quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Meditação/Nadia Malta/QUE HAJA VERDADEIRO ARREPENDIMENTO!!

 QUE HAJA VERDADEIRO ARREPENDIMENTO!!

https://www.youtube.com/watch?v=WnMSMOa1zkI

Quando ouviram isso, ficaram aflitos em seu coração e perguntaram a Pedro e aos outros apóstolos: "Irmãos, que faremos?" Pedro respondeu: "Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos seus pecados, e receberão o dom do Espírito Santo. Pois a promessa é para vocês, para os seus filhos e para todos os que estão longe, para todos quantos o Senhor, o nosso Deus, chamar". Com muitas outras palavras os advertia e insistia com eles: "Salvem-se desta geração corrompida!" Os que aceitaram a mensagem foram batizados, e naquele dia houve um acréscimo de cerca de três mil pessoas”. Atos 2.37-41.                                                        


O Livro de Atos dos Apóstolos apresenta Jesus como o Senhor Ressurreto reinando sobre a sua Igreja. O texto citado está no contexto do capítulo dois deste livro e mostra o Cristo Vivo enviando o Espírito Santo sobre os cristãos judeus reunidos no cenáculo numa reunião de oração que durou em torno de dez dias. Ali o Senhor cumpria uma promessa feita por intermédio do profeta Joel, muitos anos atrás, que derramaria do seu Espírito sobre toda carne. Esse derramar não cessou. Continua fluindo do Trono de Deus sobre quantos forem verdadeiramente alcançados pelo Senhor. As palavras lidas falam do resultado do sermão inflamado de Pedro depois de cheio do Espírito Santo. Gostaria de chamar a atenção para aquele episódio do dia do Pentecostes: A descida do Espírito Santo sobre aqueles discípulos rudes e iletrados que os fez incendiar o mundo daqueles dias com a mensagem mais impactante da história através dos lábios do apóstolo Pedro. Disse ele: “Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo”. O resultado dessa mensagem: “três mil batizados”. O pentecostes dos judeus tipifica a descida do Espírito Santo sobre todo o Israel espiritual de Deus em todas as épocas.

A grande motivação que levava as pessoas a Jesus era o fato de ele ter sido constituído por Deus Senhor e Cristo (Enviado, Messias). Quem é Jesus afinal? Jesus é o enviado de Deus com autoridade suprema sobre tudo e sobre todos. Jesus é o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, o Messias prometido a Israel. O Salvador. O Deus Vivo e Verdadeiro. A Palavra viva que procede da boca de Deus, o Verbo que se fez Carne. Ele é o Caminho e a Verdade e a vida, ninguém vai ao Pai senão por ele. Ele é a Videira Verdadeira. É a Água da Vida. É o Pão vivo que desceu do céu. Isso basta! Contudo, só os que tiverem ouvidos para ouvir, ouvirão, entenderão essa verdade e se converterão! Muitos são chamados, mas poucos os escolhidos. Nos dias de sua carne, as pessoas iam a Jesus para serem curadas, para resolverem seus problemas com espíritos malignos, para terem seus mortos ressuscitados, pelo pão que perece (palavras do próprio Jesus) e até mesmo para se livrar do jugo romano. No entanto, nem todos que o buscaram por essas razões permaneceram fieis a ele. Note que antes da descida do Espírito a motivação era as coisas relativas ao aqui e ao agora. Quando o Espírito desceu passou a convencer os ouvintes da justiça, do juízo e do pecado.

O que tem trazido preocupação é que tem havido um retrocesso na motivação e consequentemente na fidelidade ao Senhor! Muitas igrejas têm estado cada vez mais cheias de pessoas com seus corações cada vez mais vazios de Cristo. O Reino de Deus tem que vir em primeiro lugar, aí então, as demais coisas verdadeiramente necessárias nos serão acrescentadas. Lembremo-nos da oração ensinada por Jesus: “Venha o teu Reino”! Aviva a Tua obra, ó Senhor! Qual o resultado do sermão inflamado de Pedro? V.41 Três mil pessoas compungidas receberam a palavra de salvação e foram batizadas para a glória de Deus. Atentemos! Nadia Malta

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Meditação/Nadia Malta/QUE FAÇAMOS SOSSEGAR A NOSSA ALMA!

 QUE FAÇAMOS SOSSEGAR A NOSSA ALMA!

 Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus”. Filipenses 4.6,7.                                                                          


O texto citado traz por parte do apóstolo Paulo uma exortação paternal e um apelo aos seus leitores em Filipos. O desejo dele é que aprendam a viver uma vida serena e confiante na presença do Senhor, apesar das circunstancias. Um dos agentes de desgaste da natureza mais impressionantes é a erosão, sobretudo, a causada pelos ventos nas rochas. Em certos casos, rochas gigantescas ficam completamente deformadas ou simplesmente desaparecem ao longo dos séculos. Essa ação é paulatina, quase imperceptível, mas é contínua e irreversível. Será que existe erosão espiritual e emocional? A resposta é sim. Certamente há uma ação erosiva violenta das circunstancias, na nossa pequena fé, provocando ansiedade. A erosão dos ventos nas rochas não pode ser barrada, a não ser por uma ação sobrenatural do Senhor. Contudo, a ação erosiva das circunstancias em nossa fé, pode ser barrada através do exercício contínuo da nossa confiança em Deus.

Há um texto dos evangelhos que mostra o apóstolo Pedro num arroubo de fé em meio a uma tempestade, andando sobre o mar. No entanto, quando ele deixa de olhar para Jesus e fixa os olhos na fúria dos ventos e no tamanho das ondas, se desespera  e começa a submergir. Esse texto ilustra bem o que acabamos de falar. Tem sido assim conosco, tiramos os olhos de Jesus e imediatamente começamos a afundar na dúvida e na inquietação. É lícito um servo de Deus viver assim? Curiosamente, quando Paulo escreveu aos filipenses ele estava preso, mas para espanto nosso essa epístola é chamada de carta da alegria. É precisamente nessa epístola que ele dá aos seus leitores uma das mais belas e práticas lições de alegria e paz. Descobrimos que alegria e paz são dois aspectos do fruto do Espírito Santo. Entendemos que o canteiro no qual esse Fruto floresce é a situação adversa. A paz e a alegria descritas por Paulo aqui, não dependem da “temperatura” emocional de nossas circunstâncias, mas, do quanto temos dependido do Espírito de Deus.

O que aprendemos aqui? A ansiedade impede que nos aquietemos nos braços amorosos do Pai Celestial, nos levando a fazer as coisas do nosso jeito. A ansiedade também produz enfermidades, e essa tem sido uma grande arma nas mãos do adversário para tirar de circulação os servos do Senhor. Tem muito servo fora de combate, porque deixou de confiar em Deus. E não nos esqueçamos de que o adversário não desiste nunca, apenas muda de estratégia. Seu objetivo é um só: Roubar, Matar e Destruir!  Precisamos aprender a orar e agradecer. Agradecer sempre e em todo o tempo. A ansiedade surge como um recurso poderoso e eficaz nas mãos do adversário para que nos esqueçamos das bênçãos recebidas e deixemos de receber novas bênçãos.  Que o Senhor aquiete os nossos corações. Nadia Malta

sábado, 27 de janeiro de 2024

Meditação/Nadia Malta/PARA ONDE IREMOS DEPOIS DA PARTIDA DESTA TERRA?

 PARA ONDE IREMOS DEPOIS DA PARTIDA DESTA TERRA?

