CONSERTEMOS OS NOSSOS CAMINHOS ANTES QUE SEJA TARDE!
“Outra vez, levantei os olhos e vi, e eis que quatro carros saíam dentre dois montes, e estes montes eram de bronze. No primeiro carro, os cavalos eram vermelhos, no segundo, pretos, no terceiro, brancos e no quarto, baios; todos eram fortes. Então, perguntei ao anjo que falava comigo: que é isto, meu senhor? Respondeu-me o anjo: São os quatro ventos do céu, que saem donde estavam perante o Senhor de toda a terra. O carro em que estão os cavalos pretos sai para a terra do Norte; o dos brancos, após eles; o dos baios, para a terra do Sul. Saem, assim, os cavalos fortes, forcejando por andar avante, para percorrerem a terra. O Senhor lhes disse: Ide, percorrei a terra. E percorriam a terra. E me chamou e me disse: Eis que aqueles que saíram para a terra do Norte fazem repousar o meu Espírito na terra do Norte”. Zacarias 6:1-8.
O texto em apreço traz a
última das oito visões dadas pelo Senhor ao profeta Zacarias. Todas as visões
falam da mesma coisa: Restauração para o povo escolhido e julgamento para os
ímpios de toda a terra. Esta especificamente traz um sentido escatológico,
porque aponta para dias vindouros. Nunca se viu tantos abandonando o Caminho.
Como diz a letra do velho hino: “Muitos que corriam bem de ti longe, agora
vão”! O que temos visto na terra hoje tem causado assombro. Nunca se viu tanta
impiedade. A medida da iniquidade tem transbordado e o mais grave, a tendência
é piorar. Isto não é alarmismo, mas a constatação de uma realidade vigente.
Como povo escolhido do Senhor precisamos de preparação para não envergonhar seu
glorioso nome e para fazer o que precisa ser feito: Anunciar com ousadia o
Cristo! Olhemos a visão e aprendamos com ela: Primeiro: Os Dois Montes de Bronze
e as quatro carruagens; Segundo: Os quatro cavalos e suas cores representativas
de Sentenças; e Terceiro: As Carruagens são enviadas aos quatro cantos da terra.
Ninguém escapará ao julgamento do Supremo Juiz!
O profeta viu quatro
carruagens saindo de entre duas montanhas de bronze. A visão parece-nos uma
continuação da primeira visão, do capítulo primeiro: os cavalos saindo de
detrás das murteiras. Aqui, segundo alguns estudiosos, encontramos uma
representação do Monte Sinai e do Monte das Oliveiras, dentre os quais está o
Vale de Josafá onde as nações receberão o justo julgamento da parte de Deus. Encontramos
aqui uma semelhança com as visões dadas a Daniel, a Ezequiel e a João no
Apocalipse. Os quatro cavalos representam os poderes do céu que o Senhor usará
como instrumentos do seu julgamento sobre toda impiedade. Os mesmos poderes que
manifestam a ira de Deus sobre os ímpios, manifestarão a sua misericórdia sobre
os escolhidos. A visão como sempre, é cheia de elementos de difícil
compreensão. Contudo, algo fica bem claro tanto a universalidade da graça,
quanto a universalidade do julgamento. A terra do norte representa o sistema
chamado de Babilônia, que embora tenha sido um lugar literal, berço da
idolatria, da feitiçaria e de tudo que se levanta contra Deus, hoje é figura
representativa de um sistema ímpio que se tem espalhado por toda a terra. Esse
sistema está com os dias contados.
O que aprendemos aqui? Bondade e severidade são atributos do mesmo
Deus. Não podemos perder isto de vista! Enquanto o ímpio recebe sobre si a ira
divina para a perdição eterna, o escolhido é disciplinado para conserto e ainda
que ele morra há esperança! Uma palavra para os eleitos: “Tenham cuidado, para que os seus corações não fiquem carregados de
libertinagem, bebedeira e ansiedades da vida, e aquele dia venha sobre vocês
inesperadamente. Porque ele virá sobre todos os que vivem na face de toda a
terra. Estejam sempre atentos e orem para que vocês possam escapar de tudo o
que está para acontecer, e estar de pé diante do Filho do homem".
Lucas 21:34-36. Consertemos os nossos caminhos e voltemos ao Senhor, enquanto
há tempo! Nadia Malta em 06.01.24.
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