segunda-feira, 28 de abril de 2014

Esboço/Sermão/Pra. Nadia Malta/SENHOR CONCEDE-NOS A PAZ!

SENHOR, CONCEDE-NOS A PAZ!
Isaías 26:3,12


Objetivo: Encorajar os ouvintes à confiança em Deus.

Ideia Central do Texto (ICT):
O texto lido é um cântico de confiança na proteção divina. Aqui o profeta convoca ao descanso aqueles que confiam em Deus verdadeiramente.

Introdução:
Gostaria de trazer uma reflexão que considero sempre oportuna, especialmente em dias de lutas intensas. Por que nos inquietamos tanto e nos abatemos ao ponto de perder o sono, a saúde e paz diante das lutas que nos assolam? O que tem boicotado a nossa paz? Essas são perguntas que não têm encontrado respostas.

O TEXTO LIDO APONTA PARA PISTAS QUE PODEM NOS DAR RESPOSTAS A ESSAS PERGUNTAS:
  1. Só os que estão firmados em Deus experimentam a paz – v.3: “Tu guardarás em perfeita paz aquele cujo propósito está firme, porque em ti confia.
  • A palavra traduzida aqui como propósito tem o significado de mente. Para que estejamos firmados e bem fundamentados, o alicerce precisa ser sólido. O profeta no versículo 4 diz: “Confiem para sempre no Senhor, pois o Senhor, somente o Senhor, é a Rocha eterna”. O que nos remete a outra pergunta: Estamos verdadeiramente firmados na Rocha Eterna que é Cristo, ao ponto de não nos deixar abalar? A resposta é uma só: Claro que não! As nossas emoções, a nossa mente nos traem a todo instante. Somos distraídos e assombrados pelas circunstancias. E é aí, que o adversário alcança vantagem sobre nós! A paz se manifesta por causa da confiança em quem entregamos os nossos cuidados. Ver Salmo 25.2: “Em ti confio, ó meu Deus. Não deixes que eu seja humilhado, nem que os meus inimigos triunfem sobre mim!”. Salmo 55.22: “Entregue suas preocupações (cuidados) ao Senhor, e ele o susterá; jamais permitirá que o justo venha a cair”.
  1. Reconhecer que de nós mesmos não conseguiremos alcançar essa paz apesar das circunstancias. Recorramos Àquele que faz todas as nossas obras por nós! V.12: “Senhor, tu estabeleces a paz para nós; tudo o que alcançamos, fizeste-o para nós!”.
  • Paulo falando aos Filipenses 4.6.7 ratifica esta verdade e nos dá mais uma pista para a resposta: “Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus”.
  • Apresentar nossos pedidos a Deus já com ações de graças é um exercício espiritual saudável. Pressupõe certeza do agir de Deus. Ao agradecer por algo que ainda nem foi recebido faz que a nossa mente comece a se acostumar com a ideia. Uma certeza começa a ser estabelecida em nosso coração. Ver: Deuteronômio 31.6,8: “Sejam fortes e corajosos. Não tenham medo nem fiquem apavorados por causa deles, pois o Senhor, o seu Deus, vai com vocês; nunca os deixará, nunca os abandonará". “O próprio Senhor irá à sua frente e estará com você; ele nunca o deixará, nunca o abandonará. Não tenha medo! Não se desanime! ". Salmo 18.2: “O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador; o meu Deus é o meu rochedo, em quem me refugio. Ele é o meu escudo e o poder que me salva, a minha torre alta”. Salmo 40: “Ele me tirou de um poço de destruição, de um atoleiro de lama; pôs os meus pés sobre uma rocha e firmou-me num local seguro”. Mateus 7.24: “Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha”.
CONCLUSÃO: O que aprendemos aqui?
  1. Não estamos tão firmados assim em Deus. Precisamos buscar viver essa confiança plena no Deus que tudo pode e que tem o controle soberano de todas as coisas
  2. Busquemos do Senhor essa paz que excede todo o entendimento. Ele é a Fonte. Que o nosso alicerce seja a Rocha Eterna que é o Cristo. Confiemos Nele, esperemos Nele mesmo contra toda esperança humana!
Aleluia, Amém! Em 24.04.14

Esboço/Sermão/Pra. Nadia Malta

domingo, 27 de abril de 2014

Sermão/Pra. Nadia Malta/QUANDO A ALMA SUSPIRA PELOS ÁTRIOS DO SENHOR!

QUANDO A ALMA SUSPIRA PELOS ÁTRIOS DO SENHOR! Salmo 84


Objetivo: Encorajar os ouvintes a viverem numa perspectiva de se encontrar com o amado Senhor e Salvador.

Ideia Central do Texto:
O salmo 84 chamado de “a pérola dos salmos” enfoca um lamento saudoso de um israelita que se encontrava distante de Jerusalém, por alguma causa desconhecida. Embora seja atribuído aos filhos de Corá ou Coré, Spurgeon em seu livro Esboços Bíblicos dos Salmos diz: “Importa pouco quando foi escrito esse salmo, ou por quem; para nós, ele exala um perfume davídico, cheira às urzes, plantas dos montes, e aos lugares solitários desérticos, onde o rei Davi deve ter se alojado muitas vezes durante suas muitas guerras. Este poema sacro é um dos mais especiais da coleção; irradia um brilho suave”.

Aqui encontramos as declarações de alguém que saudoso “suspira e desfalece pelos átrios do Senhor. O salmista se sentia assim, por causa da distancia que se encontrava do seu local de adoração. A palavra átrio está associada aos locais sagrados, embora o dicionário traga outro significado. Os israelitas tinham por obrigação se apresentar diante do Senhor três vezes por ano, para as festas religiosas principais: Pães Azimos ou asmos (páscoa); Semanas ou Primícias (sega do trigo) e Colheita (do fim do ano) – Êx. 34.23. Mesmo depois que os israelitas entraram na Terra Prometida, aquelas festas continuaram a lembrá-los como marcos, de que eles ainda eram peregrinos aqui na terra, seu verdadeiro lar era o celestial. A ausência involuntária do local de adoração levou o salmista a sentir uma profunda saudade do templo e da presença de Deus.