 Havia um homem rico que se vestia de púrpura e de linho fino e vivia no luxo todos os dias. Diante do seu portão fora deixado um mendigo chamado Lázaro, coberto de chagas; este ansiava comer o que caía da mesa do rico. Até os cães vinham lamber suas feridas. Chegou o dia em que o mendigo morreu, e os anjos o levaram para junto de Abraão. O rico também morreu e foi sepultado. No Hades, onde estava sendo atormentado, ele olhou para cima e viu Abraão de longe, com Lázaro ao seu lado. Então, chamou-o: 'Pai Abraão, tem misericórdia de mim e manda que Lázaro molhe a ponta do dedo na água e refresque a minha língua, porque estou sofrendo muito neste fogo'. Mas Abraão respondeu: 'Filho, lembre-se de que durante a sua vida você recebeu coisas boas, enquanto que Lázaro recebeu coisas más. Agora, porém, ele está sendo consolado aqui e você está em sofrimento. E além disso, entre vocês e nós há um grande abismo, de forma que os que desejam passar do nosso lado para o seu, ou do seu lado para o nosso, não conseguem'. Ele respondeu: 'Então eu te suplico, pai: manda Lázaro ir à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos. Deixa que ele os avise, a fim de que eles não venham também para este lugar de tormento'. Abraão respondeu: 'Eles têm Moisés e os Profetas; que os ouçam'." 'Não, pai Abraão', disse ele, 'mas se alguém dentre os mortos fosse até eles, eles se arrependeriam. "Abraão respondeu: 'Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão convencer, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos". Lc.16.19-31.                  


O texto lido para muitos é uma parábola, no entanto, descobrimos que um dos personagens da história de Jesus era um conhecido mendigo chamado Lázaro. Entendemos aqui que o Senhor Jesus Cristo deseja abrir um pouco da cortina para o mundo espiritual, para que conheçamos ainda que superficialmente o que há do lado de lá. Duas das maiores heresias pregadas na atualidade que têm ganhado adeptos cada vez mais fervorosos é a doutrina do universalismo da salvação e a outra é a negação de um inferno literal, ambas absolutamente anti-bíblicas.  Só os que creem em Jesus recebendo-o como Senhor e Salvador serão salvos e o inferno é absolutamente real, por isso Jesus falou exaustivamente sobre ele em inúmeras passagens das Escrituras. As pessoas vivem se preocupando: com quem casar, onde trabalhar, que concurso fazer, como investir o dinheiro, onde morar, onde passar as férias. Na verdade as preocupações são muitas. O que mais chama a atenção é o fato de que todas elas são voltadas para a vida na terra, como se ela jamais acabasse. Contudo, poucos são os que se preocupam onde passarão a eternidade. Só há dois lugares: Céu ou Inferno!

Durante a nossa vida na terra carregamos uma só certeza: Um dia deixaremos a nossa habitação terrena, o nosso corpo físico, e nos encontraremos com o Senhor. O profeta Amós diz (4.12): “Prepara-te, ó Israel para te encontrares com o teu Deus”. Será que temos nos preparado para esse encontro? Essa partida é absolutamente democrática, independe de sexo, raça, idade, condição financeira ou social, grau de instrução ou credo religioso. A realidade é que todos indistintamente um dia partiremos desta vida. O que aconteceria se hoje o Senhor o chamasse? Para onde você iria? Você sabe onde passará a eternidade? Embora este assunto não seja agradável, o texto lido nos leva a uma visão do mundo espiritual. A história de Jesus acerca do rico e do mendigo Lázaro, parabólica ou não, nos ajuda a ter uma idéia dessa realidade. Aliás, o nome Lázaro significa Deus ajuda.

O texto nos  aponta três  verdades sobre a nossa partida desta terra. Vejamos: Mais cedo ou mais tarde partiremos desta terra; Partir sem Cristo representa tormento eterno; e Hoje e agora é o tempo da oportunidade de entregarmos a nossa vida a Jesus e não estamos falando de religiosidade exterior. O que esse texto nos ensina? A nossa vida sobre a terra é breve, todos indistintamente partiremos dela um dia. Já parou para pensar nisto? Só há dois caminhos a nossa frente céu ou inferno. Na eternidade não há território neutro.  Hoje e agora é o tempo da oportunidade de ouvir a Palavra do Senhor e entregar a vida a Jesus Cristo. Não há nada mais trágico que passar a eternidade longe da presença favorável de Deus e ser alvo de sua ira e justiça, além de ter preservada a memória das escolhas malditas que foram feitas. Você sabe onde passará a eternidade, no céu ou no inferno? Aleluia, amém! Nadia Malta

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Meditação/Nadia Malta/QUE SEJAMOS TESTEMUNHAS VIVAS!

 QUE SEJAMOS TESTEMUNHAS VIVAS!

Pelo seu divino poder nos deu tudo de que necessitamos para a vida e para a piedade, por meio do pleno conhecimento daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude. Dessa maneira, ele nos deu as suas grandiosas e preciosas promessas, para que por elas vocês se tornassem participantes da natureza divina e fugissem da corrupção que há no mundo, causada pela cobiça.Por isso mesmo, empenhem-se para acrescentar à sua fé a virtude; à virtude o conhecimento; ao conhecimento o domínio próprio; ao domínio próprio a perseverança; à perseverança a piedade; à piedade a fraternidade; e à fraternidade o amor. Porque, se essas qualidades existirem e estiverem crescendo em sua vida, elas impedirão que vocês, no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, sejam inoperantes e improdutivos. Todavia, se alguém não as tem, está cego, só vê o que está perto, esquecendo-se da purificação dos seus antigos pecados. Portanto, irmãos, empenhem-se ainda mais para consolidar o chamado e a eleição de vocês, pois, se agirem dessa forma, jamais tropeçarão e assim vocês estarão ricamente providos quando entrarem no Reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”.II Pedro 1.3-11.           


O texto lido é uma exortação do apóstolo Pedro aos cristãos da Ásia Menor a viverem uma vida de consagração e santidade ao Senhor. Ele fala da necessidade da prática da Verdade Fiel em face do engano trazido pelos falsos mestres que entravam sorrateiramente nas igrejas disseminando suas heresias malignas. Pedro desejava ver o progresso espiritual daqueles irmãos, mas para que isso acontecesse, eles precisavam se esforçar para sair da carnalidade e buscar ouvir a voz do Espírito Santo e obedecer-lhe as instruções. A grande ênfase do texto é mostrar que os eficazmente alcançados são eleitos e vocacionados não só para a salvação, mas para uma vida de santidade e testemunho verdadeiros. Aliás, esse testemunho ratifica a eleição para uma santa vocação.

 A Salvação é de graça e pela graça, todos sabemos disso. A única ação efetiva do homem no que tange a obter a salvação é crer somente! Contudo, para receber as bênçãos de Deus já ordenadas, é necessário viver de acordo com as instruções dadas pelo Senhor na Bíblia Sagrada. O problema é que há dentro de nós uma guerra civil da velha natureza com a nova natureza recriada pelo Espírito de Deus. A natureza que mais alimentarmos sairá vencedora nessa guerra. O Espírito de Deus tem zelo por nós e deseja que completemos vitoriosos a carreira que nos está proposta. Não conseguimos ser santificados na força da carne, cumprindo regras impostas, mas quando nos deixamos persuadir pelos apelos do Espírito Santo em nosso coração, só então, a santificação começa a fluir. Não há atalhos para a santificação, portanto, mãos à obra! O vencedor é aquele que vence dores! Supera dificuldades, transpõe obstáculos e assim chega ao pódio para receber a coroa da justiça reservada desde tempos eternos!

