O SENHOR POR NÓS TUDO EXECUTA!
Salmo 57
OBJETIVO
Trazer ânimo àqueles filhos de Deus que estão experimentando perseguições e assolações.
IDEIA CENTRAL DO TEXTO
O salmo lido é de autoria de Davi e foi inspirado no meio da experiência dramática da perseguição do rei Saul contra ele. Davi é chamado de homem segundo o coração de Deus. Escolhido e ungido por Deus rei legítimo de Israel.
Aqui o rei salmista louva o Senhor por sua benignidade, ele tem certeza que será livrado por ele das perseguições que o assolam e os inimigos que o perseguem serão punidos pelo Senhor.
INTRODUÇÃO
Reconhecidamente vivemos dias maus sobre a terra. E esses dias têm sido de lutas e perseguições de todos os lados. Há momentos em que achamos que não vamos suportar tamanha investida do nosso adversário.
Sempre que estamos às voltas com essas lutas tão intensas é sempre bom olharmos para o passado e atentarmos para os feitos de Deus na vida de seus servos em todas as épocas. Quando fazemos assim somos revigorados para continuar a jornada mesmo em meio a essas investidas. Deus não muda. Livrou no passado, livra hoje!
É sempre bom e inspirador olharmos para a vida de homens como Davi e o apóstolo Paulo, bem como de tantos outros guerreiros de Deus, heróis de fé, que venceram porque sabiam em quem criam.
O SALMISTA AQUI NOS LEVA A ALGUMAS PERCEPÇÕES EM MEIO A UMA GRANDE LUTA:
1. Precisamos buscar a proteção de Deus no meio de nossas lutas (v. 1): “Misericórdia, ó Deus; misericórdia, pois em ti a minha alma se refugia. Eu me refugiarei à sombra das tuas asas, até que passe o perigo”
- As lutas, os perigos, as calamidades passam. São muitas as aflições do justo, mas o Senhor de todas o livra, tudo que precisamos é pela fé nos abrigar em Deus.
2. Precisamos no meio das nossas lutas evocar os atributos divinos de misericórdia e fidelidade e confiar naquilo que Deus fará (vs. 2, 3, 10): “Clamo ao Deus Altíssimo, a Deus, que para comigo cumpre o seu propósito. Dos céus ele me envia a salvação, põe em fuga os que me perseguem de perto; Deus envia o seu amor e a sua fidelidade. Pois o teu amor é tão grande que alcança os céus; a tua fidelidade vai até às nuvens”
- Quando clamamos ao Senhor e confiamos em sua misericórdia e fidelidade Ele dos altos céus nos ouve e por nós tudo executa.
3. Precisamos reconhecer que somos perseguidos e assolados e não banalizar o poder de fogo do adversário (vs. 4,6): “Estou em meio a leões, ávidos para devorar; seus dentes são lanças e flechas, suas línguas são espadas afiadas. Preparam armadilhas para os meus pés; fiquei muito abatido. Abriram uma cova no meu caminho, mas foram eles que nela caíram”
- Banalizar o poder de fogo do adversário é meio caminho andado para a derrota. Estamos no meio de uma guerra, a nossa luta não é contra sangue e carne, mas contra os poderes infernais ao nosso derredor. Quando confiamos no Senhor, ele mesmo pelejará por nós e fará com que os nossos perseguidores caiam no laço que eles armaram para os nossos pés.
4. Precisamos aprender a clamar a glória de Deus nas situações (vs. 5, 11): “Sê exaltado, ó Deus, acima dos céus! Sobre toda a terra esteja a tua glória! Sê exaltado, ó Deus, acima dos céus! Sobre toda a terra esteja a tua glória!”
- Quando a glória de Deus resplandece em meio às nossas lutas o nome do Senhor é exaltado. Os nossos perseguidores batem em retirada. Que a glória do Deus Altíssimo resplandeça em toda a terra e cubra a terra como as águas cobrem o mar!
5. Precisamos aprender a declarar a nossa confiança em Deus e render-lhe graças de antemão (vs. 7, 8, 9): “Meu coração está firme, ó Deus, meu coração está firme; cantarei ao som de instrumentos! Acorde, minha alma! Acordem, harpa e lira! Vou despertar a alvorada! Eu te louvarei, ó Senhor, entre as nações; cantarei teus louvores entre os povos”
- Confiança é fé em ação. Quando rendemos graças no meio da batalha mesmo antes do seu final estamos declarando que cremos na vitória porque servimos ao Deus que por nós tudo executa.
- Exercitemos as nossas ações de graças mesmo antes do fim das nossas batalhas. Aprendamos a contemplar as nossas vitórias com os olhos da fé porque o nosso Redentor vive e já se levantou sobre a terra.
CONCLUSÃO
O que aprendemos com o salmista neste salmo?
- Nosso Deus é o nosso refúgio e fortaleza.
- Os atributos de Deus são imutáveis e nos assistem.
- As nossas lutas são reais, não podemos banalizá-las.
- Aprendemos a clamar a glória do Senhor nas situações.
- Aprendemos a render graças mesmo antes do fim das batalhas, porque o Senhor por nós tudo executa.
Aleluia, amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 3/5/2012 - nadiamalta@hotmail.com; pra.nadiamalta@gmail.com; http://www.ocolodopai.com.
Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins evangelísticos e de edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.
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