ARREPENDIMENTO SINCERO PRODUZ TRANSFORMAÇÃO GENUÍNA!
“A
tristeza segundo Deus produz um arrependimento que leva à salvação e não
remorso, mas a tristeza segundo o mundo produz morte”. 2 Coríntios 7.9.
Outro dia li uma dessas frases publicadas
na Internet. Dizia assim: “Arrependimento não é quando você chora é quando você
muda!”. Perfeita! Curta, objetiva e
abrangente! Muitos choram e se descabelam até prometem uma mudança, mas é algo
só exterior. A esse tipo de tristeza, o apóstolo Paulo chama de tristeza
segundo o mundo. Também conhecida como remorso. Ela é superficial. Fica no
terreno das emoções. Não desce para o cerne da alma. Sua ação é momentânea. Até
impressiona, mas não transforma. Antes produz morte.
Por outro lado existe o arrependimento genuíno,
aquele que brota do mais profundo do coração e é provocado por uma ação efetiva
do Espírito Santo no coração do Homem. Este se quebranta, tem seu coração
rasgado perante o Senhor e ali ele vê seus alicerces ruírem perante o Eterno. Foi
o que aconteceu com Zaqueu, por exemplo. Paulo chama este estado de alma de
tristeza segundo Deus. Essa tristeza leva ao verdadeiro arrependimento pela
consciência dos próprios pecados. Este arrependimento transformador e faz o
homem mudar a rota da vida.
Quando o homem experimenta esse tipo
transformador de tristeza, ele nunca mais será o mesmo. Esse santo
constrangimento é gerador de frutos dignos. Frutos que validam a verdadeira
conversão. Jesus falando da ação dos falsos profetas adverte severamente: “Por seus frutos os conhecereis. Porventura
colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda a árvore boa
produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore
boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. Toda a árvore que não dá
bom fruto corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os
conhecereis. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus,
mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus”.
Hoje imaturamente, testificamos da
espiritualidade de alguém por sua “performance” exterior, no entanto, a vida
com suas duras provas, o dia a dia de acontecimentos implacáveis e o inexorável
tempo põem à prova os que se dizem convertidos. Somos observados por homens e
por anjos. Eleitos e caídos. E estes últimos formam a grande plateia contrária
que estão permanentemente na torcida esperando a nossa queda! Tendemos a
procurar frutos sempre nos outros, não façamos isto antes de procurá-los em nós
mesmos! A pergunta que não deve calar em nossos lábios é: “Será que me converti
de verdade?”. Será que há em mim um horror pelas velhas práticas ou tudo foi apenas
uma tristeza segundo o mundo? Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/