O  texto nos traz: Uma revelação, uma instrução e o resultado da prática delas. Vejamos: Revelação: Os eficazmente alcançados já receberam o que necessitam; Instrução: A Prática da Palavra de Deus leva a uma vida de santidade e confirma tanto a eleição quanto a vocação; e Resultado da revelação e da prática da instrução recebida: Uma vida frutífera e sem tropeços. O que aprendemos aqui? Já recebemos o que necessitamos tanto para a vida prática quanto para a espiritual.É a prática da Palavra e a obediência aos comandos do Espírito que levam a uma vida de santidade, confirmando assim, tanto a eleição quanto a santa vocação. Uma vida santa é uma vida frutífera e sem tropeços. Que o Senhor nos ajude a alcançar o padrão estabelecido por ele. Nadia Malta

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Meditação/Nadia Malta/PRESERVE E PERSEVERE NA FÉ!!

 PRESERVE E PERSEVERE NA  FÉ!!

E os discípulos, ao verem-no andando sobre as águas, ficaram aterrados e exclamaram: É um fantasma! E, tomados de medo, gritaram. Mas Jesus imediatamente lhes disse: Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais! Respondendo-lhe Pedro, disse: Se és tu, Senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas. E ele disse: Vem! E Pedro, descendo do barco, andou por sobre as águas e foi ter com Jesus. Reparando, porém, na força do vento, teve medo; e, começando a submergir, gritou: Salva-me, Senhor!”.  Mateus 14.27-30. 


O texto acima citado fala de uma das mais dramáticas lições de fé ensinadas por Jesus aos seus discípulos. Aquela na verdade, não era a primeira vez que Jesus ministrava sobre fé aos seus discípulos no meio de uma tempestade. O outro episódio está descrito no capítulo oito e relata também uma grande tempestade, só que naquela outra situação, Jesus estava com eles no barco. A primeira experiência tipifica os dias de Jesus na terra, antes de sua crucificação e ressurreição. A segunda aponta para a era da igreja, quando Jesus se ausentaria da terra fisicamente voltando para os céus. Ambas as experiências estimulam a prática da fé viva e incondicional. Quando leio um texto como este, é inevitável pensar: “Se havia tempestades nos dias de Jesus na terra, imagine hoje!”. Quando encontramos na Bíblia referencias a tempestades, muitas águas, ou mar, são invariavelmente metáforas para ilustrar as tribulações e os reveses da vida. O mais surpreendente na sofisticada pedagogia de Jesus é que ele não dá aula teórica. Ele já coloca seus discípulos em situações práticas, para que aprendam vivenciando. Foi assim no passado, é assim no presente e será assim sempre. Cabe a nós, nos tornarmos alunos “ensináveis” e diligentes para assimilar a metodologia de ensino de Jesus e não sermos reprovados. Há muito crente repetindo o ano. Crentes que já poderiam ser mestres, mas ainda continuam no Jardim da Infância da fé.

 A Experiência daqueles discípulos, especialmente de Pedro, está registrada na Bíblia, para nos estimular a atravessar vitoriosamente as nossas próprias tempestades, renunciando aos “poréns” que se levantam para atravancar as nossas vitórias. O que significa a palavra “porém”? É uma conjunção adversativa. O dicionário diz que: “Inicia ou encerra uma oração ou um período cujo teor indica uma oposição ou restringe o que foi proferido anteriormente”. Por que então, insistimos em usá-la exatamente quando se trata da nossa fé? Onde há fé não cabe nenhum “porém”! Não podemos levantar oposições ou restrições à nossa fé. Há um pensamento atribuído a Charles Spurgeon que diz: “A Fé é a razão repousando em Deus!”. Repousemos a nossa razão em Deus. Há aqui lições preciosas que precisam ser assimiladas: Seguir a Cristo, nem sempre significa navegar em águas tranquilas. As tempestades têm seu papel na sofisticada pedagogia de Deus e ao contrário do que muitos pensam, elas são ideia de Deus e não de satanás. Os “poréns”, sim são enviados por satanás para minar a nossa fé. Portanto, cuidado com eles!

As tempestades vêm para nos corrigir ou para nos aperfeiçoar, cabe a nós nos deixar ministrar por elas. Muitas vezes o centro da vontade de Deus é no meio de uma tempestade (tribulação, perseguição, enfermidade, aflição, perda ou provações de maneira geral) e ele mesmo nos impele para lá. Quem sabe se não é isto que está acontecendo com você agora? Que tal perguntar ao Senhor: O que o Senhor deseja me ensinar no meio dessa tempestade? Clamemos por Jesus antes de submergirmos em nossas tempestades e ele certamente virá em nosso socorro. Não podemos esquecer que as tempestades são apenas caminhos que nos levam para mais perto de Cristo.  Se as tempestades da vida nos fazem orar mais, elas fazem mais bem do que mal. Alguém já disse que: “muitas vezes as bênçãos de Deus veem estilhaçando as vidraças” ou parecendo um grande “malassombro”. São acontecimentos que chegam com barulho assombroso para mudar a nossa realidade, são bênçãos de Deus disfarçadas para nos sacudir e tirar da estagnação. Aprendamos a discerni-las! Nadia Malta

quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Meditação/Nadia Malta/EM TUDO DEUS TEM PROPÓSITO, CONFIEMOS!

 EM TUDO DEUS TEM PROPÓSITO, CONFIEMOS!

https://youtu.be/j5RbTL-JxVY

 Mas Jesus, voltando-se, disse a Pedro: Arreda satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens”. Mateus 16.23

                                                                                   


As palavras de Jesus a Pedro no versículo 23 ecoam ainda hoje em nossos ouvidos: “Arreda satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens”. Cogitar significa refletir, pensar à respeito, imaginar. O erro de Pedro foi pensar como homem, instigado por satanás, desejando escapar do sofrimento e da morte. Na verdade é isso que todos nós fazemos ante a perspectiva da dor ou da perda.  Precisamos olhar para o texto que estamos examinando na perspectiva dessas palavras de Jesus a Pedro. Só assim, entenderemos a ideia central apresentada aqui, que é a percepção dos propósitos de Deus para as situações. Há momentos que tudo nos parece tão injusto, tão incompreensível, que humanamente ficamos sem ação, perplexos. A única explicação plausível é que infelizmente ainda não conseguimos cogitar das coisas de Deus.

Todos nós somos míopes espirituais só conseguimos enxergar o que está perto! Confesso que não é fácil falar sobre provações e aflições num tempo em que a maioria dos pregadores, sobretudo, da igreja eletrônica, não cogita das coisas de Deus e sim das dos homens. Apregoam um triunfalismo ufanista absolutamente inconsequente. Quando as pessoas descobrem na prática, que mesmo os cristãos por viverem num mundo caído estão sujeitos a passar por aflições, se decepcionam com Deus. As pessoas procuram meios para fugir do sofrimento e resolver a qualquer custo os seus problemas. A terra é a arena da nossa santificação, é lugar de lutas, de crescimento e de amadurecimento, não um parque de diversões ou colônia de férias. Ninguém escapa das dores do crescimento, nem física, nem emocionalmente e muito menos espiritualmente.  

Não há ressurreição sem cruz, nem vitória sem lutas. Foi assim com Jesus, o ungido de Deus, será assim conosco. As fórmulas mágicas que prometem nos livrar dos sofrimentos nesta vida não procedem de Deus, porque a cruz é uma realidade na vida do cristão para que ele alcance a ressurreição nas suas lutas e aflições diárias. Antes clamemos para que sejamos fortalecidos para enfrentar as dores provocadas pelo peso de nossas cruzes.  Muitas vezes no cenário desse plano tem uma cruz para ser encarada. Que possamos aprender com a ajuda do Espírito de Deus a cogitar das coisas de Deus. Encaremos com olhos espirituais os propósitos das lutas e AFLIÇÕES diárias. Meditemos sobre isto! Nadia Malta

terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Meditação/Nadia Malta/CONVERTEI-VOS E DESVIAI-VOS DE TODA TRANSGRESSÃO!

