Série de Estudo na epístola de Judas
II Estudo: O Dever e a Necessidade de um Alerta contra a Apostasia – Vv. 3,4
Introdução: Diferentemente da carta aos colossenses, que foi dirigida a uma igreja específica, embora com um propósito circular, a epístola de Judas é um pequeno tratado de apologética (defesa), escrito de forma geral, para advertir todas as igrejas da época. Seu propósito era alertá-las a defender e preservar as raízes da Sã Doutrina e da genuína fé em nosso Senhor Jesus Cristo.
A carta é extremamente oportuna e contemporânea, pois estamos vivendo dias em que muitos já não suportam a Sã Doutrina e têm seguido o engano daqueles que induzem ao erro.
Obs. Apostasia= negação ou abandono da fé
O Plano de Judas e seu Discernimento – V.3
- Ele a princípio planejou escrever sobre a simples salvação, obtida pela graça, mediante a fé; V.3ª.
- De repente, um discernimento, uma percepção espiritual o leva a mudar seus planos, por direção de Deus – ver v.3b – havia uma ação devastadora dos hereges da época, que precisava ser denunciada de forma contundente, pois tinha como propósito minar a fé “que de uma vez por todas havia sido entregue aos santos”. O perigo era tão sério que poderia alterar o conteúdo da mensagem do Evangelho na cabeça dos incautos. Por isso a necessidade do empenho nessa batalha. Ver II Tm 1.13; 3.14; I Tm 2.5,6; Gl 1.6-9; II Co 11.3,4;
- A mensagem de Judas ecoa em nossos dias, quando vemos muitas tentativas de desvirtuar a eficácia do Evangelho, da autoridade e do poder do Cristo vivo.
- Nos nossos dias enfrentamos uma batalha semelhante à de Judas, quando práticas vindas de outras religiões têm sido agregadas às liturgias cristãs evangélicas, numa tentativa de atrair adeptos para seus guetos. Precisamos entender de uma vez por todas que o “Evangelho é poder de Deus para todo aquele que crê” – Rm 1.16;
- Práticas como aspersão com arruda, sabonetes e rosas “ungidos”; porções de lama do mar morto; água do Rio Jordão; corredores de sal grosso, pedrinha usada por Davi para derrubar o gigante, meias ungidas, martelos da justiça de Deus e tantas outras práticas espúrias, que se tornaram “amuletos” de crente, não substituem obediência, santidade de vida, temor do Senhor e vida no altar; por isso a urgência de se resgatar as raízes da fé genuína; os versículos à seguir mostram a eficácia e simplicidade do evangelhos do Jesus Cristo – Rm 10.9,10, 13; Ef 2.8,9; I Tm 2.5; Hb 8.6; II Tm 3.16;
O grande perigo: Apóstatas perversos infiltraram-se dissimuladamente entre os cristãos – v.4
- Eles se introduziram com fingimento, encobrindo suas verdadeiras intenções, para subverter mentes fracas. Diziam que depois de haverem sido entregues a Cristo, poderiam andar como quisessem, sem temer a disciplina do Senhor; o destino dessas pessoas já fora traçado, por negar nosso único mestre – Jesus Cristo – I Jo 2.22,23, II Pe 2.1,10; I Pe 2.8; Tt 1.16;
- A liberdade do cristão é limitada pelo amor, ele é livre para fazer a vontade de Deus, não a sua própria – ver Gl 5.1,13; I Co 8.9;
- Aqueles falsos mestres transformaram em libertinagem a graça de Deus. Mas como identificá-los? Pelos seus frutos – Mt 7.15-23;
- Os dons são ferramentas de trabalho, não testificam de espiritualidade. Esta é testificada pelos frutos – Mt 12.33-37;
- Nunca devemos nos apressar em testificar sobre a espiritualidade de alguém pelos seus dons, mas devemos procurar nele o fruto do Espírito – Gl 5.22,23.
Aplicação Prática
- Qual era o plano inicial de Judas? O que o fez mudar de idéia?
- Por que a carta de Judas parece tão atual?
- Qual a exortação de Judas?
Textos para serem lidos durante a semana:
Seg. Rm 1.1-32; 2.1-29; Ter. Rm 3.1-31; 4.1-25; Qua. Rm 5.1-21; 6.1-23; 7.1-25; Qui. Rm 8.1-39; 9.1-33; 10.1-21;
Sex. Rm 11.1-36; 12.1-21; 13.1-14; Sáb. Rm 14.1-23; 15. 1-33; 16.1-27;
LEIA A BÍBLIA, DEUS QUER FALAR COM VOCÊ!
Nenhum comentário:
Postar um comentário