UMA CHAMADA À GRATIDÃO!
“Seja
a paz de Cristo o árbitro em vosso coração, à qual, também fostes chamados em
um só corpo; e sede agradecidos”. Colossenses 3.13
Como tem sido difícil viver em comunhão,
sobretudo, nos lares e na igreja. Quanta gente contenciosa em nosso meio! São
os que não conseguem desfrutar da paz que excede todo o entendimento. Por que
será que isso acontece? Tenho algumas percepções acerca disso, mas não gostaria
de me ater a elas. Gostaria de fazer aqui uma chamada a que reflitamos sobre as
nossas posturas no convívio com os irmãos dentro das comunidades. Quantos anjos
humanos o Senhor tem usado para nos abençoar e não nos damos contas disso!
Lendo esse versículo do apóstolo Paulo algo
que me chama a atenção é o seu desfecho. Ele ordena de maneira imperativa
àqueles seus leitores que sejam agradecidos! Isto significa que a ingratidão
assim como em nossos dias deveria ser uma constante no meio da irmandade. O
cultivo da ingratidão compromete a paz e a comunhão entre os irmãos. O Senhor
tem levantado pessoas para as mais diferentes situações que nos dizem respeito.
Contudo, se de um lado dessa cadeia está o receptor das bênçãos do outro está o
instrumento de doação delas. Nunca imaginamos que o doador também precisa
receber. Muitos são como o Mar Morto só recebem sem dar nada em troca!
Viver em comunhão é um exercício de
reciprocidade continuo. O amor de Deus é incondicional, mas o amor humano é
troca. Já falamos outras vezes sobre um dito da sabedoria popular que ilustra
bem esta questão: A ingratidão mata a afeição. E quanta afeição assassinada
pelas ingratidões daqueles aos quais nos doamos! Muito triste essa realidade,
sobretudo, em se tratando do povo que mais deveria demonstrar gratidão sobre a
terra! O ingrato é um eterno insatisfeito. Ele acha que todos têm obrigação com
ele. E jamais reconhece o valor da dádiva, muito menos do Doador dela.
O ingrato é um vitimista patológico. Quando
ele não consegue o que quer, usa o coitadismo para fazer a chantagem emocional.
A Bíblia está cheia de mandamentos da mutualidade. “Amai-vos cordialmente uns
aos outros”. “Levai as cargas uns dos outros”.
“Suportai-vos uns aos outros”. “Perdoai-vos mutuamente” só para citar
alguns, a lista é longa. O problema é
que a maioria só quer ocupar um lado, o do receptor das bênçãos. São poucos os
que se dispõem a doar! Que tal começarmos o novo mês com um propósito de sermos
gratos pelas dádivas recebidas! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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