 CONVERTEI-VOS E DESVIAI-VOS DE TODA TRANSGRESSÃO!

Portanto, eu vos julgarei, a cada um segundo os seus caminhos, ó casa de Israel, diz o Senhor Deus. Convertei-vos e desviai-vos de todas as vossas transgressões; e a iniquidade não vos servirá de tropeço. Lançai de vós todas as vossas transgressões com que transgredistes e criai em vós coração novo e espírito novo; pois, por que morreríeis, ó casa de Israel? Porque não tenho prazer na morte de ninguém, diz o Senhor Deus. Portanto, convertei-vos e vivei”. Ezequiel 18:30-32.                                                   


O texto lido faz parte do contexto do capítulo 18 do livro profético de Ezequiel e fala da responsabilidade pessoal em relação ao pecado. Se lermos todo o contexto veremos que ele coloca uma pá de cal sobre a questão complicada da maldição hereditária defendida por alguns. Deus não tem netos, só filhos! Assim como a salvação é pessoal e intransferível, o pecado também. Cada um responderá por suas próprias ações e inclinações. Os filhos ceifam a sua própria semeadura, não a semeadura dos pais, ou seja, os filhos ceifam as punições dos pais se andarem em seus maus caminhos. Tem algo que não podemos perder de vista em nenhum momento da nossa caminhada, para a nossa própria saúde espiritual e emocional: A obediência está para a bênção, como a maldição está para a desobediência. As ações não salvam, mas testificam da salvação, de um viver transformado.

Em tempos de politicamente correto e de relativismos, a mensagem pregada em muitos lugares hoje parece influenciada por essa tendência. O que foi feito da ousadia dos pregadores do passado? Pecado tem que ser chamado pelo nome, não podemos minimizá-lo usando termos como deslize, tropeço, falha ou coisa semelhante. Na verdade, “não somos pecadores porque pecamos, pecamos porque somos pecadores”. Pecar é errar o alvo estabelecido por Deus e ele vai pedir contas sim. O alvo de Deus é a obediência, o fim da Lei é Cristo para todo aquele que crê. Se somos verdadeiramente de Deus precisamos mudar a rota, mudar a mente, nos converter! Qual a direção a seguir? Deus! Qual o Caminho pra essa mudança radical? Cristo! Por isso é necessário que com ousadia proclamemos em tempo e fora de tempo que o inferno é real, que usar dois pesos e duas medidas não é de Deus e que o único Caminho que nos leva a Deus é Cristo. Jesus é o único mediador da Nova Aliança, é o Verbo de Deus, é o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.

Cada um de nós conhece as próprias áreas interiores que precisam ser libertas. O texto ordena: “Convertei-vos e desviai-vos de todas as vossas transgressões; e a iniquidade não vos servirá de tropeço”. Aqui o profeta manda que nos desviemos daquilo que nos aprisiona, enfraquece e serve de tropeço. Não adianta brincar com fogo e tentar a Deus. A ordem aqui é fugir de tudo que o mundo insiste em nos oferecer, que o diabo nos estimula a fazer e a nossa carne clama. O apóstolo Paulo ordena: “Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante as suas concupiscências” Rm 13.14. Somos advertidos a rejeitar de todo coração e não voltar às velhas práticas, vigiar para não cometer os mesmos pecados. Graça de Deus não é licença para pecar. Conversão também leva a verdadeira Vida que é o próprio Cristo. A condição do homem sem Deus é legal e espiritualmente morto em seus delitos e pecados. Só através de Cristo Jesus somos vivificados e habilitados para fazer a vontade de Deus. O que o texto nos ordena a fazer? Que nos arrependamos e nos desviemos do mal. Que não voltemos às velhas práticas do passado. Que busquemos viver em novidade de vida de acordo com o coração novo e o espírito novo que recebemos. Que nos arrependamos e vivamos em plenitude. Nadia Malta

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR JÁ NÃO TARDA, VOLTEMOS PARA ELE!

 O SENHOR JÁ NÃO TARDA, VOLTEMOS PARA ELE!

Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas”. Ap. 2.4,5. 


Temos vivido um tempo de muitos escândalos em todas as áreas e até mesmo no meio da igreja cristã em suas várias confissões. O que tem provocado um enorme pesar no coração dos que são verdadeiramente comprometidos com o Senhor e sua obra. Nunca foi tão necessário reconhecermos o nosso pecado institucional, tanto como nação, quanto como igreja constituída. Aqui não cabe acusações! Todos precisamos nos unir, chorar e confessar o nosso pecado corados de vergonha! As lideranças precisam despertar enquanto há tempo. Precisamos voltar ao primeiro amor e à prática das primeiras obras com temor e tremor diante de Deus! O texto citado traz uma acusação, traz um conselho e uma advertência. Vejamos: A Acusação: A igreja havia abandonado o primeiro amor; O Conselho: A igreja precisava voltar à prática das primeiras obras; e A advertência: Caso não haja arrependimento o Senhor moverá do lugar o candeeiro da igreja. A luz da igreja se apagará! E tudo aqui escrito serve para a igreja em todas as épocas!

O Senhor fala a igreja como um todo, mas fala também a indivíduos. E é como indivíduos que definimos a temperatura espiritual da congregação. Tem faltado entusiasmo verdadeiro. Deixamos de adorar, perdemos o viço! E essa falta de entusiasmo apaixonado pelo Senhor tem se refletido em nossas vidas pessoais e relacionamentos em todos os níveis. Esfriamos até para ir às assembléias solenes. Padecemos de um fastio de Deus! E quando vamos às reuniões parecemos autômatos, robôs agindo mecanicamente quando Deus continua procurando adoradores apaixonados. Despertemos e voltemos ao primeiro amor, manifestando entusiasmo com o Senhor e a sua obra. Estamos vivendo tempos de grandes mudanças em todas as áreas: Política, moral, ética, tudo parece que virou de cabeça para baixo. Há uma falta de paz generalizada, o mundo parece ter entrado em convulsão ou colapso. Há perplexidade por toda a parte.  Também temos visto grandes catástrofes mundiais, a natureza parece sentir dores de parto. Todos esses acontecimentos, no entanto, apontam para algo de uma magnitude infinitamente maior: A Segunda Vinda do Cristo que é iminente. É tempo de preparação! Essa preparação passa por um auto-exame: Será que têm sido achadas íntegras as nossas obras perante o Senhor?

O Senhor deseja que trabalhemos em sua obra, que sejamos perseverantes na fé, firmes na doutrina, mas tudo isso deve ser feito em genuína adoração. Deixemos que o calor do Santo Espírito derreta o gelo espiritual e nossos corações sejam libertos para adorar outra vez como antes! Lembremo-nos de onde caímos e voltemos à prática das primeiras obras! O que aprendemos aqui? Reconheçamos que o amor pelo Senhor e sua obra esfriou. Lembremos de onde caímos. Tomemos a atitude a partir dessa descoberta de voltarmos à prática das primeiras obas. Não nos esqueçamos da advertência: Nosso candeeiro pode ser removido. Não podemos perder de vista como disse o papa Francisco: “O cansaço da esperança de uma igreja ferida pelo seu pecado”. E isto vale para a igreja cristã como um todo em suas várias confissões! Despertemos e voltemos ao primeiro amor e à prática das primeiras obras, enquanto há tempo! Nadia Malta

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Meditação/Nadia Malta/QUE DESPERTEMOS E NOS FORTALEÇAMOS EM DEUS!

 QUE DESPERTEMOS E NOS FORTALEÇAMOS EM DEUS!

Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder.  Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo;  porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes”. Efésios 6.10-12.                                  


O Senhor abre em sua Palavra algumas janelas para que vejamos o mundo espiritual. Ele o faz apenas para a nossa instrução sobre as questões concernentes à batalha espiritual. Uma dessas janelas é aberta aqui por meio do apóstolo Paulo. No entanto, naquilo que a Bíblia se cala, também devemos nos calar. Através do apóstolo Pedro, o Senhor abre outra janela para o mundo espiritual e adverte: “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar”. Cabe a nós vigiar e não nos deixar devorar! Muitas vezes somos atingidos em cheio porque negligenciamos essa verdade. Claro que não é o adversário em pessoa que está ao nosso derredor, porque ele não é onipresente, creio que ele designa um dos seus demônios, cujo apetite pode ser saciado nos porões da nossa carnalidade. Esses seres do mal se alimentam do pó da nossa carne. E é aqui que entram aquelas obras da carne mencionadas pelo apóstolo Paulo na sua carta aos gálatas. Lista que também pode ser chamada despensa de ração de demônios. Estamos em guerra: Isto é fato! A terra é uma arena de santificação e ao mesmo tempo uma arena de guerra. E essas duas áreas não são excludentes. Na maioria dos casos precisamos guerrear pela nossa santificação. E santificados guerrear contra o mal. É assim que as coisas funcionam!

A igreja não é um transatlântico de turismo, mas um navio de guerra singrando mares turbulentos. Ignorar ou negligenciar essa verdade é por em risco a própria liberdade. Aliás, tem uma afirmação cuja autoria ninguém sabe ao certo que diz: “O preço da liberdade é a eterna vigilância”. O adversário, visto que não cria é um oportunista que se aproveita dos nossos vacilos para atacar e sempre o faz na hora do maior cansaço ou da maior fragilidade. Assim agiam os amalequitas, tipo de satanás, contra o Israel do passado, na travessia do deserto. Precisamos nos fortalecer em Deus. A primeira coisa que aprendemos é que para vencer o adversário precisamos estar fortalecidos em Deus! O que significa isto? Significa buscá-lo com inteireza de coração e andar em sua dependência. Precisamos nos revestir da armadura de Deus. O Senhor nos capacita com sua armadura e com as armas de guerra. Atentemos para elas. Conhecer a utilidade de cada peça da armadura nos dá estratégia de combate para usarmos a arma ofensiva e defensiva que é a Espada do Espírito, a Palavra de Deus. A nossa verdadeira luta é espiritual. O apóstolo chama a nossa atenção para o fato de que a nossa luta não é contra seres humanos, mas contra hostes do mal nas regiões celestes. O mundo invisível está impregnado deles! Embora saibamos que o inimigo de nossas almas também faz uso de seres humanos como seus instrumentos preferidos, os nossos verdadeiros inimigos são espirituais.

O que aprendemos aqui? Que tal se em vez de nos devorarmos uns aos outros, irmos para o front e lutarmos contra o verdadeiro inimigo? Que tal nos levantarmos agora mesmo e na autoridade conferida pelo Senhor bradarmos: “Arreda satanás, da minha casa, da vida do meu cônjuge, dos meus negócios e de todas as áreas que dizem respeito a mim em nome de Jesus Cristo!”? Fortaleçamo-nos no Senhor e na força do seu poder! Revistamo-nos da armadura do Senhor e guerreemos já em vitória! Nadia Malta

segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Meditação/Nadia Malta/DESPERTEMOS E VOLTEMOS AO SENHOR!

 DESPERTEMOS E VOLTEMOS AO SENHOR!

Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela”. Mateus 7.13, 14.

                                                                                


É tempo de despertar e firmar os nossos passos no Caminho, que é o Cristo! Tudo contribui para que abandonemos a corrida. Estejamos em estado de alerta! Oração e vigilância para nós são palavras de ordem e é questão de sobrevivência! O Senhor em sua instrução no Sermão do Monte fala desses dois caminhos e dessas duas portas. São portas que levam à caminhos diametralmente contrários. Resta saber por qual porta entramos e que caminho estamos de fato percorrendo! Duas portas e dois caminhos. Figura ilustrativa do Caminho que leva a pátria celestial e do caminho que leva à perdição eterna. É tempo de reflexão! A inclinação mundana de achar tudo normal tem feito muitos adeptos, mesmo em nosso meio. Eles têm perdido a capacidade de se indignar com práticas e inclinações contrárias à vontade de Deus. O “politicamente correto” tem ocupado o lugar da fé e da instrução dada pela Palavra de Deus! Que Hajamos como cidadãos do Reino!

O Senhor aponta duas portas e dois caminhos com destinos diferentes. Por qual deles estamos andando? A Porta estreita e o Caminho apertado. Percorrido por poucos! E A porta larga e o caminho espaçoso. Percorrido por muitos! Aquele que foi realmente alcançado pela graça transformadora tem uma profunda convicção da sua cidadania celestial e sabe que tanto a Porta, quanto o Caminho apontam para a pessoa do Cristo. Por que é tão difícil adentrar essa Porta e percorrer esse Caminho? A estreiteza aqui não permite que adentremos por esta Porta e muito menos que percorramos o Caminho levando conosco as velhas bagagens da velha vida. Esse peregrino precisa ter os pés desembaraçados! É necessário que haja uma mudança na essência. Cristianismo é entrega, é abnegação é altruísmo é adoração em espírito e em verdade. O Senhor continua procurando os verdadeiros adoradores para lhes conferir a cidadania celestial. Esses adentrarão perseverantemente pela Porta estreita e completarão a jornada pelo Caminho apertado, pois sabem quem os espera.

Quanto aos que buscam as facilidades da porta larga e do caminho espaçoso, embora, muitas vezes arrolados no rol da membresia da igreja visível, não possuem a cidadania celestial de fato. Esses barganham facilmente a sua adoração por bens materiais e os reinos do mundo conferidos por aquele que disse: “Tudo isto te darei se prostrado me adorares!”. O que aprendemos aqui? Que o Senhor nos sustente, firme, ajude e fortaleça nessa travessia cada vez mais difícil! Que tenhamos restaurada em nós a capacidade de nos indignar e sofrer pelo irmão. Que sintamos uma compulsão pela santidade. Jesus está às portas!  Que hajamos como a Nação da Cruz! Nadia Malta

sábado, 13 de janeiro de 2024

Meditação/Nadia Malta/CONTEMOS AS MUITAS BÊNÇÃOS!

 CONTEMOS AS MUITAS BÊNÇÃOS!

 Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga ao seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e não te esqueças de nem um só de seus benefícios. Ele é quem perdoa todas as tuas iniquidades; quem sara todas as tuas enfermidades; quem da cova redime a tua vida e te coroa de graça e misericórdia; quem farta de bens a tua velhice, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia”. Salmo 103.1-5.

                                                                              


Rendamos graças ao Senhor pelo que Ele é; pelo que Ele tem feito por nós, em nós, por meio de nós, apesar de nós! O salmista Davi sabia o valor das dádivas recebidas do Senhor, por isso ele não cessa de render graças. Tudo é creditado ao Senhor! Tudo vem Dele, por meio Dele e é para a gloria excelsa Dele! O salmista conclama a sua alma a não se esquecer de nenhum dos benefícios do Senhor! Um dos hinos que cantamos é Conta as Muitas Bênçãos! Esse cântico tem um refrão repetido após cada uma das quatro estrofes que diz: “Conta as bênçãos, dize quantas são. Recebidas da divina mão. Vem dizê-las, todas de uma vez. E verás surpreso, quanto Deus já fez!”. Será que temos feito pausas em nosso caminhar por esta vida para contar as bênçãos? Estamos sempre às voltas com demandas mil. Ainda bem não satisfazemos um desejo, já estamos aos pés do Senhor a pedir outros e assim seguimos num pedir constante que não tem fim. Meu sogro costumava dizer que “a medida do ter não enche nunca!”. Grande verdade que a sabedoria dos anos ensina!

