quinta-feira, 10 de março de 2016

Meditação/Nadia Malta/SOMOS BARRO NAS MÃOS DO OLEIRO!

SOMOS BARRO NAS MÃOS DO OLEIRO!

                                                                                           

Dispõe-te, e desce à casa do oleiro, e lá ouvirás as minhas palavras. Desci à casa do oleiro, e eis que ele estava entregue à sua obra sobre as rodas. Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu. Então, veio a mim a palavra do SENHOR: Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? – diz o SENHOR; eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel”. Jeremias 18.2-6.

                                                                                      


Ah, quando o Senhor entende de nos refazer! Na verdade todos nós estamos em processo de transformação radical. Santificação é isto, transformação radical. Estamos todos na roda do Oleiro Divino experimentando o doloroso processo de sermos refeitos. O Senhor não desperdiça o barro, antes desfaz a obra estragada e com o mesmo barro Ele trata de fazer um novo.

O processo para se fazer um vaso é longo e demorado. Vai desde a escolha do barro passando pela remoção das impurezas, acrescenta-se material apropriado para deixá-lo resistente. Depois o barro é curtido levando sol e chuva até a modelagem propriamente dita quando o vaso já pronto passará pelo forno da olaria até ficar resistente pronto para o uso.

A grande noticia aqui é que o Oleiro Divino não despreza barro escolhido. Há mais de duzentos tipos de barro, mas são poucos os que aguentam esse longo processo servindo para vasos. Agora, quando o Senhor entende de nos modelar para o seu serviço, pode estar certo de que Ele completará a obra doa o quanto doer. A obra será terminada sem apelação. Seremos sacudidos, amassados, remexidos, jogados de um lado para outro. As nossas impurezas emergirão e serão tiradas. Receberemos aquilo que necessitarmos para a transformação. E por fim passaremos pela fornalha das aflições onde seremos preparados para servir. É o lugar da maturidade. O Senhor não chama meninos na fé para a sua obra. Ele busca varonilidade e para isto nos tira da nossa zona de conforto.

Deus não quer jarros para adorno. A beleza está no serviço. Ele procura vasos utilitários. Mas para que sejamos usados efetivamente Ele usará todos os recursos doa ou não. Ele é implacável neste intento! Muitas vezes não compreendemos o papel de determinadas pessoas ou circunstancias em nossas vidas. São formões de Deus para nos moldar, nos esculpir até que estejamos prontos para o que Ele quer. A melhor postura do barro é a não resistência a esse agir efetivo do Oleiro. Que a obra termine e nos tornemos vasos de honra! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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