sábado, 22 de novembro de 2014

Meditação/Nadia Malta/JESUS, AQUELE QUE OUVE PACIENTEMENTE AS MALCRIAÇÕES DE SEUS SERVOS!

JESUS, AQUELE QUE OUVE PACIENTEMENTE AS MALCRIAÇÕES DE SEUS SERVOS! 


Mas Jonas ficou profundamente descontente com isso e enfureceu-se. Ele orou ao Senhor: "Senhor, não foi isso que eu disse quando ainda estava em casa? Foi por isso que me apressei em fugir para Társis. Eu sabia que tu és Deus misericordioso e compassivo, muito paciente, cheio de amor e que promete castigar mas depois se arrepende. Agora, Senhor, tira a minha vida, eu imploro, porque para mim é melhor morrer do que viver". O Senhor lhe respondeu: "Você tem alguma razão para essa fúria? "Jonas saiu e sentou-se num lugar a leste da cidade. Ali, construiu para si um abrigo, sentou-se à sua sombra e esperou para ver o que aconteceria com a cidade. Então o Senhor Deus fez crescer uma planta sobre Jonas, para dar sombra à sua cabeça e livrá-lo do calor, e Jonas ficou muito alegre. Mas na madrugada do dia seguinte, Deus mandou uma lagarta atacar a planta de modo que ela secou. Ao nascer do sol, Deus trouxe um vento oriental muito quente, e o sol bateu na cabeça de Jonas, a ponto de ele quase desmaiar. Com isso ele desejou morrer, e disse: "Para mim seria melhor morrer do que viver". Mas Deus disse a Jonas: "Você tem alguma razão para estar tão furioso por causa da planta? “Respondeu ele: "Sim, tenho! E estou furioso a ponto de querer morrer". Mas o Senhor lhe disse: "Você tem pena dessa planta, embora não a tenha podado nem a tenha feito crescer. Ela nasceu numa noite e numa noite morreu. Contudo, Nínive tem mais de cento e vinte mil pessoas que não sabem nem distinguir a mão direita da esquerda, além de muitos rebanhos. Não deveria eu ter pena dessa grande cidade?". Jonas 4:1-11.

                                               


 O livro de Jonas termina em aberto. Não sabemos como Jonas ficou depois da enxurrada de malcriação feita ao Senhor para justificar a sua ira em relação aos agires de Deus. O Senhor queria que Jonas entendesse que nada limita o alcance de sua graça. Jonas segue em sua indignação, se isola mais uma vez, deseja para si a morte. Não era possível respirar o mesmo ar que os Ninivitas, agora arrependidos. Ele não podia suportar ver aqueles ímpios desfrutando da benignidade de Deus. Jonas no fundo se enciuma do agir de Deus. Aquilo era demais para o seu “senso próprio de justiça”. Ele esqueceu que as nossas justiças não passam de trapos de imundícia. Deus termina dando a Jonas uma das mais belas lições sobre graça. Ele faz crescer um arbusto para fazer sombra e amenizar o calor abrasador daquele dia. O profeta é refrigerado, pra esfriar a cabeça e pensar com clareza. Mas aí, vem a lição preciosa. Deus envia uma lagarta que come o arbusto e acaba com a festa de Jonas, que volta a se enfurecer com o Senhor. Deus em sua longanimidade leva Jonas comparar a planta com a grande cidade de Nínive na qual havia cento e vinte mil pessoas que não sabia discernir a mão direita da esquerda. O profeta se compadeceu da planta e Deus não se compadeceria da cidade? O missionário deve priorizar as almas em detrimento do seu próprio conforto. Pensemos sobre isto! Nadia Malta


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