Tiago em sua epístola diz que “Toda boa dádiva e todo dom perfeito desce do alto, do Pai das luzes”. Contudo, temos uma memória prodigiosa para lembrar aquilo que a nossa alma exigente continua querendo e cobrando, mas ao receber nos esquecemos de agradecer. A memória da gratidão parece que sofre de amnésia. O refrão do velho hino nos estimula a contar as bênçãos, a dizê-las todas. Busquemos na memória aquilo que já recebemos do Senhor e certamente veremos surpresos, o quanto Ele já fez! O salmista lista aqui as bênçãos ou benefícios recebidos de Deus. Vejamos: O Perdão dos pecados; Curas de enfermidades; Os muitos Livramentos; O Suprimento de graça e misericórdia; A Provisão na velhice e As suas Forças renovadas!

O que aprendemos aqui? Disciplinemo-nos para listar as bênçãos recebidas e agradecer por elas. Habituemo-nos a levar as nossas petições ao Senhor já com ações de graças. É uma maneira preventiva de exercitar gratidão. Façamos disciplinadamente pausas durante o dia, simplesmente para render graças.  Ainda que nossa memória ingrata não se lembre de nenhuma bênção, o que é impossível, rendamos graças porque “O Senhor é bom e a sua misericórdia dura para sempre!”. Nadia Malta.

sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Meditação/Nadia Malta/ A HORA DO RECREIO ACABOU CLAMEMOS POR AUXÍLIO DIVINO!

 A HORA DO RECREIO ACABOU CLAMEMOS POR AUXÍLIO DIVINO!

A ti, SENHOR, elevo a minha alma. Deus meu, em ti confio; não seja eu envergonhado, nem exultem sobre mim os meus inimigos. Com efeito dos que em ti esperam, ninguém será envergonhado; envergonhados serão os que, sem causa, procedem traiçoeiramente. Faze-me, SENHOR, conhecer os teus caminhos, ensina-me as tuas veredas. Guia-me na tua verdade e ensina-me, pois tu és o Deus da minha salvação, em quem eu espero todo o dia”. Salmo 25. 1-5.                                                                          


O salmista Davi levanta um clamor por auxílio divino. E esta não é a primeira vez que ele recorre ao Senhor e nos ensina e encoraja a fazer o mesmo. O livro dos salmos é chamado muito apropriadamente de grande Escola de Oração da Bíblia Sagrada. Ali, encontramos muitos dos salmistas elevando suas almas e derramando seus corações na presença do Pai celestial pelos mais diferentes motivos. Os cristãos têm experimentado grandes lutas nesses dias. Os inimigos se levantam por todos os lados, espreitam, assolam, perseguem, tentam de todos os modos nos fazer esmorecer. A razão para tanto ódio? Simplesmente porque servimos ao Cristo! Mas o nosso Deus reina soberanamente. Por pior que seja aquilo que nos ameaça, Ele não perde o controle da situação e estende as mãos para nos acolher. A oração do salmista aqui nos encoraja a pelo menos três ações: Primeira: A Elevar a nossa alma ao Senhor e confiar nele; Segunda: A Conhecer os caminhos de Deus nas situações  sendo ensinados em suas veredas; E terceiro: A sermos guiados na verdade e reconhecermos que Ele é o Deus na nossa salvação!

O salmista Davi aqui nos encoraja a confiar no Senhor para que não sejamos envergonhados pelos que nos perseguem sem causa e procedem contra nós traiçoeiramente. Em sua petição ele também pede para conhecer os caminhos do Senhor e ser ensinado nas verdades de Deus. Aqui equivale a dizer o que foi dito por outro salmista: “Faz-me atinar com o caminho dos teus preceitos e meditarei nas tuas maravilhas!”. Busquemos conhecer os propósitos divinos para as situações enfrentadas por nós.  Nada do que experimentamos nesta terra como filhos de Deus é obra do acaso ou aleatório. Há sempre um propósito da parte de Deus. E este propósito passa sempre pela glorificação do nome do Senhor, quer na vida quer na morte! Cada experiência vivida deixa uma lição preciosa em relação aos agires de Deus, tanto para nós, quanto para os que nos cercam. O salmista reconhece que o Senhor é o Deus de sua salvação em quem ele espera todo o dia.

O que aprendemos aqui? Sim, A HORA DO RECREIO ACABOU. Nossas lutas são reais! Elevemos ao Senhor as nossas almas, derramemos o nosso coração perante Ele. E confiemos Nele somente! Busquemos conhecer o propósito de Deus nas situações e sejamos ensináveis! Deixemo-nos ser guiados pelo Senhor que é o Deus da nossa salvação. Elevemos a Ele as nossas almas e o glorifiquemos em meio às nossas lutas! Nadia Malta.

 

 

quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Meditação/Nadia Malta/ASSOCIEMOS A ORAÇÃO COM A PRUDENCIA!

 ASSOCIEMOS A ORAÇÃO COM A PRUDENCIA!

https://www.youtube.com/watch?v=H-e_pZmVwoY

Dediquem-se à oração, estejam alertas e sejam agradecidos! Sejam sábios no procedimento para com os de fora; aproveitem ao máximo todas as oportunidades. O seu falar seja sempre agradável e temperado com sal, para que saibam como responder a cada um”. Colossenses 4:2,5,6.                                                                 


Nunca foi tão oportuno um andar prudente. E andar pressupõe movimento. Nada substitui uma boa e prudente observação de tudo que está à nossa volta. Evitemos dar opiniões baseadas em nossos “achismos”. O apóstolo Paulo falando aos efésios adverte: “Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo; porquanto os dias são maus. Por isso não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor”. O texto lido fala de oração e prudência, que é a capacidade de portar-se com sabedoria diante das situações enfrentadas. Paulo chama seus leitores em Colossos a um andar dependente de Deus em oração e prudência diante das situações enfrentadas. O chamado de Paulo para aqueles dias tem uma repercussão também na vida dos cristãos contemporâneos. Os antigos já diziam que “prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém!”. Grande verdade que deveria ser praticada.

Paulo não economiza conselhos e ordenanças aos seus leitores quanto ao exercício da prudência. A prudência é definida como: A Virtude que faz prever e procura evitar as inconveniências e os perigos; cautela, precaução. E ainda: calma, ponderação, sensatez, paciência ao tratar de assunto delicado ou difícil. O prudente é alguém que vigia, ele dificilmente é apanhado de surpresa. O prudente sabe quando falar e especialmente quando calar. Não tem sido fácil encontrar prudentes em nosso tempo! O que é lamentável quando isto acontece no meio dos que se dizem cristãos! Nunca a passionalidade esteve tão em alta, especialmente nas redes sociais, ali as opiniões beiram o desatino. Por que não aproveitamos a visibilidade das redes para anunciar o Cristo? Sejamos prudentes! Como agir de maneira prudente segundo o apóstolo Paulo: Vigiando em oração perseverante já com ações de graças! Tendo Cuidado com o testemunho especialmente com os que são de fora. E Tendo Cuidado com o falar!