A ideia central deste texto é a necessidade profunda e vital que temos da comunhão com Deus. Essa comunhão torna-se luz e proteção àqueles que a buscam de todo o coração.

Introdução:
Todo crente fiel sente um tipo de saudade inexplicável da casa do Pai, anseia por proteção e luz neste mundo de densas trevas. Inconformados com este mundo, voltar para casa é tudo que desejamos. Deus é luz para nós mesmo em meio as mais densas trevas e mesmo que esse corpo mortal adoeça ou morra, Ele é nossa proteção e refúgio. Mesmo que o nosso corpo caminhe por lugares tenebrosos de dores, dificuldades, perseguições e lutas externas e internas, ainda assim nosso espírito recriado resiste na esperança de chegar em casa.  O mundo definitivamente não é o nosso lugar, por isso, peregrinar aqui não é fácil. A jornada do peregrino não é linear, antes é cheia de curvas, obstáculos e segue ladeira acima. Caímos e nos levantamos muitas vezes, mas o Senhor é Poderoso para nos suster.

As pessoas lá fora, buscam avidamente fórmulas mágicas para atenuar o stress e seus efeitos. Tentam preencher o vazio da alma com tantas coisas, que não passam de paliativos. No entanto, o único remédio eficaz para os males que afligem a humanidade, chama-se JESUS CRISTO, que em nós é a esperança da glória!

Acontece, que a maior dificuldade, o maior problema enfrentado hoje é a própria insensibilidade dos corações, sobretudo, para reconhecer que só JESUS é a resposta suficiente para todas as dores do homem.
Há muitos anos atrás, mais de trinta, creio, a igreja experimentou um grande despertamento espiritual. Naquela época se podia ver nos carros, nas casas e principalmente nos lábios dos crentes o seguinte lema: JESUS CRISTO É A ÚNICA ESPERANÇA! Era uma pequena faixa branca com as letras verdes. Hoje precisamos mais do que nunca levantar essa bandeira e fazer esse brado ecoar em todos os lugares por onde passarmos: JESUS CRISTO É A NOSSA ÚNICA ESPERANÇA!

O SALMISTA MANIFESTA SEU ANSEIO POR DEUS E  DÁ TRÊS MOTIVOS PARA PRESTAR SEU CULTO A ELE:
1.     O prazer do salmista está no Senhor vs.1-4: Quão amáveis são os teus tabernáculos, Senhor dos Exércitos! A minha alma suspira e desfalece pelos átrios do Senhor; o meu coração e a minha carne exultam pelo Deus vivo! O pardal encontrou casa, e a andorinha, ninho para si, onde acolha os seus filhotes; eu, os teus altares, Senhor dos Exércitos, Rei meu e Deus meu! Bem-aventurados os que habitam em tua casa; louvam-te perpetuamente.”
  • Assim como a água é essencial para a vida física, a presença de Deus é imprescindível para a nossa vida espiritual. O salmista ama a casa de Deus. Sem esse anseio por Deus, a pessoa morre espiritualmente, não devemos permitir que nada, nem ninguém façam diminuir o nosso anelo pelas coisas de Deus, sobretudo, pela sua presença. O salmista involuntariamente não podia estar na comunhão dos santos, mas a sua alma chegava a suspirar e desfalecer pelos átrios do Senhor”- v.2. Devemos orar e repreender toda inclinação maligna pelas coisas do mundo, bem como a indiferente apatia pela presença de Deus e a comunhão dos santos. Que o Senhor possa fazer crescer em nós o apetite espiritual, o nosso desejo pela manifestação do Espírito Santo e o anseio pelo reino de Deus e sua justiça. O prazer do salmista estava no Senhor. E o nosso, qual tem sido?
  1. A força do salmista está no Senhor – vs.5-8: “Bem aventurado o homem, cuja força está em ti, em cujo coração se encontram os caminhos aplanados, o qual, passando pelo vale árido, faz dele um manancial; de bênçãos o cobre a primeira chuva. Vão indo de força em força; cada um deles aparece diante de Deus em Sião. Senhor Deus dos Exércitos, escuta a minha oração, presta ouvidos, ó Deus de Jacó!”
  • Aquele cuja força está no Senhor, mesmo quando precisa passar pelo Vale Árido (Vale de Baca), faz dele um manancial. Dali ele tira lições preciosas, porque seu coração cheio de fé é um caminho aplanado – v.5. Bom é receber uma bênção, mas melhor ainda é ser uma bênção. Aquele cuja força está em Deus, faz do deserto um jardim regado. Os verdadeiros peregrinos “vão indo de força em força”- v.7. Vão subindo de degrau em degrau, de glória em glória, de vitória em vitória até chegar ao lar celestial. Os olhos do peregrino não estão no tamanho, nem nos percalços da estrada, mas no seu final, na alegria da chegada. O combustível do peregrino é a sua vida de oração e a sua vida intima de comunhão com Deus – v.8. Onde ou em quem temos buscado nos fortalecer?
  1. A confiança do salmista está no Senhor – vs.9-12: Olha, ó Deus, escudo nosso, e contempla o rosto do teu ungido. Pois um dia nos teus átrios vale mais que mil; prefiro estar à porta da casa do meu Deus, a permanecer nas tendas da perversidade. Porque o Senhor Deus é sol e escudo; o Senhor dá graça e glória; nenhum bem sonega aos que andam retamente. Ó Senhor dos Exércitos, feliz o homem que em ti confia”.
  • Encontramos aqui um apelo messiânico. O salmista pede que o Senhor “olhe o rosto do seu ungido”- v.9. Alguns estudiosos dizem que esta expressão é o equivalente a dizermos hoje: “em nome de Jesus”. O crente clama ao Senhor pelos méritos de Jesus, não por merecimento próprio. Quando caminhamos pela fé, colocamos o Senhor e sua vontade em primeiro lugar, só a partir daí, podemos alinhar nossas prioridades. Os filhos de Corá eram levitas encarregados de guardar as portas do santuário, um cargo importante e honrado. Na verdade o cartão de vistas da entrada ao templo. O salmista distante do templo sentia saudades daquela tarefa. Ele almejava ao menos estar “à porta da casa do Senhor, do que permanecer nas tendas da perversidade”- v.10. O Senhor é Sol e Escudo, só ele concede graça e glória. É Luz e Proteção quando dele nos aproximamos em fé e retidão, nenhum bem nos será negado e mais uma vez não estamos falando de superficialidades, mas de coisas profundas reveladas a nós pelo Senhor. Receberemos tudo de que precisarmos – v.11. O Senhor ainda nos concede graça para a jornada e glória ao final dela – v. 11. Diferentemente do tempo do salmista, que havia um lugar específico para adoração, hoje, por causa do sangue de Jesus derramado em nosso favor, entramos na presença do Senhor a qualquer hora e em qualquer lugar. Na verdade os verdadeiros templos são os remidos do Senhor, nos quais habita o Santo Espírito, contudo, por causa da comunhão dos santos, que quando se reúnem formam a igreja que é o Corpo de Cristo, somos exortados pelo autor de Hebreus a “não deixar de congregar-nos como é o costume de alguns”. É no Corpo formado de templos vivos que as bênçãos do Senhor são ordenadas. Amém?

