ÀS MULHERES: UMA HOMENAGEM MAIS QUE MERECIDA!
Nadia Malta.
Uma homenagem carinhosa a todas as mulheres,
em especial àquelas que aprenderam a difícil arte de tirar leite de pedras e a
de engolir todos os sapos sem se engasgar com eles. Àquelas que pegam os limões
oferecidos pela vida e fazem refrescantes limonadas e seguem fazendo da vida um
grande aprendizado. Àquelas cujas canções entoadas às vezes em lágrimas
choradas para dentro celebram as suas vitórias, pois se ancoram em Deus! Àquelas que foram
ao fundo do poço em depressões não compreendidas e de lá emergiram para uma
nova vida! Àquelas que carregam marcas profundas, cicatrizes, tanto no corpo
quanto nas emoções, de seus muitos e intensos combates, mas não se queixam, pois
sabem que estas marcas são cicatrizes sim, mas memoriais de suas superações.
Elas venceram!
Creio que todas essas descritas são as “Mulheres
de flores e de aço” mencionadas pelo padre Fábio de Melo em um dos seus livros
com o mesmo nome. São mulheres que se desdobram em múltiplas atividades pra
darem conta das responsabilidades compartilhadas com seus companheiros, ou
mesmo seguem sozinhas na força que o Senhor supre cumprindo o seu dever de
sobreviver e provê para os seus. São jornadas duplas ou até triplas de trabalho
incansável e sem reclamações. Essas são donas de uma alegria sobrenatural, indizível
e não circunstancial.
Há aquelas que lutam com companheiros
violentos. E por violência, entenda-se, não apenas a física, mas de palavras, a
violência do descaso, da desatenção, do subjugo e de tantas outras armas
ferinas e invisíveis aos olhos desatentos. Outras se submetem por medo,
necessidade ou vergonha. Seguem em seus cárceres privados, são mortas vivas.
Perderam a voz e a vez em relacionamentos tóxicos que as fizeram murchar. Um
dia certamente de um jeito ou de outro, elas serão justiçadas!
Há aquelas que lutam com enfermidades graves
ou vícios de filhos. Deus sabe a quem dar as grandes batalhas. E
invariavelmente as deu às mulheres. Pois elas são sim, de “flores e de aço”!
São resilientes por natureza, aguentam as grandes temperaturas das aflições da
vida. Elas não desistem com facilidade, mas quando dão o BASTA! Esse “basta” é
retumbante, irreversível. Elas se reinventam. São especialistas em renascer das
próprias cinzas. Claro que há aquelas que não souberam sair das situações com
dignidade e acabaram se perdendo de si mesmas, mas não as julgo, antes oro para
que se reencontrem. Que consigam catar seus cacos espalhados e recomponham o
vaso estragado. Que este vaso seja soldado com ouro e se torne uma bela peça
memorial. A todas elas, o meu respeito, carinho e a minha homenagem neste dia
mais que merecido! Nadia Malta.
2 comentários:
Lindo mesmo!
Obrigada por fazer parte da minha trajetória de vida rumo a casa do Pai. Te amo em Cristo.
Lindo,obrigado PAI por ter uma tão especial na minha vida.Obrigado Pastora NADIA.
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