UM CLAMOR QUE SOA FAMILIAR!
“O
meu espírito se desanima; o meu coração está em pânico. Eu me recordo dos
tempos antigos; medito em todas as tuas obras e considero o que as tuas mãos
têm feito. Estendo as minhas mãos para ti; como a terra árida, tenho sede de
ti. Apressa-te em responder-me, Senhor! O meu espírito se abate. Não escondas
de mim o teu rosto, ou serei como os que descem à cova”. Salmos 143.4-7.
Pois é! Será que as palavras do salmista
nos soam familiares? Imagino que sim! Todos nós estamos numa medida ou noutra
sendo fustigados por muitos embates. E estamos todos carecidos que a graça seja
abundante sobre nós para que possamos ser fortalecidos, sustentados e firmados
em Deus em meio às lutas. A sensação é que estamos dentro de um túnel estreito
e ele se torna cada vez mais estreito ao ponto de nos comprimir!
Mais uma vez olhamos para a Palavra de
Deus! Este salmo é uma súplica por libertação. Por que essas palavras foram
registradas? Para que sejamos instruídos e edificados. Para que saibamos que o
Caminho se torna cada vez mais apertado à medida que caminhamos nele. Ao final
encontraremos uma Porta igualmente estreita pela qual passaremos! A pergunta é:
Passaremos? Com a graça nos assistindo esperamos que sim! Leiamos todo este salmo.
Há muito a aprender aqui. As experiências dos servos do passado não eram
diferentes das nossas. Eles não apregoavam um triunfalismo ufanista como se a
fé nos isentasse de atravessar desertos. Muito pelo contrário, suas
experiências foram registradas para que sejamos encorajados a seguir apesar dos
percalços.
Sim, ao final venceremos, pois já lutamos
em vitória! Estamos do lado daquele que é Vencedor por excelência. Creiamos e
sigamos na força que o Senhor supre! Sentimos vontade de desistir? Muitas vezes,
mas a ordem é seguir. À esmo? Claro que não! Somos convocados a seguir a Ele, o
Cristo! E aqueles que desistem entristecem o seu coração! O amor dele por nós é
tão grande que ele se deu, morreu de amor por nós! E assim, se nada nos
encoraja a seguir, hora de parar e olhar para a cruz do calvário! De lá brotará
a nossa motivação e força!
A experiência do salmista é espelho para
nós. Ele diz: “O meu espírito se
desanima; o meu coração está em pânico”. Desânimo, pânico essas palavras
lembram alguma coisa? São estados de alma bem conhecido da maioria de nós. O
salmista pára no seu abatimento e se recorda daquilo que Deus já fez nos dias
antigos. O Deus que operou lá atrás pode operar hoje. Então, ele clama e em sua
oração dramática ele pede: “Estendo as
minhas mãos para ti; como a terra árida, tenho sede de ti. Apressa-te em
responder-me, Senhor! O meu espírito se abate. Não escondas de mim o teu rosto,
ou serei como os que descem à cova”. E na seqüência da sua petição ele pede
por outras providencias do Senhor que remetem às nossas próprias
necessidades! Façamos das palavras do
salmista a nossa própria oração. O Senhor anda conosco, não estamos sozinhos! Nadia
Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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