CONCLUSÃO: O QUE ESTE SALMO TÃO QUERIDO NOS ENSINA?
1. Precisamos resgatar o prazer pelo Senhor e pela sua Santa Palavra. Bem-aventurados os que habitam na casa do Senhor e o louvam continuamente.
2. Precisamos nos fortalecer no Senhor que é Sol e Escudo, para os que nele se refugiam. Bem-aventurados os que se fortalecem no Senhor.
3. Precisamos confiar nossos cuidados ao Senhor, porque só ele pode nos sustentar e impedir que sejamos abalados! Feliz o Homem que confia no Senhor!

Aleluia, Amem!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 27.04.14 – http://ocolodopai.blogspot.com
Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito santo de Deus.



quinta-feira, 24 de abril de 2014

Esboço/Sermão/Pra. Nadia Malta/QUANDO O ADVERSÁRIO NOS ENVIA MENSAGENS!

QUANDO O ADVERSÁRIO NOS ENVIA MENSAGENS!


Objetivo: Encorajar o povo de Deus a estender perante o Senhor as ameaças recebidas e confiar na sua providencia.

Ideia Central do Texto (ICT):
O texto lido também é mencionado pelo profeta Isaías no capítulo 37 e trata da grande ameaça sofrida pelo rei Ezequias de Judá, por parte do rei Senaqueribe da Assíria, que prometia invadir o pequeno reino de Judá e ainda diz palavras insolentes contra o Senhor.

Na verdade, quando um servo de Deus é afrontado, o próprio Deus é afrontado, pois somos chamados pelo seu nome. Em sua angustia, Ezequias vestiu-se de roupas de luto e entrou no templo do Senhor. Enviou mensageiros ao profeta Isaías e ali derrama seu coração numa das orações mais tocantes da palavra de Deus. O rei estende diante de Deus, a carta recebida de Senaqueribe. O Senhor ouve, responde e entra com a providencia.

Introdução:
Entendemos que o rei Senaqueribe é um dos tipos de satanás. Um adversário perigoso e astuto.
Quantas mensagens do nosso adversário temos recebido nos últimos tempos! Quer sejam escritas ou de viva voz. São notícias ameaçadoras de todas as partes, instrumentos malignos são usados como porta-vozes, mas a fonte é uma só: o inimigo das nossas almas! São intimações de justiça que nos apanham de surpresa. São notícias de dívidas que não fizemos. São resultados de exames que apontam para doenças graves. São demissões inesperadas, quando há tantos compromissos a serem honrados. Pedidos de divórcio, quando achávamos que estava tudo bem. Palavras maledicentes que machucam e entristecem os nossos corações. A lista é interminável.

Contudo, seja qual for o conteúdo dessas mensagens do inferno, o propósito é desestabilizar a nossa fé e afrontar o Deus vivo. O que fazer, então? Estendê-las em oração diante de Deus!

