UMA LIÇÃO VIVA DE FIDELIDADE AO SENHOR!
“Então, veio a palavra do SENHOR a Jeremias, dizendo: Assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: Vai e dize aos homens de Judá e aos moradores de Jerusalém: Acaso, nunca aceitareis a minha advertência para obedecerdes às minhas palavras? – diz o SENHOR. As palavras de Jonadabe, filho de Recabe, que ordenou a seus filhos não bebessem vinho, foram guardadas; pois, até ao dia de hoje, não beberam; antes, obedecem às ordens de seu pai; a mim, porém, que, começando de madrugada, vos tenho falado, não me obedecestes. Por isso, assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: Nunca faltará homem a Jonadabe, filho de Recabe, que esteja na minha presença”. Jeremias 35.12-14,19.
Este capítulo do livro do profeta Jeremias
traz mais um sermão vivo de Deus pregado através da instrumentalidade de seu
profeta. Aqui vimos o Senhor dando uma ordem estranha ao seu servo. O Senhor
ordena a Jeremias convocar os recabitas. Eles formavam um clã de nômades
descendentes dos queneus, da família do sogro de Moisés. Esse povo juntou-se ao
povo de Israel na travessia do deserto por mais de dois séculos. Eles eram
descendentes de Jonadabe, filho de Recabe. Jeremias os convida a irem a uma das
câmaras do templo de Deus e ali lhes oferece vinho. Acontece que os recabitas
receberam uma ordem há 300 anos de seu antepassado Jonadabe, filho de Recabe: Eles
não deveriam plantar vinhas, deveriam habitar em Tendas e não deveriam beber
vinho. Sempre que pensamos em fidelidade, logo os recabitas nos vem à mente! Jeremias
além dos recabitas leva também alguns ministros do templo para testemunharem o que
aconteceria naquele lugar. O povo de Deus estava prestes a receber uma das mais
preciosas lições de sua vida sobre fidelidade. Quando o Senhor entende de falar
conosco ou ministrar algo ao nosso coração, ele usa os meios mais inusitados
possíveis.
Foi o que sucedeu ali, Deus usa um povo
fora da aliança para ministrar fidelidade ao seu próprio povo escolhido. Temos
clamado ao Senhor que mude a história do seu povo. Que traga restituição,
prosperidade (verdadeira), renovo, saúde e mudanças efetivas de vida. Mas
parece que quanto mais clamamos, mais as coisas se tornam difíceis para muitos
em nosso meio. E olhe que não estamos falando apenas de coisas materiais, mas
de tudo que diz respeito a um viver em plenitude. O que tem nos acontecido? O
que falta a nós ou em nós? Será que temos sido fiéis ao Senhor? Essas são
perguntas que nos martelam a mente continuamente. Às vezes não se trata de
grande pecados, mas de determinadas coisas ou atitudes que achamos de só menos
importância, que insistimos em não nos libertar. São os nossos “pecadinhos” de
estimação, guardados a sete chaves que nos têm afastado do Deus Vivo. E o que
mais assombra não são os pecados contumazes, mas a sua prática sem nenhum
arrependimento ou pesar.
A verdadeira regeneração traz à reboque um
desejo enorme de fidelidade ao Senhor, que do ponto de vista bíblico é a soma
da fé mais a obediência. Essa fidelidade não é um ato mecânico, mas a resposta
ao amor apaixonado do Senhor por nós. Ela é manifesta pelo que o Senhor é não
pelo que ele faz ou pode fazer por nós. Quanto mais nos aproximamos do dia da
Segunda Vinda do Cristo, mais se faz necessário passarmos por uma grande
transformação em nossa natureza, em nosso caráter, em nossas ações e em nossas
atitudes. Pessoalmente, acho que é isso que temos necessitado. O mesmo Sermão
pregado a Israel com a fidelidade dos recabitas, serve também para nós hoje.
Deus continua requerendo fidelidade. Que levemos a sério os mandamentos e
preceitos de Deus; assim como os recabitas fizeram com os preceitos de seu pai
Jonadabe. Exercitemos fidelidade ao Senhor! Nadia Malta
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