A prudência é filha da sabedoria. E quando ela se associa à oração o resultado pode ser surpreendente. Paulo nos alerta aqui quanto ao testemunho para com os de fora. Contudo, não podemos nos esquecer dos de dentro, especialmente dos novos cristãos. Que coisa séria! Aproveitemos as oportunidades de apresentar o Cristo àqueles que não o conhecem. Façamos isto, se preciso com palavras, mas, sobretudo, com o nosso testemunho! O que aprendemos aqui? Pratiquemos a oração perseverante, vigiemos sempre. Tenhamos um coração agradecido ao Senhor! Cuidado com o nosso testemunho! Não percamos as oportunidades de anunciar o Cristo, se preciso com palavras, mas, sobretudo, e especialmente com o nosso viver! Tenhamos cuidado com o falar, temperemos as nossas palavras para que elas transmitam graça aos que ouvem! Saibamos usar as palavras e muito mais o silêncio prudente! Não esqueçamos, a prudência é filha da sabedoria e TAMBÉM É CHAMADA DE OLHO DE TODAS AS VIRTUDES!  A observação é companheira do silencio. Atentemos! Nadia Malta

 

quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

Meditação/Nadia Malta/TEMPO DE VIGILÂNCIA E FORTALECIMENTO!

 TEMPO DE VIGILÂNCIA E FORTALECIMENTO!

https://www.youtube.com/watch?v=5K1woHneeYM&t=24s

 Sede vigilantes, permanecei firmes na fé, portai-vos varonilmente, fortalecei-vos. Todos os vossos atos sejam feitos com amor!”. I Co 16.13,14. 


Que possamos nos encorajar mutuamente à maturidade! Vigiemos e perseveremos nos fortalecendo na fé! Os versículos lidos são as exortações finais feitas pelo apóstolo Paulo aos cristãos coríntios. Para compreender melhor essas palavras, é necessário ler toda a epístola e, sobretudo, entender o propósito para o qual fora escrita: Admoestar aqueles irmãos a andar em santidade e perseverança para que o nome do Senhor fosse glorificado. Estamos adentrando um novo ano. As perspectivas são muitas e nem sempre agradáveis. E não se trata de pessimismo, mas da constatação da realidade vigente. Todo ano é a mesma coisa: São previsões às mais diversas. E quanto ao povo de Deus? Muitos cristãos têm andado de forma trôpega, vacilante diante das muitas investidas dos que também se travestem de profetas em nosso meio para iludir os tolos.

Será que não há nada que possamos fazer que nos assegure um andar firme e perseverante em Cristo neste novo ano? O autor de Hebreus ordena: “Portanto, fortaleçam as mãos enfraquecidas e os joelhos vacilantes”.  Como? Será que não existe algo que possa restabelecer a firmeza do nosso andar e agir?  O apóstolo Paulo responde através do texto a essas questões. As ordenanças dadas por ele nos versículos lidos precisam gerar atitudes por parte dos que experimentam o Cristo que vivifica. Precisamos da “sobrenaturalidade”, na dependência do Espírito Santo de Deus!  O mundo e especialmente o nosso país enfrenta uma crise moral, política e ética sem precedentes! E isto tem de certa maneira afetado a vida de todos. Contudo, é imperioso que o povo de Deus faça a diferença no meio desse caos. Há sim, algo que podemos e devemos efetivamente fazer para mudar este cenário, pelo menos internamente. Como não podemos mudar o que está fora, mudemos o que está dentro de nós. Que nos submetamos às ações do Divino Espírito que Ele faça com toda liberdade as mudanças que necessitamos!

O apóstolo Paulo aponta cinco atitudes imperativas que asseguram um andar firme e perseverante em Cristo mesmo apesar de todos os pesares que nos cercam. Vejamos: Primeira Atitude: Sejamos Vigilantes! Segunda Atitude: Permaneçamos Firmes na Fé! Terceira Atitude: Portemo-nos Varonilmente (como gente grande), nunca se viu tanto menino na fé! Quarta Atitude: Fortaleçamo-nos no Senhor! E Quinta Atitude: Sejamos benignos e compassivos uns pelos outros! O que aprendemos aqui? A atitude de vigilância tem sido negligenciada pela maioria absoluta de nós. A vigilância que precisa estar sempre associada à oração é uma questão de sobrevivência para todos os que servem a Deus. A palavra-chave aqui é permanecer. Temos permanecido em Cristo? Crer é também pensar! Maturidade espiritual se adquire quando nos alimentamos, meditamos e praticamos a Palavra de Deus. Esse fortalecimento é experimentado pela leitura da Palavra de Deus e dependência do Espírito Santo diariamente. Tem faltado compaixão em nosso meio. Cada um está preocupado com a sua própria dor. Os atos concretos de amor de cada crente, sobretudo, pelos que não merecem, testemunham de Cristo. Que o Senhor nos ajude a alcançar esse padrão de maturidade! Nadia Malta

 

 

terça-feira, 9 de janeiro de 2024

Meditação/Nadia Malta/DEUS É CONSOCO, NÃO ESTAMOS SOZINHOS!

 DEUS É CONSOCO, NÃO ESTAMOS SOZINHOS!

 Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis”. Romanos 8:26.                        


Coragem, não lutamos sozinhos! Há uma assistência invisível que não nos abandona nunca! Em meio às lutas da vida sigamos confiando nessa assistência que vem do céu! O texto lido deve ser visto na perspectiva dos versículos anteriores que falam dos sofrimentos pelos quais passamos ao atravessarmos esta vida. Esses sofrimentos não podem ser comparados a glória futura. Somos encorajados pelo Senhor à confiança absoluta Naquele que não perde em nenhum momento o controle das situações que nos abatem. Toda vez que em meio às lutas mais renhidas me deparo com este versículo, há um suspiro de alívio. No meio dos nossos sofrimentos tendemos a achar que estamos sós, entregues à própria sorte.

O Sofrimento tem muitos tentáculos. E a atribuição mais atroz de um desses tentáculos é fechar a nossa visão do sobrenatural de Deus para que não sejamos alentados. O adversário vem com a sua artilharia pesada contra nós e o seu propósito é sempre roubar, matar e destruir. A jornada por esta terra é feita numa estrada curva, estreita, íngreme, ladeira acima e cheia de desfiladeiros, em muitos dos quais nossos pés quase resvalam. O elemento surpresa pode ser arma letal, se não treinarmos a nossa visão para enxergar o Senhor através do véu denso da adversidade. O segredo da vitória é a fé, “a certeza das coisas que se esperam e dos fatos que ainda não vemos”, mas que já são fatos no reino espiritual.

No meio das nossas lutas mais intensas temos duas grandes e boas notícias: Primeira: Somos assistidos em nossa fraqueza. E não falo de uma platéia sentada comendo pipoca enquanto nos debatemos em nossas lutas e “sofrências”. Somos ajudados a resistir a toda oposição que se levanta para nos abater, inclusive, a resistir a nossa própria fraqueza. Adquirimos caráter de combatentes no furor dos combates, não em jogos de vídeo games. O que estamos vivendo não é uma simulação, mas uma batalha real onde o poder de fogo do adversário é letal. Qual o grande propósito do nosso opositor? Tirar-nos de combate, de preferência envergonhados e nocauteados, quando não, mortos. Levantemos a guarda em oração e vigilância sempre! Segunda Notícia: Por não sabermos orar como convém, tem quem interceda por nós com palavras que não conhecemos. No geral, já não sabemos orar como convém, mas precisamente nessas horas, as palavras se esgotam, porque o que ansiamos não cabe no limite delas. Aí é a hora de treinar a fé, por meio dela vemos o invisível, ouvimos o inaudível e esperamos o impossível. Que rompamos em fé, não estamos sozinhos! Nadia Malta

 

sábado, 6 de janeiro de 2024

Meditação/Nadia Malta/ CONSERTEMOS OS NOSSOS CAMINHOS ANTES QUE SEJA TARDE!