DIANTE DA AMEAÇA SOFRIDA POR EZEQUIAS, OLHEMOS PARA O TEXTO E VEJAMOS O QUE ELE PODE NOS ENSINAR:
  1. Ezequias estende a carta ameaçadora diante de Deus – Vs. 14-19: “Ezequias recebeu a carta das mãos dos mensageiros e a leu. Então subiu ao templo do Senhor e estendeu-a perante o Senhor. E Ezequias orou ao Senhor: "Senhor, Deus de Israel, que reina em teu trono, entre os querubins, só tu és Deus sobre todos os reinos da terra. Tu criaste os céus e a terra. Dá ouvidos, Senhor, e vê; ouve as palavras que Senaqueribe enviou para insultar o Deus vivo. É verdade, Senhor, que os reis assírios fizeram de todas essas nações e seus territórios um deserto. Atiraram os deuses delas no fogo e os destruíram, pois não eram deuses; eram apenas madeira e pedra moldadas por mãos humanas. Agora, Senhor nosso Deus, salva-nos das mãos dele, para que todos os reinos da terra saibam que só tu, Senhor, és Deus".
  • Quando oramos com sinceridade, apresentando diante de Deus a nossa queixa ou Ele nos capacita a resolver a questão ou entra Ele mesmo com a providencia sobrenatural. Percebemos aqui a preocupação de Ezequias, não apenas de se livrar da situação, mas que o nome do Senhor seja glorificado na vitória.
  1. Deus responde a oração sincera do seu servo e conforta seu coração, prometendo providencia – Vs.20-28; 32-34: “Então Isaías, filho de Amoz, enviou uma mensagem a Ezequias: "Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Ouvi a sua oração acerca de Senaqueribe, o rei da Assíria. Esta é a palavra que o Senhor falou contra ele: ‘A virgem, a filha de Sião, o despreza e zomba de você. A filha de Jerusalém meneia a cabeça enquanto você foge. De quem você zombou e contra quem blasfemou? Contra quem você levantou a voz e contra quem ergueu o seu olhar arrogante? Contra o Santo de Israel! Sim, você insultou o Senhor por meio dos seus mensageiros. E declarou: "Com carros sem conta subi, aos pontos mais elevados e às inacessíveis alturas do Líbano. Derrubei os seus mais altos cedros, os seus melhores pinheiros. Entrei em suas regiões mais remotas, e nas suas mais densas florestas. Em terras estrangeiras cavei poços e bebi água. Com as solas de meus pés sequei todos os rios do Egito". Você não percebe que há muito tempo eu já havia determinado tudo isso. Desde a antiguidade planejei o que agora faço acontecer, que você deixaria cidades fortificadas em ruínas. Seus habitantes, sem forças, desanimam-se envergonhados. São como pastagens, como brotos tenros e verdes, como ervas no telhado, queimadas antes de crescer. Eu, porém, sei onde você está, sei quando você sai e quando retorna; e como você se enfurece contra mim. Sim, contra mim você se enfureceu e o seu atrevimento chegou aos meus ouvidos. Por isso porei o meu anzol em seu nariz e o meu freio em sua boca, e o farei voltar pelo caminho por onde veio”. “Portanto, assim diz o Senhor acerca do rei da Assíria: ‘Ele não invadirá esta cidade nem disparará contra ela uma só flecha. Não a enfrentará com escudo nem construirá rampas de cerco contra ela. Pelo caminho por onde veio voltará; não invadirá esta cidade’, declara o Senhor. ‘Eu a defenderei e a salvarei, por amor de mim mesmo e do meu servo Davi".
  2. Deus cumpre a sua promessa de livramento – Vs. 35-37: “Naquela noite o anjo do Senhor saiu e matou cento e oitenta e cinco mil homens no acampamento assírio. Quando o povo se levantou na manhã seguinte, o lugar estava repleto de cadáveres! Assim Senaqueribe, rei da Assíria, desmontou o acampamento e foi embora. Voltou para Nínive e lá ficou.  Certo dia, enquanto ele estava adorando no templo de seu deus Nisroque, seus filhos Adrameleque e Sarezer mataram-no à espada e fugiram para a terra de Ararate. Seu filho Esar-Hadom foi o seu sucessor”.
CONCLUSÃO: O que aprendemos aqui para aplicar em nossas próprias lutas?
  1. Diante de qualquer demanda, luta, ou ameaça, recorramos ao Senhor, estendamos diante Dele aquilo que nos aflige e vem para afrontá-lo. Façamos isto com absoluta sinceridade de coração.
  2. Fiquemos atentos, pois enquanto esperamos Deus envia consolo. Não podemos deixar que o nosso desespero nos impeça de ouvir a voz de Deus através de vários instrumentos  levantados para nos consolar.
  3. Aguardemos já em ação de graças aquilo que Deus fará. E estejamos certos, será muito mais de que tudo aquilo quanto pedimos ou sequer pensamos.
Aleluia, Amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 23.04.14 – www.ocolodopai.blogspot.com

Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

domingo, 20 de abril de 2014

Esboço/Sermão/Pra. Nadia Malta/CRISTO VIVE E REINA PELOS SÉCULOS DOS SÉCULOS!

CRISTO VIVE E REINA PELOS SÉCULOS DOS SÉCULOS!
 Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens.” I Co 15.19


Objetivo: Trazer à memória da igreja que a ressurreição de Cristo é o penhor da nossa própria ressurreição, por isso temos uma viva esperança.

Idéia central do texto:
No texto lido, o apóstolo Paulo fecha uma questão iniciada no versículo primeiro. Nesse contexto, do qual lemos apenas o versículo chave, o apóstolo fala aos seus leitores em Corinto sobre a importância da ressurreição de Cristo, que é o cerne do evangelho da graça e a razão maior da confissão de nossa esperança. Por isso não dá para falar em esperança de crente sem falar de ressurreição.
Sabemos que já houve uma ressurreição do nosso espírito, outrora morto em seus delitos e pecados, mas aguardamos o dia da ressurreição de nossos corpos que serão  glorificados à semelhança do corpo de Cristo.
 Vejamos o que Paulo diz a esse respeito em Cl 3.1: Portanto, fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive assentado à direita de Deus”.
Aqueles que não estavam tão firmes na fé se deixaram contaminar pela filosofia dos céticos gregos, tornando-se desalentados e sem esperança. Nesse capítulo 15 de I Corintios, o apóstolo fala da ressurreição do corpo, fato que acontecerá na segunda vinda de Jesus Cristo. Essa é uma realidade que não podemos perder de vista, do contrário, todo o evangelho se esvaziaria de sentido, bem como a nossa fé e a razão da esperança que há em nós.

Introdução:
Ser crente não é apenas ter fé na pessoa de Jesus Cristo. Antes, ser crente é aquele que crê no Cristo vivo, ressurreto, como revelado na mensagem integral do evangelho.
O evangelho é mais que o perdão dos pecados e a regeneração do espírito, inclui a ressurreição de Cristo que é o penhor, a garantia da nossa própria ressurreição, bem como a subseqüente renovação de toda a criação.
A revelação do evangelho tem uma repercussão em todo o cosmos, não apenas no momento presente, mas por toda a eternidade.

PAULO TRAZ À MOMÓRIA DOS CORÍNTIOS QUATRO VERDADES ACERCA DA RESSURREIÇÃO:

1.     Primeira: Ele traz à memória dos Coríntios a mensagem que ele havia pregado e eles receberam e creram – vs.1,2: “Irmãos, quero lembrar-lhes o evangelho que lhes preguei, o qual vocês receberam e no qual estão firmes. Por meio deste evangelho vocês são salvos, desde que se apeguem firmemente à palavra que lhes preguei; caso contrário, vocês têm crido em vão”.
  1. Segunda: Ele traz à memória dos Coríntios tudo que as Escrituras do Antigo Testamento já haviam falado sobre o assunto – vs.3,4: Pois o que primeiramente lhes transmiti foi o que recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras”:

