domingo, 1 de outubro de 2017

Meditação/Nadia Malta/UMA CHAMADA À GRATIDÃO

UMA CHAMADA À GRATIDÃO!

                                                                                              

Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração, à qual, também fostes chamados em um só corpo; e sede agradecidos”. Colossenses 3.13

                                                                                          


Como tem sido difícil viver em comunhão, sobretudo, nos lares e na igreja. Quanta gente contenciosa em nosso meio! São os que não conseguem desfrutar da paz que excede todo o entendimento. Por que será que isso acontece? Tenho algumas percepções acerca disso, mas não gostaria de me ater a elas. Gostaria de fazer aqui uma chamada a que reflitamos sobre as nossas posturas no convívio com os irmãos dentro das comunidades. Quantos anjos humanos o Senhor tem usado para nos abençoar e não nos damos contas disso!

Lendo esse versículo do apóstolo Paulo algo que me chama a atenção é o seu desfecho. Ele ordena de maneira imperativa àqueles seus leitores que sejam agradecidos! Isto significa que a ingratidão assim como em nossos dias deveria ser uma constante no meio da irmandade. O cultivo da ingratidão compromete a paz e a comunhão entre os irmãos. O Senhor tem levantado pessoas para as mais diferentes situações que nos dizem respeito. Contudo, se de um lado dessa cadeia está o receptor das bênçãos do outro está o instrumento de doação delas. Nunca imaginamos que o doador também precisa receber. Muitos são como o Mar Morto só recebem sem dar nada em troca!

Viver em comunhão é um exercício de reciprocidade continuo. O amor de Deus é incondicional, mas o amor humano é troca. Já falamos outras vezes sobre um dito da sabedoria popular que ilustra bem esta questão: A ingratidão mata a afeição. E quanta afeição assassinada pelas ingratidões daqueles aos quais nos doamos! Muito triste essa realidade, sobretudo, em se tratando do povo que mais deveria demonstrar gratidão sobre a terra! O ingrato é um eterno insatisfeito. Ele acha que todos têm obrigação com ele. E jamais reconhece o valor da dádiva, muito menos do Doador dela.

O ingrato é um vitimista patológico. Quando ele não consegue o que quer, usa o coitadismo para fazer a chantagem emocional. A Bíblia está cheia de mandamentos da mutualidade. “Amai-vos cordialmente uns aos outros”. “Levai as cargas uns dos outros”.  “Suportai-vos uns aos outros”. “Perdoai-vos mutuamente” só para citar alguns, a lista é longa.  O problema é que a maioria só quer ocupar um lado, o do receptor das bênçãos. São poucos os que se dispõem a doar! Que tal começarmos o novo mês com um propósito de sermos gratos pelas dádivas recebidas! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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