhor deseja me ensinar no meio dessa tempestade? Clamemos por Jesus antes de submergirmos em nossas tempestades e ele certamente virá em nosso socorro. Não podemos esquecer que as tempestades são apenas caminhos que nos levam para mais perto de Cristo.  Se as tempestades da vida nos fazem orar mais, elas fazem mais bem do que mal. Alguém já disse que: “muitas vezes as bênçãos de Deus veem estilhaçando as vidraças” ou parecendo um grande “malassombro”. São acontecimentos que chegam com barulho assombroso para mudar a nossa realidade, são bênçãos de Deus disfarçadas para nos sacudir e tirar da estagnação. Aprendamos a discerni-las! Nadia Malta

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