  1. Terceira: Ele traz à memória dos Coríntios o testemunho daqueles que viram o Senhor ressurreto Cristo – vs. 5-11: E apareceu a Pedro e depois aos Doze. Depois disso apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez, a maioria dos quais ainda vive, embora alguns já tenham adormecido. Depois apareceu a Tiago e, então, a todos os apóstolos; depois destes apareceu também a mim, como a um que nasceu fora de tempo. Pois sou o menor dos apóstolos e nem sequer mereço ser chamado apóstolo, porque persegui a igreja de Deus. Mas, pela graça de Deus, sou o que sou, e sua graça para comigo não foi em vão; antes, trabalhei mais do que todos eles; contudo, não eu, mas a graça de Deus comigo. Portanto, quer tenha sido eu, quer tenham sido eles, é isto que pregamos, e é isto que vocês creram”.
  1. Quarta: Paulo encerra a sua defesa trazendo à memória dos Coríntios o fato da grande  inutilidade que o Evangelho teria e da própria fé em Cristo, caso Ele não houvesse ressuscitado – vs. 12-19: “Ora, se está sendo pregado que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como alguns de vocês estão dizendo que não existe ressurreição dos mortos? Se não há ressurreição dos mortos, então nem mesmo Cristo ressuscitou; e, se Cristo não ressuscitou, é inútil a nossa pregação, como também é inútil a fé que vocês têm. Mais que isso, seremos considerados falsas testemunhas de Deus, pois contra ele testemunhamos que ressuscitou a Cristo dentre os mortos. Mas se de fato os mortos não ressuscitam, ele também não ressuscitou a Cristo. Pois, se os mortos não ressuscitam, nem mesmo Cristo ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, inútil é a fé que vocês têm, e ainda estão em seus pecados. Neste caso, também os que dormiram em Cristo estão perdidos. Se é somente para esta vida que temos esperança em Cristo, dentre todos os homens somos os mais dignos de compaixão. 

CONCLUSÃO: O que toda essa defesa da ressurreição de Cristo traz para nós hoje?

1. Gostaria de recorrer às palavras do apóstolo Pedro em I Pe 1.3: Bendito o Deus e pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos”.
2. Nos dias atuais, quando parece faltar fé e esperança para muitos de nós, essa palavra nos traz grande conforto. O mote da nossa esperança é a ressurreição de Cristo.
3. A esperança fundamentada no Cristo vivo auxilia a superar os momentos de extrema dificuldade, porque sabemos em quem cremos.
4. O esperançoso na vida eterna não está à mercê do acaso, mas guardado pelo poder de Deus.
Finalmente devemos fazer a grande declaração que motivou esta mensagem: CRISTO VIVE, TEMOS UMA VIVA ESPERANÇA!

Aleluia, Amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 20.04.14 – www.ocolodopai.blogspot.com 


Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação, dês que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito santo de Deus!

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Mensagem/Pra. Nadia Malta/BUSQUEMOS REFÚGIO EM DEUS! SALMO 57

BUSQUEMOS REFÚGIO EM DEUS!
Salmo 57



As experiências dos salmistas nos encorajam a confiar em Deus e nos refugiar Nele em meio as lutas e demandas da vida. As assolações são muitas, o número dos perseguidores tem aumentado. Muitas vezes os que nos perseguem são os da nossa própria família. São lutas internas e externas. Os temores são inevitáveis. Como vencer tantos embates? Como permanecer saudáveis emocional e fisicamente em meio a tantas investidas? Só uma resposta a estas e outras perguntas semelhantes: A nossa saída é o próprio Deus.

O salmista aqui clama por um refúgio, mas não um lugar qualquer. Ele busca refúgio no Deus ao qual ele serve e confia. E é exatamente isto que precisamos aprender a fazer. Nos debatemos diante das lutas e aflições, perdemos o sono e a comunhão com o Senhor. esta semana ouvi uma frase interessante que se aplica bem a esta questão que dizia mais ou menos assim: "Na prática, a teoria é outra!". É verdade. Falamos de Cristo, nos jactamos de como confiamos Nele, isto até as lutas surgirem valendo. Aí nos desestruturamos completamente com a nossa fé capenga. Por isso, o salmista aqui nos encoraja a buscar o abrigo certo até que passem as calamidades, sim, porque elas passam. E só escondidos em Deus atravessaremos esses vales sombrios, mais que vitoriosos.

O salmista, uma vez abrigado em Deus, busca o seu socorro e conta-lhe a sua dificuldade. Ele faz a grande declaração de fé do versículo 2 dizendo que clamará pelo Deus que por ele tudo executa. E o Senhor envia do céu o socorro necessário. Ele termina o salmo exaltando e glorificando o Senhor e chamando à sua alma para despertar em ações de graças pela vitória. Que o Senhor nos desperte para buscá-Lo, para nos refugiar Nele, para esperar apenas Dele o socorro e para exaltá-lo e lhe render graças por tudo.

Nadia Malta

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Esboço/Sermão/Pra. Nadia Malta/BATALHANDO EM UNIDADE SOMOS INVENCÍVEIS! II Reis 3.15-18

BATALHANDO EM UNIDADE SOMOS INVENCÍVEIS! II Reis 3.15-18
“Ora, pois, trazei-me um tangedor. Quando o tangedor tocava, veio o poder de Deus sobre Eliseu. Este disse: Assim diz o SENHOR: Fazei, neste vale, covas e covas. Porque assim diz o SENHOR: Não sentireis vento, nem vereis chuva; todavia, este vale se encherá de tanta água, que bebereis vós, e o vosso gado, e os vossos animais. Isto é ainda pouco aos olhos do SENHOR; de maneira que também entregará Moabe nas vossas mãos”.


Objetivo: Despertar e estimular o povo de Deus para fazer a sua obra em comunhão e unidade, enquanto se pode trabalhar.

Ideia Central do Texto (ICT):
O texto lido mostra o episódio na história do povo de Deus, quando após a morte do rei Acabe, os moabitas que tinham um acordo com Israel de pagar tributo àquela nação, romperam esse acordo e se levantaram para guerrear contra o povo do Senhor. Jorão, rei de Israel, filho de Acabe não aceita e convoca o rei Josafá de Judá e ao rei de Edom para juntos formarem uma força-tarefa para guerrearem contra os moabitas.

Os três reis seguem com seus exércitos, e em determinado momento, após sete dias de marcha, falta água para os exércitos e para o gado que os seguiam (v.9).

