TUDO JÁ SE FEZ NOVO! DESFRUTEMOS!
“Não vos lembreis das coisas passadas, nem
considereis as antigas. Eis que faço coisa nova, que está saindo à luz;
porventura, não o percebeis? Eis que porei um caminho no deserto e rios, no
ermo”. Isaias 43.18,19.
Outro dia li em algum lugar uma frase que
dizia mais ou menos assim: “Excesso de passado nos deprime; excesso de presente
nos estressa e excesso de futuro nos deixa ansioso!”. Na prática parece que há
verdade nessas afirmações.
O Senhor falando por meio do profeta Isaías no contexto que se refere a libertação do jugo de Babilônia usa as palavras
citadas no versículo desta meditação. Isto nos faz lembrar como o passado tem
aprisionado a muitos em nosso meio. O apóstolo Paulo falando aos romanos diz: “Pois eu tenho a certeza de que nada pode nos
separar do amor de Deus: nem a morte, nem a vida; nem os anjos, nem outras
autoridades ou poderes celestiais; nem o presente, nem o futuro; nem o mundo lá
de cima, nem o mundo lá de baixo. Em todo o Universo não há nada que possa nos
separar do amor de Deus, que é nosso por meio de Cristo Jesus, o nosso Senhor”.
O apóstolo mencionou o presente e o futuro, mas não falou do passado. Sim, o
passado é um grande vilão! Mesmo que não nos possa separar do amor de Cristo,
visto que Paulo foi categórico ao afirmar que nada pode. Contudo, ele pode
boicotar as nossas vitórias presentes. Deixemos o passado, não vivemos mais lá!
Encontramos em outras passagens bíblicas a
mesma exortação de não nos lembrarmos das coisas antigas. As coisas velhas
passaram tudo se fez novo! O Senhor não nos sugere uma amnésia, mas creio que
Ele fala de abandonarmos o passado enquanto paradigma das nossas dores! Ele quer
que deixemos de considerar seus espectros nocivos que tanto nos têm aprisionado.
É preciso desfrutar o que temos de novo vindo da parte de Deus. Ele fez novas
todas as coisas e deseja que vivamos em novidade de vida!
Aos que abandonam o passado Ele promete
fazer um caminho no deserto e abrir rios no ermo! Clamemos para que o Senhor
apague a memória das nossas dores. Que o Senhor visite os nossos traumas. Que
eles se transformem em cicatrizes memoriais de nossas superações. O lugar da
ferida é o lugar da cura para nós e para outros. Termino com a pergunta
retórica do texto: “porventura, não o
percebeis?”. Que o Senhor nos dê olhos que vejam! Nadia
Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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