 CONSERTEMOS OS NOSSOS CAMINHOS ANTES QUE SEJA TARDE!

“Outra vez, levantei os olhos e vi, e eis que quatro carros saíam dentre dois montes, e estes montes eram de bronze. No primeiro carro, os cavalos eram vermelhos, no segundo, pretos, no terceiro, brancos e no quarto, baios; todos eram fortes. Então, perguntei ao anjo que falava comigo: que é isto, meu senhor? Respondeu-me o anjo: São os quatro ventos do céu, que saem donde estavam perante o Senhor de toda a terra. O carro em que estão os cavalos pretos sai para a terra do Norte; o dos brancos, após eles; o dos baios, para a terra do Sul. Saem, assim, os cavalos fortes, forcejando por andar avante, para percorrerem a terra. O Senhor lhes disse: Ide, percorrei a terra. E percorriam a terra. E me chamou e me disse: Eis que aqueles que saíram para a terra do Norte fazem repousar o meu Espírito na terra do Norte”. Zacarias 6:1-8.                                     


O texto em apreço traz a última das oito visões dadas pelo Senhor ao profeta Zacarias. Todas as visões falam da mesma coisa: Restauração para o povo escolhido e julgamento para os ímpios de toda a terra. Esta especificamente traz um sentido escatológico, porque aponta para dias vindouros. Nunca se viu tantos abandonando o Caminho. Como diz a letra do velho hino: “Muitos que corriam bem de ti longe, agora vão”! O que temos visto na terra hoje tem causado assombro. Nunca se viu tanta impiedade. A medida da iniquidade tem transbordado e o mais grave, a tendência é piorar. Isto não é alarmismo, mas a constatação de uma realidade vigente. Como povo escolhido do Senhor precisamos de preparação para não envergonhar seu glorioso nome e para fazer o que precisa ser feito: Anunciar com ousadia o Cristo! Olhemos a visão e aprendamos com ela: Primeiro: Os Dois Montes de Bronze e as quatro carruagens; Segundo: Os quatro cavalos e suas cores representativas de Sentenças; e Terceiro: As Carruagens são enviadas aos quatro cantos da terra. Ninguém escapará ao julgamento do Supremo Juiz!

O profeta viu quatro carruagens saindo de entre duas montanhas de bronze. A visão parece-nos uma continuação da primeira visão, do capítulo primeiro: os cavalos saindo de detrás das murteiras. Aqui, segundo alguns estudiosos, encontramos uma representação do Monte Sinai e do Monte das Oliveiras, dentre os quais está o Vale de Josafá onde as nações receberão o justo julgamento da parte de Deus. Encontramos aqui uma semelhança com as visões dadas a Daniel, a Ezequiel e a João no Apocalipse. Os quatro cavalos representam os poderes do céu que o Senhor usará como instrumentos do seu julgamento sobre toda impiedade. Os mesmos poderes que manifestam a ira de Deus sobre os ímpios, manifestarão a sua misericórdia sobre os escolhidos. A visão como sempre, é cheia de elementos de difícil compreensão. Contudo, algo fica bem claro tanto a universalidade da graça, quanto a universalidade do julgamento. A terra do norte representa o sistema chamado de Babilônia, que embora tenha sido um lugar literal, berço da idolatria, da feitiçaria e de tudo que se levanta contra Deus, hoje é figura representativa de um sistema ímpio que se tem espalhado por toda a terra. Esse sistema está com os dias contados.

O que aprendemos aqui?  Bondade e severidade são atributos do mesmo Deus. Não podemos perder isto de vista! Enquanto o ímpio recebe sobre si a ira divina para a perdição eterna, o escolhido é disciplinado para conserto e ainda que ele morra há esperança! Uma palavra para os eleitos: “Tenham cuidado, para que os seus corações não fiquem carregados de libertinagem, bebedeira e ansiedades da vida, e aquele dia venha sobre vocês inesperadamente. Porque ele virá sobre todos os que vivem na face de toda a terra. Estejam sempre atentos e orem para que vocês possam escapar de tudo o que está para acontecer, e estar de pé diante do Filho do homem". Lucas 21:34-36. Consertemos os nossos caminhos e voltemos ao Senhor, enquanto há tempo!  Nadia Malta em 06.01.24.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

Meditação/Nadia Malta/CONFIEMOS NA SUFICIENTE E IRRESISTÍVEL DA GRAÇA DE DEUS!!

 CONFIEMOS NA SUFICIENTE E IRRESISTÍVEL GRAÇA DE DEUS!!

https://www.youtube.com/watch?v=rRCpF1BX6EA

“Porquanto a graça de Deus se mostrou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniquidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras. Dize estas coisas; exorta e repreende também com toda a autoridade. Ninguém te despreze”. Tito 2:11-15.                                          


O ensino sobre a graça tem sido de certa maneira negligenciado em muitas das igrejas ditas cristãs do nosso tempo. Fomos salvos pela graça de Deus mediante a fé em Cristo. Deus olha para nós através das lentes da sua graça. Negligenciar este ensino é perder o próprio Cristo de vista, que é a Graça de Deus encarnada. Na verdade percebemos uma tentativa em certas teologias pós-modernas de tirar a centralidade do Cristo e chamar os holofotes para a meritocracia humana. A abrangência da Graça quanto à sua suficiência e benefícios eternos se manifesta pelo menos de três maneiras: Primeira: A Universalidade da graça é suficiente para a salvação de todos os homens, embora, não haja universalismo da salvação como muitos apregoam; Segunda: A graça ensina no presente, àquele que foi alcançado por ela a renunciar à impiedade e às paixões mundanas, vivendo de modo digno do Senhor; e Terceira: A graça também sustenta esses salvos com a bendita esperança de se encontrarem com o Senhor face a face no futuro, por ocasião da sua Vinda.

A abrangência da IRRESISTÍVEL graça salvadora de Cristo tem se manifestado desde o passado alcançando todos os que soberanamente foram destinados para a salvação. Um dia todos verão a salvação de Deus, mas nem todos a experimentarão. Tudo que somos, temos, recebemos, sabemos ou fazemos para o Senhor é pela graça de Deus, seu favor imerecido. A suficiência da Graça santificadora do Cristo vai nos transformando progressivamente até chegarmos a estatura de varões perfeitos. Ela ainda nos assiste em nossas fraquezas, firma nossos pés sobre a Rocha, nos fortalece para enfrentar os reveses da vida que não são poucos. A Graça de Deus nos sustenta para seguirmos em frente até Aquele Dia Glorioso quando estaremos para sempre com Ele. De nós mesmos não somos nada! Somos salvos pela graça, santificados pela graça, libertos pela graça, perseveramos em Cristo pela graça e experimentaremos um futuro glorioso por pura graça de Deus.

O que aprendemos aqui? A suficiência e abrangência da irresistível Graça de Deus pode alcançar a todos os pecadores, mas por sua soberana vontade o Senhor elegeu alguns. Os eleitos não resistem ao chamado. Não há universalismo da salvação, como querem crer alguns. A graça que salva, santifica. Ela também firma, liberta, fortalece e sustenta o salvo. A graça também faz o salvo perseverar até o fim aguardando a bendita esperança da Vinda do Senhor. É este ensino que precisamos resgatar em nossas comunidades. Chega de tantas teologias inventadas pelas mentes pervertidas. A Bíblia Sagrada é o maior, o mais confiável e completo manual de Teologia Sistemática! É o nosso Manual de Fé e Prática. Atentemos para ela. E confiemos na Graça uma vez encarnada, que é o próprio Cristo! Haja graça sobre graça em nossas vidas! A Graça de Deus sempre nos bastará! Nadia Malta

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