O rei Josafá então pergunta se não há algum profeta de Deus para que o Senhor seja consultado. Os servos do rei de Israel se lembram de Eliseu. Josafá reconhece que está com ele a Palavra do Senhor, o procura e ele dá a orientação da parte de Deus.

Introdução:
Estamos para testemunhar um tempo, onde um grande mover de Deus se levantará sobre a terra. Vidas serão alcançadas, pessoas serão libertas, curadas, lares serão restaurados e relacionamentos serão transformados e fortalecidos. O Senhor está preparando a Noiva para subir!
Os dias que vivemos têm sido de grande agonia, a terra parece que entrou em convulsão, jamais vimos tantas catástrofes naturais, a sociedade experimenta uma inversão de valores nunca vista antes, leis contrárias à vontade de Deus são promulgadas por homens ímpios, a violência e a promiscuidade imperam por todos os lados. Contudo, a hora não é de desespero, mas de nos firmarmos na Santa Palavra de Deus. Em Lc.21.28 Jesus recomenda: “Quando começarem a acontecer estas coisas, levantem-se e ergam a cabeça, porque estará próxima a redenção de vocês" (NVI).

Creio firmemente que os dias caóticos em que vivemos antecedem o arrebatamento da igreja, já podemos ouvir os ecos da Vinda do Grande Rei Jesus! Isto não é uma profecia como tantas que foram feitas ao longo da história, quando muitos até se atreveram a marcar datas, mas uma constatação baseada nos acontecimentos mencionados na Bíblia Sagrada como sinais.

O poder de Deus derramado nesses dias será sem precedentes e surpreenderá até os mais céticos, porque tem em vista uma preparação para aquele Dia glorioso.

Por outro lado as forças das trevas têm se mobilizado com muita fúria, através de muitas frentes de combate para perseguir e abater o povo escolhido e fazê-lo decair de sua posição em Cristo, quebrando a unidade, e fazendo-o arrefecer na fé. Muitos desistirão, enquanto outros perseverarão até o fim. Esses serão salvos.

O momento é de cosmovisão, é de visão de Reino Unido, muitos exércitos transformados em um grande e poderoso exército, capaz de abalar o inferno, saqueá-lo e povoar o céu. O povo de Deus mais que nunca precisa perder a visão de guetos e olhar para a seara que é grande e tem poucos trabalhadores efetivamente comprometidos.

O TEXTO LIDO NOS OFERECE TRÊS PRINCÍPIOS QUE NOS NORTEARÃO NESSES DIAS:

  1. É necessário unidade e parceria no trabalho e na busca do Senhor VS. 7-8: 
  1. Quando recorremos a Deus em unidade, ele vem em nosso auxílio de forma assombrosamente maravilhosa – VS. 9-11, 15, 16:
3.      Quando nos achegamos a Deus em unidade, a sua resposta é infinitamente maior do que pensamos – VS. 17-20:

CONCLUSÃO: O que o texto nos ensina em dias de crise?
1.      O momento que estamos vivendo é grave, portanto, precisamos ter a visão de reino unido, não de guetos eclesiásticos isolados.
2.      Que as nossas diferentes percepções doutrinárias daquilo que não é essencial, não sejam usadas como motivações tolas para quebrar a unidade do corpo de Cristo provocando contendas de opiniões. É possível haver unidade na diversidade!
3.      A hora da igreja é de resiliência, ou seja, de resistir e superar as grandes pressões, contudo, só unidos pelo vínculo da cruz seremos fortes e poderemos enfrentar as lutas que nos assolam. Um reino dividido não subsiste. Quando buscamos a Deus em unidade ele nos socorre, nos concedendo mais do que pedimos. Peçamos perdão ao Senhor por nossas posturas facciosas, restauremos a unidade como povo escolhido e nos preparemos para o que Deus fará!
Aleluia, Amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 13.04.14 – www.ocolodopai.blogspot.com

Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Vídeo/Sermão/Pra.Nadia Malta/O CHORO DARÁ LUGAR À ALEGRIA!

O CHORO DARÁ LUGAR À ALEGRIA!
Salmo 30


Este é um salmo de Davi em ações de graças pelos livramentos da morte. No meio de sua angústia o salmista percorre uma trilha que o leva à vitória. Ele louva o Senhor pelos seus feitos, ele confessa seus pecados, apresenta diante de Deus a sua súplica e testemunha a bênção que recebeu.

Que possamos no meio das nossas lutas seguir os passos de outros servos de Deus do passado. Que venceram na força que o Senhor supre. Eles enxergaram o improvável de Deus, esperaram aquela possibilidade que está apenas nas mãos potentes do Senhor. A parte final do versículo 5 diz: “Ao anoitecer pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã!”. Embora, possamos experimentar noites escuras da alma, há uma alegria esperada. Essa alegria vem, já está vindo. Não é uma possibilidade remota, mas algo real, esperado.

Isto me faz lembrar a letra de uma canção popular bem antiga que dizia mais ou menos assim: “Tristeza não tem fim, felicidade sim!”. Essa é a perspectiva do mundo, não do servo de Deus. Enquanto servos do Altíssimo, contamos com a alegria da própria presença de Deus em nós e conosco. Se pudéssemos reescrever o verso da canção o escreveríamos assim: “Felicidade não tem fim, mas tristeza sim!”.

Vai amanhecer para nós, todo pranto terá fim e até a própria tristeza cantará de alegria na presença do nosso Amado! O Senhor enxugará dos nossos olhos toda a lágrima e o nosso pranto será transformado em júbilo, em folguedos! Aleluia!

Nadia Malta

Esboço/Sermão/Pra. Nadia Malta/CALMA, O SENHOR AINDA ABRE MARES!

CALMA, O SENHOR AINDA ABRE MARES!    Êx 14.13-25



Objetivo: levar a igreja a exercitar a sua fé em Deus baseada, em suas promessas e em seus grandes feitos.

Idéia Central do Texto (ICT):
O texto lido nos remete aos dias em que o povo de Israel estava sendo conduzido por Moisés para fora do território egípcio, depois de um cativeiro de 430 anos.
O povo de certa maneira, havia se acostumado com o cativeiro e sentia saudades do Egito. Mesmo apesar dos grandes feitos de Deus, Israel se desespera, se inquieta e murmura ante a perseguição de faraó e seu exército.
Naquela situação desesperadora e sem saída, o Senhor entra com a única saída impensável: Abrir o mar!
Introdução:
O nosso Deus é Deus de milagres. Deus de maravilhas. Deus de saídas inesperadas, impossíveis e impensáveis. Tudo o que precisamos é crer e confiar. O resto é com ele.
O milagre em nossa vida é uma possibilidade absolutamente real. Falo do verdadeiro milagre, não do milagre vendido, comercializado, fabricado que é tão facilmente propagado em nossos dias quando as pessoas dão ordens a Deus como se ele fosse um empregado cósmico, determinando-se que seja feita a vontade do homem, não a de Deus.
O milagre acontece na vida daqueles que plantam sementes gloriosas de fé. Foi assim com Moisés e com tantos homens e mulheres de Deus do passado e do presente. O texto de Hb 11.27 diz que Moisés: permaneceu firme como quem vê aquele que é invisível”.
Israel no deserto, não fez outra coisa senão murmurar e se inquietar desde que saiu do Egito. Não havia confiança no Senhor, mesmo depois dos seus grandes sinais realizados no Egito. O Senhor com braço forte e mão poderosa libertou Israel de um cativeiro de 430 anos. Deus conhecendo o caráter dúbio de seu povo deixou para o instante final o grande portento.
O próprio Senhor pergunta em sua palavra: Acaso há, coisa demasiado difícil ou maravilhosa demais para mim?”. A grande verdade é que o motivo da murmuração era porque o povo havia se acostumado com o cativeiro. Muitas vezes nos comportamos assim, manifestamos uma disposição mental e um coração de escravos.
Apesar da incredulidade e murmuração do povo, havia alguém ali, que testemunhava e confiava em Deus: esse alguém era Moisés! Então, a desculpa de que só você é crente em sua casa, não funciona, se você crer verdadeiramente, verá a glória de Deus na situação. Comece a bradar agora a sua vitória! Um só com Deus é maioria. O salmista no Sl 18.29 diz; Pois contigo desbarato exércitos, com o meu Deus eu salto muralhas”.
Quando exercitamos a nossa fé, como Moisés, descobrimos que faraó e seu exército não representam, nenhuma ameaça para nós, porque o Senhor é quem peleja por nós.
MOISÉS NO EXERCÍCIO DA SUA FÉ E AUTORIDADE SE POSICIONA E DÁ ALGUMAS ORDENS AO POVO PARA FAZÊ-LO DESPERTAR:

1.     “Não temais” – v. 13a
2.     “Aquietai-vos e vede o livramento do Senhor” – v.13b
3.     Vós vos calareis” – v.14b
4.     Aqui é o Senhor quem ordena: “Dize aos filhos de Israel que  marchem” - 15b

AQUI COMEÇA O GRANDE MOVER DE DEUS NAQUELA SITUAÇÃO: 16-25


O QUE ESTE ACONTECIMENTO DE TANTOS SÉCULOS ATRAS, NOS ENSINA HOJE?

1. Precisamos rejeitar e repreender esse medo que nos tem paralisado, impedindo que alcancemos as nossas vitórias; há muito crente amedrontado, numa vida de derrota por falta de uma atitude de ousadia; o Espírito que está em nós é de amor, poder e moderação.
2. Precisamos aprender a nos aquietar diante de Deus; ter sensibilidade espiritual para saber a hora de Deus agir.
3. Precisamos aprender a controlar a língua e conter a nossa voz de murmuração, porque isso tem atrapalhado as nossas vitórias, oferecido ao nosso inimigo grande arma contra nós, impedindo a manifestação do sobrenatural de Deus a nosso favor.
4. Precisamos aprender a marchar como bons soldados de Cristo, ao comando dele, nosso General. O Senhor é o mesmo e continua abrindo mares para que o seu povo passe a pé enxuto. A Ele toda honra toda glória e todo o louvor!

Aleluia, Amém!
Esboço/Sermão/Pra. Nadia Malta em 09.04.14 – www.ocolodopai.blogspot.com

Esse material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

domingo, 6 de abril de 2014

Sermão/Pra. Nadia Malta/NÃO DESPERDICE O SEU TALENTO!

NÃO DESPERDICE O SEU TALENTO! Mateus 25.14-30.
(O que temos feito com o que Deus nos confiou?)


Objetivo: Chamar a atenção da igreja para que haja disponibilidade em usar os talentos por Deus confiados.

Ideia Central do Texto (ICT):
O texto lido está dentro de um contexto escatológico e fala dos dons concedidos por Deus aos seus servos de acordo com a capacidade de cada um de nós.

Sobre esse texto, Warren Wiersbe em seu Comentário Expositivo, diz muito apropriadamente: “Os talentos foram distribuídos segundo as capacidades de cada um. Se cinco talentos fossem dados a uma pessoa com pouca competência, esse indivíduo seria destruído pelo peso da responsabilidade. Se apenas um talento fosse dado ao mais competente, ele seria rebaixado e desonrado. Os três servos foram distribuídos em duas categorias: Os fiéis e os infiéis. Os fiéis colocaram seus talentos à serviço do Senhor. O servo infiel escondeu seu talento na terra. Teve medo da vida e das responsabilidades. Deixou-se paralisar pela ansiedade”. Viver é correr riscos, não podemos viver escondidos como avestruzes assustados com nossos rostos enterrados num buraco. Recebemos muito e teremos de dar contas dessa mordomia.

Não gostaria de entrar no mérito mais profundo do significado teológico dessas trevas exteriores, até porque em relação a isto não há unanimidade, mas gostaria de deixar uma pergunta em relação a isto: Será que essa referencia a trevas não seria o deixar de experimentar a alegria de usufruir da recompensa e permanecer na escuridão da mediocridade, da omissão e da improdutividade? Não há nada mais gratificante e compensador do que estar no centro da vontade de Deus!

Introdução:
O Senhor nos deu dons para serem usados. Tudo que somos, temos ou sabemos é para louvor da sua excelsa glória. Nada nos é dado por acaso, aleatoriamente. Tudo tem um propósito e um fim proveitoso da parte de Deus na vida dos seus servos. As habilidades recebidas devem ser usadas para aperfeiçoamento do Corpo de Cristo (a Igreja). Nada pode ser desperdiçado!

Os dons devem ser exercitados, do contrário atrofiam. É como um músculo ou membro do nosso corpo sem uso. Há muitos cristãos atrofiados porque têm enterrado seus talentos na terra ao invés de fazê-lo multiplicar.

Que hoje o Senhor possa nos despertar diligentemente para servi-lo aonde quer que estejamos com aquilo com que Ele mesmo nos capacitou. Por que será que Deus lhe deu exatamente as habilidades que você tem? Já parou para pensar nisto? Nada é secular para o servo de Deus, antes, tudo é para a glória de Deus. O apóstolo Paulo diz em Cl.3.23,24: “Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens, sabendo que receberão do Senhor a recompensa da herança. É a Cristo, o Senhor, que vocês estão servindo”. Portanto seja o melhor naquilo que foi habilitado para fazer!

Nada pode ser mais frustrante do que confiar algo a alguém para o benefício de outros e ver o mal uso ou o não uso daquele bem. O Senhor concede dons para que sejam multiplicados. O que você tem feito com aquilo que ele lhe confiou?

Há muitos em nosso meio, cheios de potencial, com habilidades incríveis enterradas por preguiça, medo da vida ou das responsabilidades. Que possamos buscar um crescimento e atingirmos a estatura de varões perfeitos (maduros). É tempo de despertamento. O Senhor está voltando e nos pedirá contas!

A PARÁBOLA CHAMA A NOSSA ATENÇÃO PARA ALGUMAS VERDADES:
  1. O Senhor nos confiou os seus bens – v.14: "E também será como um homem que, ao sair de viagem, chamou seus servos e confiou-lhes os seus bens”.
  2. Ele distribui seus bens de acordo com a capacidade de administrar e fazer multiplicar de cada um de nósVS.15-18: “A um deu cinco talentos, a outro dois, e a outro um; a cada um de acordo com a sua capacidade. Em seguida partiu de viagem. O que havia recebido cinco talentos saiu imediatamente, aplicou-os, e ganhou mais cinco. Também o que tinha dois talentos ganhou mais dois. Mas o que tinha recebido um talento saiu, cavou um buraco no chão e escondeu o dinheiro do seu senhor”. Ver ainda: Rm 12.6-8: “Temos diferentes dons, de acordo com a graça que nos foi dada. Se alguém tem o dom de profetizar, use-o na proporção da sua fé. Se o seu dom é servir, sirva; se é ensinar, ensine; se é dar ânimo, que assim faça; se é contribuir, que contribua generosamente; se é exercer liderança, que a exerça com zelo; se é mostrar misericórdia, que o faça com alegria”; I Co.12.7-11: “A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito, visando ao bem comum. Pelo Espírito, a um é dada a palavra de sabedoria; a outro, a palavra de conhecimento, pelo mesmo Espírito; a outro, fé, pelo mesmo Espírito; a outro, dons de cura, pelo único Espírito; a outro, poder para operar milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a outro, variedade de línguas; e ainda a outro, interpretação de línguas.Todas essas coisas, porém, são realizadas pelo mesmo e único Espírito, e ele as distribui individualmente, a cada um, conforme quer”. Êxodo 31:2-5: “Eu escolhi a Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, e o enchi do Espírito de Deus, dando-lhes destreza, habilidade e plena capacidade artística para desenhar e executar trabalhos em ouro, prata e bronze, para talhar e esculpir pedras, para entalhar madeira e executar todo tipo de obra artesanal”. Até aquelas habilidades que nos parecem menos espirituais têm um propósito para a glória de Deus.
  3. O Senhor está chegando e pedirá contas do que nos foi confiado. Ele recompensará os fiéis – VS. 19.23: “Depois de muito tempo o senhor daqueles servos voltou e acertou contas com eles. O que tinha recebido cinco talentos trouxe os outros cinco e disse: ‘O senhor me confiou cinco talentos; veja, eu ganhei mais cinco’. "O senhor respondeu: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco; eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor! "Veio também o que tinha recebido dois talentos e disse: ‘O senhor me confiou dois talentos; veja, eu ganhei mais dois’. "O senhor respondeu: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco; eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor!”. Ver Pv.1.5ª: “Se o sábio der ouvidos, aumentará seu conhecimento”; Ainda há tempo de usar o que Deus lhe deu!
  4. O Senhor punirá os infiéis - vs.24-30: “Por fim veio o que tinha recebido um talento e disse: ‘Eu sabia que o senhor é um homem severo, que colhe onde não plantou e junta onde não semeou. Por isso, tive medo, saí e escondi o seu talento no chão. Veja, aqui está o que lhe pertence’. "O senhor respondeu: ‘Servo mau e negligente! Você sabia que eu colho onde não plantei e junto onde não semeei? Então você devia ter confiado o meu dinheiro aos banqueiros, para que, quando eu voltasse, o recebesse de volta com juros. "Tirem o talento dele e entreguem-no ao que tem dez. Pois a quem tem, mais será dado, e terá em grande quantidade. Mas a quem não tem, até o que tem lhe será tirado. E lancem fora o servo inútil, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes". Aqui encontramos a parte triste da história. Aquele servo tinha capacidade, ainda que menor do que os outros, do contrário, não lhe seria confiado o talento, mas foi negligente. Ver: I Tm. 4.14a: “Não negligencie o dom que lhe foi dado”.
Conclusão: O que aprendemos aqui?
  1. O que temos feito com os bens do Senhor a nós confiados?
  2. Deus nos confiou seus bens e nos habilitou para multiplica-los. Tudo que diz respeito à vida e a piedade já nos foi concedido.
  3. O Senhor está chegando! Que sejamos encontrados no rol dos fiéis!
  4. Não negligenciemos o talento ou talentos que nos foram confiados. Que o Senhor nos faça fecundos e frutíferos para a glória do Pai.
Aleluia, Amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 06.04.14 – www.ocolodopai.com

Este material pode ser utilizado para fins de evangelismo e edificação desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

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